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Policial : APONTADO
Enviado por alexandre em 06/01/2017 13:46:30


QUEM É ‘GARROTE’, O XERIFE DO MASSACRE EM MANAUS
A Polícia Federal já sabe quem foi um dos principais líderes do massacre que resultou na morte de pelo menos 56 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e outras quatro na unidade Puraquequara, no último domingo, em Manaus.

A Polícia Federal já sabe quem foi um dos principais líderes do massacre que resultou na morte de pelo menos 56 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e outras quatro na unidade Puraquequara, no último domingo, em Manaus. E foi justamente uma selfie tirada pra festejar a matança que ajudou a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da PF no Amazonas. Nela, Márcio Ramalho Diogo, de 34 anos, conhecido como Garrote, aparece de boné vermelho, ao fundo, em meio a vários comparsas armados com escopetas, pistolas e facões. Garrote era um dos ‘xerifes’ (homem de confiança) de José Roberto Fernandes Barbosa, o Zé Roberto da Compensa, um dos líderes da FDN. Dentro da cadeia, já era ele quem ficava responsável por aplicar as penas aos detentos que variavam de lesões graves à morte.

Quando desencadeou a Operação La Muralla, uma das maiores ações de combate ao tráfico de drogas já feitas no Brasil, em novembro de 2015, a DRE adotou como estratégia tentar desmantelar a comunicação do primeiro e do segundo escalões da Família do Norte (FDN) com as ruas e, principalmente, com a massa carcerária. Dezenove integrantes da facção que domina a rota amazônica do contrabando de arma e droga foram para presídios federais. Outros 40 ficaram no chamado Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) dentro do próprio Estado. Para os investigadores, a medida deu certo e representou um baque na estrutura financeira e logística da quadrilha.

O prazo de um ano como castigo no RDD, no entanto, acabou. E alguns desses criminosos estão de volta ao convívio. Consequentemente, as decisões e as ordens são tomadas com mais agilidade. “Logo que ele saiu do RDD foi comandar a chacina”, diz o delegado federal Rafael Caldeira.

Com nove anotações em sua ficha criminal, Garrote é relatado pela PF como “um homem reconhecido no mundo do crime pela extrema violência e crueldade com que atua”. Durante muito tempo atuou como braço-armado no transporte de grandes cargas que passavam pelo Rio Amazonas. Em 2013, chegou a trocar tiros durante um cerco feito por agentes da própria PF, que resultou na sua captura e na morte de um comparsa. E mesmo preso continuou ditando regras numa nova função: a de distribuição de drogas por Manaus.

Em depoimentos à PF na época, Garrote negou qualquer relação com integrantes da Família do Norte. No entanto, a selfie em meio aos criminosos que protagonizaram a maior barbárie das cadeias brasileiras não deixa dúvida de seu papel de ‘xerife da matança’.

Policial : TUDO PODE
Enviado por alexandre em 05/01/2017 10:05:08


Presidiário toma posse como vereador em cidade de MG

Em solenidade no plenário da Câmara Municipal de Caratinga (MG), algemado e vestindo o uniforme vermelho do sistema prisional de Minas Gerais, Ronilson Marcílio Alves (PTB), 42, tomou posse no cargo de vereador do município, distante 320 km de Belo Horizonte, ontem.

Sob escolta policial, o agora vereador permaneceu por pouco mais de uma hora no local e fez o juramento solene da posse de cumprir a Constituição e as leis do país.

"Prometo cumprir dignamente o mandato que me foi confiado, respeitar a constituição federal e a constituição do estado e a lei orgânica municipal e observar as leis, trabalhando pelo engrandecimento do município e o bem-estar de sua população", afirmou o vereador preso. Na sequência, Alves assinou o termo de posse.

Reeleito em outubro do ano passado com 854 votos, Alves tornou-se alvo de investigação policial um mês depois, quando a PC (Polícia Civil) cumpriu mandado de busca e apreensão na sua residência e apreendeu documentos, equipamentos de informática e aparelhos celulares, e o conduziu para prestar esclarecimentos.

O parlamentar foi liberado em seguida, mas em dezembro, Alves foi preso em Cordeiro (RJ), distante 188 Km da capital fluminense, e transferido para a Penitenciária de Caratinga, preso em regime fechado.

De acordo com a PC, o caso segue em segredo de justiça.

O UOL não localizou o defensor de Alves. De acordo com informações da rádio Cidade, de Caratinga, o vereador é acusado de extorsão contra um padre do município. Ele e outras três pessoas, presas em flagrante pela mesma acusação, estariam exigindo R$ 200.000 do religioso para não divulgar vídeos íntimos.

De acordo com a assessoria da Câmara Municipal, o regimento interno da Casa dá o prazo de dez dias para o vereador que não compareceu à cerimônia oficial, realizada no domingo (1º), tomar posse. Assim, a Vara de Execuções permitiu a posse de Alves nesta terça-feira.

A assessoria da Câmara explica que o vereador do PTB vai receber em janeiro e fevereiro o subsídio mensal de R$ 9.015 como parlamentar, mesmo estando preso na Penitenciária de Caratinga.

Policial : 2017 PROMETE
Enviado por alexandre em 01/01/2017 14:16:08


Os julgamentos mais esperados de 2017 na Lava Jato

Em 2016, viraram réus o ex-presidente Lula, o ex-deputado Eduardo Cunha e o ex-governador Sérgio Cabral, entre outros. Em 2017, as sentenças devem chegar

VEJA

A Operação Lava Jato mirou – e acertou – nomes importantes da política nacional em 2016. Em Curitiba, Rio de Janeiro ou Distrito Federal, seja pelo escândalo de corrupção na Petrobras ou investigações derivadas dele, foram parar no banco dos réus pesos-pesados como o ex-presidente Lula, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci e o marqueteiro João Santana.

O juiz federal Sergio Moro e os demais magistrados de primeira instância à frente destas ações penais, a exemplo de Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, levam uma média de seis a nove meses entre o recebimento de denúncias do Ministério Público Federal e os julgamentos.

Considerando a velocidade das canetas de quem vai julgá-los, estes nomes outrora poderosos devem figurar em sentenças judiciais em 2017. Relembre na lista abaixo as acusações contra eles:

Lula

Réu em cinco ações penais na Justiça Federal, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve conhecer suas primeiras sentenças judiciais em 2017. Lula foi colocado no banco dos réus pela primeira vez em julho de 2016, quando o juiz federal Ricardo Leite, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, aceitou a denúncia do Ministério Público Federal que acusa o petista de ter participado da tentativa de obstrução das investigações da Operação Lava Jato por meio da compra do silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. O juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em Curitiba, abriu a segunda ação penal contra o ex-presidente em setembro. Neste processo, o petista é acusado dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex construído pela OAS no Guarujá (SP) e no armazenamento de seu acervo pessoal, bancado pela empreiteira. O terceiro processo contra o ex-presidente Lula foi aberto em outubro pelo juiz Vallisney Oliveira, também da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, a partir da Operação Janus. Neste caso, pesam contra Lula acusações de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção e tráfico de influência em contratos do BNDES que teriam favorecido a empreiteira Odebrecht. Nos dias 16 e 19 de dezembro, respectivamente, Oliveira em Moro aceitaram mais duas denúncias contra o ex-presidente, que sentou no banco dos réus da Operação Zelotes, acusado de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa, e em mais um processo da Operação Lava Jato, desta vez pelo suposto recebimento de propinas da Odebrecht.

Eduardo Cunha

Preso em Curitiba desde outubro por ordem do juiz federal Sergio Moro, o ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha é acusado em três ações penais e também deve ser julgado em 2017. Cunha é réu desde outubro na Justiça Federal do Paraná pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão fraudulenta de divisas por supostamente ter recebido propina na compra de um campo de petróleo no Benin, na África, pela Petrobras. O dinheiro teria sido escondido em contas não declaradas pelo peemedebista no exterior. Outra ação penal contra Cunha corre no Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio de Janeiro, esta por suposto recebimento de 5 milhões de dólares em propina oriundos de contratos de afretamento de navios-sonda da Samsung Heavy Industries pela Petrobras. Cunha ainda é réu em outro processo, que tramita na Justiça Federal do Distrito Federal, em que é acusado dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, prevaricação e violação de sigilo funcional em aportes de fundos de investimento administrados pela Caixa Econômica Federal, como o Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS), em empresas.

Antonio Palocci

Identificado como “Italiano” nas planilhas departamento de propinas da Odebrecht, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci está preso em Curitiba desde o fim de setembro, se tornou réu na Lava Jato no início de novembro e deve conhecer a sentença do juiz federal Sergio Moro em 2017. A força-tarefa do Ministério Público Federal atribui a Palocci os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter recebido e intermediado ao PT pagamentos de propina da empreiteira. Um relatório da Polícia Federal mostra que, entre 2008 e o fim de 2013, foram pagos mais de 128 milhões de reais ao partido e seus agentes, incluindo o ex-ministro.

João Santana

Preso em fevereiro de 2016 e colocado no banco dos réus da Lava Jato dois meses depois em duas ações penais, o marqueteiro João Santana ainda não foi sentenciado por Sergio Moro. Santana é acusado pelo Ministério Público Federal dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Os investigadores da Lava Jato descobriram depósitos da empreiteira Odebrecht e do lobista Zwi Skornicki, representante do estaleiro Keppel Fels, de Singapura, em uma conta não declarada mantida na Suíça pelo marqueteiro e sua mulher e sócia, Mônica Moura. Os pagamentos, num total de 7,5 milhões de dólares, foram feitos até o final do ano de 2014, ou seja, na época em que o publicitário dirigia a campanha à reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff. João Santana deixou a cadeia em agosto e negocia um acordo de delação premiada com a força-tarefa da Lava Jato.

Sérgio Cabral

Preso na Operação Calicute, desmembramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral é o mais recente peixe grande a ser colocado no extenso banco dos réus da Lava Jato e também deve terminar 2017 com pelo menos uma sentença na primeira instância. O juiz federal Marcelo Bretas, responsável pelos processos da operação no Rio de Janeiro, aceitou no início de dezembro a denúncia do Ministério Público Federal contra Cabral pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. O peemedebista é acusado pelos procuradores de ter liderado um esquema de corrupção que desviou 224 milhões de reais de contratos públicos do estado do Rio com as empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia.

José Dirceu

Condenado a 7 anos e 11 meses de prisão no mensalão e a mais 20 anos e 10 meses no petrolão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu deve receber outra sentença judicial em 2017. Dirceu, que está preso em Curitiba desde agosto de 2015, é réu em outro processo na Lava Jato, acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no suposto recebimento de propina em contratos do setor de compras da Petrobras. Segundo o Ministério Público Federal, a Apolo Tubulars e a Confab, fornecedoras com 5 bilhões de reais em contratos com a estatal, pagaram propina de mais de 40 milhões de reais para “prosperarem” na petrolífera. Parte do dinheiro sujo teria sido destinada ao petista. A ação penal em que José Dirceu é réu está na fase de alegações finais, ou seja, a última oportunidade para acusação e defesa exporem seus argumentos ao juiz Moro.


Lava Jato prevê ações em mais sete estados


A Lava Jato completa três anos em março de 2017 impulsionada pelos desdobramentos dos inquéritos instaurados em Curitiba, sede da operação, por seus filhotes já espalhados por seis estados brasileiros e pela delação da Odebrecht

Blog Fausto Maacedo

A expectativa dos procuradores e delegados é que essa convergência de fatores duplique os números da investigação que em 2016 realizou 17 operações e ofereceu 20 denúncias. Só com o acordo da empreiteira baiana, a projeção é que, além dos seis estados com inquéritos em andamento, ao menos outros sete transformem-se em sedes de operações cujo objetivo é avançar sobre o “mega esquema de desvios de recursos públicos” patrocinado por agentes públicos e privados corruptos.

Após os desmembramentos impostos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e o compartilhamento de informações com o Ministério Público de outros estados, operações “filhotes” da Lava Jato já apareceram em São Paulo (Custo Brasil), Rio de Janeiro (Irmandade, Pripyat e Calucite), Goiás (O Recebedor e Tabela Periódica), Pernambuco (Vidas Secas e Turbulência), Rondônia (Crátons) e no Distrito Federal (Janus). Com a delação da Odebrecht esse número deve quase duplicar. Apenas nos documentos apreendidos na 35ª fase, a Ommertá, os investigadores encontraram e-mails e pedidos de pagamento via o Setor de Operações Estruturadas, o departamento da propina, atrelados a 38 projetos espalhadas em 10 estados – RJ, SP, BA, RS, PE, RN, PR, CE, PI e ES. São obras que vão desde o metrô em São Paulo e Rio de Janeiro aos estádios da Copa do Mundo em Pernambuco, Rio e Bahia. (veja mapa ao lado)

Alvo de ao menos quatro fases da operação em 2016, a empreiteira baiana foi arrastada para um acordo de colaboração que, segundo investigadores ouvidos pelo Estado, deve duplicar o tamanho da Lava Jato e postergar seu encerramento em ao menos dois anos. A colaboração da empreiteira baiana também vai dobrar o número de delatores. Segundo o MPF, até agora eram 71 pessoas físicas signatárias de acordos, com a Odebrecht, além da maior leniência da história mundial – R$6,9 bilhões de multa -, a investigação terá ao menos mais 77 executivos delatores que entregarão pagamentos indevidos em cerca de 100 projetos espalhados pelo Brasil e outros 13 países.

No Brasil, a expectativa dos investigadores e advogados ouvidos pelo Estado é que a delação atue em duas frentes. Por um lado, as informações reveladas pelos executivos devem gerar inquéritos nos locais onde as obras foram realizadas de modo a criar novas forças-tarefas nos moldes das já instaladas em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Essa novas células de investigações devem produzir novas operações que vão pipocar ao longo do ano em vários regiões do país.

Outra frente será resultado de um efeito colateral do acordo da Odebrecht. Advogados já foram avisados que ao menos a Camargo Corrêa e a Andrade Gutierrez terão seus acordos revistos para inclusão de novos fatos narrados pelos executivos da empreiteira baiana. Ao recall nos acordos soma-se ainda as novas potenciais delações. Só de empreiteiras, estão na fila da procuradoria-geral da República (PGR) a Mendes Júnior, a Delta Engenharia, a EIT Engenharia, a Galvão Engenharia e a OAS.

Com essa convergência de fatores, a expectativa dos investigadores é que em 2017 os números da operações batam novo recorde. Sobre 2016, em seu balanço a anual, os procuradores responsáveis pelos processos sob tutela do juiz federal Sergio Moro relacionam as 17 operações realizadas e as 20 denúncias oferecidas este ano a “intensificação dos trabalhos ao lado da Polícia e da Receita Federal, expressando o firme compromisso de investigar e processar todos os crimes relacionados ao maior escândalo de corrupção da história do país.” Em quase três anos de investigação, somente na 1ª instância, são 103 prisões temporárias, outras 79 preventivas, 197 conduções coercitivas e 730 buscas e apreensões derivadas de 1.434 procedimentos instaurados. No total, as ações derivadas dos inquéritos em Curitiba pedem o ressarcimento de R$ 38,1 bilhões aos cofres públicos. Fabio Serapião e Ricardo Brandt

Delatores: direito de sair de casa e o futuro


Folha de S.Paulo – Marina Dias, Bela Megale e Letícia Casado

Julio Camargo pode escolher. Algoz do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na Lava Jato, ele não tem hora certa para tomar sol, como acontece hoje com o ex-presidente da Câmara preso há dois meses em Curitiba.

No entanto foi obrigado a abrir mão de alguns luxos, como o barco de 75 pés, cozinha e quatro quartos que usou até o verão passado para circular pelas praias de Angra dos Reis, no Rio, enquanto bebericava taças de champanhe Cristal, cuja garrafa custa cerca de R$ 2.500.

Pessoas próximas relataram que o ex-consultor da Toyo Setal colocou o barco à venda por mais de R$ 9 milhões e dispensou os três marinheiros que o atendiam.

O dinheiro deve ter o mesmo destino que os R$ 6 milhões arrecadados com a venda de seu jatinho, um Cessna Citation Excel: quitar a multa de R$ 40 milhões que foi aplicada pela Justiça.

Um dos primeiros executivos a fechar acordo de delação premiada, em outubro de 2014, Camargo se divide hoje entre a casa em que mora no Morumbi, em São Paulo, e eventos no Jockey Club. Criador de cavalos, ele voltou a frequentar os páreos aos finais de semana.

Amigos do lobista contam que ele vive de juros dos negócios que intermediou com a estatal. As investigações apontam que recebeu ao menos R$ 266 milhões –valor bem superior à multa que lhe foi imposta.

Julio Camargo foi condenado a 14 anos de prisão, mas o acordo permitiu que sua pena fosse comutada para cinco anos em regime aberto, sem tornozeleira eletrônica.

A DOMICÍLIO

Já Otávio de Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, ainda não tem o benefício de ir e vir.

Monitorado por tornozeleira, cumpre prisão domiciliar desde fevereiro em seu amplo apartamento em Moema, na capital paulista. Segundo amigos, passa parte do tempo fazendo ginástica e lendo o processo.

Azevedo ainda dedica horas a escrever as memórias dos oito meses de prisão –não se sabe se publicará um livro ou se são para consumo próprio. Em casa, recuperou quatro dos oito quilos que havia perdido na prisão.

Sua delação causou uma das maiores discussões da história da carceragem do Paraná. Azevedo conta que Marcelo Odebrecht foi tirar satisfação quando soube que a Andrade Gutierrez faria um acordo com a Justiça. Trocaram insultos e palavrões. Hoje, uma de suas distrações é acompanhar as negociações do "inimigo".

Principal alvo no início da Lava Jato, o doleiro Alberto Youssef passa grande parte do dia com afazeres domésticos no apartamento de 36 metros quadrados que alugou na Vila Nova Conceição, na zona sul de São Paulo, desde que foi para a prisão domiciliar.

É ele quem limpa e cozinha em casa. Sua especialidade são pratos árabes. O tempo livre, usa para estudar inglês. Recebe visitas das filhas, da ex-mulher e dos advogados. Com permissão para ir à academia do prédio, faz musculação três vezes por semana.

Outros delatores, como o ex-presidente da Camargo Corrêa Dalton Avancini, também têm se dedicado a assuntos pessoais. Desde março, sua pena progrediu do regime domiciliar fechado para o semiaberto, que lhe permite sair de casa durante o dia. Ele ainda não voltou a trabalhar.

Situação parecida vive o ex-vice-presidente da Camargo Corrêa Eduardo Leite.

A permissão para sair de casa durante o dia ajudou a melhorar o quadro de depressão que ele enfrentou no ano em que ficou em prisão domiciliar –passava o dia no escuro, dedicado a ver depoimentos que apareciam no sistema eletrônico que contém os autos da Lava Jato.

Os 77 executivos da Odebrecht que firmaram acordos de delação e aguardam a homologação já se programam para cumprir as penas.

A maioria terá que passar um período em casa. É o caso do ex-diretor Alexandrino Alencar, que pretende alugar um apartamento no prédio da filha e ficar perto dos netos.

Já Emílio Odebrecht, patriarca do grupo baiano, manterá rotina de trabalho para organizar em dois anos a transição de poder na empresa.

Policial : ATÉ QUANDO?
Enviado por alexandre em 28/12/2016 02:39:25


Redução da maioridade penal no Brasil
O que se vê cotidianamente e a cada dia com maior frequência nos noticiários, são menores de idade envolvidos em crimes inclusive os considerados hediondos. Impera na sociedade um clamor e um sentimento de impunidade e o governo, gigante adormecido, não cabe mais a inercia e a negligencia de que nada esta acontecendo. A questão é... a redução da maioridade penal, rebaixando a idade de responsabilidade penal para dezesseis anos, assunto em pauta atual na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), seria a solução mais adequada para o problema? O sistema penitenciário brasileiro está preparado para receber um considerável numero de jovens infratores?

Os defensores da redução da maioridade penal têm seus argumentos pautados, por exemplo, na capacidade e discernimento que o menor de 18 anos tem para o voto, desta forma, também lhes cabe responder pelos seus atos. Mas, o voto facultativo ao menor de 18 anos, não teria sido uma estratégia plena de caráter politico? Assim como alguns dos ditos “programas sociais” que tem mais a característica de “cabresto” do que gerar melhoria de vida social? Quem pode afirmar que, no geral, os menores de 18 anos têm consciência e discernimento suficiente para escolher o melhor representante? Há de se observar que a legislação não permite que os menores de 18 anos candidatem-se a cargos eletivos, seja ele qual for, são, portanto inelegíveis, o que comprova, por parte do legislador, da não capacidade de discernimento plena.
O que se constata é que há vários casos de pequenos infratores a serviço de adultos que os corrompem. E como fica a situação destes adultos? Não caberia um maior rigor penal pra tal?

O fato é que se não houver uma considerável melhoria com maior rigor e gestão imparcial e competente no sistema penitenciário, de nada vai contribuir aprisionar estes menores. O resultado seria a criação de uma verdadeira “universidade pública” para formação de delinquentes de nível superior, orientados por verdadeiros mestres do crime que residem nos presídios brasileiros. Seria pura ilusão achar que eles, ao termino de suas penas, sairiam prontos pra serem inseridos na sociedade novamente. Mas enquanto o sistema prisional funcionar como uma colônia de férias ou escritório de criminosos, nada mudará. A cadeia bem que poderia ser um lugar em que por quem passasse por ela, nunca mais quisesse voltar.
A redução da maioridade penal é com certeza matéria polemica e cheia de controvérsias, visto que, visa à correção das consequências geradas pelo crime, ao invés de atacar as raízes desse mal que é a criminalidade.

Diante dos fatos ocorridos, percebe-se uma verdadeira pressão por parte de alguns órgãos e entidades, pressionando a Comissão de Constituição e Justiça quanto a não votação pela redução da maioridade, pautada na alegação de inconstitucionalidade, haja vista que os direitos fundamentais, entre eles a inimputabilidade do menor, são considerados cláusula pétrea da Constituição Federal. Sendo assim, não pode sofrer alteração e mesmo que seja aprovada, poderá ser questionada ante o Supremo Tribunal Federal, que, por sua vez, deverá declará-la inconstitucional.

EBC

Policial : ORIENTAÇÃO
Enviado por alexandre em 21/12/2016 19:26:00


CORPO DE BOMBEIROS DE RONDÔNIA ORIENTA SOBRE A UTILIZAÇÃO DE FOGOS DE ARTIFÍCIO; CONFIRA AS DICAS DE SEGURANÇA
De acordo com o corregedor do Corpo de Bombeiros de Rondônia, coronel Gilvander Gregório de Lima, cerca de 20 ocorrências são registradas neste período do ano por pessoas que insistem em descumprir as dicas de segurança para uso dos fogos.

Barulho e luzes coloridas no céu, os fogos de artifício são comumente usados por muitas famílias nas festas de fim de ano, mas o brilho e a beleza gerados pelo artefato também podem representar perigo. De acordo com o corregedor do Corpo de Bombeiros de Rondônia, coronel Gilvander Gregório de Lima, cerca de 20 ocorrências são registradas neste período do ano por pessoas que insistem em descumprir as dicas de segurança para uso dos fogos.

‘‘A utilização de fogos é muito perigosa porque pode ocasionar lesões quando feita de forma errada, danos muitas vezes irreversíveis, como queimaduras, lesões nos tímpanos e até incêndios’’, afirmou.

O problema se torna ainda mais grave quando praticado por pessoas alcoolizadas. Também é proibido que crianças façam o manuseio do artefato. O coronel explicou que dicas simples de fácil execução ajudam a evitar que o uso do artefato se torne um problema.

‘‘São procedimentos simples que vêm até escritos nas embalagens, e que as pessoas não observam e por isso as tragédias acontecem. Falta responsabilidade e conscientização de que estão manuseando um artefato explosivo’’, destacou.

Em caso de show pirotécnico, ele alertou que é indispensável a autorização do Corpo de Bombeiros. ‘‘O Corpo de Bombeiros deve ser avisado para vistoriar e avaliar se no local pode ser feita a queima de fogos’’, reforçou.

Dicas de segurança

Em primeiro lugar, é imprescindível localizar uma loja especializada nesses tipos de produto
É muito importante seguir as instruções das embalagens. Acidentes são comuns com pessoas que não empregam os fogos de forma correta
Procure um lugar aberto, não o lance em ambientes fechados, nem juntos às redes de eletricidades. Próximo de residências também não é aconselhável
Não utilize fogos em locais onde há perigo de incêndio
Nunca solte os foguetes ou bombas dentro de canos, caixas de esgoto, recipientes de vidro e afins
Se for soltar fogos, não ingira nenhum tipo de bebida alcoólica
Caso esteja com pessoas próximas, peça para que se afastem e nunca solte em direção a ninguém
É aconselhável contratar profissionais especializados em fogos de artifício, em caso de realização de shows pirotécnico, pois é algo para profissionais devidamente habilitados para a manipulação deste produto controlado
Nunca deixe os fogos próximos ao corpo, nem perto de fogões, fumantes, crianças e isqueiros
Caso o produto falhe, não tente reutilizá-lo. Jogue água no pavio para segurança
Mantenha as crianças sempre longe, e não transporte os fogos nos bolsos.

ASCOM

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