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Meio Ambiente : Governo lança plataforma para identificar vulnerabilidades climáticas
Enviado por alexandre em 04/04/2023 10:10:00


O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e a Microsoft do Brasil anunciaram, nesta segunda-feira (3), a plataforma ClimaAdapt. A ferramenta utiliza dados públicos de diferentes órgãos ambientais para identificar vulnerabilidades específicas das regiões brasileiras aos eventos climáticos extremos.

 

Na avaliação do ministro Waldez Góes, a plataforma é um importante passo na mitigação e adaptação às mudanças do clima.

 

“Entender a vulnerabilidade às mudanças do clima é importante para compreendermos melhor os riscos que a população está exposta quando há ocorrência de chuvas extremas, depressões tropicais, ciclones extratropicais, secas severas e outros eventos climáticos extremos e assim desenvolvermos uma resiliência climática”, destacou o ministro.

 

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A plataforma é automatizada e apresenta um mapa com precisão de 100 metros. O sistema da ClimaAdapt incorpora, até o momento, 15 camadas de informações, que podem ser analisadas individualmente ou em conjunto.

 

Ele contempla a sobreposição de camadas de vulnerabilidades específicas, como tipos de solos, declividade do terreno, PIB per capita e IDH, entre outras informações.

 

Segundo o MIDR, são classificadas como vulnerabilidades as características específicas ambientais, sociais e climáticas de um terreno que fazem com que ele seja mais suscetível ou não aos impactos adversos do clima.

 

A plataforma traz também dois modelos específicos, sendo um para verificar o aumento do nível do mar em decorrência das mudanças do clima e outro para identificar trechos críticos de rodovias federais e estaduais para identificar áreas de alagamentos e deslizamentos de encostas.

 

“A compreensão do risco e da vulnerabilidade ajuda a nos adaptarmos às mudanças no clima, que já estão acontecendo e sendo recorrentes, ajudando, assim, a direcionar melhor os recursos públicos e as ações e programas no sentido de prevenir e mitigar os impactos extremos das mudanças do clima”, disse Góes.

 

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Para a Microsoft do Brasil, o projeto"representa uma importante oportunidade de usar a nossa tecnologia para apoiar o desenvolvimento de soluções que impactem positivamente o planeta e a sociedade", destaca a presidente, Tânia Cosentino. 

 

Fonte: Agência Brasil

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Meio Ambiente : Desmatamento no Cerrado cresce 25% e é o maior desde 2015
Enviado por alexandre em 16/12/2022 09:45:49

Foram destruídos 10.688,73 km² de vegetação nativa – equivalente a sete vezes a área da cidade de São Paulo – de agosto de 2021 a julho de 2022, segundo Inpe

O desmatamento da vegetação nativa do Cerrado aumentou 25,29% de agosto de 2021 a julho de 2022 em relação aos 12 meses anteriores. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14/12) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), vinculado ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI).

 

Foram destruídos 10.688,73 km² da vegetação, equivalente a sete vezes a área da cidade de São Paulo. É o terceiro ano consecutivo de alta no desmatamento do bioma e a maior cifra desde 2015. Nos 12 meses anteriores, haviam sido 8.531,44 km² e, em 2020, 7,9 mil km².

 

O estado do Maranhão foi o que apresentou a maior área de vegetação nativa suprimida (2.833,92 km²), seguido pelo Tocantins (2.127,52 km²) e pela Bahia (1.427,86 km²).

 

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CERRADO DE FORA DE ACORDO DA UE

 

A divulgação dos números ocorre apenas oito dias após negociadores do Parlamento Europeu e os Estados-membros da União Europeia (UE) chegarem a um acordo sobre uma lei para proibir a importação de produtos que contribuem para o desmatamento. No entanto, no Brasil, a norma abrange somente a Amazônia, deixando de fora o Cerrado, onde é produzida a maior parte das commodities brasileiras exportadas para a UE.

 

O texto da UE rejeitou uma proposta para incluir outras áreas florestais em seu escopo, o que deixará 74% do Cerrado brasileiro fora da proteção. Entidades de defesa do meio ambiente receiam que esse desenho normativo irá provocar ainda mais pressão sobre o Cerrado e ampliar o seu desmatamento. A preocupação dos ambientalistas é que o bioma seja “sacrificado” em prol da Amazônia.

 

“Apesar deste cenário de destruição ambiental e do fato da maior pegada de desmatamento da Europa estar associada às exportações de soja do Cerrado, a maior parte do bioma ficou de fora do escopo”, destaca Mariana Napolitano, gerente de ciências da ONG WWF-Brasil.

 

“As florestas cobrem apenas 26% dos remanescentes do bioma Cerrado, deixando 74% do bioma desprotegido. Isso significa que a pressão de desmatamento nos ecossistemas não florestais do Cerrado deve aumentar”, completa.

 

AUMENTO DA TEMPERATURA NO CERRADO

 

Um estudo liderado por pesquisadores brasileiros e divulgado em julho pela revista Global Change Biology mostrou que, nos últimos 15 anos, o desmatamento no Cerrado fez com que a temperatura média em partes do bioma subisse até 3,5 °C.

 


 

Além de mais quente, a região, que abrange nove estados brasileiros e o Distrito Federal, ficou mais seca. Parte da água que retorna para a atmosfera por evaporação da superfície de rios, lagos, solo e transpiração das plantas, a chamada evapotranspiração, desapareceu. A combinação desses efeitos tem um resultado preocupante: redução das chuvas.

 

Fonte: O Planeta

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Meio Ambiente : Poço sem fundo
Enviado por alexandre em 23/07/2015 10:31:35

Poço sem fundo

Carlos Brickmann

A pesquisa CNT-MDA, divulgada pela estatal Agência Brasil, traz números desastrosos para o Governo. Por exemplo, 62,8% dos entrevistados (contra 59,7% em março) são favoráveis ao impeachment de Dilma. Dos pesquisados, 78,3% ouviram falar do Petrolão. Destes, 69,2% acham que a presidente é culpada pela corrupção; e, para 65%, Lula está envolvido no escândalo. O maior culpado na Operação Lava Jato, para 40,4% dos entrevistados, é o Governo; depois, partidos (34,4%), diretores ou funcionários da Petrobras (14,2%) e empreiteiras (3,5%). 

Ou seja, 89% dos eleitores ouvidos culpam o Governo pelo Petrolão.

E o efeito disso tudo nos índices de intenção de voto? Se as eleições fossem hoje, Aécio teria 35,1% no primeiro turno, vencendo Lula (22,8%) e Marina (15,6%). No segundo turno, Aécio venceria com 49,6%, contra 28,5% de Lula. Em outros dois cenários, Lula estaria à frente de Serra ou de Alckmin no primeiro turno, mas perderia no segundo: Serra teria 40,3% contra 31,8% de Lula, e Alckmin o venceria por 39,9% contra 32,3%. 

Claro que a eleição não é hoje, e de agora até 2018 há muita coisa para acontecer - inclusive a campanha eleitoral. Mas os resultados da pesquisa mostram que Lula recebeu cartão amarelo.


Governo: ambiente político trava nova meta

Gerson Camarotti

Mesmo com a redução da meta do superávit anunciado nesta quarta-feira (22), há forte possibilidade de que o governo não consiga atingir o percentual estipulado  0,15% do PIB. O governo já reconhece internamente que não há ambiente político neste segundo semestre para aprovar projetos que foram condicionados pela equipe econômica para alcançar a meta.

O próprio presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já deixou claro que o projeto de repatriação de recursos não declarados de brasileiros no exterior só será aprovado entre os deputados se começar tramitando na Casa. Cunha mostra resistência ao texto do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), que tem aval de Levy.

Outra preocupação do Planalto é com a dificuldade para concluir a votação do ajuste fiscal com aprovação pelo Senado do projeto que reduz a desoneração de vários setores da economia. “Se no primeiro semestre, quando o ambiente político já era muito difícil, Levy teve vários pontos do ajuste fiscal desfigurados, neste segundo semestre a situação será crítica”, observou um ministro em conversa com o blog.


Troco de Cunha: Mercadante, Palocci e Dirceu

Na volta do recesso, a CPI da Petrobras foi instruída a votar todos os requerimentos que estão na gaveta. As convocações dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Secom) são dadas como certas pela cúpula da comissão. Na mesma leva estão os depoimentos dos ex-ministros Antonio Palocci e José Dirceu. Na avaliação de setores do governo, será uma missão quase impossível barrar a articulação costurada para constranger o Palácio do Planalto e o

Integrantes do Supremo dizem acompanhar com preocupação as ameaças de convocação dos advogados de investigados da Lava Jato à CPI. A saída de Beatriz Catta Preta do caso acendeu o sinal de alerta.

Ministros afirmam que a ação debilita o direito de defesa e que os gestos apontam confusão entre advogados e investigados. (Folha de S.Paulo - Natuza Nery)

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