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Meio Ambiente : Seca severa no Amazonas afeta 10 mil pessoas, isola comunidades e causa desabastecimento
Enviado por alexandre em 19/07/2024 09:36:55

Foto: Reprodução: Defesa Civil/AM

Até o momento, 20 das 62 cidades estão em estado de emergência.

 A cidade de Envira, no Amazonas, já sofre com a possível maior seca dos últimos anos, com dez mil pessoas afetadas. O município tem pouco mais de 17 mil habitantes e fica na região sudoeste do Amazonas e distante 1.200 km de Manaus.

 

Além de afetar mais da metade da população local, a seca também isola comunidades, encalha embarcações e tem causado problemas de abastecimento de insumos na cidade.

 

O governo do Amazonas diz que este ano poderá ser mais severo do que o ano passado, quando o estado enfrentou a pior seca já registrada na história. Até agora, 20 das 62 cidades estão em estado de emergência. Em Manaus, o nível do Rio Negro já baixou 54 centímetros somente em julho.

 

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No ano passado, a seca também causou problemas em Envira, isolando comunidades e causando problemas de abastecimento. Este ano, porém, o fenômeno começou mais cedo na região. Em 16 de julho de 2023, o Rio Tarauacá, que passa pela cidade, registrava 8,55 metros. Um ano depois, nesta terça-feira (16), o rio está medindo 5,26 metros.

 

 

De acordo com dados da Defesa Civil, cerca de sete mil pessoas foram afetadas pela seca dos rios Tarauacá e Envira na área urbana do município, enquanto outras três mil enfrentam os impactos na zona ribeirinha. A situação se tornou tão crítica que a prefeitura decretou estado de emergência.

 

A distância do município em relação aos demais agrava a situação. Normalmente, é mais viável chegar a Envira por Feijó, cidade do Acre a 89 km de distância, utilizando barco ou avião, os únicos meios de transporte disponíveis. No entanto, com a seca, essa já difícil situação se torna ainda mais desafiadora.

 

Ainda, no Acre, a seca também já se tornou um problema, poucos meses após o estado enfrentar uma cheia recorde em fevereiro."A situação é bastante delicada e ainda estamos no mês de julho. Nunca tivemos um rio tão baixo. Nesse mesmo período, no ano passado, o rio estava dois metros acima do que está hoje. O normal são os barcos saírem de Feijó (AC) de manhã e chegarem aqui pela noite ou na manhã seguinte. Hoje, barcos com 10, 15 toneladas estão demorando dez dias para fazer esse trajeto", relata Ismael Dutra, chefe da Defesa Civil municipal.

 

 

Dutra alerta ainda para o risco de desabastecimento de itens de consumo diário da população."As comunidades rurais dos rios Envira Alto e Tarauacá Alto estão quase que 95% afetadas. Temos três bairros na cidade afetados diretamente. 70% da mercadoria que chega a Envira vem de Feijó. Para chegar gás e outros alimentos está complicado. Também estão faltando algumas verduras, como o tomate. Do jeito que o rio está baixando diariamente vamos ter muitas outras comunidades isoladas em breve", disse Ismael.A gravidade da situação levou o líder da Defesa Civil a recomendar que os habitantes das áreas ribeirinhas busquem refúgio na cidade.

 

"Estamos pedindo que a população guarde alimentos, que as pessoas que estão em comunidades rurais, principalmente as que tenham problemas de saúde, possam vir para a sede do município porque existe sim um risco de isolamento."

 

ESTADO DE EMERGÊNCIA

 

Foto: Reprodução/Internet

 

As previsões apontam para uma seca em 2024 tão severa quanto a do ano anterior. Em resposta a isso, o governo estadual decretou estado de emergência em 20 municípios situados nas regiões dos rios Juruá, Purus e alto Solimões.Além disso, devido aos incêndios florestais que têm ocorrido no sul do Amazonas, em Manaus e na região metropolitana, o governo também emitiu um decreto de emergência ambiental para o estado. Ambos os decretos terão uma validade de 180 dias.

 

As principais prioridades do plano de contingência incluem o fornecimento de água potável e insumos médicos, apoio à produção agrícola, logística para manter o funcionamento das escolas estaduais, assistência humanitária e dragagem dos rios.

 

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A secretária de saúde, Nayara Oliveira, informou que municípios como Guajará, Envira e Ipixuna, localizados na calha do Juruá, já estão recebendo medicamentos e insumos para saúde. Nessas áreas, o transporte fluvial já está sendo prejudicado devido à baixa dos rios.

 

Fonte: iG

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Meio Ambiente : Governo publica Medida Provisória que permite que pilotos estrangeiros atuem no Brasil em emergências ambientais
Enviado por alexandre em 15/07/2024 11:00:46

Medida Provisória foi publicada nesta quarta-feira (10/7) no Diário Oficial da União

Um dia depois de publicar a Medida Provisória Nº 1.239, que reduz o prazo de recontratação de pessoal para atender casos emergenciais de prevenção e combate a incêndios florestais para três meses, o Governo Federal, em nova ação conectada à preservação de biomas brasileiros, publicou na quarta-feira (10/7) a Medida Provisória nº 1.240. O texto no Diário Oficial da União é assinado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, enquanto presidente em exercício, e pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

 

O texto altera a Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986 – Código Brasileiro de Aeronáutica – e determina que “ficam dispensados a celebração de prévio acordo bilateral ou o tratamento recíproco para uso de tripulação estrangeira nos serviços aéreos prestados no País por operadores brasileiros ou estrangeiros nas seguintes hipóteses: situação de emergência ou estado de calamidade pública ou emergência ambiental”.

 

Em termos práticos, a MP permite que pilotos estrangeiros possam pilotar aeronaves no Brasil nesses casos específicos e, com isso, apoiem ações de combate a incêndios florestais quando necessário. A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, exaltou nesta manhã a importância das duas MPs, durante entrevista sobre a questão do combate aos incêndios no Pantanal.

 

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“Essa medida provisória estabelece a possibilidade de que pilotos estrangeiros possam pilotar aeronaves em território brasileiro, o que não era permitido. Com a mudança, conseguimos agora, se for necessário, contratar aeronaves de outros países ou receber ajuda de outros países com pilotos que não sejam necessariamente brasileiros”, explicou a ministra, que também comentou a outra MP, publicada na segunda-feira.

 

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“O texto que reduz o intervalo para contratação de brigadistas do ICMBio e do IBAMA nos dá velocidade na ampliação das equipes. Existe todo um processo dentro das normas estabelecidas para contratação de brigadistas. Era preciso um intervalo de pelo menos seis meses para recontratações. Agora podemos fazê-las de forma mais célere”, completou a ministra.

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Meio Ambiente : Estudo revela potencial desastre ambiental na Foz do Amazonas
Enviado por alexandre em 06/06/2024 10:11:51

Em caso de derramamento de óleo, Brasil e países vizinhos seriam afetados; Petrobras discute perfuração na região

Um estudo do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA), com apoio do Greenpeace Brasil, revela que um eventual derramamento de óleo na Bacia da Foz do Amazonas poderia contaminar centenas de quilômetros de mares e regiões costeiras no Brasil e países da Amazônia.

 

A pesquisa destaca os graves impactos ambientais e sociais de um possível vazamento, afetando drasticamente a vida marinha e a população costeira. Leia o artigo completo aqui.

 

Realizada em março, a bordo do veleiro Witness do Greenpeace, a expedição Costa Amazônica Viva navegou pelas costas do Amapá e Pará. A região deve ser perfurada pela Petrobras ainda neste ano. A Bacia da Foz do Amazonas conta com 213 blocos exploratórios em oferta e estudo

 

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Os pesquisadores lançaram ao mar sete derivadores, equipamentos oceanográficos equipados com sensores e antenas que transmitem sua localização em tempo real, captando informações da temperatura da superfície do mar. Esses dispositivos foram lançados tanto na plataforma continental interna quanto na externa, em pontos estratégicos ao longo da Foz do Amazonas e do Bloco 59, um poço de petróleo no litoral do Amapá.

 

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Marcelo Laterman, coordenador da frente de Oceanos do Greenpeace Brasil, relembra o histórico de acidentes na região, destacando a necessidade de mais conhecimento e monitoramento. “Exemplo da necessidade de mais conhecimento é o histórico de 95 perfurações em águas rasas na região, a maioria pela Petrobras, que contabilizou 27 acidentes mecânicos e nenhum poço bem-sucedido. Hoje, a ameaça é ainda maior e as incertezas são as mesmas”, diz. 

 

Fonte: Uol

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Meio Ambiente : Resgate Dramático: Papagaio da Amazônia salvo em operação ambiental na DF-180
Enviado por alexandre em 20/05/2024 14:29:25

O Grupamento de Operações no Cerrado (GOC) apreendeu o papagaio na região administrativa do Recanto das Emas. O pássaro foi encaminhado para o CETAS/IBAMA para ser, futuramente, reintegrado à natureza

Uma cena de resgate emocionante tomou conta da DF-180, Km 30, no Recanto das Emas, quando os heróis de farda verde do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), através do incansável Grupamento de Operações no Cerrado (GOC), protagonizaram um ato de coragem e proteção à vida selvagem.

 

Em uma ação de vigilância incansável, os policiais interceptaram um veículo prateado, um Fiesta, durante uma barreira ambiental de rotina. O que descobriram dentro do carro foi mais do que uma simples surpresa: um papagaio da Amazônia, da espécie Amazona aestiva, acuado e em perigo.

 

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Diante da flagrante violação ambiental, foi emitido um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), demonstrando a firme determinação em proteger nossa fauna e flora.

 


 

Mas a história não termina aqui. Com um gesto de compaixão e responsabilidade, o papagaio e todos os itens apreendidos foram entregues aos cuidados do CETAS/IBAMA, onde receberão os cuidados necessários antes de serem devolvidos ao seu habitat natural.Um final feliz para uma criatura indefesa que, graças à pronta intervenção desses bravos defensores da natureza, terá uma segunda chance de voar livremente nos amplos céus da sua casa na selva.

 

Fonte:  Correio Braziliense

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Meio Ambiente : Crise Yanomami será investigada por deputados bolsonaristas e pró-garimpo
Enviado por alexandre em 15/05/2024 13:39:39

Parlamentares foram indicados por Arthur Lira para comissão responsável por acompanhar a situação dos indígenas

Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, colocou apenas parlamentares bolsonaristas e defensores do garimpo para compor uma comissão externa que visa investigar a crise Yanomami.

 

A comissão foi uma proposta das deputadas Erika Kokay (PT-DF) e Joenia Wapichana (Rede-RR), hoje presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em 2022.A principal causa da crise é justamente o garimpo ilegal. Para liderar o grupo, foi elencada a deputada Coronel Fernanda (PL-MT). Os outros parlamentares são:

 

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Abilio Brunini (PL-MT),
Capitão Alberto Neto (PL-AM),
Coronel Assis (União-MT),
Coronel Chrisóstomo (PL-RO),
Cristiane Lopes (União-RO),
Dr. Fernando Máximo (União-RO),
Gabriel Mota (Republicanos-RR),

Gisela Simona (União-MT),
José Medeiros (PL-MT),
Lucio Mosquini (MDB-RO),
Nicoletti (União-RR),
Pastor Diniz (União-RR),
Silvia Cristina (PL-RO) e
Silvia Waiãpi (PL-AP).

 

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O papel da comissão é viajar até Roraima para acompanhar a situação dos yanomami, principalmente mulheres e crianças que foram vítimas de abuso sexual por parte dos garimpeiros. No X, antigo Twitter, a deputada indígena Célia Xakriabá (PSOL-MG) se posicionou contra a decisão de Arthur Lira. Ela foi a primeira parlamentar a ir ao território Yanomami em 2023 para acompanhar a situação de perto. "É um escárnio que o presidente da Câmara Arthur Lira autorize a criação de uma comissão externa composta apenas por bolsonaristas para investigar a situação dos Yanomami", disse.

 

Fonte: Revista Forum

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