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Meio Ambiente : El Niño interrompe capacidade das florestas da América do Sul de absorver carbono, revela estudo
Enviado por alexandre em 19/09/2023 10:21:24


Um estudo divulgado recentemente pela revista Nature Climate Change aponta que as altas temperaturas causadas pelo evento climático El Niño, no período de 2015 a 2016, interromperam a capacidade das florestas da América do Sul de absorver o carbono. Mais de 100 cientistas de instituições nacionais e internacionais participaram do trabalho, entre eles a pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI), Flávia Costa, e a pós-doutoranda do Inpa, Thaiane Sousa.
Foto: Laboratório de Ecologia Vegetal/Inpa/Divulgação

O estudo liderado pela pesquisadora Amy Bennett da Universidade de Leeds, no Reino Unido, revelou que o El Niño, evento climático que aquece a superfície do mar no Oceano Pacífico levando a uma grande mudança no sistema climático mundial, daqueles dois anos foi recorde, causando aumentos extremos de calor e seca em toda a América do Sul. Isso levou cientistas de várias instituições a avaliar o impacto do fenômeno (2015-2016) comparado com os anteriores.

Durante muito tempo, as florestas tropicais funcionaram como sumidouros de carbono, retirando mais carbono do ar do que emitindo, um processo que reduziu o impacto das mudanças climáticas. A recente pesquisa mostrou que as altas temperaturas e a seca durante o El-Niño de 2015-2016 levaram ao aumento das perdas de carbono através da mortalidade das árvores.

Foto: Laboratório de Ecologia Vegetal/Inpa/Divulgação

Foram estudadas 123 parcelas florestais, que são áreas delimitadas de uma população de floresta, na América do Sul tropical, árvore por árvore. Essas áreas florestais são administradas pelas redes de pesquisa da Rede Amazônica de Inventários Florestais (RAINFOR) e do Programa de Pesquisa em Biodiversidade (PPBio/Inpa). Após as análises foi notado que o sumidouro de carbono, representado pelo acúmulo de biomassa nas árvores, cessou durante o El Niño, com o balanço de carbono tornando-se indistinguível de zero.

De acordo com o estudo, de 123 parcelas estudadas, 119 delas experimentaram um aumento médio mensal de temperatura de 0,5 graus celsius. Outro dado relevante é que 99 parcelas sofreram déficits hídricos, isso quer dizer que onde estava mais quente, também estava mais seco. Essas parcelas florestais estudadas são estruturalmente intactas e abrangem florestas amazônicas e atlânticas, incluindo as que são de transição com florestas secas e Cerrado.

O estudo aponta que as florestas em climas mais secos da América do Sul sofreram os maiores impactos do El Niño, indicando maior vulnerabilidade a temperaturas extremas e secas, provavelmente, algumas árvores já estavam operando nos limites das condições toleráveis. Entretanto, se acreditava que as florestas mais úmidas seriam mais vulneráveis ao clima extremamente seco, já que estariam menos adaptadas a tais condições. 

Vigilância constante  

Os resultados da pesquisa sugerem que as florestas mais secas na região tropical terão maiores taxas de mortalidade no El Niño que está acontecendo em 2023, provocando uma emissão maior de carbono para a atmosfera, que influencia de forma significativa nos impactos das mudanças climáticas. Nas regiões de florestas mais secas, onde o desmatamento é maior, especialmente no leste e sul da Amazônia, existe risco de incêndios florestais. Outro fator apontado na pesquisa é que secas mais frequentes em curtos espaços de tempo enfraquecem as florestas que já mostraram ser mais resistentes no passado, tornando-as mais vulneráveis.

Foto: Laboratório de Ecologia Vegetal/Inpa/Divulgação

 Segundo a pesquisadora do Inpa, Flávia Costa, esses resultados demandam uma vigilância constante por parte das agências ambientais em todos os estados da Amazônia brasileira. "A proteção destas florestas que ainda não sofreram efeitos negativos do El Nino é crucial para continuar a prover os serviços ecossistêmicos de absorção de carbono e produção de água, que afetam não só a população amazônica, mas todo o planeta", frisa.

A pós-doutoranda do Inpa, Thaiane Sousa, destaca a importância das análises, principalmente ao considerar os eventos recorrentes.

"É importante analisarmos as respostas das florestas às secas extremas e seus efeitos no balanço de carbono para entendermos como as plantas podem ser nossas aliadas. A partir disso, poderemos definir formas de diminuir as mudanças climáticas e conservação das áreas de floresta nativa. Considerando o papel crucial das florestas na absorção de carbono da atmosfera, é importante termos medidas eficientes de controle ao desmatamento, valorização da floresta em pé e apoio às comunidades tradicionais"

pontua.

Equipe de pesquisadores 

O estudo envolveu uma ampla rede de pessoas para a medição de mais de meio milhão de árvores, todas as medidas feitas à mão, utilizando fita diamétrica, e a identificação de mais de 4.000 espécies. O trabalho foi realizado em seis países sul-americanos por pesquisadores de diversas nacionalidades e destaca a importância do monitoramento ecológico de longo prazo para compreender e proteger as florestas.

Dois relatórios foram publicados na Nature Climate Change relacionados a esta pesquisa. O artigo científico, "Sensitivity of South American tropical forests to an extreme climate anomaly", e um resumo de pesquisa intitulado "Impact of the 2015-2016 El Nino on South American tropical forests". 

Meio Ambiente : Ideflor-Bio instala viveiro agroflorestal em comunidade ribeirinha da APA Lago de Tucuruí
Enviado por alexandre em 05/09/2023 11:19:33

Ideflor-Bio instala viveiro agroflorestal em comunidade ribeirinha da APA Lago de Tucuruí

O Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) instalou um viveiro de mudas na comunidade ribeirinha de Pontal, localizada na Área de Proteção Ambiental (APA) Lago de Tucuruí, região sudeste paraense. O equipamento será um instrumento para fomentar a recuperação de áreas alteradas e o fortalecimento da cadeia produtiva sustentável.

Foto: Divulgação/Secom

O viveiro mede 6m x 6m e vai facilitar o processo de recomposição florestal por meio dos Sistemas Agroflorestais (SAFs). A montagem teve início no dia 21 de agosto e durante todo o período contou com a participação ativa dos moradores locais, que receberam capacitação e orientações técnicas para a sua operação e manutenção adequada do viveiro. 

Vale destacar que os trabalhos de recomposição florestal são importantes para a preservação dos recursos naturais e para a melhoria da qualidade de vida das comunidades ribeirinhas.

Titular da GRTUC, Keylah Borges destacou que a participação da comunidade durante o processo de montagem do viveiro é fundamental para fortalecer vínculos. "Após a conclusão dos trabalhos, as famílias envolvidas recebem capacitação para preparar o substrato e encher as sacolinhas ou tubetes. Eles aprendem a fazer a mistura adequada de terra com adubação orgânica ou química, antes de realizar o plantio das sementes. É importante citar que o Ideflor-Bio fornece kits contendo adubos, sacolinhas e sementes de açaí ou cacau, garantindo todo o suporte necessário para o cultivo das espécies", detalhou.

Ainda de acordo com a gerente, a montagem do viveiro e a visita técnica foram apenas o começo de um longo caminho. Para ela, é esperado que os resultados positivos desse trabalho sejam duradouros, contribuindo para a preservação da rica biodiversidade da região amazônica e o bem-estar das comunidades ribeirinhas.

A ação é fruto da parceria entre o Ideflor-Bio, por meio da Gerência Região Administrativa do Mosaico Lago de Tucuruí (GRTUC) e a Prefeitura de Novo Repartimento, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais (Semear). A expectativa é que essa ação inspire outras comunidades e instituições a se engajarem em projetos semelhantes, promovendo a conscientização e a preservação do meio ambiente.

Meio Ambiente : Estudos para proteger maior árvore da América Latina iniciam no Pará
Enviado por alexandre em 15/08/2023 00:32:42


Para iniciar os estudos voltados à criação da Unidade de Conservação (UC) que vai proteger a maior árvore da América do Sul, e a quarta maior do planeta, técnicos do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) realizaram sobrevoo na área onde está o vegetal, um angelim-vermelho (Dinizia excelsa), que mede 88,5 metros de altura e 3,15 metros de diâmetro, equivalente a um prédio de 30 andares.

Sobrevoo na área onde está o angelim-vermelho. Foto: Pablo Alves/Ideflor-Bio

O objetivo foi visualizar e avaliar a integridade física das árvores e obter imagens de diferentes ângulos. Na ocasião, a equipe liderada pela Diretoria de Gestão da Biodiversidade (DGBio) identificou inúmeras árvores, que devem ter altura superior a 70 metros.

Em 2016, um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) identificou 36 árvores de grande porte na região, utilizando o LiDAR (Light Detection and Ranging), equipamento de última geração que cria um modelo digital de terreno fazendo a leitura do solo e das copas das árvores, dimensionando a altura de cada uma delas.

Expedição 

O Ideflor-Bio planeja para outubro deste ano uma expedição científica pelo Rio Jari, em conjunto com o Instituto Federal do Amapá (Ifap), que irá até a árvore gigante, localizada a 200 km ao norte de Monte Dourado, distrito do município de Almeirim, no Oeste do Pará.

"Essa expedição vai realizar um estudo do relevo, da flora e da fauna, com relevância para a datação desse angelim-vermelho, que estimamos ter entre 400 e 600 anos", informou o diretor de Gestão da Biodiversidade do Ideflor-Bio, Crisomar Lobato.

O mapeamento será importante para a compreensão e preservação dessas árvores gigantes, além de contribuir para o conhecimento sobre o ecossistema em que estão inseridas. A proteção das espécies e de seu habitat é essencial para a conservação da biodiversidade amazônica.  

Foto: Pablo Alves/Ideflor-Bio

Recategorização 

Atualmente, o local em que se encontra a maior árvore é uma UC de Uso Sustentável. Com o sobrevoo, o Ideflor-Bio iniciou os estudos para a recategorização da parte da Floresta Estadual (Flota) Paru, onde ocorrem essas espécies, como uma UC de Proteção Integral.

A mudança no status da Flota Paru garantirá a proteção desse patrimônio natural. As árvores gigantes são importantes não apenas para o Pará e a floresta amazônica, mas para toda a humanidade. A preservação desses vegetais e da floresta é essencial para a manutenção dos ecossistemas, da biodiversidade e do equilíbrio ambiental.

"Já temos pesquisas que indicam que onde se encontram árvores de grande porte os índices de biodiversidade são maiores, a diversidade biológica é maior. Esse é outro elemento que justifica a proteção dessas áreas em que árvores estão situadas", 

informou o engenheiro florestal Thiago Valente, assessor da presidência do Ideflor-Bio.

Meio Ambiente : Cúpula da Amazônia começa sob protestos e cobrança por fim da exploração de petróleo na região
Enviado por alexandre em 08/08/2023 10:21:06

Foto: Reprodução

Documento assinado por mais de 80 entidades pede uma política articulada de eliminação imediata dos combustíveis fósseis e defende que a Cúpula da Amazônia é a oportunidade ideal para isso.

A Cúpula da Amazônia começa nesta terça-feira (8) em Belém, no Pará, tendo a discussão sobre a possibilidade de ampliação da exploração de petróleo na região como uma das principais preocupações da sociedade civil, ao lado de temas como desmatamento, garimpo e a questão indígena.

 

A segunda-feira (7) antes da abertura oficial do evento foi marcada pelo encerramento de uma das atividades preparatórias para a cúpula: os Debates Amazônicos, evento com a participação da sociedade civil que tinha como objetivo fazer propostas para os representantes de cada país. O petróleo ganhou destaque entre as sugestões.

 

Um protesto da organização Engajamundo buscou materializar essa preocupação: manifestantes usaram máscaras e roupas de proteção individual. Nos cartazes, a cobrança: "A COP vai passar e quantas manchas vão ficar?".

 

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, engrossou o coro. Sua comitiva falou da necessidade da redução da exploração do petróleo, que é um dos compromissos do presidente colombiano, que tem dado declarações duras contra os combustíveis fósseis desde sua eleição.

 

Um documento assinado por mais de 80 entidades intitulado "Amazônia Livre de Petróleo e Gás" pede para que seja formalizada uma "política articulada de eliminação imediata dos combustíveis fósseis" e defende que a Cúpula da Amazônia é a oportunidade ideal para isso.
O documento cobra uma data para o fim da produção de combustíveis fósseis, não apenas no território da floresta, mas de maneira geral.

 

A cobrança ocorre em meio à pressão, encampada por setores do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para que o Ibama autorize a Petrobras a pesquisar a viabilidade de explorar petróleo na região da foz do Rio Amazonas.

 

Em maio, o Ibama negou licença para a Petrobras perfurar poço de petróleo na região, no Amapá. O instituto apontou falhas sobre segurança ambiental na solicitação da estatal. Dias depois, a Petrobras apresentou um novo pedido, que está sob análise. Ambientalistas criticam a exploração diante da possibilidade de impactos ambientais.

 

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Carolina Marçal, analista do Instituto ClimaInfo, disse que não basta que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diga que a pauta ambiental é prioritária.

 

Protesto da organização engajamundo antes da Cúpula da Amazônia — Foto: Paloma Rodrigues/g1

Foto: Reprodução

 

"Estamos pedindo mais ambição do governo brasileiro. O governo prometeu prioridade para a pauta ambiental, questões importantes relacionadas a desmatamento e uso da terra, mas não em relação à exploração de petróleo e gás na Amazônia", disse Carolina Marçal.


"A mensagem principal é que, para proteger a Amazônia, zerar o desmatamento é sim um passo importante, mas não é suficiente", disse.

 

Experiências internacionais também foram colocadas na mesa de debates. O Equador ganhou destaque por ser um caso emblemático de um país com larga escala de exploração de petróleo em uma reserva ambiental.

 

O Parque Nacional Yasuní, na Amazônia equatoriana, é a maior reserva florestal do país com mais de 10 mil quilômetros quadrados - e também representa seu maior campo de petróleo.

 

Eduardo Pichilingue Ramos, coordenador da Aliança Cuencas Sagradas Amazónicas, trabalha na região do parque e afirma que uma atividade tão crítica precisa ser muito bem pensada antes de ser iniciada em um território sensível.


“Foi autorizada a exploração dentro do parque, com uma negociação entre as empresas nacionais petroleiras e indígenas Guarani de recente contato. Isso trouxe uma série de problemas ambientais e sociais graves", disse.

 

A infraestrutura envolvida nesse tipo de construção demandou a abertura de estradas, o que acarretou desmatamento, e também a instalação de colonos nas margens de novas ferrovias.

 

“O governo sempre disse que os efeitos são poucos, em somente 80 hectares, mas não levam em conta a contaminação da água, poluição sonora por helicópteros e automóveis”, disse. "Por isso é preocupante a posição do Brasil. Acredito que com a atividade industrial petroleira sempre há uma margem grande de possibilidades de que as coisas saiam mal."

 

Em agosto, o Equador realizará um referendo sobre a manutenção ou não da exploração de petróleo na região. Em 2013, o então presidente, Rafael Correa, chegou a considerar interromper as atividades, mas o governo voltou atrás. Desde a década de 1970 a área é explorada com estes fins.

 

"É uma consulta popular que nasceu de uma iniciativa cidadã e de povos indígenas", afirmou Belén Paez, presidente da Fundação Pachamama. "É a primeira vez que os povos que habitam o território vão poder dizer legalmente sobre isso."


Carolina Marçal afirma que o pedido de participação social feito pelo governo brasileiro ao convocar os Diálogos Amazônicos foi cumprido pela população, que agora quer sua contraparte. "Acho que a sociedade civil tem que ser contemplada", disse.

 

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"Nós enquanto sociedade civil viemos aqui em grande número, com grande representatividade. Não foi fácil para muita gente estar aqui, e o mínimo que a gente espera é que sejamos ouvidos." 

 

Fonte: G1

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Meio Ambiente : Acre tem redução de 66% em alertas de desmatamento no primeiro semestre do ano
Enviado por alexandre em 13/07/2023 09:38:34


Mais um dado positivo para o Estado do Acre frente aos ilícitos ambientais. Por meio da Secretaria do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), Instituto do Meio Ambiente do Acre (Imac), e parceiros, foi divulgado pelo Centro Integrado de Geoprocessamento Ambiental (Cigma) que o Estado fechou o semestre com uma redução de 66% no número de alertas de desmatamento se comparado ao mesmo período do ano passado.

Os dados, mapeados pelo Cigma de acordo com a Plataforma Terrabrasilis, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostram que de 1° de janeiro a 30 de junho de 2023 foram emitidos 292 alertas, representando 3.837 hectares de extensão de desmatamento. Esse valor aponta uma redução de 66% em relação ao mesmo período de 2022, quando foi atingida uma área de 11.406 hectares.
Acre tem redução de 66% em alertas de desmatamento no primeiro semestre de 2023. Foto: Pedro Devani/Secom AC

Alertas em junho caem 74% 

Em junho deste ano, os resultados são ainda mais positivos: os dados apontam que de 1° a 30 de junho de 2023 foram emitidos 142 alertas para o Acre, representando 1.807 hectares de extensão. Esse valor representa redução de 74% em relação a 2022, quando foi atingida uma área de 6.936. 

Focos de queimadas

Nos seis primeiros meses deste ano, o Estado apresentou 48 focos de queimadas, contra 137 no mesmo período de 2022, uma redução de 65%. O estudo apontou um recuo no mês de junho. Este ano foram 31 focos, sendo que em 2022 haviam sido 71, uma diminuição de 56%. 

Situação de emergência ambiental 

O governo do Acre declarou situação de emergência ambiental entre os meses de julho a dezembro de 2023. A medida é preventiva e em razão da alta probabilidade de ocorrência de incêndios florestais, diante dos baixos índices de chuvas neste período.

A secretária do Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), Julie Messias, afirmou que os dados demonstram a atuação conjunta junto aos órgãos ligados à pauta ambiental.

"Celebramos os resultados positivos, estamos atuando de forma conjunta, Semapi, Imac, Educação Ambiental, e demais órgãos de Comando e Controle. Mas, não podemos esquecer que já estamos no período crítico de seca e precisamos reforçar ainda mais os trabalhos, ir a campo e atuar no enfrentamento aos ilícitos ambientais e é isso que vamos fazer",

conclui.

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