Jair Bolsonaro ao lado do ministro Alexandre de Moraes Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou, nesta sexta-feira (14), que a Policia Federal (PF) marque o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que apura os atos radicais de 8 de janeiro deste ano.
Na decisão, Moraes escreveu que a oitiva de Bolsonaro, solicitada pelo Ministério Público, é “medida indispensável ao completo esclarecimento dos fatos investigados”.
– Diante de todo o exposto, defiro o requerimento formulado pela Procuradoria-Geral da República e determino à Polícia Federal que proceda a oitiva de Jair Messias Bolsonaro, no prazo máximo de dez dias, devendo a PGR ser previamente avisada do dia agendado para se entender necessário acompanhar a oitiva – decidiu.
O depoimento foi solicitado no inquérito para esclarecer uma postagem feita nas redes sociais de Bolsonaro no dia 10 de janeiro. Postado dois dias após os ataques, o vídeo questionava a legitimidade do resultado das eleições de 2022.
Em momento de descontração, senador fez declaração em tom jocoso
Sergio Moro Foto: Reprodução/YouTube CNN Brasil
Na noite desta quinta-feira (13), começou a circular pelas redes sociais um vídeo de oito segundos, no qual o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) aparece falando em tom jocoso acerca da possibilidade de comprar um habeas corpus do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.
A assessoria do ex-ministro da Justiça informou que “a fala foi retirada de contexto, tanto que divulgado só um fragmento, e não contém nenhuma acusação contra ninguém”.
Moro aparece em tom amistoso, descontraído, respondendo a uma mulher que não aparece nas imagens, mas que se dirige ao ex-magistrado dizendo: “Tá subornando o velho”. Eis que ele responde:
– Não, isso é fiança. Instituto. Pra comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes – diz Moro sorrindo, recebendo um copo com uma bebida não identificada.
Dois atores pornô foram presos nesta quinta-feira (13) em São Paulo, após operação da Polícia Civil, acusados de operar um esquema de extorsão de homens casados e financeiramente bem sucedidos. Além das prisões, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão contra a dupla.
A investigação aponta que eles se ofereciam em site de garotos de programas, como acompanhantes, onde as vítimas masculinas os abordavam. Conversa vai, conversa vem, os atores iam ganhando a confiança e a intimidade digital com os homens e, em meio a trocas de mensagens picantes e nudes, as famigeradas fotos de membros sexuais, iam levantando mais informações sobre a possível vítima.
Um dos pré-requisitos era que o homem fosse casado. Sem essa característica, seria difícil chantageá-lo. Outra necessidade é que fossem bem sucedidos. “Os autores visavam pessoas com condições financeiras elevadas e que fossem casados”, diz a polícia.
Brasília, Macaé (RJ), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Florianópolis e Maringá (PR) são cidades onde a dupla fez vítimas. Na capital federal, por exemplo, além de empresários, também visavam funcionários públicos do alto escalão.
Após reunirem informações suficientes, como endereço, profissão, local de trabalho, nomes e contatos de parentes e empregadores, os golpistas ameaçavam expor as conversas íntimas caso não recebessem valores que iam de R$ 3 mil a R$ 10 mil. Segundo a investigação, a chamada dark web era usada para obter os dados completos das vítimas.
A operação Laqueus, que significa ‘armadilha’ em latim, foi conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal e recebeu apoio da corporação equivalente em São Paulo. A dupla responde por extorsão e pode pegar até 15 anos de prisão para cada vítima.
Um brasileiro de 21 anos morreu ao cair do 26º andar de um prédio em Portimão, em Portugal, na manhã de quarta-feira, 12. Mauricio Wesllei Menon era natural de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina.
Agora, a família arrecada dinheiro para conseguir fazer o translado do corpo para o Brasil.
De acordo com a mídia local de Portugal, o Corpo de Bombeiros teria sido acionado por volta das 10h, no edifício localizado na Praia da Rocha. As circunstâncias da morte são apuradas pela Polícia Criminal do país.
O Terra tentou contato com uma amiga da família, Gleisiane Massi, mas não conseguiu retorno até a última atualização.
No entanto, ao jornal ND+, de Santa Catarina, ela afirmou que o rapaz estava morando em Portugal há cerca de um ano.
Ela também está cuidando de todas as burocracias para trazer o corpo de Mauricio de volta a Jaraguá do Sul. Por isso, uma campanha de arrecadação virtual foi criada para conseguir R$ 30 mil, valor aproximado para fazer o translado.
Decisão é da ministra presidente do Superior Tribunal de Justiça, Maria Thereza de Assis Moura
Aline de Lima Paixão ao lado de Janeferson Aparecido Mariano Gomes, também conhecido como Nefo Foto: Reprodução / JFPR
A ministra presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza de Assis Moura, indeferiu nesta terça-feira (11) um pedido de soltura impetrado pela defesa de Janeferson Aparecido Mariano Gomes, acusado de ser o chefe da quadrilha que planejava o sequestro do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya. A decisão ainda não foi publicada.
Em 31 de março, a Justiça Federal do Paraná já havia indeferido outro pedido feito pelos advogados de Gomes. A justificativa da defesa foi a mesma apresentada nas duas petições. Sustentaram que os delitos atribuídos ao acusado não transgrediram o campo da ideia, salientaram o fato de que todo o planejamento ocorreu em 2022, antes de Sergio Moro ter direito ao foro privilegiado.
O advogado Jazon Gonçalves Junior também mencionou questões políticas.
– A defesa não quer ser leviana, mas toda esta questão nos parece ter uma cortina de fumaça em questões políticas, o que aqui poderíamos discorrer sobre o tema profundamente, o que não vem ao caso por enquanto.
A atuação de Janeferson na articulação do plano frustrado foi esmiuçado pela Polícia Federal (PF).
– Não há dúvidas da aplicação dos valores oriundos do tráfico de drogas e da associação para o tráfico de drogas de Janeferson para o financiamento das atividades criminosas na cidade de Curitiba (PR), sendo que o patrimônio identificado em nome de terceiros é parte vital das ações policiais para a completa desarticulação dos crimes em apuração, notadamente porque, com a prisão dos líderes, esse patrimônio é novamente absorvido pela orcrim (organização criminosa) para continuar a prática dos mesmos delitos – relatam os investigadores.
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