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Justiça : CNJ revoga afastamento de juíza da Lava Jato e desembargadores
Enviado por alexandre em 17/04/2024 09:34:47

Ministro Barroso foi contra a decisão do conselheiro nacional de Justiça e foi seguido pela maioria

Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Foto: Ana Araújo/Ag. CNJ

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu, nesta terça-feira, 16, reverter a suspensão da juíza Gabriela Hardt, ex-titular da 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância.

Hardt foi afastada do cargo nesta segunda (15) por decisão do corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão. Na votação desta terça, os Salomão, Mônica Nobre, Daniela Madeira e Marcos Vinícius Jardim optaram pela manutenção do afastamento da magistrada.

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Por outro lado, a maioria pelo retorno da juíza ao cargo, sendo eles o ministro Luís Roberto Barroso, Guilherme Caputo Bastos, José Rotondano, Alexandre Teixeira, Renata Gil, Giovanni Olsson, Pablo Coutinho Barreto e João Paulo Schoucair.

Barroso pediu vista e interrompeu a análise de um segundo aspecto do caso, que poderia resultar na abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) contra a magistrada.

Um PAD pode levar ao arquivamento ou a diferentes punições, como advertência, censura, remoção compulsória, disponibilidade, aposentadoria compulsória ou demissão. Se houver indícios de crime de ação pública incondicionada, uma cópia do processo será enviada ao Ministério Público.

DESEMBARGADORES DO TRF-4
A mesma decisão do CNJ beneficia o atual juiz responsável pela 13ª Vara, Danilo Pereira Júnior, e os desembargadores federais Loraci Flores de Lima e Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Que também poderão retomar seus cargos.

Justiça : Grupo no TSE atua em prol dos interesses de Moraes, diz O Globo
Enviado por alexandre em 16/04/2024 10:53:20

Coluna de Malu Gaspar afirma que Moraes lidera uma facção no TSE que lhe assegura os resultados pretendidos


Jorge Seif e Alexandre de Moraes Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado; Foto: STF/Rosinei Coutinho

A coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo, publicou uma matéria nesta segunda-feira (15) afirmando que há um grupo liderado por Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que estaria atuando a fim de cassar o senador Jorge Seif (PL-SC), aliado de Jair Bolsonaro (PL).

O texto relata a existência de uma ala do TSE que desempenha a atividade judicante atendendo às vontades do atual presidente da Corte Eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes.

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De acordo com a publicação, essa facção do TSE, devotada aos interesses de Moraes, “tem sinalizado nos bastidores a intenção de votar pela cassação do senador bolsonarista Jorge Seif”. O parlamentar é acusado de abuso de poder econômico em sua campanha de 2022.

A coluna afirma que “hoje, o grupo que atua na órbita de influência do presidente do TSE costuma ter três ministros: [Floriano] Azevedo, André Ramos Tavares e a vice-presidente, Cármen Lúcia”.

Em trecho que denuncia a instalação de um grupo que atua com finalidades políticas, o artigo diz que “o atual presidente [do TSE] possui maioria [na Corte] e detém o controle sobre as votações no plenário”.

Em novembro do ano passado, Jorge Seif foi absolvido pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) por unanimidade, já que não havia provas suficientes que caracterizassem o suposto abuso de poder econômico.

Mas, agora, no TSE, parece que o julgamento atenderá a outros interesses que não o de fazer justiça, conforme a denúncia de Malu Gaspar.

O julgamento será retomado nesta terça-feira (16), com o voto do relator da ação, Floriano Azevedo, aliado de Alexandre de Moraes.

Justiça : STF decidirá futuro do WhatsApp no Brasil; entenda o caso
Enviado por alexandre em 16/04/2024 10:49:25

Julgamento envolve uma decisão liminar de 2016 que cassou o bloqueio à plataforma no Brasil


WhatsApp (Imagem ilustrativa) Foto: Pixabay

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai se debruçar novamente sobre uma decisão liminar de 2016 que cassou o bloqueio ao WhatsApp no Brasil, em uma ação que havia sido determinada pela Justiça. O julgamento ocorrerá entre os dias 19 e 26 de abril.

Na época, juízes do Rio de Janeiro e de Sergipe ordenaram a suspensão do WhatsApp em razão do aplicativo de mensagens ter se recusado a fornecer conversas de foro privado entre investigados por tráfico de drogas. O bloqueio foi uma sanção imposta pelo descumprimento desta referida ordem judicial.

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Provocado pelo extinto partido político PPS, hoje chamado Cidadania, o STF, por intermédio de decisão do ministro Ricardo Lewandowski, expediu uma decisão liminar para garantir o funcionamento do WhatsApp.

Neste mês, os ministros da Suprema Corte decidirão sobre o futuro da plataforma. Espera-se que a decisão liminar seja mantida e garanta o pleno funcionamento do serviço. As discussões sobre o caso expõem os entendimentos dos magistrados diante de assunto em voga no momento: o cerceamento de plataformas de redes sociais.

Justiça : Caso Ari Uru-Eu-Wau-Wau: MP obtém condenação de réu a 18 anos de prisão por morte de indígena defensor da floresta
Enviado por alexandre em 16/04/2024 10:43:05

Caso Ari Uru-Eu-Wau-Wau: MP obtém condenação de réu a 18 anos de prisão por morte de indígena defensor da floresta

 

O Ministério Público de Rondônia obteve no Tribunal do Júri a condenação, por homicídio duplamente qualificado, do réu denunciado pela morte do professor indígena Ari Uru-Eu-Wau-Wau. O acusado foi sentenciado a 18 anos de reclusão em regime fechado. O julgamento sela o desfecho de um crime que teve repercussão nacional, em razão do ativismo ambiental da vítima e sua luta em defesa da floresta.

A sessão, ocorrida nesta segunda-feira (15/4), com transmissão na internet pelo Poder Judiciário, foi realizada no Fórum Criminal de Jaru, sob a presidência do Juiz Alencar das Neves Brilhante e com a atuação do Promotor de Justiça Roosevelt Queiroz Costa Júnior, tendo como assistentes de acusação os advogados Ramires Andrade de Jesus e Jaques Douglas Ferreira. A defesa ficou a cargo da Defensora Pública Danilla Neves Porto.

Durante o Júri, o integrante do MP reiterou os termos da denúncia, afirmando que Ari Uru-Eu-Wau-Wau foi assassinado na noite de 17 de abril de 2020, no bar do acusado, local que costumava frequentar, em um distrito da comarca. Na ocasião, o denunciado teria oferecido bebida à vítima em quantidade que a fez ficar inconsciente. Desacordado, o indígena então foi golpeado pelo comerciante, com dois instrumentos perfurocortantes na região do queixo, pescoço e cabeça.

Segundo o Ministério Público, o denunciado arrastou Ari Uru-Eu-Wau-Wau para um veículo, possivelmente uma moto com carroceria, tendo abandonado o corpo já sem vida em outro lugar, onde foi encontrado no dia seguinte.

Na fase de debates, o Promotor de Justiça ressaltou o comportamento delituoso do réu, apontando o passado violento do denunciado, envolvido em outros processos criminais, por violência doméstica e outro homicídio, bem como o conceito que ele detinha de ser uma pessoa violenta e temida na região.

Falando aos jurados, Roosevelt Queiroz Costa Júnior fez uma abordagem cronológica do dia e da cena do crime. Também exibiu trechos de gravações telefônicas, obtidas por meio de quebra de sigilo telemático no curso das investigações, que apontaram para a autoria do comerciante, além de apresentar declarações confessas do acusado a pessoas conhecidas na comunidade em que residia.

“O autor da prática do homicídio é o denunciado. Isso está demonstrado no trabalho da Polícia Federal, do Ministério Público, no laudo tanatoscópico, no laudo de exame de morte violenta e nos depoimentos nas fases policial e judicial. Os senhores poderão dormir tranquilos com a condenação”, disse o integrante do MP.

O Ministério Público sustentou que o homicídio ocorreu por motivo fútil, visto que o acusado matou a vítima sob o argumento de que ela alterava o comportamento quando bebia e, ainda, com recurso que lhe dificultou a defesa, o que foi configurado pelo estado de embriaguez a que o denunciado induziu a vítima. As qualificadoras estão previstas no art. 121, §2º, incisos II (motivo fútil) e IV (recurso que impossibilitou a defesa da vítima), do Código Penal.

O Conselho de Sentença acatou integralmente os argumentos do Ministério Público de Rondônia. Feita a dosimetria da pena, o réu foi sentenciado a 18 anos de reclusão, em regime fechado.

Projeção – Ari Uru-Eu-Wau-Wau era uma expressão na defesa e combate à invasão da Terra Indígena Uru-Eu-Wau-Wau. A morte do ativista teve repercussão nacional. Na época, o crime foi investigado pela Polícia Federal.

Por diversas vezes, o nome do indígena foi homenageado e lembrado em manifestações artísticas e eventos voltados à defesa da causa ambiental e indígena. A história de Ari está também retratada no documentário ‘O Território’.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Justiça : Presa no lugar da irmã, jovem relata batalha contra depressão e ansiedade
Enviado por alexandre em 15/04/2024 08:42:30


Daniela e Danielle Estevão. Foto: Divulgação

Detida injustamente pelas autoridades, Danielle Estevão Fortes, na época com 31 anos, foi encarcerada no lugar de sua irmã, Daniela. Durante os 11 dias de sua prisão em 2019, Danielle enfrentou um difícil período de depressão e síndrome do pânico.

O caso remonta a um equívoco policial que resultou na prisão de Danielle em vez de sua irmã, Daniela, acusada de roubar duas lojas de aparelhos telefônicos na Baixada Fluminense. Após a confusão ser esclarecida, Daniela foi detida e passou cinco anos na prisão, sendo libertada apenas em abril deste ano.

O erro de identidade, causado pela semelhança nos nomes das irmãs, levou a uma série de complicações legais e emocionais para Danielle. Após sua libertação em 18 de junho de 2019, ela enfrentou dificuldades psicológicas, desemprego e problemas de saúde, sem receber o devido reconhecimento de sua inocência.

Apesar das adversidades, Danielle permaneceu ao lado de sua irmã, defendendo sua inocência e apoiando-a durante seu tempo na prisão. A família, essencial para o apoio emocional de Daniela durante seu encarceramento, também sofreu com as perdas trágicas do pai e do marido de Daniela durante esse período.

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