Quase 13 mil agentes atuarão para garantir a segurança nas rodovias do país
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou, nesta sexta-feira (30), uma operação especial que será realizada neste domingo (1º) para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Chamada de Operação Posse 2023, a ação envolverá o efetivo de mais de 12,8 mil policiais para garantir a segurança das caravanas que irão se deslocar de várias partes do país até a capital federal.
– O escopo da operação posse para a Polícia Rodoviária Federal é mais amplo, uma vez que nos preocupamos com o deslocamento das caravanas (…), nossa função precípua é garantir que todos cheguem em segurança aqui em Brasília – disse o diretor-geral da PRF, Marco Antônio Territo.
O Diretor de Operação, Inspetor Djairlon Moura, especificou que a atuação da PRF será em integração com diversos órgãos como PMDF, Exército Brasileiro, Marinha do Brasil, Força Aérea Brasileira, Força Nacional de Segurança Pública, dentre outros.
Além da posse, a PRF também está envolvida na Operação Rodovia Fase Ano Novo, que visa o reforço de policiamento, policiamento em pontos críticos e observação das condutas que mais contribuem para a gravidade dos acidentes.
Comentarista cubana homenageou o presidente nas redes sociais
Nesta sexta-feira (30), após a última live do presidente Jair Bolsonaro (PL) durante seu mandato, Zoe Martinez agradeceu publicamente ao chefe do Executivo por sua gestão. A comentarista da Jovem Pan, no entanto, não deixou de criticar as Forças Amadas, poupando apenas a Marinha do Brasil.
– Valeu por tudo, presidente! O senhor combateu o bom combate. Bom lembrar que só a Marinha esteve com ele, parabéns pela coragem! – escreveu na legenda de uma foto sua com Bolsonaro.
A cubana refere-se ao fato de a Marinha ter sido a única Força a mostrar mais resistência em fazer a troca de comando antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT); ao contrário do Exército, que realizou a troca já nesta sexta (30).
Auxiliares do almirante da Marinha Almir Garnier afirmaram que a realização de uma cerimônia antes da posse de Lula “não seria uma possibilidade”.
A Aeronáutica marcou a posse do tenente-brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno para o dia 2 de janeiro.
Decisão da Justiça de Londres causou revolta entre os britânicos
A Justiça de Londres, no Reino Unido, causou revolta ao decidir que um homem que jogou água fervente em um policial pague uma multa, em vez de ficar preso. A decisão foi divulgada nas redes sociais pela Polícia Metropolitana de Londres (Met Police, na sigla em inglês), nesta quarta-feira (28).
A agressão ocorreu no dia 1º de julho deste ano. Astrit Mala, de 47 anos, estava sendo despejado de seu apartamento, no Oeste de Londres, por funcionários do conselho local. Dois policiais auxiliavam na remoção.
Contrariado, Astrit jogou duas xícaras de chá no rosto dos policiais. Em seguida, pegou uma chaleira e jogou água fervente contra o rosto de um dos agentes, ocasionando queimaduras faciais intensas. O departamento de polícia local publicou imagens do rosto do policial com as queimaduras.
O homem foi preso por lesão corporal com dolo e posteriormente condenado pelo Tribunal de Magistrados de Uxbridge, a 26 semanas de prisão, suspensa por dois anos. No entanto, a pena foi convertida a uma multa de 500 libras (aproximadamente R$ 3,1 mil). Além disso, Mala foi sentenciado apenas a uma atividade de reabilitação em até no máximo de 40 dias.
Britânicos mostraram-se revoltados, classificando a decisão como “fraca”, “uma vergonha”, “ridícula”, entre outros adjetivos. Internautas defendem que seja feita uma apelação.
– Ninguém vem trabalhar para ser agredido ou sair com cicatrizes para o resto da vida – comentou um internauta.
Os cidadãos defendem que seja feita uma apelação. A Met Police lamentou que policiais sejam agredidos.
– Muitas vezes, os policiais sofrem agressões, ameaças e abusos em serviço. Há uma média de 135 agressões físicas contra oficiais e funcionários do Met toda semana. Cada agressão é chocante e pode ter consequências devastadoras para a vítima. Essas ofensas devem ser levadas a sério – declarou a corporação.
Governador do Amapá, Waldez Góes, foi anunciado para cargo nesta quinta-feira
Nesta quinta-feira (29), o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT) foi anunciado por Lula (PT) como futuro ministro da Integração Nacional. O pedetista já foi condenado a 6 anos e nove meses de prisão, em regime semiaberto, pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A condenação de Góes ocorreu em novembro de 2019. As informações são do jornal O Globo.
A ação contra ele acabou sendo suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que acolheu um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa. Em janeiro de 2020, o ministro Luís Roberto Barroso concedeu uma decisão liminar (provisória) no pedido, suspendendo a ação penal na qual Waldez foi condenado.
– Os advogados de Góes, que negam as acusações, também recorrem da decisão. (…) O STF começou a julgar o pedido de habeas corpus em abril de 2021. Goés teve dois votos desfavoráveis dos cinco integrantes da Primeira Turma da Corte quando o caso foi interrompido por um pedido de vista. Com isso, a ação está paralisada desde então. Ainda cabe recurso – reporta o jornal carioca.
O governador foi acusado de desviar valores de empréstimos consignados dos servidores estaduais. De acordo com uma denúncia, em vez de ressarcir as instituições financeiras que fizeram os empréstimos, Góes teria usado a verba para quitar despesas de outras áreas.