Presas mulheres que mataram guia de turismo a facadas no Rio
As duas criminosas foram capturadas na casa de familiares em São João de Meriti, na Baixada Fluminense
Policiais da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) prenderam na tarde desta sexta-feira (6) duas mulheres que mataram o guia turístico Daniel Mascarenhas Xavier da Silva. Ele tinha 31 anos e foi assassinado na madrugada de quarta-feira (4) no Centro do Rio de Janeiro.
De acordo com informações da Polícia Civil, as duas mulheres foram capturadas na casa de familiares em São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Elas teriam sido agredidas por traficantes do Morro da Providência, onde moravam, e seguido para a casa de parentes, na Baixada.
Ambas confessaram o crime à Polícia e foram conduzidas para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, onde receberam atendimento médico. Em seguida, serão levadas para a DHC, também localizada na Barra.
O CRIME
O homem andava tranquilamente, quando duas mulheres, em uma moto, o abordaram e anunciaram um assalto. Daniel entregou a mochila e seu celular, mas logo em seguida reagiu ao assalto e acabou sendo esfaqueado. Mesmo ferido, ele conseguiu recuperar seus pertences e escapar do local. As cenas foram registradas por uma câmera de segurança da área.
A ação dura aproximadamente dois minutos. O que chama a atenção é que enquanto Daniel é gravemente ferido pelas mulheres, um ciclista passa, observa e segue sem qualquer reação. Pelo menos três pedestres observam, mas sem esboçar qualquer ajuda. Um taxista passa pelo local na hora, chega a voltar de ré, mas sai sem prestar socorro e ignora os pedidos de Daniel por ajuda.
Ferido, o guia consegue caminhar mesmo perdendo muito sangue. No vídeo se observa o presença de um indivíduo de camisa azul que pede a faca utilizada no crime e as mulheres entregam. Ele pega a arma branca e vai embora.
Mais tarde, Daniel foi encontrado sem vida na Praça da República, próximo ao local onde foi abordado pelas criminosas e do Hospital Souza Aguiar. A arma e a faca utilizadas na ação foram apreendidas pela polícia.
Detenções eram temporárias e estavam prestes a expirar
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu converter para preventivas as prisões dos manifestantes acusados de vandalismo em Brasília. Dessa forma, as detenções seguirão sem prazo para terminar. Até então, elas eram temporárias e finalizariam nesta sexta-feira (6).
Os 11 alvos são acusados de cometer atos de depredações e tentativa de invasão à sede da Polícia Federal (PF) no último dia 12 de dezembro, durante atos contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a prisão do líder indígena José Acácio Serere Xavante. Até o momento, sete deles estão foragidos, e quatro foram detidos.
Entre os acusados que foram interceptados pela polícia estão Átila Melo, Joel Pires Santana, Klio Hirano e Samuel Barbosa Cavalcante. Já os que ainda não foram localizados são Ricardo Aoyama, Alan Diego dos Santos, Silvana Luizinha da Silva, Helielton dos Santos, Walace Batista da Silva, Wenia Morais Silva e Wellington Macedo.
As manifestações ocorreram após Moraes determinar a detenção do líder indígena José Acácio Serere Xavante, acusado de participar e insuflar “manifestações antidemocráticas”.
Ideia foi proposta pelo ministro da Justiça, Flávio Dino
Após o ministro da Justiça, Flávio Dino, se manifestar pela federalização das investigações da morte da ex-vereadora Marielle Franco (PSol), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) decidiu se manifestar. De acordo com o órgão, a medida pode prejudicar os trabalhos do caso.
Dino abordou o assunto na segunda-feira (2), durante a solenidade que marcou o início dos trabalhos em seu ministério.
– Eu disse à ministra Anielle e à sua mãe que é uma questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis, e a Polícia Federal assim atuará, para que esse crime seja desvendado definitivamente e nós saibamos quem matou Marielle e quem mandou matar Marielle Franco naquele dia no Rio de Janeiro – garantiu o ministro.
Para o MPRJ, no entanto, a medida não “afastará a dificuldade e a complexidade do caso, que não foram superadas quando o Ministério da Justiça constituiu Força-Tarefa para auxiliar as instituições estaduais em momentos anteriores da investigação”.
Além disso, o órgão explicou que “o crime ainda não foi solucionado pela dificuldade do caso e pelo “profissionalismo dos executores do crime” e que um “eventual deslocamento trará sérios prejuízos aos trabalhos, tanto em relação às investigações em curso, quanto ao julgamento dos executores já identificados no Júri que se avizinha”.
Agentes da diretoria de Crimes Cibernéticos estiveram na sede do CNJ e vistoriaram computadores e sistema
Andrei Rodrigues, chefe da Polícia Federal (PF), enviou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a diretoria de Crimes Cibernéticos, nesta quinta-feira (5). Esses agentes do departamento especializado estiveram na sede do CNJ, em Brasília, e vistoriaram os computadores e o sistema do Banco Nacional de Mandados de Prisão.
Uma credencial que permite acesso ao sistema foi utilizada para a inserção de um mandado de prisão contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Existem duas investigações simultâneas sobre o caso. Uma da Polícia Federal e outra do próprio CNJ.
– Esse é o primeiro caso da diretoria de Crimes Cibernéticos. O grupo acabou de deixar o CNJ – disse o chefe da PF à coluna de Paulo Capelli, do Metrópoles.
As investigações apontam para três hipóteses: roubo ou clonagem da credencial do servidor, ou até mesmo uma conduta ilícita praticada pelo titular da credencial. O desafio é que esse sistema do CNJ recebe logins e entradas de tribunais em todo o território nacional.
O falso documento ingressou no sistema, nesta quarta-feira (4), pelo Banco Nacional de Mandados de Prisão. O texto foi construído numa mescla de linguagem técnica jurídica e ironia.
– DETERMINO, por fim, a extração integral de cópias e sua imediata remessa para o Inquérito n. 4.874/DF e de todos os inquéritos de censura e perseguição política, em curso no SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL para o CNJ, a fim de que me punam exemplarmente. Diante de todo o exposto, expeça-se o competente mandado de prisão em desfavor de mim mesmo, Alexandre de Moraes. Publique-se, intime-se e faz o L – diz a falsa decisão.
A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quinta-feira (5), um casal que estuprava os próprios filhos a fim de vender o conteúdo na internet por valores entre R$ 150 e R$ 200. As vítimas são um menino de apenas 6 anos de idade, e uma bebê de 1 ano e 3 meses.
A detenção ocorreu no âmbito da Operação Non Matri, que significa “não é mãe”, em tradução livre do latim para o português.
De acordo com informações da coluna Na Mira, do portal Metrópoles, as investigações indicaram que os estupros ocorriam ao menos há um ano. A família morava em Paraty, no estado do Rio de Janeiro.
Os pais das crianças responderão por estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, e compartilhamento e armazenamento de pornografia infantil, respectivamente artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente.
A pena máxima para os dois é de 25 anos. O homem possui 29 de idade, e a mulher, 31.
O caso foi descoberto por intermédio de informações reunidas pela Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol), do Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Combate à Pornografia Infantil, além da Força Tarefa de Identificação de Vítimas.