Abraço virtual ao tucano

A sequência de afagos de Gilberto Gil em candidatos às eleições deste ano, que começou durante o Carnaval, teve mais um episódio, agora depois da Quarta-Feira de Cinzas.

Os agrados, que foram de Eduardo Campos e Marina Silva a Lídice da Mata, chegaram hoje a Aécio Neves, aniversariante do dia.

Gil, ex-ministro de Lula, aparece em um vídeo em que amigos como Maitê Proença, Ferreira Gullar, Ronaldo Fenômeno e Bernardinho mandam um “abraço virtual” a Aécio.

Temer se mandou para Não-Me-Toque

Depois das duas reuniões que teve hoje com Dilma Rousseff para definir a reforma ministerial – e que deram em nada, Michel Temer  pegou o avião e foi para o Rio Grande do Sul.

Está agora, acredite, na cidade de Não-Me-Toque, cidadezinha de 16 000 habitantes. Antes que alguém ache algum recado implícito, registre-se que a visita estava marcada há tempos.

Santoro: em Hollywood

Sete anos depois do primeiro filme, a sequência de 300 entrou em cartaz na sexta-feira e terminou o final de semana como filme mais visto no Brasil.

Com o brasileiro Rodrigo Santoro mantido no elenco, 300 – A Ascensão do Império foi visto por 880 670 pessoas entre sexta-feira e ontem. As salas cheias renderam uma média de 1 875 espectadores por cinema, a melhor do final de semana, e 13,6 milhões de reais ao estreante.

Melhor filme de 2014

12 Anos de Escravidão e Gravidade, os grandes vencedores do Oscar 2014, levaram, até agora, 1 467 829 pessoas aos cinemas brasileiros, segundo a Rentrak.

Em cartaz há três semanas e premiado pela Academia como melhor filme, 12 Anos de Escravidão atraiu até agora 281 595 espectadores e faturou 4 milhões de reais. O público médio por semana é de 93 865 pessoas, mesmo com a distribuição em apenas 78 cinemas (300 – A Ascensão do Império, por exemplo, está em cartaz em 442 cinemas).

Já Gravidade, que faturou sete estatuetas, foi exibido em 81 cinemas brasileiros ao longo de 16 semanas. O público total, de 1 186 230 espectadores, rendeu média de 74 139 pessoas a cada semana e 19,5 milhões de reais ao filme.

O discurso é: não ceder à pressão

A cúpula do PMDB saiu das duas reuniões com Dilma Rousseff hoje de manhã com as cartas na mesa: ao menos no curto prazo, nada de mais ministérios para o PMDB.

Dilma deixou claro que, nesse clima, com Eduardo Cunha esticando a corda ao limite, não cederá à pressão e ao jogo de ameaças da bancada da Câmara.

As portas da interlocução, porém, não foram completamente fechadas. A cúpula peemedebista deverá voltar ao Palácio do Planalto para uma nova reunião, na quinta-feira, desta vez, com a presença de Rui Falcão.

Os correligionários de Michel Temer agora parecem ter entendido. Dilma quer demonstrar a convicção de que bater de frente com Cunha e sua turma só traz benefícios à sua candidatura.