Regionais : Ela postava selfies e governava pelo celular
Enviado por alexandre em 29/08/2015 22:17:19

Ela postava selfies e governava pelo celular

iG Minas Gerais 

Entre festas, eventos sociais e a academia, a prefeita Lidiane Leite (PRB), 25, administrava Bom Jardim com os dois polegares e a 275 km de distância, em São Luís. Era por meio de um grupo de mensagens, batizado de "Força Tarefa", que a prefeita despachava com secretários, no mesmo celular que usava para tirar fotos de si mesma (selfies) ostentando luxo.

Foragida há uma semana, após a deflagração da Operação Éden, da Polícia Federal, ela é suspeita de desviar R$ 15 milhões da educação da cidade, onde há escolas que funcionam debaixo de árvores.

Lidiane chegou ao cargo por acaso. A dias da eleição de 2012, assumiu a candidatura no lugar do namorado, o pecuarista Beto Rocha, barrado pela Lei da Ficha Limpa. Eleita prefeita, pôs o namorado como secretário de Assuntos Políticos. Preso na semana passada, Beto é quem tocava o dia a dia da prefeitura, segundo políticos locais.

Antes, Lidiane vendia leite na porta de casa e ajudava a mãe em uma loja de roupas. Trocou a vida de classe média por uma rotina de riqueza ao namorar Beto, que tem bens avaliados em R$ 13,9 milhões, segundo a Justiça.

Suspeita de desviar recursos de escolas municipais, Lidiane está foragida desde o dia 20 de agosto. Ela ficou conhecida por publicar nas redes sociais fotos em que aparece ostentando luxo. A "Operação Éden" apura fraudes em licitações, desvio de dinheiro e transferências bancárias irregulares.

Enquanto ainda estava no cargo, Lidiane gostava de compartilhar "selfies" nas redes sociais segurando taças de champanhe ou fazendo poses com amigas e com um personal trainer. Também comentava sobre suas compras.

"Devia era comprar um carro mais luxuoso porque graças a Deus o dinheiro está sobrando", escreveu. Além da Polícia Federal, o Ministério Público do Maranhão e a Polícia Civil também participam das investigações. Os ex-secretários municipais Antônio Cesarino e Beto Rocha foram presos.

Regionais : Planalto: 18 mil funcionários. Casa Branca: 456
Enviado por alexandre em 29/08/2015 22:15:42

Planalto: 18 mil funcionários. Casa Branca: 456

Do blog Diario do Poder

Planalto tem 18 mil funcionários. A casa Branca tem 456

A presidente Dilma tem sob seu comando mais de 18,2 mil funcionários na Presidência da República, segundo o último boletim de pessoal do Ministério do Planejamento. Antes de anunciar que quer cortar só 3% de cargos, ela levou para a barra da calça, com todas as boquinhas, a Agência Nacional de Aviação Civil, em 2012, e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários, em 2013, além de ABIN, AGU, CGU, IPEA ... A Casa Branca, sede da Presidência dos EUA, tem 456 funcionários.

ANAC, ANTAQ, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e a Agência Brasileira de Inteligência somam 2,4 mil cargos à estrutura inchada.

A Controladoria-Geral da União e a Advocacia-Geral da União têm o grosso dos cargos com 2.464 e 9.199 funcionários, respectivamente.

Impressiona o fato de a Presidência manter mais de 6 mil funcionários “trabalhando” fora do Distrito Federal. Cerca de 1,1 mil no RJ e em SP.

Desde que chegou à Presidência, Dilma criou mais de 14 mil cargos comissionados e está prestes a atingir a marca de 100 mil boquinhas. 

Regionais : Alckmin: Temos que nos livrar dessa praga PT
Enviado por alexandre em 29/08/2015 22:14:23

Alckmin: Temos que nos livrar dessa praga PT

Da Folha de S.Paulo

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) subiu o tom das críticas ao governo federal neste sábado (29) e comparou o Partido dos Trabalhadores a uma "praga". A declaração foi dada em Cuiabá, durante discurso no evento que marcou a filiação do governador de Mato Grosso, Pedro Taques, ao PSDB.

"Temos que nos livrar dessa praga que é o PT. O PT do desemprego, da inflação, dos juros pornográficos e dessa praga do desvio do dinheiro público. Hoje é tempo de honestidade", disse Alckmin.

O evento reuniu a cúpula tucana nacional, como os senadores José Serra e Aécio Neves, além dos cinco governadores da legenda. Em entrevista à imprensa, Alckmin defendeu a necessidade de mais investigações, mas também cobrou a manutenção da "governabilidade" no país.

"É preciso investigar, investigar e investigar. Enquanto isso, governabilidade. Nós somos governantes e o Brasil precisa funcionar", disse o governador.

CONVERGÊNCIAS

Já o senador Aécio Neves, ao ser questionado sobre divergências com Alckmin a respeito da abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, respondeu que vê "convergências" entre as posições defendidas por eles.

Enquanto aliados de Aécio vêm defendendo a renúncia de Dilma e do vice-presidente Michel Temer e a realização de nova eleição, Alckmin é cauteloso sobre a possibilidade de impeachment agora, quando ele não teria condições de deixar o governo para disputar com o senador mineiro a indicação do PSDB e se candidatar à Presidência.

"Vejo essas divergências muito mais nas páginas dos jornais. Para nós, qualquer desfecho para a gravíssima crise que o governo do PT mergulhou o Brasil se dará dentro daquilo que prevê a constituição", declarou o senador mineiro.

Em seu discurso, Aécio cobrou a necessidade de um novo "momento". "O PSDB é hoje a esperança dos brasileiros de acabar com este ciclo perverso de governo do PT para introduzirmos no Brasil um novo momento, onde a ética e a eficiência possam caminhar juntas".

O senador José Serra disse que o país vive um "impasse muito sério".

"Não se trata apenas de uma crise política. Temos também crises econômica, social e moral, todas convergindo. E a conseqüência disso é o desemprego, que avança avassaladoramente."


Após reunir ministros, Dilma desiste da CPMF

A presidente Dilma Rousseff desistiu de propor ao Congresso a recriação da CPMF, pelo menos por enquanto. Após reunir-se com ministros neste sábado, a presidente avaliou que é melhor olhar a questão do financiamento da saúde com calma e promover um debate com toda a sociedade — nos mesmos moldes como será feito com a previdência social.

Os ministros da Junta Orçamentária de 2016, composta pelos ministérios do Planejamento, da Fazenda e Casa Civil, ficarão debruçados neste fim de semana sobre a proposta de orçamento para o ano que vem que precisa ser entregue ao Congresso na segunda-feira. Uma nova reunião está marcada para este domingo. A nova CPMF poderia arrecadar até R$ 80 bilhões, segundo estimativas do governo. A decisão de não recriar o imposto, no entanto, foi tomada após a reação negativa do Congresso e do empresariado.

— A presidente avalia que esse deve ser um debate de médio e longo prazo. Não está mais em discussão o encaminhamento disso (CPMF) neste momento. O governo decidiu que vai encaminhar uma proposta para o financiamento da saúde com mais calma — afirmou um integrante da equipe econômica.


PSDB, que criou CPMF vetou hoje sua volta

O PSDB, que foi responsável pela criação da CPMF, em 1997, hoje se manifestou oficialmente contra a volta do imposto, em declaração feita pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente nacional do partido.

"Sobre CPMF, a posição do PSDB é a mesma que externei durante a campanha eleitoral até aqui. Somos contra o aumento dos impostos. O ajuste rudimentar que esse governo vem propondo se ancora, se sustenta em dois pilares. Primeiro deles, supressão de direitos dos trabalhadores, e o segundo, aumento de carga tributária", disse ele. "O ajuste deveria estar sustentado em dois outros pilares, que seria a redução de despesas, com a requalificação do Estado, e a retomada do crescimento, pois aí se arrecadará mais. E o governo me parecer não ter condições de fazer nem uma, nem outra coisa. Nem diminuir as suas despesas, nem tampouco estimular o país, os investidores e o mercado a participar da retomada do crescimento. Nós, do PSDB, não apoiaremos nenhuma proposta que puna ainda mais os já tão punidos cidadãos, consumidores e contribuintes brasileiros."

Neste sábado, ao participar de um debate com o ex-presidente uruguaio José Pepe Mujica, o ex-presidente Lula defendeu a volta do imposto. "Não sei se é verdade que [Chioro] defendeu a CPMF. Mas a verdade é que ela não deveria ter sido retirada. Mas você deveria reivindicar para os governadores e prefeitos, porque eles precisam de dinheiro para a saúde", disse Lula ao cumprimentar o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Regionais : Pela legalização às drogas no Brasil
Enviado por alexandre em 29/08/2015 22:12:10

Pela legalização às drogas no Brasil

A  coordenadora da Comissão Global de Políticas sobre Drogas da ONU, Ilona Szabó, e o ex-secretário Nacional de Justiça do governo Dilma, Pedro Abramovay, defedem a legalização das drogas no Brasil em artigo publicado pela Folha de S.Paulo. Para os autores do texto, "a Constituição é descumprida cotidianamente na aplicação da lei de drogas no Brasil. Tratamento discriminatório, falta de acesso à saúde e violação à presunção de inocência são a regra. Cabe ao Supremo cumprir o seu papel de guardião da Constituição e garantir sua prevalência na execução da política de drogas em nosso país".  Segundo eles, para que o STF corrija essa injustiça, a corte deve, além de descriminalizar o consumo, estabelecer critérios para diferenciar usuário e traficante.

Em contrapondo ao artigo favorável as drogas, deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS), afirma que "temos que proteger nossos jovens diminuindo a oferta de drogas na rua, e não o contrário. Temos que proteger os mais vulneráveis da dependência, suas famílias e a sociedade da devastação que as drogas causam". Ele diz que a legalização resultará em aumento do número de pessoas portando essas substâncias e compartilhando-as nas escolas, em locais públicos e em eventos. Também cresceriam o consumo de drogas e o número de viciados

Regionais : Cientista negro dos EUA barrado em hotel de SP
Enviado por alexandre em 29/08/2015 22:10:57

Cientista negro dos EUA barrado em hotel de SP

Primeiro neurocientista negro a se tornar professor titular da Universidade de Columbia, em Nova York (EUA), Carl Hart, 48, foi barrado na quinta-feira (27) na entrada do hotel cinco estrelas onde se hospedaria e ministraria uma palestra a convite do seminário do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), em São Paulo.

Resolvido o imbróglio, Hart percebeu que era o único negro no auditório no qual falou para advogados criminalistas e juízes. "Vocês deveriam ter vergonha disso", disse ele à plateia.

Procurada, a administração do hotel Tivoli Mofarrej, nos Jardins, informou que não havia mais ninguém da assessoria de imprensa deles e, portanto, só poderia tratar do assunto na segunda-feira (31).

A palestra de Hart no evento foi sobre como a guerra às drogas tem sido usada para atingir certos grupos sociais mais vulneráveis, entre eles, jovens pobres e negros, em lugares como o Brasil e os EUA.

Em entrevista à Folha, Hart, que pesquisa drogas há 20 anos, disse que sua percepção sobre o assunto mudou drasticamente quando começou a "olhar para quem estava preso por crimes ligados às drogas nos EUA".

"Apesar de os negros serem menos da metade dos usuários de drogas nos EUA, eles compõem muito mais da metade dos presos por causa de drogas. Um em cada três jovens negros americanos serão presos pelo menos uma vez na vida por causa das leis de drogas", explicou. "Ou seja, a guerra às drogas tem sido usada para marginalizar os pobres." (Folha de .Paulo)

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