Regionais : PIB do Brasil cai 3,8% em 2015 e tem pior resultado desde 1990
Enviado por alexandre em 04/03/2016 00:10:48

PIB do Brasil cai 3,8% em 2015 e tem pior resultado desde 1990

A economia brasileira terminou 2015 com uma retração de 3,8% em relação ao ano anterior, de acordo com números divulgados nesta quinta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, trata-se da maior queda da série histórica atual, iniciada em 1996. Considerando a série anterior, no entanto, o recuo é o mais acentuado desde 1990, quando a economia brasileira amargou baixa de 4,35%. Apenas no quatro trimestre, a retração sobre o mesmo período de 2014 foi de 5,9% e, sobre o período anterior, a baixa foi de 1,4%. Entre os setores, em todo o ano de 2015, a agropecuária cresceu 1,8%, enquanto a indústria teve forte queda de 6,2% e os serviços, baixa de 2,7%. Em valores correntes, o PIB do ano passado totalizou 5,9 trilhões de reais. O PIB per capita somou 28,87 mil reais, queda de 4,6% sobre 2014. A queda do PIB também foi conduzida pelo resultado negativo dos investimentos. A retração na formação bruta de capital fixo foi de 14,1% em 2015. "Este recuo é justificado, principalmente, pela queda da produção interna e da importação de bens de capital, sendo influenciado ainda pelo desempenho negativo da construção neste período", explica o IBGE.

"O governo deixou de fazer a lição de casa e está comprometendo os investimentos. À medida que se tem um crescimento do déficit público, ele tem que ser financiado. E ele é financiado pela poupança privada. Esses recursos deveriam estar sendo destinados ao investimento no setor produtivo, a alavanca mais importante quando se quer resgatar o crescimento", explica Otto Nogami, professor do Insper. Enquanto isso, o consumo das famílias caiu 4% em relação ao ano anterior (quando havia crescido 1,3%), "o que pode ser explicado pela deterioração dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda ao longo de todo o ano de 2015", diz o IBGE. A despesa de consumo do governo caiu 1,0% - também desacelerando em relação a 2014, quando cresceu 1,2%.

O resultado negativo não surpreendeu analistas. "É uma realidade crônica de um desastre anunciado. Diversos indicadores, da indústria por exemplo, já apontavam para uma retração em 2015. Restava saber a magnitude exata", avalia Luiz Alberto Machado, conselheiro do Cofecon (Conselho Federal de Economia). Ele acrescenta que, para 2016, não há muito o que comemorar, mas há alguns fatores que podem ajudar. Ele destaca o dólar caro, que motiva exportações da indústria o do setor agropecuário.

"Mesmo assim, será um ano ruim. Temos um governo desacreditado, liderado por uma presidente que não comanda nem a própria base do governo", critica. Ainda conforme o IBGE, no setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 6,1%, enquanto as importações tiveram queda de 14,3%. Entre os produtos e serviços da pauta de exportações, os maiores aumentos foram observados em petróleo, soja, produtos siderúrgicos e minério de ferro. Já entre as importações, as maiores quedas foram observadas em máquinas e equipamentos, automóveis, petróleo e derivados, bem como os serviços de transportes e viagens. O resultado do PIB veio em linha com o esperado pelo mercado.

De acordo com o último boletim Focus, divulgado na segunda-feira, o Brasil encerraria o ano passado com retração de 3,8%. Já o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, apontava para uma queda maior, de 4,08% no ano passado. "O resultado (de 2015) reflete o quadro de desconfiança que vivemos. Os fatores que fizeram o PIB cair em 2015 não alteram em 2016", afirmou, à Reuters, o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, cujo cenário é de que o impeachment da presidente Dilma Rousseff não se materialize. "Mas o governo continua paralisado e acuado", acrescentou.

Regionais : Com falta de carteiras, escola pública promove 'rodízio' de alunos
Enviado por alexandre em 04/03/2016 00:07:10


Com falta de carteiras, escola pública promove 'rodízio' de alunos


Sem carteiras disponíveis para atender os novos estudantes matriculados neste ano, a Escola Estadual Dom Pedro I, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital, resolveu criar um "rodízio" de aluno para tentar contornar a situação. A cada seis dias letivos, duas turmas são dispensadas e não assistem às aulas. De acordo com o secretário do colégio, Henrique Aparecido Silveira, a medida começou no início desta semana e atinge 12 turmas do 6º e 7º ano do ensino fundamental. Ela ocorre porque somente dez salas estão aptas a receber os alunos. Outras duas foram reformadas, mas ainda não possuem as carteiras. "Nós fizemos um mutirão com os pais, desembolsamos dinheiro próprio e conseguimos fazer reparos nas duas salas.

Até arrumamos as mesas, mas não temos como consertar as cadeiras. Por isso a utilização do rodízio", disse ao G1. A escola, localizada no centro da cidade, havia encerrado novas matrículas, mas muitos pais reclamaram que só conseguiam vagas em colégios muito distantes. Por isso, somente nesse ano, a escola recebeu cerca de 300 novos alunos. A instituição possui ainda outras duas unidades, que não sofrem com o problema, totalizando 2,3 mil estudantes. Aparecida de Goiânia possui 56 escolas estaduais e possui uma demanda considerada alta. Segundo a subsecretária de Educação de Aparecida de Goiânia, Idelma Oliveira, o problema deve ser resolvido em breve. "Com certeza, até sexta-feira [4], no máximo segunda-feria [7], o colégio estará recebendo os outros 50 conjuntos [mesas e cadeiras] de alunos", estima.

Em nota, a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce) afirmou que os conuntos serão enviados para atendimento emergencial, uma vez que a empresa responsável pela entrega do mobiliário, atrasou o pedido. Enquanto isso não ocorre, sobram reclamações. A recepcionista Ramiza Rodrigues Miranda é mãe de um aluno da instituição e não vê a hora do rodízio acabar. “Eu fico preocupada porque o ensino público já é de má qualidade e ainda não tem as aulas suficientes. Eu fico preocupada com o calendário escolar”, lamenta.

Regionais : MEC e tribunais de contas fazem acordo para fiscalização de metas
Enviado por alexandre em 04/03/2016 00:04:49


MEC e tribunais de contas fazem acordo para fiscalização de metas


O Ministério da Educação assinou, nesta quinta-feira (3), um acordo inédito com os tribunais de contas do Brasil para potencializar a fiscalização dos planos de educação no país. Esses planos, que têm força de lei, estabelecem metas para os próximos dez anos que abrangem diferentes modalidades de ensino e atingem das creches às universidades. O acordo prevê, entre outras ações, a sanção de gestores públicos que não se comprometerem com as ações dos planos, a padronização da metodologia de fiscalização, e o estímulo à transparência em relação aos recursos investidos em educação.

O acompanhamento será feito por 34 tribunais de contas de todo o país. Segundo o MEC, a maior parte dos municípios brasileiros finalizou seus planos até julho de 2015, prazo estipulado. Até o início de março, 22 estados e 5.482 municípios haviam sancionado os documentos. O próximo passo é concretizar as ações previstas, fase que já contará com fiscalização mais intensa. O acordo, que também tem parceria com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), é resultado de um evento realizado pelo MEC em junho de 2015 que debateu a fiscalização e o cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE).

AGÊNCIA BRASIL

Regionais : Expedito Netto: união e coerência política me atraíram para o PSD
Enviado por alexandre em 03/03/2016 21:19:45


“Enxergo uma bancada unida, um partido de futuro que será a mola propulsora que vai fazer o nosso país crescer”. As palavras são do deputado Expedito Netto (RO) ao anunciar, nesta quarta-feira (2), que vai integrar o Partido Social Democrático (PSD).
Nascido em Porto Velho e eleito para o seu primeiro mandato em 2014, o parlamentar explica que a liderança do ministro Gilberto Kassab e as bandeiras defendidas pela sigla pesaram na sua escolha.

“O PSD é cada vez mais coerente. Percebemos uma intimidade entre os parlamentares, um apoio mútuo. Aqui sinto que as minhas batalhas em prol do povo brasileiro e de Rondônia também serão as batalhas dos meus pares”.

Matérias ligadas à agricultura e minas e energia receberão atenção especial do parlamentar. “Não só Rondônia, mas o país como um todo precisa avançar nestas questões e nós precisamos apresentar soluções”, disse.

O deputado falou também sobre a expectativa de que o partido cresça ainda mais com a janela partidária. “Uma bancada maior nos proporciona um debate democrático melhor e tenho certeza que dessa forma vamos encontrar os caminhos certos para atender a população brasileira”.

Renan Bortoletto

Regionais : Confúcio comemora Rondônia ter menor taxa de mortalidade do SUS no Brasil
Enviado por alexandre em 03/03/2016 21:16:44


Porto Velho, RO – Confúcio Moura (PMDB), governador de Rondônia, utilizou seu blog particular nesta quinta-feira (03) a fim de comemorar a notícia de que o Estado apresentou a menor taxa de mortalidade entre os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil, segundo o DATASUS.

DATASUS é o nome do departamento de informática do Sistema Único de Saúde do Brasil. Trata-se de um órgão da Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde com a responsabilidade de coletar, processar e disseminar informações sobre saúde.

Leia mais em – (29/02/2016) O Globo – Rondônia tem menor taxa de mortalidade entre pacientes do SUS

O peemedebista aproveitou a ocasião para ‘alfinetar’ a imprensa, dizendo:

“Todo mundo sabe que notícia boa não vende jornal. Nem dá IBOPE para os telejornais. A ruim sim. Porque no mundo do jornalismo, lá com suas lógicas próprias, notícia boa é obrigação”, arguiu Moura.

Antes disso, apesar do índice favorável ao Estado, Confúcio confessou que o indicador não é fruto de ação forte por parte de seu governo, mas sim de “um trabalho inconsciente, mas sério e dedicado dos trabalhadores da saúde pública rondoniense”, asseverou.

Confira a íntegra da manifestação de Confúcio Moura abaixo


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