Mais Notícias : Má notícia para Dilma
Enviado por alexandre em 08/04/2016 08:50:48

Má notícia para Dilma

Postado por Magno Martins

A eleição de Gilmar Mendes para comandar o TSE a partir de maio deve ter influência sobre os processos que tramitam na corte contra a campanha de 2014 da presidente Dilma Rousseff.

Gilmar Mendes é um ministro que, no Supremo, tem tomado decisões contrárias ao PT e ao governo. Já fez inúmeras críticas à presidente Dilma e ao ex-presidente Lula. Para o governo, é uma má notícia. O presidente do TSE tem o poder de ditar a pauta e o ritmo dos julgamentos.

Se o impeachment de Dilma for barrado no Congresso, o governo acredita que as ações contra a presidente tramitem mais rapidamente no TSE. Se o impeachment for aprovado, a oposição espera que Gilmar Mendes deixe essas ações em segundo plano e dê uma chance para o eventual governo Temer tentar se viabilizar. (Kennedy Alencar)

Mais Notícias : PP e PR: medo do PMDB no poder
Enviado por alexandre em 08/04/2016 08:50:12

PP e PR: medo do PMDB no poder

Postado por Magno Martins

Parlamentares e lideranças do PP e do PR dizem que um dos motivos para que não apoiem o impeachment da presidente Dilma é a perspectiva de o PMDB assumir o comando do país. “Com o PMDB não dá”, disse um de seus dirigentes. Ele alega que a formação de um “Ministério de Notáveis”, proposta por aliados do vice Michel Temer, espantou esses partidos. Para eles, foi um aviso de que não teriam espaço no governo peemedebista. Esses partidos têm conversado com o governo sobre o que vem depois da batalha do impeachment. Alguns de seus quadros reclamam que “o PMDB não tem um projeto para o pós-impeachment”.

A distribuição dos cargos de segunda escalão surpreendeu o PMDB. Alguns estão inconsoláveis com a perda de posições. Outros se perguntavam, com certo desdém: “Vai dar tempo de entregar? Será que alguém acredita nessas promessas?” (Ilimar Franco - O Globo)

Mais Notícias : SP: presidente da Assembleia embolsa merenda escolar
Enviado por alexandre em 08/04/2016 08:48:44

SP: presidente da Assembleia embolsa merenda escolar

Postado por Magno Martins às 05:30

O lobista que atuou no esquema de desvios da merenda escolar em São Paulo, Marcel Ferreira Julio afirmou que o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Capez (PSDB), era destinatário de parte da propina. Marcel fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público, homologado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo na terça-feira (5).

Marcel afirmou ter tratado dos pagamentos com dois ex-assessores de Capez, Jéter Rodrigues e Merivaldo dos Santos, além de Luiz Carlos Gutierrez, o Licá, ainda auxiliar do tucano e muito próximo dele.

Os servidores disseram a Marcel, segundo a delação, que a propina era destinada para fins eleitorais. O contato entre o lobista da Coaf (Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar) e a equipe do tucano aconteceu na época das eleições de 2014, quando Capez foi o deputado estadual mais votado do Estado.

O depoimento de Marcel, filho do ex-deputado Leonel Julio, também investigado pela Operação Alba Branca, era o mais esperado, pois ele é visto como o elo entre a cooperativa e os políticos. O lobista se apresentou à polícia na semana passada depois de ficar mais de dois meses foragido.

Em nota, o deputado Fernando Capez afirmou nesta quinta (7) que foi inserido "cunho político eleitoral" na Operação Alba Branca, enquanto a "apuração legítima e isenta" da Corregedoria-Geral da Administração, ligada ao governo do Estado, "demonstrou que não houve fraude nos contratos com a Secretaria Estadual da Educação".

Mais Notícias : 60% pelo impeachment de Dilma
Enviado por alexandre em 08/04/2016 08:48:03

Datafolha na Câmara: 60% pelo impeachment de Dilma

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo

A maior parte dos deputados federais está decidida a votar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara –a votação está prevista para o domingo, dia 17 de abril.

Em levantamento feito pelo Datafolha de 21 de março a 7 de abril entre os parlamentares, 60% deles dizem que darão votos favoráveis ao impedimento da petista.

O número, porém, não é suficiente para que se aprove o processo: caso a percentagem seja projetada para o total de 513 votantes (contando o presidente da Casa, Eduardo Cunha, do PMDB-RJ, que anunciou que deve se manifestar), o impeachment de Dilma teria hoje 308 votos –34 a menos que os 342 necessários (67% da Câmara) para que a ação seja levada ao Senado.

No lado oposto, 21% dos deputados declararam votos contrários ao processo –seriam 108 parlamentares a favor do mandato da presidente. Para permanecer no cargo, a presidente precisa que 172 parlamentares não votem pelo impedimento.

O cenário atual de encaminhamento do caso ao Senado depende dos 18% dos deputados que estão indecisos ou não declararam a posição (o 1% que falta para os 100% deve-se à aproximação).

No recorte das quatro maiores bancadas da Câmara (PMDB, PT, PSDB e PP), a situação da presidente só pode ser considerada tranquila em seu próprio partido.

No PP, que o governo corteja para ampliar a participação na máquina federal –e que, em reunião nesta semana, decidiu permanecer formalmente aliado a Dilma–, votos pró-impeachment chegam a 57%; indecisos são 30%.

Os índices são semelhantes aos do PMDB, que era o maior aliado da presidente e desembarcou de sua base de apoio no mês passado: 59% dos deputados do partido devem votar pelo afastamento; 38% não se posicionaram.

Este é o terceiro levantamento do tipo feito pelo Datafolha entre os parlamentares. Em relação às pesquisas anteriores houve uma evolução no número de deputados federais a favor do impeachment (de 42% em dezembro para 60% em março e abril).

Também se registrou recuo entre os contrários ao processo (eram 31% em dezembro, ante 21% hoje) e entre os indecisos (de 27% para 18%).

A evolução acompanha os desdobramentos do processo de impeachment, aberto no início de dezembro.

Desde a criação de um colegiado para analisar o pedido na Câmara, em 17 de março, o governo perdeu o apoio de seu maior aliado, o PMDB, e iniciou uma estratégia de oferecer cargos em ministérios nas mãos de peemedebistas para partidos como PP, PR, PSD e PTN para tentar obter votos a seu favor na Casa.

Nesta semana, a comissão apresentou parecer favorável ao processo, relatado por Jovair Arantes (PTB-GO).

Na segunda-feira (11), o texto deve ser votado no órgão e, em seguida, apreciado pelo plenário. Se aprovado, o processo será encaminhado para o Senado, onde maioria simples define o acolhimento ou não da denúncia; em caso positivo, Dilma é afastada por 180 dias da Presidência até a definição do caso.

O Datafolha perguntou aos senadores como eles votariam caso o processo chegue mesmo à Casa, depois de aprovado na Câmara.

O cenário também é majoritariamente desfavorável a Dilma: 55% dos senadores afirmam que votariam pelo afastamento definitivo da petista; 24%, contra.

Alternativa ao impeachment, a renúncia de Dilma também é defendida pela maioria dos deputados (55%) e dos senadores (48%).

Mais Notícias : Cunha também segue Dilma; será derrubado
Enviado por alexandre em 08/04/2016 08:47:19

Datafolha: Cunha também segue Dilma; será derrubado

Postado por Magno Martins às 05:50

A pesquisa do Datafolha mostra também que a situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tende a ser tão desconfortável quanto a da presidente.

Entre os deputados, 61% disseram que defendem sua renúncia (23%, que ele deveria permanecer no cargo).

O mesmo percentual declarou que votaria, no plenário, pela cassação de seu mandato, caso o processo chegue a esse estágio –ele ainda corre no Conselho de Ética. Cunha é acusado por delatores da Lava Jato de receber propinas do petrolão e de ter mentido, em depoimento à CPI da Petrobras, sobre contas na Suíça. (Folha de S.Paulo)

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