Mais Notícias : Falando sério
Enviado por alexandre em 13/06/2016 08:37:35

Falando sério

Postado por Magno Martins

Valdo Cruz - Folha de S.Paulo

Michel Temer disse que falava em tom de brincadeira, mas, no fundo, o recado era bem sério e deveria ser assumido por todos que desejam que o país saia da crise.

Em discurso na semana passada, o presidente comentou que, caso algo aconteça e ele não permaneça à frente do Palácio do Planalto, o país estará salvo da atual crise se a sua equipe econômica for mantida.

Presidente interino, Temer conta com o "time de primeira grandeza" que escalou na área econômica como um dos trunfos para virar definitivo até o final do atual mandato.

Ele costuma perguntar. "A Dilma volta e tira o Padilha, Meirelles, Ilan Goldfajn, Pedro Parente, Maria Silva, Carlos Hamilton, Manuseto de Almeida?" De fato, imaginar tal hipótese é de assustar a qualquer um.

Ops, menos à presidente afastada e seus seguidores, aos quais Dilma promete uma guinada à esquerda se voltar ao Planalto. Como assim? Sua política econômica quebrou o país e ela ainda promete mais da receita.

O fato é que, se a equipe econômica de Temer tiver tempo necessário e apoio suficiente para reorganizar suas áreas, em pouco tempo o país volta a crescer. O primeiro teste virá em breve, quando Henrique Meirelles enviar ao Congresso a proposta de teto para os gastos públicos.

De longe, temos hoje o pior Legislativo da história recente do país. Viciados em gastos, de preferência para suas bases eleitorais, nossos atuais parlamentares, com raras exceções, adoravam a política fiscal irresponsável de Dilma Rousseff.

Agora mesmo, nos gabinetes do Congresso, o que já se ouve são reclamações sobre a ideia de limitar o crescimento dos gastos. Cada um querendo preservar sua área de cortes. Deveriam olhar para o rombo deste ano e pensar um pouco mais.

Enfim, esta turma precisa encarar a realidade de terra arrasada deixada pela administração petista. Não dá mais para viver no mundo dos sonhos enquanto o desemprego cresce. É hora de falar sério.


Lava Jato: mais de R$ 3 bilhões em obras paradas

Postado por Magno Martins

Mais de R$ 3 bilhões estão parados em obras públicas que, até o ano passado, eram de responsabilidade de empreiteiras agora em recuperação judicial após a “lava jato”.

São rodovias à espera de duplicação, obras de mobilidade urbana pela metade, além de lentidão na construção da maior fábrica de fertilizantes da América Latina, todas com suas construções interrompidas por causa de dificuldades financeiras de construtoras como Mendes Júnior, OAS e Galvão Engenharia.

Em alguns estados, essas obras estão paradas há mais de um ano e sem prazo para reinício.


Lava Jato: mais de R$ 3 bilhões em obras paradas

Postado por Magno Martins às 23:50
Mais de R$ 3 bilhões estão parados em obras públicas que, até o ano passado, eram de responsabilidade de empreiteiras agora em recuperação judicial após a “lava jato”.

São rodovias à espera de duplicação, obras de mobilidade urbana pela metade, além de lentidão na construção da maior fábrica de fertilizantes da América Latina, todas com suas construções interrompidas por causa de dificuldades financeiras de construtoras como Mendes Júnior, OAS e Galvão Engenharia.

Em alguns estados, essas obras estão paradas há mais de um ano e sem prazo para reinício.

Mais Notícias : Dilma e Temer disputam placas inaugurando obras
Enviado por alexandre em 13/06/2016 08:34:20

Dilma e Temer disputam placas inaugurando obras

Postado por Magno Martins

O governador da Bahia, Rui Costa (com criança), inaugura a avenida com placa com nome de Dilma

O governador da Bahia, Rui Costa (com criança), inaugura a avenida com placa com nome de Dilma

Folha de S.Paulo - João Pedro Pitombo

Sob sol forte na manhã do sábado dia 3, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), descerrou a placa de inauguração da obra de duplicação da av. Orlando Gomes, uma das principais de Salvador. Na placa, abrindo a lista de autoridades responsáveis pela obra, está o nome "Dilma Rousseff, presidenta da República".

Duas semanas antes, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) inaugurou o Centro de Treinamento Paraolímpico com Michel Temer (PMDB) como presidente da República.

No aguardo por um desfecho para o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT), o atual cenário político resultou numa batalha pelo crédito das obras inauguradas no período do governo interino.

Obras com recursos federais têm sido entregues com placas ora com Dilma, ora com Temer, a depender do político que as inaugure.

Especialista em direito público e professor da Universidade Federal da Bahia, Celso Castro afirma que não há legislação federal específica sobre o assunto.

"A rigor, a placa não deveria ter o nome de ninguém, pois vira propaganda de caráter promocional. Em países sérios, isso não existe", diz.

Na Bahia, Dilma levará o crédito de obras até que haja uma decisão final do Senado.

"Ela é a presidente. Está afastada por ter sofrido um processo de impedimento, mas não foi afastada", afirma o secretário de Comunicação, André Curvelo.

Esta é a mesma posição do governador de Alagoas, Renan Filho (PMDB). Três dias após a posse de Temer, o filho do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), inaugurou um campus do Instituto Federal de Alagoas na cidade de Murici e deu os créditos à petista.

Nesta semana, deve inaugurar uma das etapas do canal do sertão, principal obra hídrica do Estado. Dilma estará de novo na placa.

Segundo a assessoria do governo, a opção pelo nome de Dilma é para dar créditos à gestão que financiou a obra e demonstra uma "postura republicana" do governador.

O governo de São Paulo, em nota, disse que não existe "padrão preestabelecido e opção ideológica por trás de placas de inauguração". Ainda informa que, em eventos conjuntos, o cerimonial da Presidência da República determina a forma como os materiais de comunicação e eventos serão produzidos. "Ao Estado de São Paulo, cabe respeitar a indicação do ente federal".

Mais Notícias : Temer: cabeça na responsabilidade fiscal e pés na lama
Enviado por alexandre em 13/06/2016 08:33:22

Temer: cabeça na responsabilidade fiscal e pés na lama

Postado por Magno Martins

Josias de Souza

Sugestão para analisar o desempenho de Michel Temer neste domingo (12), dia em que o governo interino faz aniversário de um mês e que você não tem nada com o que se preocupar. Repare na equipe econômica. Ao celebrado Henrique Meirelles (Fazenda), adicionaram-se os aplaudidos Ilan Goldfajn (Banco Central), Maria Silvia Marques (BNDES) e Pedro Parente (Petrobras). Você ouve o que eles têm a dizer e se convence de que a situação pode melhorar, deve melhorar, tem que melhorar. Você fica otimista, volta a acreditar no futuro.

Agora pense no PMDB e nos personagens que rodeiam Temer. O presidente do partido, Romero Jucá, expurgado do Planejamento 12 dias depois de nomeado. O mandachuva do Senado, Renan Calheiros, com uma denúncia e 12 inquéritos no STF. O cardeal Eduardo Cunha, que dá as cartas na Câmara mesmo bloqueado pelo Supremo. José Sarney, o inaposentável. Todos com a prisão requerida na Suprema Corte. Desanimou, certo? É impossível pensar no PMDB e continuar otimista.

Michel Temer escolheu sustentar-se sobre duas estacas de aparência contraditória. Primeiro, propôs-se a transformar a política econômica, devolvendo-a aos trilhos da responsabilidade fiscal e da racionalidade monetária. Segundo, decidiu montar sua base no Congresso da maneira mais tradicional: comprando apoios. Manteve o toma-lá-dá-cá. Preservou e até ampliou espaços que os chefões partidários e os coronéis estaduais ocupavam na máquina federal sob Dilma.

Mais Notícias : Marina e Paes negam uso de dinheiro ilícito em 2010
Enviado por alexandre em 13/06/2016 08:32:38

Marina e Paes negam uso de dinheiro ilícito em 2010

Postado por Magno Martins

Candidato a vice na chapa da ex-senadora diz que se reuniu com empreiteiro, mas nega conversas sobre caixa 2

O Globo

A ex-senadora Marina Silva (Rede) e o presidente da Natura e ex-candidato da vice-presidente na chapa de Marina Silva, Guilherme Leal, negaram que a campanha de 2010 tenha recebido recursos ilícitos, conforme relato do ex-presidente da construtora OAS, Adelmário Pinheiro, mais conhecido como Léo Pinheiro, durante negociação para acordo de delação premiada.

Segundo informação publicada pelo colunista de O GLOBO, Lauro Jardim, Pinheiro prometeu aos procuradores da Lava-Jato falar sobre um pedido de contribuição para a campanha de Marina em 2010, que teria sido feito por Leal e pago fora da contabilidade oficial apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com a coluna, não há registro de doação oficial da OAS para a campanha de Marina naquele ano.

Na nota divulgada ontem, Leal afirma que se encontrou com Pinheiro, ocasião em que foram apresentadas “as propostas da candidatura”. Ele nega ter discutido pagamento de caixa 2 para a campanha.

Mais Notícias : Dilma antecipou indicado para o STJ
Enviado por alexandre em 13/06/2016 08:31:47

Dilma antecipou indicado para o STJ

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo - Walter Nunes e Bela Megale

Os investigados da Odebrecht que negociam acordo de delação premiada com os procuradores da Lava Jato relatarão que advogados e executivos do grupo ouviram de integrantes do governo que a presidente afastada, Dilma Rousseff, nomearia um ministro garantista para o Superior Tribunal de Justiça.

A medida favoreceria a soltura do ex-presidente do grupo, Marcelo Odebrecht, preso desde junho de 2015.

São considerados garantistas os juízes que tendem a analisar os processos do ponto de vista dos direitos individuais do acusado.

A história que será contada pelos delatores é a de que executivos da Odebrecht, inclusive Marcelo, vinham pressionando integrantes do governo a frear as investigações com o argumento de que a derrocada da empreiteira atingiria a gestão Dilma.

Entre os alvos da pressão estavam a própria presidente e o então ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Os apelos da Odebrecht, segundo os delatores, não foram atendidos. Como avanço das investigações e a prisão de Marcelo, as pressões da empreiteira aumentaram.

A defesa do ex-presidente e herdeiro do grupo havia entrado com um pedido de habeas corpus que seria julgado pela quinta turma do STJ, responsável pelos recursos da Lava Jato.

O novo ministro a ser indicado por Dilma ocuparia a vaga do desembargador Newton Trisotto, provisoriamente na cadeira e que vinha votando contra a soltura dos presos da Lava Jato.

Os delatores contarão que advogados da empreiteira receberam de Cardozo a notícia de que Dilma escolheria um garantista para a vaga. A notícia foi encarada com otimismo pela defesa da Odebrecht.

INDICADO

O indicado pela presidente, em agosto de 2015, foi Marcelo Navarro Ribeiro Dantas, segundo colocado na lista tríplice de candidatos. No julgamento do habeas corpus que pedia a liberdade de Marcelo Odebrecht, ele foi o único dos cinco ministros da turma a votar pelo "sim".

Navarro é investigado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por ter sido citado na delação do ex-senador Delcídio Amaral, que disse que a nomeação dele fez parte de estratégia do governo para soltar Marcelo Odebrecht e o ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Azevedo.

Publicidade Notícia