Mais Notícias : Dilma e o PT nunca se deram bem. Deu no que deu
Enviado por alexandre em 25/08/2016 08:30:41

Dilma e o PT nunca se deram bem. Deu no que deu

Postado por Magno Martins

A Executiva Nacional do PT votou contra a proposta feita pela presidente afastada, Dilma Rousseff, de realização de plebiscito para antecipar a eleição presidencial de 2018.

Ora, o PT deveria ter discordado assim de Dilma quando ela estava no poder e não dava satisfações sobre as suas ações na economia e na política.

O presidente do PT, Rui Falcão, já havia dinamitado essa proposta antes de Dilma lançar a carta.

Chega a ser cruel votar contra agora, na semana em que vai começar a votação final do impeachment.

É ajudar a empurrar a presidente para o abismo e dar um sinal público de distanciamento. Dilma e o PT nunca se entenderam muito bem. Deu no que deu. (Kennedy Alencar)

Bloqueados R$ 25 milhões de réus do mensalão tucano

Postado por Magno Martins

O ex-senador Clésio Andrade(PMDB-MG), um dos réus

Folha de S.Paulo - Jose Marques

A Justiça de Minas Gerais aceitou nesta quarta (24) ação de improbidade administrativa contra o publicitário Marcos Valério, o ex-senador Clésio Andrade (PMDB) e mais cinco pessoas e três empresas suspeitas de envolvimento do esquema conhecido como mensalão tucano. Em decisão liminar (provisória), também foi determinado o bloqueio de R$ 25 milhões das contas dos réus. Cabe recurso. A ação civil foi proposta inicialmente pela Procuradoria-Geral da República ao STF (Supremo Tribunal Federal) no fim de 2003, mas foi enviada à Justiça mineira em 2014, após renúncia de Clésio e do ex-governador e então deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB).

O mensalão tucano é considerado um "embrião" do petista, e envolve um esquema de desvio de recursos públicos para irrigar a fracassada campanha de Azeredo de reeleição ao governo.

A acusação civil trata da transferência, sem licitação, de dinheiro de empresas públicas de Minas Gerais para as firmas de publicidade de Valério. Clésio era candidato a vice-governador e sócio em uma dessas agências. Além deles, os outros sócios de Valério já condenados pelo mensalão petista, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, se tornaram réus no processo por improbidade.

Mais Notícias : Temer deveria barrar PMDB ao elevar salários do STF
Enviado por alexandre em 25/08/2016 08:29:26

Temer deveria barrar PMDB ao elevar salários do STF

Postado por Magno Martins

Governo que pede sacrifício ao povo não pode privilegiar elite

O governo precisa descer do muro. Aprovar o projeto que eleva o salário de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) significa permitir um efeito cascata sobre as contas de outras categorias de servidores da União e também de Estados e municípios.

O salário de um ministro do STF serve de teto para todo o funcionalismo público. A proposta em tramitação no Senado prevê reajuste de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil.

Um governo que fala em reforma da Previdência e num teto para limitar despesas públicas que atingirá educação e saúde não pode dar aumento salarial para a cúpula do funcionalismo. Senadores do PMDB que temem acusações da Lava Jato querem agradar ao Supremo Tribunal Federal. Estão com medo dos ministros do tribunal.

O ministro Ricardo Lewandowski, que pressiona pelo aumento, está agindo como líder sindical e não como um membro da elite política que deveria ajudar o país a sair da crise. Os ministros do STF deveriam se manifestar contra a aprovação desse projeto.

.É uma vergonha que senadores da República e ministros do STF queiram aprovar essa medida agora, porque os cofres públicos não têm espaço para isso, a não ser cortando mais gastos com os mais pobres.

Mais Notícias : Além de Toffoli, outros dois do STF foram investigados
Enviado por alexandre em 25/08/2016 08:28:12

Além de Toffoli, outros dois do STF foram investigados

Postado por Magno Martins

Mônica Bergamo - Folha de S.Paulo

O governo de Michel Temer acompanha com lupa a crise entre o Ministério Público Federal e o STF (Supremo Tribunal Federal). E tem informações de que procuradores tentaram investigar, além do ministro Dias Toffoli, também assessores e familiares de outros dois magistrados da corte.

O STF trabalha com a mesma informação.

O governo tem conhecimento ainda de que um racha contrapõe hoje procuradores ligados a Rodrigo Janot, em Brasília, ao grupo que toca a Operação Lava Jato em Curitiba. As divergências são antigas e já tiveram momentos até mais críticos.

A divisão poderia estar na origem do vazamento da informação de que Dias Toffoli aparecia nas tratativas de delação premiada da empreiteira OAS.

O grupo de Janot era contra a inclusão do nome de Toffoli no acordo, já que as informações preliminares dadas pela OAS não configuravam nenhum crime.

A suspeita é de que, incomodados com a exclusão do nome de Toffoli da delação e sem ter como investigá-lo, já que o ministro tem foro privilegiado, procuradores do Paraná espalharam a informação do relacionamento dele com a OAS, que chegou ao conhecimento de jornalistas. Essa seria uma das origens do vazamento. Mas não obrigatoriamente a única. Janot trabalha com a possibilidade de que a empreiteira tenha divulgado dados.

Mais Notícias : Ações da Lava Jato já pegam 364 políticos e cúmplices
Enviado por alexandre em 25/08/2016 08:27:37

Ações da Lava Jato já pegam 364 políticos e cúmplices

Postado por Magno Martins

Os 81 inquéritos resultaram na abertura de 14 denúncias

O Globo - Jailton de Carvalho

A Procuradoria-Geral da República investiga 364 deputados, senadores, ministros entre outros políticos e supostos cúmplices suspeitos de envolvimento em desvios de dinheiro da Petrobras ou na tentativa de atrapalhar as investigações sobre o assunto. As investigações estão sendo conduzidas em 81 inquéritos pedidos pelo procurador-geral Rodrigo Janot e autorizadas pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Os inquéritos já resultaram na abertura de 14 denúncias.

As informações foram divulgadas pela Procuradoria-Geral nesta quarta-feira. Os números mostram crescimento expressivo de inquéritos e de investigados, desde que as investigações da Lava-Jato chegaram ao STF no início do ano passado

Entre os alvos das investigações do procurador-geral estão a presidente afastada Dilma Rousseff, os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fernando Collor (PTB) e José Sarney (PMDB), o presidente nacional do PSDB Aécio Neves (MG), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), P), o senador Romero Jucá (PMDB-RR) e o banqueiro André Esteves. A Procuradoria-Geral pediu, sem sucesso, a prisão de Renan, Sarney e Jucá. Os pedidos foram negados.

Mais Notícias : Do PSDB a Temer: rompe se teto de gastos não passar
Enviado por alexandre em 25/08/2016 08:27:01

Do PSDB a Temer: rompe se teto de gastos não passar

Postado por Magno Martins

O cabo de guerra entre o PSDB e o Planalto sobre os reajustes salariais para carreiras do funcionalismo público não será capaz de provocar o rompimento do partido com Michel Temer. Mas tucanos admitem que a relação acumula desgastes e mandam recado: o grande teste de governabilidade será a votação da PEC que estabelece um teto de gastos ao poder público. Se a medida não passar no Congresso, ou se sair dele totalmente desfigurada, a legenda deve pular fora do barco.

O PSDB vai parar de brigar pelo congelamento dos reajustes para não atrapalhar o julgamento final de Dilma Rousseff. Senadores da sigla já admitem que a proposta de aumento será aprovada com os votos da base capitaneados pelo PMDB.

Presidente da sigla, Aécio Neves foi flagrado na quarta (24) no cafezinho do Senado: “Queremos romper com o governo? Se for isso, temos bom motivo. Melhor botar a bola no chão e falar depois do impeachment”, disse a um grupo de tucanos.(Painel - Folha de S.Paulo)

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