Mais Notícias : Dilma leva "veneno" contra quem lhe virou as costas
Enviado por alexandre em 26/08/2016 08:48:02

Dilma leva "veneno" contra quem lhe virou as costas

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini - Coluna Esplanada

São previsíveis momentos de constrangimento extremo durante o depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff no plenário do Senado, na segunda-feira, cujo processo se iniciou ontem.

Um deles será durante as perguntas de ex-ministros dos governos do PT, hoje no front de Michel Temer, chamado de golpista. Em resposta aos ex-aliados, a petista já guarda a expressão 'Me admira você'. Ela vai levar um dossiê, em papel e na memória, contra cada um dos senadores que lhe virou as costas.

O processo já revela no Senado instantes de paixões exacerbadas de quem é pró e contra o impeachment, desejos de vingança e de esperança.

O senador Agripino Maia (DEM-RN) diz que a tese de golpe bradada pela presidente afastada Dilma e aliados caiu por terra. “Só de ela vir fazer a defesa frente ao presidente do STF legitima o processo'', afirma o democrata.

Agripino não esqueceu, e não engoliu até hoje, aquela resposta de Dilma em 2009 no Senado, então candidata ao Planalto, que o deixou mal na fita, quando perguntou por que ela mentiu ao ser torturada na ditadura.

O senador Paulo Paim (PT-RS) aponta que o discurso de Dilma será decisivo para “derrubar o impeachment''. “Grande parte dos senadores que a julgam responde processos e há até três meses estavam dentro do Palácio usufruindo do Governo dela''.

O senador Jorge Viana (PT-AC) recorre à fé ao afirmar que não é “impossível'' conseguir seis votos para derrubar o impeachment no plenário. “Temos que acreditar até o último momento que essa marcha da insensatez possa ser interrompida'', profetiza.

Seis aliados do presidente Michel Temer foram escalados para elevar o tom das perguntas à presidente afastada. Cássio Cunha (PSDB), Agripino Maia (DEM), Aloysio Nunes (PSDB), Aécio Neves (PSDB), Simone Tebet (PMDB) e Ana Amélia (PP).

Mais Notícias : "Impeachment é natural", diz Temer. Heimm?!?
Enviado por alexandre em 26/08/2016 08:46:20

"Impeachment é natural", diz Temer. Heimm?!?

Postado por Magno Martins

Josias de Souza

Após acender a tocha dos Jogos Paralímpicos, Michel Temer aventurou-se numa prova de arremesso de declarações sobre o microfone. Uma repórter perguntou-lhe se estava inseguro.

“Aconteceu alguma coisa?”, estranhou. O impeachment, disse-lhe outro repórter. E Temer: “Imagine! É uma coisa tão natural na democracia.'' Hã?!?

Desde a redemocratização, o brasileiro elegeu quatro presidentes: Collor, FHC, Lula e Dilma. O remédio do impeachment já foi aplicado contra Collor.

Repetindo-se a dose com Dilma, a democracia brasileira exibirá uma taxa de letalidade de 50%. Um observador atento verá no fenômeno evidências de que a democracia brasileira é um sistema político com a cabeça a prêmio.

Um otimista, como Michel Temer, dirá que o alto grau de mortalidade de presidências é prova de que a democracia está cheia de vida.

Tudo parecerá “natural” para alguém que ocupe a vice-presidência no Brasil. Tirando o posto de massagista da Gisele Bündchen, não há no país melhor emprego do que o de vice-presidente.

As chances de promoção são altíssimas.

Mais Notícias : Com que autoridade?
Enviado por alexandre em 26/08/2016 08:45:36

Com que autoridade?

Postado por Magno Martins

Blog do Kennedy

O grande desafio de Temer é tirar do papel as promessas de austeridade. Temer está numa encruzilhada. Sua ascensão ao poder ocorreu porque Dilma não soube dar respostas às crises política e econômica. Se efetivado no cargo, terá de fazer uma escolha entre ceder ou enfrentar o histórico de irresponsabilidade fiscal do Congresso.

Até a semana que vem o Senado deverá tirar Dilma do poder sob a alegação de que ela cometeu um atentado fiscal contra a Constituição. No entanto, o presidente do Senado, Renan Calheiros, marcou para a semana seguinte a votação de uma farra fiscal, porque a elevação do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal serve de teto para a remuneração de todo o funcionalismo. Tramita no Senado proposta para elevar o salário de um ministro do STF de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil.

Com que autoridade senadores que pretendem derrubar Dilma por ela ter sido irresponsável do ponto de vista fiscal podem agir do mesmo jeito uma semana depois? Em seguida, deputados e senadores vão pedir equiparação e assim por diante outras categorias o farão. Ou seja, os políticos querem dar uma pedalada salarial.

Renan falou que seria uma “mesquinhez” não dar esse reajuste. O impacto dessa “mesquinhez” pode alcançar R$ 5 bilhões. Será preciso distribuir óleo de peroba no Senado. Será muita cara de pau tirar Dilma numa semana e fazer uma farra fiscal na seguinte. Temer precisa ser firme em relação aos gastos públicos. O mercado já começa a duvidar da capacidade dele de entregar o ajuste. Desconfiança foi mortal para Dilma.

Mais Notícias : Carta aos deputados: humilde, Cunha pede ajuda
Enviado por alexandre em 26/08/2016 08:44:55

Carta aos deputados: humilde, Cunha pede ajuda

Postado por Magno Martins

A primeira versão da carta de Eduardo Cunha a deputados tem tom humilde. Nela, ele assume que passou do ponto na ofensiva contra Rodrigo Janot e pede ajuda para evitar uma “injustiça” que, em suas palavras, pode acabar com sua vida pública.

Cunha trata os deputados por “você” e agradece pelo voto que o elegeu presidente da Câmara.

Na missiva, que ainda deve sofrer alterações, responsabiliza o impeachment pelo interesse do governo Dilma e da Lava Jato no seu extermínio político.

O mandado de segurança em que Cunha questiona o rito de seu processo de cassação será julgado pelo STF em 8 de setembro. (Painel - Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : Fala de Dilma: pedido acesso a Lula e mais 21
Enviado por alexandre em 26/08/2016 08:44:11

Fala de Dilma: pedido acesso a Lula e mais 21

Postado por Magno Martins

O Palácio da Alvorada enviou ao Congresso pedido de acesso para que 22 pessoas — Lula, ex-ministros e assessores — acompanhem Dilma Rousseff no dia de seu interrogatório (29).

Jaques Wagner e Aloizio Mercadante, homens fortes do governo Dilma no primeiro mandato e no início do segundo, estão na lista dos que irão à sessão.

A notícia de que Lula assistirá do Senado à fala da sucessora deflagrou uma competição entre senadores do partido.

Todos querem oferecer o gabinete para abrigar o ex-presidente. (Painel – Folha de S.Paulo)

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