Mais Notícias : Joaquim Barbosa desiste de pesquisa da FGV
Enviado por alexandre em 02/09/2016 17:17:53

Joaquim Barbosa desiste de pesquisa da FGV

Postado por Magno Martins

Por Frederico Vasconcelos

A Fundação Getúlio Vargas lança, hoje, no Rio, cinco novos volumes da “História Oral do Supremo”, em que ministros relatam sua trajetória, desde a busca de apoio político para a indicação, até a sabatina, a convivência com os pares e os julgamentos relevantes.

A nova série traz depoimentos de Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, ministros da atual composição, e dos aposentados Ilmar Galvão, Moreira Alves e Francisco Rezek.

A coleção não incluirá Joaquim Barbosa. Segundo reportagem, ele concedeu entrevista de duas horas e dez minutos, em 2013, mas avisou neste ano que “desistiu de participar do projeto” e não liberou o material produzido.

Barbosa contribuiu para a exposição pública do STF, com o julgamento do mensalão, mas o leitor ficará sem sua versão para citações feitas na série.

Fux, por exemplo, conta que sentou no plenário ao lado da poltrona em que Barbosa se alongava, por causa das dores na coluna, e sugeriu: “Joaquim, você vai ter que pedir desculpa ao [Ricardo] Lewandowski”. Barbosa falou: “Não vou pedir”. Fux insistiu: “Acho que você exagerou na dose”. Segundo Fux, “as pessoas acharam que eu estava articulando o julgamento”.

“As entrevistas ajudam a democratizar o Supremo e a entender também o que acontece fora do plenário. Desmistificam pessoas que dão a palavra final sobre assuntos fundamentais para o país”, diz Pedro Cantisano, Coordenador Institucional do projeto. Nelson Jobim, ex-ministro do Supremo e ex-ministro da Justiça, é o coordenador-geral.

Barroso disse que Barbosa “colocou muita energia e dedicou uma fase importante da vida dele” ao mensalão. “Acho que ele tem um nível de envolvimento diferente do meu”.

Ele disse à FGV que tinha mais prestígio no STF quando era advogado, um “outsider”. “Tenho uma certa sensação de que eu era ouvido com mais atenção”, afirmou.

A série foi criada para comemorar os 25 anos da Constituição Federal, entrevistando ministros que compuseram a Corte entre 1988 e 2013.

Já foram publicados depoimentos de Aldir Passarinho, Carlos Velloso, Célio Borja, Cezar Peluso, Eros Grau, Nelson Jobim, Néri da Silveira, Rafael Mayer, Sepúlveda Pertence e Sydney Sanches.

Mais Notícias : Gabinetes viram abrigo para órfãos do Governo Dilma
Enviado por alexandre em 02/09/2016 17:17:02

Gabinetes viram abrigo para órfãos do Governo Dilma

Postado por Magno Martins

Leandro Mazzini – Blog Coluna Esplanada

Deputados e senadores – além de governadores – aliados do PT e da ex-presidente da República Dilma Rousseff estão salvando ex-funcionários que detinham altos cargos no Governo que caiu.

Servidores e ex-ministros estão em busca de emprego. O principal destino são gabinetes da Câmara e do Senado.

Gilberto Carvalho foi nomeado na liderança da Minoria no Senado – que já aportou também outros 11 'dilmistas' e 'lulistas'.

Mais Notícias : A nova guerra de Temer
Enviado por alexandre em 02/09/2016 08:39:37

A nova guerra de Temer

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Depois de vencer a batalha pelo poder, Michel Temer decidiu declarar guerra a uma palavra. No primeiro ato após a confirmação do impeachment, ele reuniu a tropa e determinou que os ministros reajam a cada vez que seu governo for chamado de "golpista".

"Agora nós não vamos levar ofensas para casa", anunciou, em discurso transmitido pela emissora oficial do Planalto. Ele disse que "as coisas se definiram" e que "é preciso muita firmeza" para defender a reputação do novo regime.

Com o cenho franzido, Temer descreveu uma situação com a qual a sua equipe passou a conviver. "De vez em quando você vai num lugar e [ouve]: 'Golpista!'. Golpista é você que está contra a Constituição, né?", perguntou, sem esperar resposta.

"Todos que estão aqui são elegantes. Mas é preciso firmeza, digo eu. E firmeza para quando disserem golpista", ordenou o presidente. "Nós precisamos responder. Agora, falou, nós respondemos. Não pode deixar uma palavra, porque senão eles tentarão desvalorizar", prosseguiu. Ele encerrou a preleção com um aviso: "Não pode tolerar essa espécie de afirmação. Quem tolerar, eu confesso que vou trocar uma ideia sobre isso".

Temer citou as expressões "golpe" e "golpista" oito vezes, embora tenha manifestado o desejo de retirá-las de circulação. No mesmo discurso, reclamou da imagem do novo governo no "plano internacional". "Tentaram muito e conseguiram, até com algum sucesso, dizer que aqui no Brasil houve um golpe", disse.

Apesar da queixa do presidente, parte da imprensa estrangeira continua a usar os termos que o incomodam. Nesta quinta (1º), o jornal espanhol "El País" descreveu a derrubada de Dilma Rousseff como um "golpe baixo" na democracia brasileira.

A guerra de Temer com as palavras pode ser mais longa que a disputa por votos no Congresso. A não ser, é claro, que ele aproveite a reunião do G20para importar métodos chineses de convencimento.

Mais Notícias : Temer surpreende aliados e desagrada PMDB
Enviado por alexandre em 02/09/2016 08:34:26

Temer surpreende aliados e desagrada PMDB

Postado por Magno Martins

“Ele não pode se esquecer de que não tem voto”.

O estilo “bateu, levou” adotado por Michel Temer surpreendeu aliados e desagradou colegas de partido. Em sua primeira fala a ministros como presidente, o peemedebista disse que não tolerará dubiedade. “Quem não quer que o governo dê certo declare-se contra e saia.” É rigidez demais para o jeitão tranquilo do peemedebista. Aliados dizem que, para conseguir aumentar a fidelidade da base, Temer deve fazer mudanças pontuais na equipe ministerial após as eleições municipais.

O jeito durão fez Temer ganhar de ministros o apelido de Capitão Nascimento, o truculento policial de “Tropa de Elite”.

Um assíduo frequentador do Planalto notou: “Ele não pode se esquecer de que não tem voto”. (Painel - Folha de .Paulo)

Mais Notícias : Dilma só deixa o palácio após auditoria dos bens
Enviado por alexandre em 02/09/2016 08:32:09

Dilma só deixa o palácio após auditoria dos bens

Postado por Magno Martins

Dilma só deixará o Alvorada quando concluir a auditoria de todos os bens, o que deve levar pelo menos três dias. “Só saio até contar a última colher”, tem dito a petista. Ela quer evitar novas acusações sobre sumiços de objetos presidenciais.

A propósito, Dilma telefonou aos 20 senadores para agradecer o voto contra o impeachment — gesto incomum quando estava no Planalto.

Já PT e PSDB ingressaram juntos com um requerimento no TSE. Querem que a corte esclareça as regras e dê segurança jurídica às operadoras de cartão de crédito para que possam intermediar doações de pessoas físicas pela internet.

Com receio de infringir alguma norma, muitas empresas têm se recusado a processar recursos das plataformas de arrecadação online. Rede, Novo e PSC também assinam o pedido. (Painel - Folha de S.Paulo)

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