Mais Notícias : Pouca gente na eleição: crise e preocupação no PT
Enviado por alexandre em 10/04/2017 08:42:51

Pouca gente na eleição: crise e preocupação no PT

Postado por Magno Martins

O ex-presidente Lula chega para votação na sede do PT em São Bernardo

Folha de S.Paulo – Catia Seabra

A crise interna do PT foi expressa em números neste domingo (9), data da primeira etapa para eleição do novo comando do partido. Segundo estimativa preliminar da cúpula do PT, cerca de 200 mil militantes participaram da escolha de seus dirigentes e delegados municipais. Esse total representa menos da metade do número de votantes do PED (Processo Eleitoral Direto) de 2013 –quando, pouco antes da explosão da Operação Lava Jato, o quorum foi de 420 mil.

Na capital paulista, por exemplo, foram 14,3 mil eleitores neste domingo, uma redução de um terço em relação aos mais de 21 mil votantes de 2013.

Em Belo Horizonte, foram 1.092 eleitores. Nos anos anteriores, a presença superou 4.500 votantes.

Os números gerais da participação dos petistas na votação ainda eram computados à noite, mas dirigentes já consideram a redução expressiva.

Uma das justificativas apontadas pelo partido é que em 2013, para a escolha da atual direção, houve uma eleição geral. Em 2017, o processo foi desmembrado, o que pode ter influenciado na redução de eleitores.

Essa etapa da eleição define os diretórios municipais, os presidentes municipais e os delegados estaduais em todo o país. Em maio, os delegados estaduais recém-eleitos escolherão diretórios e presidentes estaduais. Eles também elegerão os delegados do congresso de junho, quando será eleito o novo comando nacional do PT. A futura direção é a que comandará o partido nas eleições presidenciais de 2018. O mandato será de dois anos.

LULA

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva votou no candidato de sua corrente, a CNB (Construindo um Novo Brasil), na sede do PT em São Bernardo do Campo (SP).

Delator da Lava Jato é suspeito de burlar acordo

Postado por Magno Martins

Josias de Souza

A Lava Jato ainda não terminou e já convive com uma segunda geração de fraudes. Apuram-se agora suspeitas de logro à Justiça na execução de acordo firmado com um delator que admitiu o pagamento de propinas em troca de contratos na Petrobras. Chama-se Eduardo Hermelino Leite (na foto). Ex-vice-presidente da Camargo Corrêa, ele foi condenado a cumprir 16 anos anos e 4 meses de cadeia.

Graças ao acordo de colaboração judicial, está em casa. Deveria prestar 5 horas semanais de serviços comunitários numa entidade assistencial para cegos. Reportagem exibida na noite deste domingo no programa Fantástico, da TV Globo, informou que o delator não deu as caras na entidade.

Preso em 2014, Eduardo Leite revelou à força tarefa da Lava Jato que a Camargo Corrêa pagou R$ 110 milhões em propinas na Petrobras entre 2007 (governo Lula) e 2012 (gestão Dilma). O ex-executivo da empreiteira confirmou as cifras em depoimento ao juiz Sérgio Moro. Parte da propina (R$ 63 milhões) foi desembolsada em troca de contratos na diretoria de Serviços da estatal. Outra parte (R$ 47 milhões) azeitou negócios na diretoria de Abastecimento. Moro condenou-o por corrupção ativa (5 anos e 4 meses), organização criminosa (3 anos e 6 meses) e lavagem de dinheiro (7 anos e seis meses). A pena incluiu também o pagamento de multa de R$ 5 milhões.

Convertido em colaborador da Justiça, Eduardo Leite passou apenas quatro meses na carceragem da Polícia Federal em Curitiba. Foi brindado com a prisão domiciliar, em São Paulo.

Temer não tem votos para reforma da Previdência

Postado por Magno Martins

Por Blog Esplanada

Presidente entrou pessoalmente nas negociações, apoiado por ministros palacianos

O presidente Michel Temer só tem hoje 234 deputados a favor da reforma da Previdência, embora precise de 308 para aprovar o texto.

É o que mostra uma pesquisa realizada por entidades sindicais: 279 deputados se disseram contra reforma como está. Na pesquisa, 33 deputados optaram por não responder e 15 se disseram indecisos – o que pode piorar o cenário para Temer .

A sondagem foi feita pela Pública Central do Servidor, o Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Legislativo Federal e TCU) e a Confederação Nacional dos Servidores Públicos Municipais (CSPM).

No Senado, onde Temer ganhou a clara oposição do ex-presidente da Casa, Renan Calheiros, o cenário é delicado também. Não há hoje 49 votos no Senado para a aprovação da PEC. Daí a onda de mudanças no texto para agradar a entidades que têm boa representatividade junto a senadores.

Desde a semana passada o presidente, pessoalmente, e os ministros palacianos (Eliseu Padilha e Antonio Imbassahy) se esforçam no contato pessoal com deputados.

Temer endurece com bancada: ou é a favor ou é inimigo

Postado por Magno Martins

Michel Temer assumiu a linha de frente das negociações sobre a Previdência. Faz agora, com seus ministros, um pente-fino para detectar nomes da base no Congresso que resistem à proposta. Ele marcou reunião nesta terça (11), no Planalto, com todos os deputados da comissão que discute o tema. Um auxiliar diz que os principais pedidos dos aliados foram atendidos e ressalta que, após esse último encontro, atitudes contra a reforma serão vistas como gestos de oposição ao governo. A informação é de Daniela Lima, na coluna Painel desta segunda-feira na Folha de S.Paulo.

Num último aceno - diz a colunista -, aliados do presidente avaliam que seria possível fazer uma redução ainda maior na idade mínima para a aposentadoria das mulheres. A previsão é de que o texto final fixe o piso em 65 anos para eles e 60 para elas.

O Instituto Lula diz que vai à Justiça se o governo Temer usar, na internet, vídeos do petista defendendo uma reforma da Previdência. Auxiliares reafirmam que o ex-presidente não endossa a proposta que o Planalto enviou ao Congresso.



Cúpula da natação presa: descaso com verba pública

Postado por Magno Martins


Veja

A prisão dos principais dirigentes da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) na última quinta-feira, entre eles homem que comandou a entidade nos últimos 28 anos, Coaracy Nunes, foi a ação mais visível da da Operação Águas Claras, deflagrada em conjunto pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Acusados de montarem uma “organização criminosa voltada para o desvio de recursos públicos”, o grupo pode ter desviado nos últimos anos cerca de 40 milhões de reais oriundos de convênios com o Ministério do Esporte, de projetos custeados pela Lei de Incentivo ao Esporte e de patrocínios de empresas públicas.

Além de prejudicarem a carreira de centenas de esportistas das cinco modalidades geridas pela CBDA (natação, pólo aquático, maratona aquática, saltos ornamentais e nado sincronizado), os cartolas mostram outro lado comum a diversas entidades: o mau uso de dinheiro público e a falta de critérios claros de gestão e governança dentro do esporte brasileiro. Mesmo em casos em que não existe crime, a falta de planejamento faz boa parte do dinheiro não chegar a mão daqueles que mais precisam: os atletas.

VEJA ouviu atletas, dirigentes e autoridades dos orgãos de fiscalização para traçar um panorama realista do esporte brasileiro oito meses depois do encerramento da Olimpíada do Rio de Janeiro. O cenário, infelizmente, não dos mais otimistas. Para a próxima edição dos Jogos, daqui a quatro anos, em Tóquio, existe grande possibilidade, para não dizer a certeza, de que não se repitam os resultados obtidos como país-sede.

Mais Notícias : O país mudou, mas há quem ainda não acredite nisso
Enviado por alexandre em 10/04/2017 08:40:07

O país mudou, mas há quem ainda não acredite nisso

Postado por Magno Martins

Por Aécio Neves

“O que todos querem é trabalhar em paz, em um ambiente sadio, sem corrupção”

Para quem passou anos investindo na polarização do nós contra eles, pobres contra ricos, patrão contra empregado, o resultado da pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, junto a setores da periferia paulistana, deve ter sido um susto.

O objetivo era conhecer melhor esse segmento social e, para isso, foram ouvidos moradores de bairros periféricos e favelas de São Paulo, todos ex-eleitores do PT entre os anos de 2000 e 2012. Em 2014, esse grupo já não votou em Dilma Rousseff.

O retrato que salta da pesquisa é contundente. A polarização existente na realidade desses brasileiros opõe, na verdade, Estado a cidadão, governo a sociedade, renegando chavões de discursos ultrapassados e apontando mais uma face da crise de representatividade presente no país.

Sai de cena uma população cativa do Estado benfeitor e se afirma uma nova mentalidade cidadã, que acredita na meritocracia e na capacidade de crescer pelo esforço individual. Caem por terra os clichês de uma esquerda antiquada e populista, refém de um discurso estacionado no século passado. O mundo mudou, o país mudou. Mas há quem ainda não acredite nisso.

O fracasso da gestão econômica patrocinada pelo PT já é conhecido dos brasileiros, que hoje têm a árdua missão de resgatar o país de uma recessão histórica que provocou uma queda de quase 10% do PIB per capita nos últimos anos, esmagou os setores produtivos e mantém milhões de desempregados.

O que a pesquisa revela agora é a consciência de uma parcela expressiva de brasileiros que foram beneficiários de políticas que os incluíram no mercado de consumo, mas que fracassaram como projetos mais amplos de cidadania.

Essas pessoas não se acomodam com benesses assistenciais, mas anseiam por oportunidades de crescimento, por menores restrições ao desenvolvimento de seus negócios próprios e por um país que valorize aqueles que produzem.

Nesse contexto, o Estado é percebido por elas como adversário, não como aliado do cidadão, seja esse o trabalhador ou o empresário.

A pesquisa vem a público justamente em um momento crítico da vida nacional. Por um lado, aí estão os números do impacto recessivo junto à população e o crescimento da pobreza. Somos um dos dez países mais desiguais do mundo, informa a ONU. Por outro lado, é nesse contexto de crise social e restrição orçamentária que se impõe a necessidade de reformas estruturais capazes de salvar o país e recolocá-lo nos trilhos do crescimento.

As escolhas são difíceis, mas não podem ser demagógicas ou populistas. O que todos querem é trabalhar em paz, em um ambiente sadio, sem corrupção e sem a mão opressiva do Estado. O recado está dado. Resta saber se ouvido.

Mais Notícias : Bezerros vermelhos desmamados
Enviado por alexandre em 10/04/2017 08:39:33

Bezerros vermelhos desmamados

Postado por Magno Martins
Os caboclos mamadores e os bezerros vermelhos estão sendo desmamados. Haja berros! Eles estão com saudades das glândulas mamárias do governo – assim falou o Profeta Adalbertovsky aos seus discípulos, direto das montanhas da Jaqueira. “A idade de amamentação para os mamíferos Sapiens vai até dois anos, more ou less. Os bezerros vermelhos e os caboclos mamadores queriam mamar a vida inteira nas glândulas mamárias do governo.

“Bicho-grilo invocado, uma vez eu perguntei ao professor de Química chamado Lavoisier, da Serra da Borborema: o sapo vermelho poderá ser reciclado para 2018? Ele respondeu: na natureza política nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. O sapo barbado hoje é um traste esmolambado, não serve mais para a reciclagem.

“Na aula de catecismo aprendi que o primeiro casal Sapiens era a Sra. Eva e o Sr. Adão, casados na Igreja Católica Apostólica Romana no Vaticano. E entendi nas aulas de genética que existem dois sexos, macho e fêmea. Por isso, hoje eu discordo, totalmente, da nova ideologia de gênero de que existem quatro ou cinco sexos, tipo homem do sexo masculino, marmanjos do sexo feminino, mulheres fêmeas, mulheres masculinas, marmanjos e mulheres do sexo flex ou biflex.

“No meu rude pensar contesto com veemência a nova teoria vermelha da evolução de que os Marmanjos e as Marmanjas Sapiens são descendentes dos sapos barbados vermelhos”. A crônica “Bezerros vermelhos desmamados” está publicada na íntegra no Menu Opinião. Meta os peitos!

Mais Notícias : Com articulação frágil, Temer negocia aprovar reforma
Enviado por alexandre em 10/04/2017 08:38:56

Com articulação frágil, Temer negocia aprovar reforma

Postado por Magno Martins

Leandro Colon - Folha de S.Paulo

O presidente Michel Temer nega recuo ao aceitar mudanças na reforma da Previdência e minimiza a discussão sobre a fragilidade de sua base de apoio, aparentemente não tão sólida como na aprovação da PEC do teto de gastos.

Não há outro discurso para Temer após a principal reforma de seu governo entrar na reta final na Câmara. Mas não há também como esconder os sinais de turbulência na articulação política do Planalto.

Nas palavras de um assessor próximo do presidente, o "articulador hoje do governo se chama Michel Temer". Não à toa ele tomou a rédea na semana passada na reunião com o relator do texto da proposta, o deputado Arthur Oliveira Maia.

Os dois principais negociadores do Planalto com o Congresso estavam à mesa: os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo).

Padilha, além dos problemas de saúde que o abalaram, é um ferido de guerra pelos torpedos que já levou da Lava Jato. O tucano Imbassahy dialoga com o alto clero, sobretudo dentro do PSDB, mas tem pouca interlocução entre os demais partidos de sustentação do governo.

É nítida a falta que Temer sente de Geddel Vieira Lima, hábil negociador e contador de votos no Congresso —a queda dele do ministério, após o escândalo do prédio de Salvador, se reflete agora em uma negociação política fundamental.

Na entrevista dada à Folha na sexta (7), Temer disse que sua atuação corpo a corpo "não significa enfraquecimento" da articulação.

Em uma declaração polêmica e facilmente contestável, ele disse que não cometeu erros em 11 meses de governo. "Eu cometi acertos."

Temer tem razão quando diz ser precipitada a projeção de placar, afinal o jogo começa para valer após a votação na comissão. Ele, porém, sabe que a falta de diálogo pode comprometer a reforma e o sucesso de sua gestão. Será um erro inquestionável e tardio para ser corrigido.

Temer endurece com bancada: ou é a favor ou é inimigo

Postado por Magno Martins

Michel Temer assumiu a linha de frente das negociações sobre a Previdência. Faz agora, com seus ministros, um pente-fino para detectar nomes da base no Congresso que resistem à proposta. Ele marcou reunião nesta terça (11), no Planalto, com todos os deputados da comissão que discute o tema. Um auxiliar diz que os principais pedidos dos aliados foram atendidos e ressalta que, após esse último encontro, atitudes contra a reforma serão vistas como gestos de oposição ao governo. A informação é de Daniela Lima, na coluna Painel desta segunda-feira na Folha de S.Paulo.

Num último aceno - diz a colunista -, aliados do presidente avaliam que seria possível fazer uma redução ainda maior na idade mínima para a aposentadoria das mulheres. A previsão é de que o texto final fixe o piso em 65 anos para eles e 60 para elas.

O Instituto Lula diz que vai à Justiça se o governo Temer usar, na internet, vídeos do petista defendendo uma reforma da Previdência. Auxiliares reafirmam que o ex-presidente não endossa a proposta que o Planalto enviou ao Congresso.

Mais Notícias : Até o Supremo treme diante da Lava Jato
Enviado por alexandre em 10/04/2017 08:36:56

Até o Supremo treme diante da Lava Jato

Postado por Magno Martins

Andrei Meireles – Blog Os Divergentes

Nelson Jobim sempre brilhou com suas frases certeiras. Seu maior sucesso, quando dava as cartas na Justiça, foi simples assim: Acima do Supremo Tribunal Federal, só Deus.

Quando proclamou isso para uma plateia de parlamentares, que o ouviam investidos do poder de representar o povo, meio que chocou.

Teve de explicar que, em todas as pendências relevantes, a palavra final é sempre do STF. Foi aí que políticos que mal sabem em que jogo se meteram se assustaram.

De cabo a rabo entenderam que podem se ferrar no STF. Caiu aí o seu último bastião.

Nem só pelo tamanho do porrete.

Cada um dos 11 ministros do Supremo se considera personagem da narrativa divina de Jobim.

Egos à parte, o problema é como encarar a realidade do colapso das instituições públicas, em meio a gigantescos escândalos de corrupção.

As principais lideranças políticas no país, em qualquer lugar que estejam, apenas torcem para um veredito menor. Sabem que perderam, mas sonham com algo que não os tire do jogo.

O desespero dos políticos é jogo jogado.

O que surpreende é o que rola entre os supostos deuses do STF.

O fato de eles estarem divididos é público e notório.

O relevante é que o processo histórico colocou na mão deles um poder inédito de decisão sobre os destinos do país.

O preocupante é que eles estão com medo de exercê-lo.

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