Mais Notícias : Escolha de relator causa apreensão no Planalto
Enviado por alexandre em 05/07/2017 08:21:09

Escolha de relator causa apreensão no Planalto



Planalto vê com apreensão escolha de Zveiter para relatar denúncia. Escolha do relator não saiu como o presidente Michel Temer queria. Palacianos sabem que Zveiter é de uma ala independente do partido.

TV - Globo

O Planalto ficou frustrado. A escolha do relator não saiu como o presidente Michel Temer queria. Mesmo sendo do PMDB, partido do presidente, os palacianos sabem que o deputado Sergio Zveiter é de uma ala independente do partido. Por isso, nunca foi o favorito.

O Planalto apostou todas fichas em Jones Martins, que contou até com apoio financeiro de Temer na campanha de 2014. A escolha de Zveiter é vista com apreensão. Ele é novo no PMDB.

O presidente Michel Temer amanheceu e anoiteceu recebendo parlamentares. Desde às 8h, uma audiência atrás da outra. Algumas delas com deputados titulares e suplentes da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

As agendas dos ministros da Casa Civil, Secretaria de Governo e Secretaria Geral foram suspensas. Os ministros despacharam com Temer, no gabinete presidencial.

O Planalto fez um verdadeiro mutirão de convencimento. Para garantir votos dos aliados duvidosos, dos insatisfeitos, usou os velhos argumentos: cargos e verbas. Temer já está acelerando o passo, tentando assegurar o placar no plenário da Câmara.

A oposição critica o assédio do Planalto sobre os deputados. “Eu espero que nenhum deputado coloque a sua consciência à venda, coloque a sua coerência, a sua relação com a verdade à venda por emendas parlamentares, por cargos, aceite a pressão e o assédio que está sendo feito agora, neste momento, no Palácio do Planalto”, disse o deputado Paulo Teixeira, do PT-SP.

Mas há quem veja essa estratégia como natural. “É previsível, até, que o Planalto vá monitorar e fazer conta todo dia no sentido de tentar sentir qual é a tendência de cada deputado, de cada deputada. Por outro lado, cresce na opinião pública, os fatos mais recentes também revelam um certo constrangimento para o Planalto”, afirmou o deputado Arnaldo Jordy, do PPS-PA.

Nessa empreitada, vale pedir ajuda até para quem o Planalto prefere esconder da agenda oficial. Como o ex-deputado Valdemar da Costa Neto, condenado no mensalão e que domina o PR. A repórter Andréia Sadi, da GloboNews, revelou que Costa Neto foi recebido por Temer na noite de segunda-feira (3), junto com o ministro dos Transportes, Maurício Quintella.

Nesta terça-feira (4), no meio da tarde, Temer recebeu o deputado Paulo Maluf, do PP, condenado por lavagem de dinheiro. Quando questionado, o Planalto incluiu, retroativamente, o nome de Maluf na agenda

A defesa de Temer também se mobilizou. Um dos advogados, Gustavo Guedes, foi à Câmara para acertar os detalhes da entrega, na quarta-feira (5), dos argumentos contra a denúncia. O documento está sendo finalizado pelo advogado Antônio Mariz, em São Paulo.

São umas 100 páginas, alegando que a prova principal, a gravação feita pelo dono da JBS, Joesley Batista, é ilegal. A defesa quer fazer sustentação oral na CCJ. “Eu vim entender qual o prazo, qual o momento, como vai se dar isso”, disse Gustavo Guedes.
Temer e Gilmar voltam a se reunir fora da agenda oficial

Temer e Gilmar voltam a se reunir fora da agenda oficial

O presidente Michel Temer e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, voltaram a se reunir fora da agenda oficial do Palácio do Planalto. O ministro Gilmar Mendes disse que eles discutiram a ampliação da biometria nas eleições de 2018.

Como ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes vai participar do julgamento da denúncia contra o presidente Temer. Na semana passada, os dois já tinham se reunido na casa de Gilmar Mendes sem que o compromisso fosse registrado nas agendas oficiais deles. A TV Globo apurou que eles trataram da indicação de Raquel Dodge para a Procuradoria Geral da República.

Mais Notícias : Reforma Trabalhista: Assédios e Assédios
Enviado por alexandre em 05/07/2017 08:20:02

Reforma Trabalhista: Assédios e Assédios



Portal Hoje em Dia – Coluna Esplanada

Por Leandro Mazzini



Pronta para ser votada pelo plenário do Senado, a Reforma Trabalhista propõe sete novos artigos à Consolidação das Leis do Trabalho que distinguem punições de assédio por cargo ou faixa salarial. Entre outros pontos, o texto prevê pontos surreais: que assediar moralmente ou sexualmente uma trabalhadora de baixa remuneração causa menos prejuízo do que assediar uma executiva de alto salário. A oposição tentará, por meio de emenda, derrubar todos os artigos que tratam de assédio (Dano Extrapatrimonial) na votação prevista para quarta-feira.

Mais Notícias : Senado: gastos com inativos supera os ativos
Enviado por alexandre em 05/07/2017 08:19:24

Senado: gastos com inativos supera os ativos

Postado por Magno Martins

Aposentados e pensionistas receberam mais que servidores em 2016.

Blog Diário do Poder



O Senado gastou mais em 2016 com aposentados e pensionistas do que com salários de funcionários e servidores ativos. Em salários da folha de pessoal, a Casa Alta do Legislativo torrou R$1,64 bilhão no ano, enquanto aposentados custaram ao contribuinte quase R$1,33 bilhão. Somados aos R$350 milhões pagos aos pensionistas, o custo de quem já não trabalha foi de R$1,68 bilhão no Senado Federal. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Com 5.980 servidores, efetivos e comissionados, cada um nos custou em média R$22.853 por mês. Aposentados custaram R$30.625.

O custo médio mensal da folha de pessoal do Senado é de R$126 milhões, mas chega a quase R$ 200 milhões nos meses de 13º.

O gasto com quem já não trabalha é também maior na administração direta: Esplanada dos Ministérios e Presidência da República.

Os salários de militares da ativa em 2016 custaram R$21 bilhões, mas aposentadorias e pensões consumiram 72% a mais: R$36,2 bilhões.

Mais Notícias : Temer age para acelerar votação de denúncia
Enviado por alexandre em 05/07/2017 08:18:48

Temer age para acelerar votação de denúncia


Na Câmara

Sergio Zveiter é escolhido relator do processo. Filiado ao mesmo partido do presidente, diz que será independente

Do El pais - Afonso Benites



O Governo Michel Temer (PMDB) quer aproveitar que ainda tem maioria na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara para acelerar a votação da denúncia contra o presidente no colegiado e, consecutivamente, no próprio Legislativo. Dos 65 membros da CCJ, apenas 23 são oposição ou já declararam que votarão pelo prosseguimento da denúncia de corrupção passiva contra o chefe do Executivo. Nessa conta estão ao menos cinco dos sete votos do PSDB que já demonstraram não concordar com a continuidade do apoio dos tucanos à gestão federal. Outros 32 deputados ou são favoráveis ao engavetamento da acusação ou não se manifestaram oficialmente até o momento.

A tentativa de atropelar os trâmites passa, primeiramente, pela antecipação da entrega da defesa. Com o prazo para apresentar seus argumentos até o dia 8 de agosto (caso ocorra o recesso parlamentar), o peemedebista resolveu antecipar para esta quarta-feira, dia 5. Assim, forçaria o relator do caso, Sergio Zveiter (PMDB-RJ) – que foi escolhido para a função nesta terça-feira –, a acelerar a apresentação de seu relatório indicando se Temer deveria ou não ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal por crime comum.

De acordo com o regimento interno, o deputado teria até o dia 18 de julho para elaborar seu voto. Mas há uma enorme pressão para que ele o faça até o dia 10. A votação na CCJ ocorreria no dia 12. E, no plenário, entre os dias 13 e 17 (esta é a data-limite do recesso parlamentar). Para autorizar o STF a julgar o presidente, são necessários os votos de 342 dos 513 deputados. “O Brasil está parado. A oposição só quer dilatar os prazos para desgastar o presidente”, afirmou Carlos Marun (PMDB-MS), um dos 28 deputados recebidos por Temer nesta terça-feira em uma extensa e incomum agenda de reuniões para pedir votos contra a denúncia oferecida pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

“Queremos prolongar as discussões para podermos ouvir mais gente. Para debater. Para podermos convocar testemunhas”, afirmou o deputado Wadih Damous (PT-RJ). O objetivo dos opositores é interrogar o procurador Janot, o próprio Temer e vários de seus aliados e ex-assessores. Diversos requerimentos foram apresentados para que fossem convocados a depor. Alguns dos alvos são: os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Eliseu Padilha (Casa Civil), além de Rodrigo Rocha Loures, ex-deputado e ex-assessor especial de Temer que foi filmado carregando uma mala com 500.000 reais em propina que, conforme a denúncia, tinha como destinatário o presidente.

Nessa terça-feira, Temer esteve reunido com 28 deputados e sete senadores. Conforme fontes do Planalto, as reuniões foram para destravar as demandas dos parlamentares para que nesta quarta-feira ele acompanhasse a apresentação de sua defesa na Câmara. Na quinta-feira, o mandatário segue para a Alemanha, onde participa até o sábado da reunião do G-20, o grupo dos 20 países mais ricos do mundo. Durante a viagem de Temer, o presidente do Senado, Eunício Oliveira(PMDB-CE), responderá interinamente pela chefia do Executivo porque o primeiro da linha sucessória atual e presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fará uma viagem oficial para a Argentina.

O relator

A escolha de Zveiter como relator do caso Temer foi feita pelo presidente da CCJ, o também peemedebista Rodrigo Pacheco (MG). Inicialmente, o Planalto queria que o escolhido fosse alguém com um perfil mais próximo ao Governo, mas deputados governistas disseram estar contentes com a decisão. “Se fosse para escolher alguém que defende de todas as maneiras e que não muda de posição teriam me escolhido. Não mudo de lado nem com chuva de canivetes”, brincou o deputado Carlos Marun, o vice-líder do Governo Temer que foi o único a discursar a favor de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na sessão que cassou o mandato dele no ano passado. E acrescenta Marun: “O deputado Zveiter é um homem preparado e vai mostrar que não há argumentos para fazer essa denúncia prosperar”.

Os opositores não reclamaram. “Não dava para esperar que um opositor fosse o escolhido. Mas ao menos não é um pau mandado do Temer”, afirmou o petista Wadih Damous. “Tenho total independência. Ainda vou estudar o processo antes de me manifestar”, afirmou o novo relator.

Eleito pelo PSD, Zveiter cumpre seu segundo mandato parlamentar. Filiou-se no PMDB no ano passado Apesar dos quase sete anos à frente do Legislativo, ele passou muito tempo longe da Casa. Em três ocasiões licenciou-se para exercer cargos em secretarias estadual e municipais no Rio de Janeiro. Foi secretário de Trabalho no Governo de Sérgio Cabral (PMDB), o ex-governador que hoje está preso no âmbito da Lava Jato. Também foi secretário de Governo e de Habitação de Eduardo Paes (PMDB), o prefeito fluminense que não conseguiu eleger seu sucessor no ano passado.

Durante suas idas e vindas para a Câmara, de onde se licenciou para ocupar as secretarias, Zveiter retornou para votar a favor da abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT). Foi presidente da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro por dois mandatos consecutivos e é de uma família de juristas. Seu pai, Waldemar foi ministro do Superior Tribunal de Justiça e seu irmão, Luiz Zveiter, é desembargador e foi presidente do Tribunal de Justiça do Rio.

Mais Notícias : Raimundo Lira é o novo líder do PMDB no Senado
Enviado por alexandre em 05/07/2017 08:18:02

Raimundo Lira é o novo líder do PMDB no Senado



Parlamentar da Paraíba que substitui Renan Calheiros foi escolhido por consenso

O Estado de S.Paulo - Thiago Faria e Julia Lindner

A bancada do PMDB no Senado escolheu na segunda-feira, 3, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) como novo líder do partido na Casa. Ele substitui o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que deixou o cargo após reiteradas críticas ao governo de Michel Temer e às reformas trabalhista e da Previdência.

“Temos a convicção de que não vamos liderar uma bancada com pensamento único. São 22 senadores, cada um tem o seu pensamento, o seu direcionamento, e o meu objetivo é harmonizar a bancada”, afirmou o novo líder. Segundo peemedebista, a escolha foi por consenso e não houve votação.

Logo em sua primeira declaração como líder, Lira disse que a reforma trabalhista é uma “questão resolvida” na Casa. “Já foi aprovada a urgência. Acredito que por se tratar de projeto de lei ordinário e por já ter sido negociado pelo líder do governo, então acho que é uma questão resolvido.”

A proposta, no entanto, ainda será votada no plenário da Casa na terça-feira que vem. Na sessão desta terça-feira, 4, o governo conseguiu maioria de 46 votos a 19 para aprovar urgência da matéria.

Desistências. Desde a semana passada, quando Renan deixou o cargo, outros nomes chegaram a ser ventilados, porém quase todos desistiram de disputar a vaga por conta da crise política envolvendo o governo do presidente Michel Temer, como Simone Tebet (MS) e Waldemir Moka (MS).

Lira, que já demonstrou interesse no cargo desde o início do ano legislativo, quando perdeu a disputa para Renan, é visto agora como um nome "neutro" que poderia acalmar os ânimos dos peemedebistas. “Tivemos uma reunião positiva, que mostra a força e a união da bancada”, afirmou o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo na Casa.

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