Mais Notícias : Centrão quer Marun no lugar de Bruno Araújo
Enviado por alexandre em 15/08/2017 08:05:42

Centrão quer Marun no lugar de Bruno Araújo

Postado por Magno Martins

O nome do Centrão para ocupar o Ministério das Cidades, sonho de consumo do grupo, é o do eduardiano Carlos Marun, defensor incansável do presidente Michel Temer na Câmara. Além de nomear o homem de confiança de Eduardo Cunha para o ministério mais apetitoso da Esplanada, a articulação que está na mesa de Temer prevê ainda a transferência do atual titular das Cidades, o tucano Bruno Araújo, para a pasta do Turismo.

Tem tudo para dar errado, e acabar numa confusão maior ainda do que o mal-estar que existe hoje entre as lideranças do Centrão e integrantes do governo. Enquanto pessoas próximas de Marun garantem que ele já está preparando o terno para a posse, e que se Temer não nomeá-lo correrá risco de derrota na próxima denúncia do PGR na Câmara, outros auxiliares de Michel tentam evitar a articulação.

Sob esse ponto de vista, é grande o risco de Bruno Araújo, assim como Osmar Serraglio quando saiu da Justiça, não aceitar uma pasta modelito prêmio de consolação – até porque sofrerá pressões da ala do PSDB que quer desembarcar logo do governo.

Traduzindo: o movimento de Temer para colocar o Centrão num ministério que hoje é do PSDB poderá resultar na perda total do apoio dos tucanos, que finalmente terão um bom motivo para ir embora. Se não nomeia, porém, fica frágil com o Centrão para a próxima batalha no plenário da Câmara.

Esse é o clima hoje no Planalto: pressão máxima. E todo mundo trancando as gavetas porque o Centrão está chegando. (Helena Chagas - Blog Os Divergentes)

Mais Notícias : Uma armadilha para Raquel Dodge
Enviado por alexandre em 15/08/2017 08:04:57

Uma armadilha para Raquel Dodge

Postado por Magno Martins

Helena Chagas – Blog Os Divergentes

A nova procuradora geral da República, Raquel Dodge, parece ter percebido que caiu numa armadilha do Planalto e resolveu passar sua posse – na manhã do dia 18 de setembro – do Palácio do Planalto para a sede do Ministério Público. Com isso, ela atende conselhos de integrantes da cúpula do Ministério Público que identificaram um mal-estar na categoria depois do encontro da nova PGR com Michel Temer à noite no Jaburu, na terça passada.

Eles alertaram Dodge de que estava pegando mal junto ao público interno a quebra do precedente criado desde a nomeação de Claudio Fontelles, no governo Lula, de realizar a primeira posse de um PGR na sede da própria entidade, com a presença do presidente da República.

Lula foi à PGR uma vez dar posse à Fontelles e outra na posse de Roberto Gurgel. Sua atitude, inaugurando junto a tradição de nomear o primeiro na lista dos nomes votados pela categoria, marcou o início de uma nova era de grande autonomia do Ministério Público – até demais, para muita gente. Dilma Rousseff, na sua vez, também foi à PGR dar a primeira posse a Rodrigo Janot. Nas reconduções, sim, é que algumas dessas solenidades ocorreram no Planalto.

Agora, em meio ao tsunami da Lava Jato, que o atingiu pessoalmente pelas mãos de Janot, Michel Temer tem feito um grande esforço para mostrar que tem uma PGR para chamar de sua – o que, segundo quem conhece Raquel Dodge, não é absolutamente verdade. Mas a suposta proximidade com o Planalto foi o suficiente para botar a nova PGR, antes mesmo de assumir, sob o tiroteio de parte da politizada classe que comandará.

Amigos da nova PGR acham que Raquel foi vítima de uma armadilha ao ser convidada para o encontro com Temer às 22 horas no Jaburu. Não precisava, pois podia perfeitamente ter se realizado em horário comercial, às claras, no Planalto. Do jeito que foi, serviu para legitimar outros encontros do presidente na calada da noite, com pessoas e objetivos diferentes, como no caso de Joesley Batista.

Por isso, Dodge soltou nota no domingo esclarecendo as circunstâncias da conversa e, num gesto de independência, está transferindo a posse para a PGR.

Pode parecer uma obviedade, mas, a partir de agora, vai ficar cada vez mais claro que o que é bom para Michel, não é bom para Raquel.

Mais Notícias : Ditador recua após China mandar parar ataque
Enviado por alexandre em 15/08/2017 08:04:15

Ditador recua após China mandar parar ataque

Postado por Magno Martins

O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou nesta terça-feira (15, noite de segunda no Brasil) que adiará o plano de um teste de mísseis mirando a ilha americana de Guam, no Pacífico, anunciado na quinta (10).

O adiamento é anunciado horas depois que a China, principal aliado norte-coreano, suspendeu as importações de carvão, ferro, chumbo, minério e pescado, o que deve prejudicar fortemente a economia do país vizinho.

A agência de notícias estatal norte-coreana KCNA disse que as declarações foram feitas após ser informado por seu comando militar sobre o plano. Ele voltou a exigir aos EUA que "parem de vez com provocações arrogantes".

O treinamento militar, previsto para semana que vem, ainda não foi cancelado por Washington e Seul. Em resposta, a Coreia do Norte anunciou os testes de mísseis de médio alcance que poderiam chegar a GuamEUA e da Coreia do Sul.

A medida foi anunciada dias depois que o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou responder "com fogo e fúria" se Pyongyang for capaz de colocar uma bomba nuclear em um míssil, como informado pelo "Washington Post".

Mais Notícias : Livro pró-Lula: ataques a Moro e Lava Jato
Enviado por alexandre em 15/08/2017 08:03:31

Livro pró-Lula: ataques a Moro e Lava Jato

Postado por Magno Martins



Folha de S.Paulo – Joelmir Tavares
Com duras críticas ao juiz Sergio Moro e à Operação Lava Jato, advogados e especialistas em direito lançaram na noite desta segunda-feira (14) em São Paulo o livro "Comentários a uma Sentença Anunciada: o Processo Lula".

Com 103 artigos, a obra reúne artigos que apontam problemas e equívocos na sentença que condenou o ex-presidente no caso do tríplex do Guarujá.

"Vivemos um momento terrível, doloroso", afirmou no evento o professor Celso Antônio Bandeira de Mello, um dos autores do livro. "Mas não podemos ficar com sentimento derrotista, porque isso não leva a nada."

Pedro Estevam Serrano, Weida Zancanner, Lênio Streck e o ex-ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) também escreveram textos.

Além de Cardozo, petistas como o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, o vereador Eduardo Suplicy e o deputado federal Paulo Teixeira participaram do encontro com cerca de 200 pessoas, em um auditório da PUC-SP, em Perdizes (zona oeste).

"Estamos aqui para defender não um homem, mas uma causa, que é a da justiça", disse Haddad. Ele também falou que é preciso "lutar para reverter a sentença e garantir Lula na urna em 2018".

Para Suplicy, o livro "vai ajudar muito" o ex-presidente.

Tanto Lula quanto a ex-presidente Dilma Rousseff compareceram ao lançamento da obra na capital fluminense, na sexta-feira (11), na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Convidados para o evento em São Paulo, não puderam ir. Ele se prepara para iniciar uma caravana pelo Nordeste na quinta-feira (17); ela perdeu no fim de semana o ex-marido, Carlos Araújo.

A Folha apurou que a defesa de Lula tem evitado se associar ao livro por considerar que há irregularidade de rigor técnico entre os textos. Os 122 autores convidados têm diferentes níveis de experiência.

A equipe que defende o petista não se opôs à publicação, mas também não fez manifestações públicas de apoio à obra.

No debate, os advogados do ex-presidente foram descritos pelo deputado Paulo Teixeira como "combativos e aguerridos". "Foram humilhados nesse processo. Queremos demonstrar nossa solidariedade", afirmou o parlamentar.

'MORO DO BEM'

Já há 22 eventos de lançamento...

Mais Notícias : Resposta a Trump: Maduro ordena exercícios militares
Enviado por alexandre em 15/08/2017 08:02:32

Resposta a Trump: Maduro ordena exercícios militares



O líder venezuelano, Nicolás Maduro, convocou nesta segunda-feira (14) novos exercícios militares, três dias após o presidente dos EUA, Donald Trump, dizer que não descarta "a opção militar" para resolver a crise no país.

A declaração do republicano alimentou a acusação do chavista de que a Casa Branca deseja intervir na Venezuela, feita desde que Maduro foi eleito, em 2013, e reforçada durante a onda de protestos contra o regime, iniciada em abril.

Diante de milhares de pessoas que participaram de um ato cujo lema foi "Fora da América Latina, Trump", Maduro anunciou o treinamento, que chamou de "Exercício Soberania Bolivariana 2017", para 26 e 27 de agosto.


Sobre a ameaça do americano, disse que a Venezuela não pode ser ameaçada "por ser um país de paz" e agradeceu as condenações feitas por países latino-americanos, inclusive aqueles críticos a seu regime.

"Trump, jogando golfe em seu campo privado, [...] saiu para falar e disse a frase mais insolente, desproporcional, vulgar e ofensiva que jamais se disse contra a Venezuela na história das relações internacionais."

Ele acusou a Casa Branca de ordenar as manifestações de seus rivais. "Primeiro decretaram que se instalasse o caos e a violência e, para isso, têm uma quinta coluna aqui, que se chama oposição da Venezuela, a direita apátrida."

Também reiterou a intenção de punir os adversários pela violência, que chamou de "terrorismo burguês", através da comissão da verdade da Assembleia Constituinte para investigar "a violência política" nos 18 anos do chavismo.

"Prejudicaram muito a pátriaaram queimar, quebrar e matar têm que responder. A violência dos baderneiros foi para provocar uma guerra civil para justificar uma intervenção estrangeira na Venezuela."

Como outro motivo para que a oposição seja punida, citou a nota da Mesa de Unidade Democrática (MUD) sobre a frase de Trump, em que rejeitam a interferência, mas não mencionam nominalmente o americano e os EUA.

"Não dizem uma só palavra para defender o direito à paz nesta terra sagrada", disse, para depois se referir à eleição regional, previstas para outubro. "Estarão aí os candidatos de Trump e os candidatos da revolução."



Uruguai vai ao Mercosul contra reforma no Brasil



Uruguai ataca reforma trabalhista do Brasil; quer reunião especial do Mercosul

"Salário dos trabalhadores não pode ser a variável de ajuste para a competição nos mercados"

Jornal do Brasil

O Uruguai decidiu pedir uma reunião do Mercosul para debater a reforma trabalhista encaminhada pelo governo Michel Temer, e aprovada pelo Congresso no mês passado. Montevidéu avalia que a reforma é um risco às regras de competitividade do bloco.De acordo com agências internacionais, Uruguai está preocupado porque a reforma trabalhista brasileira seria "uma maneira de competir com base na retirada de direitos trabalhistas". O chanceler Rodolfo Nin Novoa(foto) em declarações divulgadas pela Presidência, afirmou que o governo do Uruguai sempre tentou evitar que isso acontecesse.

De acordo com o ministro, Uruguai pediu uma reunião especial de avaliação pelo Mercosul, composto ainda por Brasil, Argentina e Paraguai, no âmbito da Declaração Sócio-Laboral assinada em 2015. Para o Uruguai, a nova legislação brasileira "afeta os direitos dos trabalhadores e, por consequência, as regras de competitividade dentro do bloco."

“Vamos pedir uma reunião que está no âmbito da Declaração Sócio-Laboral, que estabelece que duas vezes por ano uma comissão administradora precisa se reunir”, adiantou Nin Novoa, acrescentando: "Não vamos imiscuir na legislação interna dos países, mas queremos marcar preocupações, porque assim vai ser bem difícil competir. O salário dos trabalhadores não pode ser a variável de ajuste para a competição nos mercados”, destacou.

A reforma trabalhista foi aprovada em meio a polêmicas e resistência por parte dos sindicatos, da própria Justiça trabalhista e até da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A falta de diálogo com a sociedade, a precarização da segurança para o trabalhador e o favorecimento dos empregadores foram as principais críticas.

Publicidade Notícia