Mais Notícias : PSOL tem Boulos para 2018 se Lula não puder disputar
Enviado por alexandre em 31/10/2017 09:33:28

PSOL tem Boulos para 2018 se Lula não puder disputar


Marcelo Freixo (PSOL-RJ) criticou projeções de dirigentes petistas sobre o líder do MTST, Guilherme Boulos, como o “pós-Lula”.

“O PT faz um jogo para criar confusão e evitar uma alternativa que não esteja sob o controle deles”, diz.

O PSOL trabalha para convencer Boulos a disputar o Planalto já em 2018.

O ativista deu sinais de que topa só em um cenário no qual Lula seja impedido pela Justiça de participar da corrida eleitoral.



PSDB: Tasso quer disputar a presidência; crise sobe

Postado por Magno Martins

Os sinais cada vez mais evidentes de que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) pretende disputar a presidência do PSDB em dezembro agravaram o já debilitado ambiente partidário. A ala que defende o nome do governador Marconi Perillo (GO) para o posto diz que, já que o cearense quer ser alçado em definitivo ao cargo que agora ocupa interinamente, ele deve renunciar ao comando da legenda, sob pena de ser acusado de usar a máquina da sigla para desequilibrar a disputa interna.

O grupo que tenta derrotar Tasso no PSDB diz que o senador impõe sua narrativa contra o governo Michel Temer às custas da administração da sigla e do massacre público dos que divergem dele.

O estopim para a nova crise foi a pesquisa encomendada por Tasso que mostrou forte desgaste do partido perante a opinião pública. Nesta segunda (30), publicitários ligados a nomes da legenda fizeram circular textos que em que contestam os resultados apresentados pelo instituto contratado pelo cearense.

A polêmica pesquisa será oficialmente apresentada aos parlamentares tucanos nesta terça (31), na liderança da sigla na Câmara. A ala governista deve boicotar a reunião. (Painel – Folha de .Paulo)

Mais Notícias : Preocupação zero
Enviado por alexandre em 31/10/2017 09:31:03

Preocupação zero

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco – Folha de S.Paulo

Em julho de 2016, a Folha perguntou a Michel Temer se ele estava preocupado com a Lava Jato. "Não tenho a menor preocupação. Zero. Pode botar zero em letras garrafais", respondeu o presidente. Poucos meses depois, ele entrou de vez na mira da operação. Já foi denunciado duas vezes e escapou por pouco de perder o mandato.

Nesta segunda, o jornal "O Globo" perguntou a Temer se ele está preocupado com uma possível delação de Geddel Vieira Lima. A Procuradoria já concluiu que o ex-ministro não atuava sozinho. Ele tem enviado sinais de desespero da cadeia. Apesar dos avisos, o presidente repetiu a resposta anterior. "Zero. Põe zero em letras garrafais aí", ordenou.

Políticos não gostam de admitir preocupação com nada. Muito menos com o próprio pescoço. Temer não é exceção nessa lista. O manual da classe ensina a negar sempre. Mesmo quando os fatos mostram que a negativa não para em pé.

No fim de 2015, perguntaram a Eduardo Cunha se ele estava preocupado com o risco de ser cassado. O peemedebista havia mentido a uma CPI. A Lava Jato avançava em sua direção. Teimoso, ele deu de ombros. "Não tenho nenhuma preocupação. Zero de preocupação", desdenhou.

Em abril, perguntaram a Lula se ele estava preocupado com uma possível delação de Antonio Palocci. O ex-ministro já contava sete meses na prisão. Os advogados indicavam que ele estava disposto a falar. Mesmo assim, o ex-presidente desconversou. "Palocci é meu amigo. Ele tá trancafiado, mas não tenho nenhuma preocupação com delação dele", disse.

De tanto repetir a ladainha, suas excelências estão fazendo escola. No início do ano, o empresário Joesley Batista conversou com o lobista Ricardo Saud sobre o risco de ser preso. Apesar de estar na mira de quatro investigações, o empresário mimetizou a arrogância dos políticos. "Sabe qual a chance de eu ser preso? Nenhuma. Zero", disse. Nesta segunda, ele completou 50 dias no xadrez.

Mais Notícias : Uma eleição em torno de Lula
Enviado por alexandre em 31/10/2017 09:30:14

Uma eleição em torno de Lula


Rudolfo Lago - Blog Os Divergentes

A pesquisa do Ibope não traz maiores novidades no quadro eleitoral que se vem desenhando. A não ser a presença do apresentador Luciano Huck num patamar que não pode ser desprezado, como já observou por aqui Ricardo Miranda. Acaba chamando a atenção o que a rodada do Ibope traz de confirmação das pesquisas anteriores: a incólume permanência de Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro lugar.

A essa altura do campeonato, pesquisa eleitoral não se destina a fazer previsão do que acontecerá em 2018. Pesquisa é cenário do momento. É para isso que ela funciona. E quem duvida da eficácia desse instrumento devia se engajar de alguma forma em alguma campanha eleitoral: verá que nenhum candidato no mundo, em qualquer estado, em qualquer país, dá um passo sequer sem consultar pesquisas. E algo que o Ibope e as demais pesquisas apontam é que, sob qualquer cenário, parece ser em torno de Lula que o jogo deverá acontecer no ano que vem, ainda que ele, por força da obstrução judicial, não venha a ser candidato.

Lula lidera em todos os cenários. E quem aparece em segundo lugar é Jair Bolsonaro, alguém que se apresenta como um anti-Lula. São as duas faces extremas do FlaXFlu político que o Brasil resolveu jogar nos últimos anos. Um a antítese do outro no jogo de ódios que se estabeleceu por aqui. É possível mesmo imaginar que, para a evolução de ambos, o melhor cenário para eles seja mesmo essa disputa.

Quando Lula sai do páreo, quem aparece com mais chances de se contrapor a Bolsonaro – como já apontava a última pesquisa Datafolha – é Marina Silva. Marina tem o recall de suas últimas candidaturas, pelo PV e como vice de Eduardo Campos, morto no meio da última campanha eleitoral. Mas ela também tem entre os candidatos postos o perfil que mais se aproxima do de Lula: a mesma origem humilde, a mesma história de superação e a mesma origem – Marina era do PT.

Mas o que não há na pesquisa nem há no momento é Lula dizendo aos eleitores em quem eles devem votar na hipótese de não ser candidato. O PT optou por abandonar ensaios de alternativas a seu candidato barbudo de sempre. Optou por uma estratégia de Lula ou nada. Que fortalece Lula como candidato, desde que ele possa mesmo vir a sê-lo.

Se não puder, é mais do que improvável que o PT e Lula fiquem neutros na disputa. Mesmo que o PT opte por não ter candidato na impossibilidade de ter Lula. Uma hipótese, para uma marcação de posição no sentido de dizer que sua eventual condenação foi política, para tirá-lo da disputa. Aí, o que Lula vier a dizer, a quem ele vier a apontar o dedo, tal indicação deverá ter influência.

Ciro Gomes ainda aposta nisso. O PDT começa a construir pontes nos estados com o PT apostando nisso. Ainda que Lula não aponte uma preferência para Ciro, é bem provável que Ciro manifeste-se criticando uma eventual condenação de Lula, gerando afinidades e aproximações.

E se Lula é aquele que tem maior percentual de intenção de voto, é também aquele que tem maior rejeição. É outro ponto a partir do qual a disputa polariza-se em torno dele. Esteja ou não no páreo, será impossível ignorar Lula em 2018. Na verdade, já foi assim em 2010 e 2014.



Ajuste fiscal já ficou para o próximo presidente




Josias de Souza

O ministro Henrique Meirelles reafirmou que a crise econômica acabou no Brasil. Se você não quiser fazer o papel de bobo, desconfie desse tipo de afirmação. O Estado brasileiro está quebrado. E o ajuste fiscal que Michel Temer havia prometido já foi transferido para o próximo presidente da República, a ser empossado em 2019. No momento, Meirelles e Temer se esforçam para aprovar no Congresso medidas que evitem o aumento da cratera nas contas públicas. É improvável que consigam.

Quando assumiu a Presidência, nas pegadas do impeachment de Dilma, Temer priorizou a aprovação de um teto de gastos para a União. Obteve na Câmara 367 votos, 59 além do que precisava. Hoje, a base de apoio do governo é composta de 251 deputados, 57 a menos do que seria necessário para aprovar a reforma da Previdência. Temer terá sorte se conseguir aprovar algum remendo fiscal.

O governo havia prometido austeridade. Mas o que segura os gastos é a decisão de não gastar. E Temer, para derrubar as denúncias que a Procuradoria atravessou no seu caminho, não fez senão gastar e abrir mão de arrecadação. Os poucos avanços obtidos na economia estão sob risco. A um ano e dois meses do final, a gestão de Temer tornou-se caótica. Temer corre o risco de chegar ao final de 2018 furando o teto de gastos que ele próprio criou.

Mais Notícias : O incrível Huck
Enviado por alexandre em 31/10/2017 09:29:22

O incrível Huck

Postado por Magno Martins

Blog Os Divergentes - *Ricardo Miranda Filho

A primeira pesquisa do Ibope é mais do mesmo: repete a possibilidade de um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro em 2018 como se isso, a essa altura do campeonato, tivesse alguma importância num país onde a realidade política derrete como sorvete ao sol. Se os institutos erram na véspera das eleições, imagina faltando um ano e nesse caos político-partidário.

De relevante pra mim foi a decisão do Ibope de colocar o apresentador global Luciano Huck entre os candidatos. Ele não aparece na pesquisa espontânea, mas quando o Ibope lista os candidatos e inclui Huck…bingo!, lá está o apresentador de quadros como “Quem Quer Ser Um Milionário?” pontuando entre os eleitores-telespectadores. E – segurem seus queixos! – o marido de Angélica é mais popular que Alckmin e Dória.

Conclusão: com Joaquim Barbosa na poeira da história e Moro a caminho dela, Huck, com seu show aos sábados cada vez mais parecendo um programa eleitoral, vai sendo colocado, nada discretamente, como uma alternativa a Lula, Bolsonaro, Marina e a nova e velha guarda tucana.

Eu não me lembro de Huck ter falado abertamente que seria candidato, mas, para tornar o fato politicamente irreversível, melhor do que notinhas plantadas nas boas colunas do ramo, é uma boa pesquisa eleitoral para ferver esse caldeirão.

* Ricardo Miranda Filho é colaborador de Os Divergentes, diretor da Agência Fato Relevante e sócio-fundador da Ricardo Miranda Produções Jornalísticas e da revista Tablado.

Mais Notícias : Lula: perdoa golpistas e trará democracia de volta
Enviado por alexandre em 31/10/2017 09:28:47

Lula: perdoa golpistas e trará democracia de volta

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo – Carolina Linhares

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que está "perdoando os golpistas" e que é perseverante para "virar o jogo e trazer a democracia de volta".

"Estou perdoando os golpistas que fizeram essa desgraça no país", disse em referência a Juscelino Kubitschek, que perdoava os militares após tentativas de derrubá-lo.

Lula discursou em Belo Horizonte, onde encerrou nesta segunda (30) sua caravana por Minas Gerais. Durante oito dias, ele percorreu 20 cidades pelo interior do Estado.

Afirmando ter convicção de que é possível recuperar o país, ex-presidente voltou a defender um referendo revogatório e a democratização dos meios de comunicação.

"Se o PT não tiver alternativa, se a esquerda não tiver alternativa, eu posso voltar a ser candidato", afirmou.

A defesa da ascensão da classe média e dos programas na área de educação pautaram o discurso do petista.

Lula também criticou as medidas do presidente Michel Temer (PMDB), afirmando que ele "praticou um aborto no futuro do país".

Disse ainda que se houve corrupção na Petrobras, a solução não é "destruir a empresa porque quem paga é o Brasil".

O petista voltou a atacar as denúncias de corrupção contra ele e dizer que quer um pedido de desculpas. "Eu e Marisa [Letícia, sua mulher] não nascemos para roubar."

Presente no ato em BH, a ex-presidente Dilma Rousseff foi bastante aplaudida aos gritos de "volta, querida".

Dilma afirmou que a Justiça está sendo usada como "forma de combate político sem fundamento". Ela disse ser uma contradição uma "presidente correta e honesta, que não cometeu crime nenhum, ser afastada por um impeachment fraudulento" enquanto políticos "golpistas" governam.

"Vamos barrar esse golpe parlamentar comprado com dinheiro da corrupção, que está desorganizando o país e levando o caos entre os Poderes", disse.

O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), que tenta a reeleição, foi vaiado pelo público quando seu nome era mencionado.

O Estado enfrenta uma crise fiscal e Pimentel responde a denúncias de corrupção na Operação Acrônimo. A militância petista também critica sua aliança com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na eleição municipal de 2008.

Em seu discurso, Pimentel atacou o governo Temer e o governo do PSDB em Minas. Chegou a puxar um grito de "fora, Temer".

Também estavam presentes deputados estaduais, federais e senadores do PT.

O líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), comparou o impeachment às tentativas de golpe contra Juscelino Kubitschek e Getúlio Vargas e elogiou Tancredo Neves, avô de Aécio.

Neste momento, a plateia vaiou e Lindbergh explicou: "Ele sempre esteve contra o golpe, mas, coitado, deve estar envergonhado porque Aécio quis fazer a mesma coisa com Dilma".

O senador afirmou que eleger Dilma senadora em 2018 seria "um chute na bunda de Aécio".

O ato encheu a praça da Estação, mas a Polícia Militar não divulgou estimativa de público. A 600 m dali, na praça Sete, cerca de 200 opositores fizeram uma manifestação com o boneco inflável Pixuleko, que representa Lula como um presidiário.

O ato foi organizado pelo MBL (Movimento Brasil Livre), Vem pra Rua e Direita Minas, que apoia o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) para a Presidência.

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