Mais Notícias : Batalha final
Enviado por alexandre em 01/12/2017 09:11:20

Batalha final


Rogerio Chequer (centro) e Marcos Paulo Ferreira (esq) divulgam o 'Tchau, queridos' na Câmara



Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

Na segunda-feira, Deltan Dallagnol declarou que a eleição de 2018 será a "batalha final" da Lava Jato. Ele descreveu o Congresso como a "maior ameaça" à operação. Em seguida, defendeu a escolha de parlamentares "identificados com a agenda anticorrupção".

A indicação de candidatos a deputado ainda não faz parte das atribuições do Ministério Público. O procurador informou que não se tratava disso. "Não há tentativa de politizar um trabalho que é técnico, imparcial e apartidário", afirmou. Dois dias depois, um ato em Brasília sugeriu que a coisa pode não ser bem assim.

Grupos de apoio à força-tarefa foram ao Congresso lançar uma campanha para influenciar as eleições parlamentares. A iniciativa foi batizada de "Tchau, queridos", uma referência ao slogan usado nas passeatas a favor do impeachment.

Um dos líderes do ato, o ativista Marcos Paulo Ferreira prometeu divulgar um índex de políticos que não mereceriam ser reeleitos. "Vamos publicar em todos os cantos do país quem são esses que não podem voltar a essa Casa no ano que vem. Tchau, queridos", disse.

Ferreira se apresentou como presidente do Instituto Mude, mas também é pastor da igreja frequentada por Dallagnol em Curitiba. Ele organizou viagens e entrevistas do procurador durante a campanha das Dez Medidas contra a Corrupção.

Na quarta, o pastor posou ao lado de Rogerio Chequer, líder do movimento antipetista Vem Pra Rua. Eles apresentaram a ferramenta Ranking dos Políticos, que classifica os parlamentares "do melhor para o pior". Dos dez primeiros colocados, quatro são filiados ao PSDB. Os outros seis também pertencem a siglas que apoiam o governo de Michel Temer.

Não parece bom para a Lava Jato que procuradores deem declarações genéricas contra o Congresso ou expressem o desejo de influenciar as eleições. A "batalha final" da operação deve ser travada nos tribunais. Nas urnas, a palavra cabe ao eleitor.

Mais Notícias : Arthur Virgílio: "PSDB se especializou em perder"
Enviado por alexandre em 01/12/2017 09:10:23

Arthur Virgílio: "PSDB se especializou em perder"

Postado por Magno Martins

“Com acordos de cúpula, PSDB se especializou em perder”

Folha de S.Paulo - Thais Bilenki

O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, diz que não abrirá mão de disputar prévias com o governador Geraldo Alckmin para ser o candidato do PSDB à Presidência. Ele se disse "violentado por manobras" como o acordo que deve levar o paulista a presidir o partido.

"O PSDB está especializado em perder por causa de acordos de cúpula", criticou.

*

*Folha - Por que o sr. seria melhor candidato que Alckmin
Arthur Virgílio - Fico feliz que ele já esteja assimilando coisas que eu digo, que não dá para votar a reforma da Previdência pela metade. Esse é o papel do PSDB, nada de flacidamente abrir questão.

Como avalia a gestão de Alckmin no governo de São Paulo?
Não moro em São Paulo, mas ouço falar que é uma pessoa equilibrada, não é irresponsável fiscalmente. Mas sinto que ele não é bastante para vencer em função do discurso tímido, em função do hábito de não ir ao povo.

Defende privatização geral ou com alguma restrição?
Banco do Brasil e Caixa não vejo necessidade. Petrobras com certeza. Temos 150 estatais, 85 delas podem ser liminarmente privatizadas.

O sr. tem um grupo de apoio?
Meu problema é que as pessoas têm dificuldade de entender um pouco isso. O PSDB está especializado em perder por causa de acordos de cúpula. O É tetravice-campeão em eleições, perdendo no segundo turno, e com certeza perde mais uma se não mudar seus rumos. Não peço apoio, peço que me deixem falar. Peço ao partido a lista de 1,2 milhão de militantes.

Eles negam?
Não dizem não, mas não me deram. Estou com muita esperança de que isso melhore, porque, com Geraldo Alckmin presidente do partido, uma figura isenta. Vou dizer: Geraldo, me passe a lista. Você pode ficar com todo presidente de diretório, secretário-geral, a turma todinha do ar condicionado. Agora, me deixe chegar ao povo.

O sr. é contra alianças do PSDB com quais partidos?
Tem um monte, o PMDB, o PP. O espírito é sairmos da escravidão de vender a alma por causa de tempo de TV.

Mas o senhor se aliou ao PMDB no seu Estado.
Já, já me aliei. Não deu certo. Eleitoralmente, a gente ia ganhar mesmo. O que a gente propõe é mudar e melhorar.

Como o PSDB conseguirá enfrentar críticas de fisiologismo e corrupção, sobretudo com Aécio no olho do furacão?
O senador Aécio Neves está começando a ficar impertinente com essa tentativa insistente de protagonizar a cena no partido, ele que não tem a fazer mais do que mergulhar e apresentar sua defesa e, se Deus quiser, mostrar razões que o absolvam.

Como vai defender o PSDB na eleição de 2018?
Primeiro, lembrar o passado do partido, o Plano Real.

E em relação ao presente?
Não tem o que defender. Tem que punir internamente, inclusive para poder ser crítico externamente.

O sr. mesmo foi citado na delação da Odebrecht por supostos R$ 300 mil em caixa dois.
Aquela coisa é tão mentirosa que serve para desmoralizar a lista e beneficiar os culpados que misturaram a mixórdia toda. Meu advogado, que já dá o assunto como resolvido, acha que esse cidadão deve ter se apropriado de um dinheiro dizendo que era para se aproximar de parlamentar influente.

O sr. apoiou Tasso para presidente do PSDB, que desistiu por Alckmin. Decepcionou-se?
Sinceramente, não, não tenho mais direito de me decepcionar com nada. Só não entendo não sermos capazes de dar a volta por cima e vencermos uma eleição com candidatos fraquíssimos, um pré-condenado pela Justiça [Lula], uma figura folclórica que é o Ciro Gomes, um homofóbico fascista como Jair Bolsonaro. Temos uma bela pessoa humana, Marina, mas que a gente não percebe na melhor forma.

Por que Marina Silva não parece na melhor forma?
Não percebo o elã que ela tinha. Tenho a impressão de que ela demonstrou sua sensibilidade de mulher, de pessoa humana, enfim, entre tantas coisas que estão acontecendo, senti um impacto talvez maior do que fosse permitido a alguém que disputa o poder. Teve um debate em que ela foi às lágrimas, não revelou estar tão à altura do desafio de ser presidente. Ela que é uma grande pessoa pública.

Defende outro nome fora Alckmin para presidir o PSDB?
O PSDB está tão absurdo que até a mim sondaram. Não tenho a menor vontade.

Sua alternativa é o Senado?
Não. É ficar na prefeitura de Manaus. Pretendo a Presidência da República porque acho que há um espaço.

Abandonar a prefeitura não seria trair o seu eleitorado?
Não. O Doria, por exemplo, ia fazer isso, largar a prefeitura com meses de mandato. Eu largaria com quase cinco anos e meio, com amplo apoio de Manaus. Deixei de ser governador, porque não quis largar nem em 1990, nem em 2014. Então, não faria agora. Meu destino é ficar na prefeitura.

Ficar ou ser candidato?
Meu destino é ficar na prefeitura caso não consiga derrotar Alckmin nas prévias.

Essa movimentação é para dar visibilidade?
Não haveria necessidade. Estou tentando apresentar um projeto de Brasil. Eu me sinto um pouco violentado na medida em que eu vejo essas manobras, que só fazem enfear um processo que me dá mais força para competir.

Mais Notícias : Lula e Aécio no pântano ajudam a direita a emergir
Enviado por alexandre em 01/12/2017 09:09:25

Lula e Aécio no pântano ajudam a direita a emergir

Postado por Magno Martins

Como o mergulho de Lula e Aécio no pântano ajuda a direita a emergir

Andrei Meireles – Blog Os Divergentes

Por sua árvore genealógica, o DEM é filho do PFL, neto do PDS, e bisneto da Arena. Pode-se até incluir raízes mais distantes como a velha UDN. Mas o DNA deles tem um traço marcante, que os diferencia.

Os udenistas sempre foram craques como oposição, os antepassados do DEM sempre vicejaram no governismo – na ditadura, na transição para a democracia e nos governos Fernando Henrique.

Sofreram na oposição aos governos petistas, perderam espaço até na parceria com os tucanos, pareciam fadados à irrelevância.

O debacle petista, com suas principais estrelas mergulhadas em um pântano de escândalos, Lula na proa, ressuscitou as forças de direita no país. Os tucanos, com algum verniz social democrata, seriam a alternativa óbvia, mas ainda não conseguiram sair de seu próprio labirinto. E, também, da areia movediça em que alguns de seus principais caciques, Aécio à frente, os meteram.

Quem vem surfando nesse vácuo é a direita troglodita de Jair Bolsonaro. A tendência, por mais irada que esteja a população, é que ele naufrague na hora do vamos ver no tombo do navio. Ele parece só saber nadar, com dificuldade, no raso.

Como nas mudanças das marés e das nuvens, o vento também é um bicho solto na política.

Fortes ventanias derrubaram Dilma Rousseff e Eduardo Cunha. Michel Temer, como previsto nas regras constitucionais, virou presidente da República. E Rodrigo Maia, de maneira surpreendente, sucedeu Cunha.

Michel Temer e Dilma Rousseff.

Nessa tempestade em que o foco das elites políticas é não se afogar, Maia virou boia de salvação. Por duas vezes, ajudou a salvar Michel Temer. Mais: constrói pontes com o STF, como no caso do foro privilegiado, para manter à tona quem já havia perdido fôlego e esperança.

Assim, navegando nesse mar revolto, Rodrigo Maia convenceu seu partido e boa parte da base governista, que está enxergando terra à vista pós 2018.

Seu mapa de navegação ainda não é muito claro. Ninguém acredita que, se for apenas solo, chegue a um porto seguro. Mas, ao atrair os barcos do Centrão, piratas ou não, está montando uma frota que, se alinhada ao Planalto, certamente terá protagonismo na batalha eleitoral.

Com uma bússola algo descalibrada, os tucanos tentam mostrar sua armada no domingo 9 de dezembro. Na sexta-feira seguinte, com a exposição dos parlamentares de outros partidos que atraiu para seu time, o DEM mostra sua frota.

Com o vento palaciano, e o apoio do Centrão, pode até navegar por conta própria.

O histórico, porém, sugere que está de cacifando para enfrentar as ondas junto com os tucanos.

A conferir.

Mais Notícias : PF: aliado de Bolsonaro preso por trabalho escravo
Enviado por alexandre em 01/12/2017 09:08:38

PF: aliado de Bolsonaro preso por trabalho escravo

Postado por Magno Martins

Jornal do Brasil

A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira (30), no Amapá, o pré-candidato de Jair Bolsonaro (PSC) para disputar uma vaga no Senado em 2018. O promotor Moisés Rivaldo foi alvo de um mandado por exploração ilegal de ouro, com uso de mão de obra análoga à escravidão.

O aliado de Bolsonaro, que é pré-candidato à Presidência da República, foi promotor de Justiça e atualmente é secretário de Educação no Amapá. A Operação Minamata, que prendeu Rivaldo, cumpriu 6 mandados de prisão preventiva, 5 de prisão temporária, 8 de condução coercitiva, 30 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de mais de R$ 113 milhões em bens móveis e imóveis, nos estados do Amapá, São Paulo e Rio de Janeiro.

A operação da PF, em conjunto com o Ministério Público Federal, tem como objetivo desarticular organização criminosa formada por empresários, políticos e agentes públicos responsáveis pela exploração depredatória de ouro e outros recursos naturais utilizando-se de mão de obra submetida a condições de trabalho análogas à de escravo.

Dentre as empresas investigadas, estão Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários que atuam como intermediárias nos mercados financeiro e de capitais em todo país.

Mais Notícias : PF chega a um dos principais nomes da Saúde
Enviado por alexandre em 01/12/2017 09:07:56

PF chega a um dos principais nomes da Saúde

Postado por Magno Martins

Marco Fireman, investigado em desvios relatados pela Odebrecht, é secretário de Ciência e Tecnologia da Pasta

ÉPOCA – Marcelo Rocha

Marco Fireman, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, é um dos principais alvos da Operação Caríbdis da Polícia Federal. Deflagrada nesta quinta-feira (30), a operação apura desvios nas obras do Canal do Sertão no estado de Alagoas.

As irregularidades foram apontadas em delações da Odebrecht.

No período dos fatos narrados por executivos da empreiteira, Fireman era secretário de Infraestrutura do governo de Teotônio Vilela Filho.

Enquanto isso, dividido e sem conseguir superar o escândalo que levou o senador Aécio Neves (MG) ao centro da Lava Jato, o PSDB terá de administrar outra crise: a que atinge o ex-governador de Alagoas Teotônio Vilela Filho, presidente estadual da legenda. O tucano é um dos alvos de operação da Polícia Federal que investiga desvios de recursos em obras do Canal do Sertão no estado nordestino.

Parece que não faltará assunto na reunião da executiva do PSDB, nesta quinta-feira (30), em Brasília.

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