Mais Notícias : O legado de Temer
Enviado por alexandre em 04/12/2017 09:07:19

O legado de Temer

Disposto a defender a candidatura de quem “defender o seu legado”, o presidente Michel Temer se reuniu, ontem, com ministros e dirigentes dos partidos aliados, no Palácio da Alvorada, para debater e planejar a estratégia política para unir o chamado “centro” nas eleições de 2018.

Até então, dois nomes já surgiram como possíveis candidatos apoiados por Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD), ou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Há, também, líderes que que defendem uma campanha de Temer à reeleição, dependendo do cenário.

Segundo fontes palacianas, o nome preferido do próprio Temer é o de Alckmin, mas a aprovação ao nome dele dependerá de suas atitudes daqui para a frente. O governo não quer que tucanos saiam da equipe como se fossem adversários de Temer e exige o apoio do PSDB à reforma da Previdência.

Porém, existe outra ala de líderes que acredita ainda não ser o momento de ungir o candidato. O PMDB, por exemplo, avalia se lançará candidatura própria ou apoiará algum concorrente da base aliada.

Um protagonista muito importante é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM). Nos bastidores, Maia tem feito movimentos na direção de Meirelles.

Com a ameaça de rompimento dos tucanos e a melhoria de indicadores econômicos, dirigentes do PMDB voltaram a discutir a possibilidade de uma candidatura do presidente a um segundo mandato. Por muitos aliados, diante da baixíssima popularidade de Temer, o plano da candidatura própria do PMDB é visto como loucura.

Candidatura importante – Vice-presidente nacional do PSB, o governador Paulo Câmara considerou muito importante para o Brasil a confirmação de que Marina Silva (Rede) será, mais uma vez, candidata à Presidência da República. "Marina e Eduardo fizeram um programa de Governo em 2014 que continua muito válido. Em 2018 é fundamental que não se perca, mais uma vez, a oportunidade de fazer um debate elevado sobre o futuro do país”

Bolsonaro e o nepotismo – O deputado federal e pré-candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e seus filhos empregaram, nos últimos 20 anos, uma ex-mulher do parlamentar e dois parentes dela em cargos públicos em seus gabinetes. Ana Cristina Valle, ex de Bolsonaro e mãe de Jair Renan, o quarto filho do presidenciável; a irmã dela, Andrea, e o pai das duas, José Cândido Procópio, ocuparam as vagas a partir de 1998, ano de nascimento de Jair Renan. Ana Cristina e José Cândido não estão mais nos gabinetes da família, mas Andrea continua no do deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho do presidenciável. Apesar dos quase 20 anos de nomeações, os casos não podem ser tecnicamente enquadrados como nepotismo.

Clã dos Ferreira na Mata Norte – O clã dos Ferreira esteve presente, ontem, no município de Macaparana, na Zona da Mata Norte, para ver o andamento das obras de construção de novas salas de aula e de um auditório na Escola Municipal Severino Francisco da Silva. A instituição de ensino foi beneficiada pela emenda do então deputado federal Anderson Ferreira, hoje prefeito de Jaboatão dos Guararapes. Ciceroneados pelo vereador Zé Ivaldo, o prefeito, o patriarca da família, Manoel Ferreira e o deputado estadual André Ferreira circularam pela escola e puderam ver que o auditório e três salas estão em fase de execução das obras estruturais. De acordo com o vereador, a expectativa é que tudo esteja concluído no próximo ano.

Jarbistas procuram nova legenda – Políticos ligados ao deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) já reconhecem que a questão envolvendo o deputado e o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) é fatura liquidada a favor de FBC. No próximo dia 17, haverá a consumação do fato e, por isso, Jarbas, Raul Henry e companhia já buscam outro abrigo partidário. Devem sair do partido Tony Gel, que estaria entre voltar para o Democratas e se filiar ao PSD, Kaio Maniçoba estaria avaliando se filiar ao PSL, de olho numa chapinha que está sendo costurada entre PDT, PCdoB, PP, Solidariedade e PSL, Raul Henry, Jarbas Vasconcelos, Jayme Asfora, Gustavo Negromonte e Ricardo Costa estariam avaliando a entrada do grupo no PSD, com o aval de André de Paula, que já teria deixado as portas abertas.

É necessário “romper com o sistema” – De passagem pelo Recife onde participa, hoje, de um debate organizado pelo Movimento Ética e Democracia sobre “As perspectivas e Desafios do Brasil e da Região Nordeste”, o senador e pré-candidato à Presidência da República pelo “Podemos”, Álvaro Dias, falou sobre seus planos para “romper com o sistema”. O presidenciável afirmou que a sociedade brasileira buscará uma candidatura “alternativa” na eleição do ano que vem, em razão da “rejeição ao sistema atual”. “Quem vem combater o sistema atual é o quem vai se destacar. É o nosso caso porque ao longo da nossa trajetória a prioridade foi combater esse sistema”, explicou o senador. O evento com a participação de Álvaro será realizado no auditório da Livraria Cultura do Paço Alfândega, a partir das 9h.

CURTAS

MISSA – Aconteceu no último sábado, na capela do Colégio Damas, nas Graças, Zona Norte do Recife, a missa de sétimo dia em memória das vítimas do trágico acidente de carro ocorrido na Tamarineira, no último domingo (26). Na saída da missa, muitos seguiram para o Ato pela vida, um protesto contra os crimes de trânsito. Todos os participantes deram as mãos formando um círculo e pararam por três minutos o cruzamento da Estrada do Arraial com a Rua Cônego Barata, local da tragédia.

MISSA II – A missa de sétimo dia da babá Roseane Maria de Brito Souza, de 23 anos, vítima do acidente que deixou quatro mortos na Zona Norte do Recife na semana passada, foi marcada por momentos de dor e comoção. A celebração lotou a Igreja Matriz de Caueiras, ontem, localizada a poucos metros da residência da família, no município de Aliança.

Perguntar não ofende – Mesmo com a popularidade baixa, Temer teria coragem para arriscar uma candidatura?O legado de Temer

Mais Notícias : Unidade da esquerda: Datafolha anima aliados de Lula
Enviado por alexandre em 04/12/2017 09:06:07

Unidade da esquerda: Datafolha anima aliados de Lula



Após o resultado do último Datafolha, dirigentes petistas decidiram usar a reunião da Frente Brasil Popular, no próximo final de semana, para reforçar o discurso de unidade da esquerda propagado por Lula.

Integrantes da sigla ressaltaram dado da pesquisa que indica queda na taxa de rejeição do ex-presidente –de 42% para 39%.

Apostam que o poder de transferência de votos de Lula para outro candidato crescerá se ele for condenado pelo TRF-4.

Preveem comoção no eleitorado lulista diante de eventual veto imposto pela Justiça. (Painel - Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : Falta de nome forte de centro inclina DEM para Maia
Enviado por alexandre em 04/12/2017 09:05:24

Falta de nome forte de centro inclina DEM para Maia


Dada a ausência de um representante do centro que se destaque nas pesquisas, o DEM decidiu testar o nome do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), para o Planalto. O deputado será lançado por aliados no congresso da sigla, em dezembro. Mas não será um voo solitário. Dirigentes do PP e do Solidariedade estimulam o plano. O democrata, dizem, ampliou o vínculo com partidos da base de Michel Temer que teriam mais simpatia por ele do que por Geraldo Alckmin (PSDB-SP).

A articulação em torno de Maia não exclui o ministro Henrique Meirelles (Fazenda). Entusiastas da ideia dizem que ela só poderá ser levada a cabo se os sinais de recuperação da economia tiverem ganhado as ruas.

Meirelles poderia ser vice ou mesmo assumir a cabeça de chapa, caso o reconhecimento à sua atuação tenha reflexo nas pesquisas de opinião.

Integrantes do tucanato já perceberam a movimentação e avaliam que a atuação dúbia da sigla associada ao projeto de robustecimento do DEM com quadros do PSB e outras legendas abriu espaço para que o partido de Maia pleiteasse a proa de uma aliança centrista. (Painel – FSP – Daniela Lima)

Mais Notícias : “Montanha” – por que será?
Enviado por alexandre em 04/12/2017 09:04:48

“Montanha” – por que será?

Postado por Magno Martins

Carlos Brickmann

O deputado petista Paulo Pimenta mandou deter a militante Carla Zambelli, do Nas Ruas. Carla queria entrevistá-lo, ele a mandou trabalhar, ela disse que estava trabalhando e não roubando como ele.

Ele mandou a Polícia Legislativa prendê-la.

Quem é Paulo Pimenta, além de chefe de policiais legislativos prendendo cidadãos de quem discorda?

Sim, é o petista fotografado por Júlio Redecker quando entrava no carro de Marcos Valério, controlador do Mensalão.

Pimenta é chamado de “Montanha” pela Odebrecht e é inimigo de Sérgio Moro.

“Montanha” – por que será?

Mais Notícias : Expectativa para economia desvalorizada pela política
Enviado por alexandre em 04/12/2017 09:03:52

Expectativa para economia desvalorizada pela política

Postado por Magno Martins
Vinicius Mota – Folha de S.Paulo

Um curioso fenômeno foi registrado pouco antes do segundo turno da eleição de 2014. As expectativas da população quanto ao desempenho da economia, que rumava para a depressão inflacionária, tiveram súbita e aguda melhora.

O Datafolha, que mediu e documentou a brusca oscilação, e esta Folha, que a publicou, foram na época alvos de uma onda gigantesca de ataques, no estilo "esfole o mensageiro". Estampava-se ali a centelha de esperança popular, inoculada pelo agressivo marketing governista, sem a qual Dilma Rousseff não teria obtido os votos necessários para sua reeleição.

Como o embuste tornou-se patente logo após o pleito, a reversão das expectativas foi colossal. Em fevereiro de 2015, 81% dos eleitores brasileiros achavam que a inflação iria aumentar, mais que o triplo do indicador apurado três meses antes.

Ao longo da breve segunda gestão Dilma, o alerta inflacionário médio atingiu 77% dos consultados. Após a troca do governo, a fatia dos que preveem preços futuros em alta caiu 18 pontos percentuais.

Ainda assim, há um contraste entre, de um lado, os 60% dos brasileiros que hoje anteveem inflação em alta –ela provavelmente vai crescer, pois caminha nos níveis mais baixos em 23 anos– e, do outro, os 52% que, em média, faziam essa avaliação no primeiro mandato de Dilma, antessala de violento repique inflacionário.

O palavrório financeiro costuma chamar de "prêmio" a diferença de preço que ocorre entre dois investimentos da mesma classe. Pois aqui a política parece ter estabelecido prêmios a favor do governo em outubro de 2014, e contra ele agora.

As expectativas para a economia, que já iniciou retomada cíclica, descolam-se do desdobramento provável. Dilma ofereceu esperança efêmera daquela feita. Hoje a rejeição a Michel Temer desloca as conjecturas sobre o futuro para baixo da linha projetada da atividade econômica.

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