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Mais Notícias : A gente toma lá, a gente dá cá
Enviado por alexandre em 01/03/2018 07:56:11

A gente toma lá, a gente dá cá

Postado por Magno Martins

Carlos Brickmann

Bolso cheio, eleitor feliz. Michel Temer reduziu a inflação e baixou a taxa de juros ao menor nível da História recente. Por que o eleitor o rejeita, mantendo sua candidatura no chão, apesar das boas notícias da Economia?

Porque as notícias da Economia só são boas quando lidas. Aplicadas, a coisa muda. É verdade que a taxa básica de juros é de 6,75% ao ano, mas nos juros do cheque especial a taxa é de 324,7% ao ano (números oficiais, do Banco Central). O cidadão não compra nada com a taxa básica; usa a do cheque especial e é esfolado todos os dias. E, se a taxa básica foi reduzida em 0,24% em 7 de fevereiro, a do cheque especial subiu 1,7% em janeiro.

O eleitor usa também o cartão de crédito. Os juros são de 241% ao ano. E, se o caro leitor estiver escandalizado com o aumento de juros do cheque especial em janeiro, há coisa pior: a taxa do cartão de crédito subiu 7,1% no mesmo período. Para ver se baixava esses números imorais, o Banco Central determinou que os juros do cartão de crédito fossem cobrados só no primeiro mês. O valor da dívida será então pago em crédito parcelado. Mas quanto custa essa nova modalidade? Outro escândalo: 171,5% ao ano.

Na década de 1970, o general Emílio Médici, que presidiu o período de maior crescimento econômico do país, disse uma frase que continua válida: “A economia vai bem, mas o povo vai mal”. A que situação chegamos, em que é preciso lembrar uma frase do mais feroz ditador do regime militar?

Mais Notícias : Apostas de Sarney e Temer para barrar a Lava Jato
Enviado por alexandre em 01/03/2018 07:55:33

Apostas de Sarney e Temer para barrar a Lava Jato

Postado por Magno Martins
O fracasso das apostas de Sarney e Temer para barrar a Lava Jato

Andrei Meireles –Blog Os Divergentes

A Lava Jato é um fenômeno. Nasceu por acaso, floresceu contra todos os prognósticos, e se tornou adulta em meio a uma tentativa de sangria de sua seiva.

Desde que começou a engatinhar, nos idos de 2014, ela sempre foi encarada por burocratas, empresários e políticos como um estorvo.

Lula, Aécio, Temer, Sarney, Dilma, Eduardo Cunha, Renan, Jucá, e uma multidão de caciques políticos de todos os naipes, tentaram barra-la.

Tiveram apoio de expoentes do empresariado, de ministros do topo do Judiciário, do primeiro time de advogados criminalistas, das principais forças políticas, da grande maioria de deputados e senadores e, mesmo assim, fracassaram.

O que explica tanta resiliência?

Como cantou Bob Dylan, o vento sopra a resposta.

No caso do Brasil, é um vendaval.

As magias e feitiçarias dos grandes pajés políticos parecem esbarrar na oração de São Cipriano para esconjurar demônios e espíritos malignos. “Eu, Cipriano, servo de Deus, desligo tudo quanto tenha ligado”.

É isso. O Brasil parece ter desligado da tomada todos que, na política, em algum momento, fizeram da esperança decepção.

Os caciques políticos de todos os quadrantes, com seus baralhos viciados, parecem ter perdido a facilidade de passar a perna nos ingênuos de sempre.

Por isso, perdem o jogo em seu próprio campo. Na perspectiva vendida por Romero Jucá e por outros caciques do PMDB, nas articulações do impeachment, o governo Temer, com um pé nas costas, cessaria a sangria que Dilma e sua equipe não estavam conseguido conter.

Até Lula gostou dessa prosa.

Dilma era desastrada. Só se mexeu quando a laje da casa já estava no chão. Temer, um profissional, saberia consertar o estrago.

Temer até tentou. Foi atropelado pela Friboi. Gastou quase todo o cacife para sobreviver a essa jamanta. Quando voltou a respirar, retomou o projeto original, bolado pela turma de Sarney.

Na ótica de sua turma, Rodrigo Janot era o inimigo número 1 entre os investigadores. Assim, foi fácil desempatar a disputa interna no ministério público e nomear Raquel Dodge como procuradora-geral da República.

Alguém esqueceu de contar que um dos motivos das pinimbas entre Raquel e Janot era a postura dela, extremamente rigorosa com procedimentos, característica que o rival avaliava como falta de jogo de cintura.

Temer agora está sentido na pele que, sem nenhum estardalhaço, a mão de Raquel Dodge é, no mínimo, tão pesada quanto a de Rodrigo Janot.

O outro lance da tal operação estanca sangria era mudar o comando na Polícia Federal. Em algum momento, Temer se sentiu à vontade para fazê-lo. Atropelou o ministro Torquato Jardim, e nomeou Fernando Segóvia, um jabuti que pulou do caldeirão de Sarney para o topo da PF.

Nem as mãos poderosas que o puseram lá conseguiram evitar o tombo que levou depois de uma sequência de trapalhadas.

Com o fiasco da reforma da Previdência, Temer agarrou a bandeira da segurança pública. Para dar credibilidade ao novo ministério da Segurança Pública escalou Raul Jungmann, que fez exigências para entrar em campo. Uma delas foi a cabeça de Segóvia.

Assim, Raquel Dodge e Jungman frustraram as novas investidas de Sarney e Temer contra a Lava Jato, que, sob a batuta de Sérgio Moro e outros juízes federais, tem conseguido resultados impressionantes.

Vida longa para a Lava Jato.



Collor festeja resultado de pesquisa em Alagoas



ÉPOCA - Murilo Ramos

O senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) comemorou o resultado de uma pesquisa de intenção de votos para presidente da República realizada em Maceió, capital alagoana, entre os dias 23 e 25 de fevereiro. Isso porque ele aparece em segundo lugar com 12,5%. Está atrás somente de Lula: 28,5%.

Collor, no entanto, é o segundo mais rejeitado. Entre os entrevistados, 8,5% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. O campeão de rejeição é Lula: 8,5%.

Em pesquisas nacionais, Collor surge com 1% das intenções de voto.

A pesquisa foi realizada pela Falpe Pesquisas com 3 mil pessoas.

Enquanto isso, o ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou a notificação do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e demais para que eles contestem, num prazo de 15 dias, a denúncia da Procuradoria-Geral da República derivada da Operação Acrônimo, da Polícia Federal. O petista foi acusado pelo Ministério Público Federal de solicitar e receber propina de R$ 2 milhões da montadora de veículos Caoa, em troca da concessão de benefícios tributários para a empresa. Entre os acusados estão o delator Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, conhecido como Bené, e o empresário Carlos Alberto de Oliveira Andrade, dona da montadora.

Uma questão suscitada nos autos atrasou a tramitação do caso: a autorização da Assembleia Legislativa de Minas para processar o governador. A controvérsia foi tema de julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que conclui ser desnecessária o aval prévio dos deputados estaduais.

Mais Notícias : Nível e Bolsonaro: FHC tem cérebro no intestino grosso
Enviado por alexandre em 01/03/2018 07:54:31

Nível e Bolsonaro: FHC tem cérebro no intestino grosso

Postado por Magno Martins

O deputado federal Jair Bolsonaro, pré-candidato à presidência, baixou o nível nas críticas contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso nesta quarta-feira 28.

"Bolsonaro não tem pensamento liberal, não sei se tem até pensamento!", bateu FHC

Bolsonaro retrucou, numa crítica contra a descriminalização das drogas, defendida pelo tucano:

"FHC é tão obstinado pela liberação das drogas que teve seu cérebro, se é que ainda tem, deslocado para o intestino grosso", postou o deputado.

As postagens foram em resposta a uma crítica feita por FHC em seminário em São Paulo nesta terça-feira. O tucano disse que Bolsonaro simboliza o autoritarismo e que seria muito difícil que alguém que se apresenta como puramente reacionário vença a eleição presidencial. (BR 247)

Mais Notícias : Delegados celebram a saída de Segovia da PF
Enviado por alexandre em 01/03/2018 07:53:52

Delegados celebram a saída de Segovia da PF

Postado por Magno Martins

Se Michel não fosse tão Temer, José Sarney jamais teria ousado indicar Segovia para a chefia da PF.

Josias de Souza

O tempo dirá o que Raul Jungmann será capaz de fazer com o Ministério Extraordinário da Segurança Pública, que recebeu de Michel Temer. Mas a transferência de Jungmann da pasta da Defesa para o novo ministério produziu um primeiro efeito colateral benfazejo. O afastamento de Fernando Segovia da direção-geral da Polícia Federal retirou da sala da Lava Jato um bode que exalava um odor insuportável. Rogério Galloro, o substituto, é um delegado respeitado pela corporação. Tende a apagar o incêndio que arde na PF.

Se Michel não fosse tão Temer, José Sarney jamais teria ousado indicar Segovia para a chefia da PF. E o denunciado Eliseu Padilha não estaria na Casa Civil para avalizar um apadrinhado disposto a azeitar a Operação Abafa a Jato. Auxiliares de Temer esforçaram-se para manter Segovia na PF. Natural. Enquanto ele estivesse lá, as investigações contra o PMDB é que seriam suspeitas, não os investigados. Nem mala com propina de R$ 500 mil era evidência de corrupção.

Temer dissera que tinha dez nomes para a pasta da Segurança Pública. Era lorota. Recorreu a Jungmann, opção doméstica. O novo ministro levantou duas condicionantes: carta branca para trocar os subordinados e reforço orçamentário. Premido pelo relógio, Temer concordou. Jungmann deu entrevista nesta quarta-feira.

Com Segovia, teria desperdiçado 100% do tempo dando explicações sobre um subordinado tóxico. Sem ele, pôde falar sobre segurança. Como ensinou o gênio Guimarães Rosa, ''sapo não pula por boniteza, mas sim por precisão''. Foi por necessidade, não por boniteza, que Jungmann livrou a Polícia Federal de Segovia. Os delegados que se ocupam de inquéritos anticorrupção celebram a novidade.

Mais Notícias : Mortes no trânsito: ex-deputado pega 9 anos de prisão
Enviado por alexandre em 01/03/2018 07:53:15

Mortes no trânsito: ex-deputado pega 9 anos de prisão

Postado por Magno Martins

Fernando Ribas Carli Filho se envolveu em acidente que matou duas pessoas em 2009

Ana Luiza Albuquerque – Folha de S.Paulo

O ex-deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho, 35, foi condenado na tarde desta quarta-feira (28) a nove anos e quatro meses de prisão, em regime inicialmente fechado, por duplo homicídio com dolo eventual (quando assume o risco de matar).

Em 2009, ele se envolveu em um acidente de trânsito que resultou na morte de dois jovens em Curitiba (PR). O ex-parlamentar, julgado por um júri, poderá recorrer em liberdade –circunstância prevista para condenados em primeira instância que não estão presos preventivamente, como Carli.

O júri, formado por cinco mulheres e dois homens, entendeu que o ex-deputado assumiu o risco de matar na ocasião. Carli havia ingerido álcool antes do acidente e dirigia em alta velocidade. A dosimetria da pena ficou a cargo do juiz Daniel Avelar.

Em entrevista à imprensa após o anúncio da sentença, a deputada federal Christiane Yared (PR), mãe de uma das vítimas, disse acreditar que o julgamento representará uma mudança de comportamento no trânsito. Christiane também disse que a sentença de Carli tem "tempo de validade". "A nossa não tem. Vamos para o túmulo com a nossa pena."

Ao ser interrogado no julgamento, Carli assumiu parcela de culpa, mas disse que não teve a intenção de matar. "Tenho certeza de que ele não saiu de casa com a intenção de morrer, mas eu também não saí com a intenção de matar."

O ex-deputado afirmou estar arrependido e pensar no acidente todos os dias. Ele pediu desculpas às mães das vítimas. "Quero hoje poder pedir desculpas pelo que causei. Eu quase morri. O filho de vocês morreu e eu quero, do fundo do coração, pedir desculpas", disse.

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