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Mais Notícias : Em 1973 tiraram Ulysses Guimarães do ar
Enviado por alexandre em 03/09/2018 08:34:29

Em 1973 tiraram Ulysses Guimarães do ar

Postado por Magno Martins

Elio Gaspari – Folha de S.Paulo

A situação em que Lula está hoje nada tem a ver com aquela em que foi colocado Ulysses Guimarães em 1973, quando lançou-se como anticandidato à Presidência da República. Hoje vive-se num Estado de Direito e em 1973 vivia-se numa ditadura. Àquela época a eleição era indireta e estava perdida para o MDB. Hoje, os eleitores decidem.

Se tudo isso fosse pouco, Ulysses estava no pleno uso de sua liberdade e Lula está preso, condenado por corrupção. As duas situações, contudo, têm uma ponto em comum: deseja-se calar alguém ou, pelo menos, limitar sua fala.

Em 1973, a Justiça negou ao MDB o acesso ao Fundo Partidário e ao horário gratuito de propaganda. Argumentou-se que eleição indireta não comportava propaganda gratuita.

A anticandidatura de Ulysses serviu à oposição como um fator de mobilização, pois a aritmética garantia a vitória do general Ernesto Geisel. Garantia, mas, como seguro morreu de velho, no dia da eleição o general Orlando Geisel, ministro do Exército e irmão do candidato do governo, colocou duas companhias de prontidão para fechar o Congresso caso alguém tentasse fazer alguma surpresa.

Geisel foi eleito e tomou posse em março. Cortar o acesso de Ulysses ao horário gratuito até que foi fácil. A conta chegou na eleição parlamentar de novembro, quando o MDB elegeu 16 senadores em 22 estados e mudou o curso da política brasileira.

Mais Notícias : Na tragédia do Museu Nacional, o suicídio de um país
Enviado por alexandre em 03/09/2018 08:33:46

Na tragédia do Museu Nacional, o suicídio de um país

Postado por Magno Martins

Bernardo Mello Franco - O Globo

A destruição do Museu Nacional é uma tragédia para a cultura, a ciência e a história do Brasil. Infelizmente, uma tragédia anunciada.

A instituição científica mais antiga do país foi vítima de décadas de descaso. De 2014 para cá, os cortes passaram a afetar até a verba de manutenção. O museu chegou a fechar as portas por falta de pagamento aos funcionários de limpeza e vigilância.

Em junho, a instituição completou 200 anos sem motivo para comemorar. Muitas salas de exposição estavam fechadas. Uma vaquinha virtual pedia doações para reabrir uma delas, que abrigava um enorme fóssil de baleia. A estrutura de madeira estava consumida por cupins.

Apesar do esforço dos servidores da UFRJ, os visitantes podiam notar o péssimo estado de conservação do palácio da Quinta da Boa Vista. O prédio agonizava: reboco caindo, paredes descascadas, fios elétricos expostos. A causa do incêndio ainda não foi divulgada, mas não era preciso ser bombeiro para ver que os riscos estavam lá.

O edifício consumido pelas chamas era tão valioso quanto seu acervo de 20 milhões de peças, que incluía fósseis de dinossauros e múmias egípcias. O palácio foi a primeira residência da família real no Brasil. Depois sediou a primeira Assembleia Constituinte da República, que editou a Carta de 1891.

No livro "1808", Laurentino Gomes descreveu o local como "um prédio descuidado e sem memória". "É como se nesse local a história tivesse sido apagada de propósito", resumiu. O texto foi publicado há quatro anos. De lá para cá, a situação só piorou.

Segundo funcionários, o último presidente a pisar no museu foi Juscelino Kubitschek, que deixou o poder há 58 anos. Na cerimônia pelo bicentenário, nenhum ministro apareceu por lá. Agora todos vão dar declarações de pesar e prometer as verbas que sonegaram em nome do ajuste fiscal.

Um país morre um pouco quando destrói a sua própria história. A tragédia deste domingo é uma espécie de suicídio nacional. Um crime contra o nosso passado e contra as gerações futuras.

Mais Notícias : Alckmin: Bolsonaro na pressão e mira eleitor antipetista
Enviado por alexandre em 03/09/2018 08:33:04

Alckmin: Bolsonaro na pressão e mira eleitor antipetista

Postado por Magno Martins

Daniela Lima – Painel - Folha de S.Paulo

Alvo duplo A campanha de Geraldo Alckmin (PSDB) vai manter Jair Bolsonaro (PSL) sob forte artilharia, mas também planeja iniciar em breve ataques mais incisivos contra o PT, numa tentativa de recuperar a simpatia de eleitores antipetistas que trocaram os tucanos pelo capitão reformado do Exército. Pesquisas feitas pela equipe de Alckmin com grupos de indecisos para avaliar a repercussão dos primeiros programas de televisão indicaram que o tiroteio causou avarias no apoio a Bolsonaro.

Os levantamentos do PSDB foram realizados em três capitais, São Paulo, Goiânia e Recife. Outros adversários de Bolsonaro fizeram estudos semelhantes, alcançando as mesmas conclusões.

Se a estratégia para fazer o deputado desidratar der certo, Alckmin e Henrique Meirelles (MDB) se preparam para subir o tom de suas propostas para segurança pública e combate à violência, o principal tema de Bolsonaro.

Alckmin não quer saber de confronto jurídico com o PT agora. Decidiu não recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral para impedir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de aparecer nos programas do partido.

Mais Notícias : PT nos últimos estertores pela candidatura de Lula
Enviado por alexandre em 03/09/2018 08:32:27

PT nos últimos estertores pela candidatura de Lula

Postado por Magno Martins

A direção do PT define nesta segunda (3) a estratégia para recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra a decisão do TSE que tirou Lula da corrida eleitoral.

Haverá reuniões com advogados e o ex-presidente, preso em Curitiba.

Como os ministros do STF com assento no TSE não podem julgar o caso de novo, ele pode ir para a Segunda Turma da corte.

Luís Roberto Barroso e Rosa Weber compõem a Primeira Turma. (Folha Painel)

Mais Notícias : Lewandowski e Fachin: divergências sobre ONU e Lula
Enviado por alexandre em 03/09/2018 08:31:52

Lewandowski e Fachin: divergências sobre ONU e Lula

Postado por Magno Martins

Em sua tese de doutorado sobre tratados internacionais de direitos humanos, defendida na Universidade de São Paulo em 1981, o ministro Ricardo Lewandowski seguiu linha semelhante à que Edson Fachin adotou ao votar a favor de Lula no TSE.

Na dissertação acadêmica, Lewandowski escreveu que países signatários de pactos internacionais se comprometem a cumprir todas as disposições dos acordos. No caso de Lula, o TSE decidiu à revelia de comitê da Organização das Nações Unidas que opinou a favor do petista.(Painel da Folha)

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