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Mais Notícias : Temer ataca Alckmin e o vincula a ministros de sua base
Enviado por alexandre em 06/09/2018 07:54:46

Temer ataca Alckmin e o vincula a ministros de sua base

Postado por Magno Martins

Presidente acusa candidato do PSDB à Presidência de dizer 'falsidades' e afirma que partido o ajudou muito em sua gestão

Gustavo Uribe , Daniela Lima , Thais Arbex e Talita Fernandes - Folha de S.Paulo

Em dois vídeos divulgados na noite desta quarta-feira (5), o presidente Michel Temer rebateu as críticas que o candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin, tem feito a seu governo.

Com um tom irritado, pontuado por ironias, Temer disse que o tucano diz "falsidades" e vinculou aliados do ex-governador tucano à administração emedebista.

Com dificuldades de deslanchar nas pesquisas eleitorais, o candidato do PSDB à sucessão presidencial corre o risco de enfrentar uma nova crise em sua campanha eleitoral, desta vez com os partidos que formam a sua base de apoio.

O presidente acusou o tucano de ser injusto com as siglas que o apoiam na disputa presidencial.

Nos vídeos, Temer se referiu a inserção televisiva em que são criticadas as administrações do PT e do MDB em áreas como educação e saúde.

"Eu me dirijo a você [Alckmin] pelas falsidades que você tem colocado em seu programa eleitoral. E eu não posso silenciar em homenagem ao povo brasileiro", disse no primeiro vídeo, de 1m57s.

Na gravação, Temer elenca integrantes do centrão que estão associados ao tucano e participaram de seu governo.

As duas pastas citadas pelo presidente foram administradas, durante o atual governo, por DEM e PP, respectivamente, partidos que apoiam a candidatura do tucano. Segundo a reportagem apurou, os ataques do presidente partiram de reclamações feitas a ele por parte de integrantes das próprias siglas.

"Eu me lembro que, quando candidato a governador, nas vezes que lhe apoiei, você era diferente. Então, não atenda o que dizem seus marqueteiros, atenda apenas a verdade", disse Temer.

No segundo vídeo, de 1m18s, divulgado logo após o primeiro, o presidente volta a se dirigir a Alckmin.

Ciente da toxicidade de seu apoio político, Temer ressalta a participação de tucanos em seu governo.

"Volto a falar com você para dizer como o PSDB me ajudou no governo", diz Temer, antes de elencar todos os ministros tucanos que nomeou.

"Eu levei o PSDB para dentro do Palácio do Planalto (...). Não faça como os que falseiam, que mentem para pedir votos."

Temer diz no segundo vídeo que, graças ao trabalho que fizeram no governo dele, tucanos como Bruno Araújo (PSDB-PE) e Antonio Imbassahy (PSDB-BA) podem pedir votos e apoiar a candidatura presidencial do PSDB em seus estados.

Em caráter reservado, integrantes do chamado centrão têm se queixado do tom pouco incisivo que Alckmin tem adotado contra Jair Bolsonaro, do PSL, e já duvidam da capacidade do tucano de desidratar o adversário.

Apesar de ser apoiado pelo PP, de sua candidata a vice-presidente, Ana Amélia, o presidente nacional da legenda, Ciro Nogueira, por exemplo, já anunciou que votará no candidato petista. No Rio Grande do Sul, o candidato do PP ao Senado Federal, Luis Carlos Heinze, declarou apoio a Bolsonaro.

Além de se referir ao DEM e ao PP, Temer também acusa Alckmin de ser injusto com o PRB e com o PTB, que também fizeram parte de seu governo e hoje fazem parte da coligação do tucano.

"Se você fala em desemprego, sabe que quem conduziu o Ministério do Trabalho foi o PTB, que apoia a sua candidatura e está na base do meu governo. Se você vier a ganhar a eleição, eles serão sua base governamental", disse Temer.

Desde o início da campanha eleitoral, Alckmin tem tentado se distanciar de Temer, cuja gestão é considerada a mais impopular desde a redemocratização do país, segundo a série histórica do Datafolha.

O outro alvo da artilharia do presidente será Fernando Haddad (PT), hoje vice de Lula.

“Você que pode ser candidato a vice, ou a presidente, não sei bem como serão as coisas”, inicia o presidente. “Quero que você, quando me chama de ‘golpista’ (…), leia a Constituição. Quando um presidente é impedido, o vice assume.”

Temer também rebate críticas do PT à reforma trabalhista e alfineta: “É que hoje, Haddad, ninguém quer cumprir a Constituição, ninguém quer cumprir a lei. As pessoas querem fazer aquilo que você está fazendo: inventando as coisas da própria cabeça”.

Aliados do presidente dizem que ele ficou extremamente irritado com os ataques veiculados por Alckmin no horário eleitoral. As peças trazem críticas a políticas de saúde e educação, por exemplo.

Mais Notícias : Ex-prefeita de Ribeirão Preto pega 18 anos de prisão
Enviado por alexandre em 06/09/2018 07:51:42

Ex-prefeita de Ribeirão Preto pega 18 anos de prisão

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo

A Justiça condenou a ex-prefeita de Ribeirão Preto Dárcy Vera a 18 anos e 9 meses de prisão por envolvimento num esquema de pagamento ilegal de honorários a uma advogada. Outros cinco réus também foram condenados, a partir da deflagração da operação Sevandija -parasita.

Conforme a decisão, do juiz Lúcio Alberto Eneas da Silva Ferreira, da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto (a 313 km de São Paulo), a sentença considerou os seis envolvidos culpados por associação criminosa e por 43 crimes de desvio de dinheiro público. As defesas informaram que recorrerão da decisão.

A Sevandija foi deflagrada em setembro de 2016 e levou ao surgimento de seis ações penais. Nelas, são processadas 47 pessoas. Os réus são acusados de fraudar licitações cujo montante chega a R$ 256 milhões.

Além de Dárcy, foram condenados nesta quarta-feira (5) o ex-secretário da Administração Marco Antonio dos Santos (18 anos e 9 meses), os advogados Maria Zuely Librandi (14 anos e 8 meses), André Soares Hentz (14 anos e 8 meses) e Sandro Rovani (14 anos e 8 meses), além do ex-presidente do Sindicato dos Servidores Wagner Rodrigues (11 anos), delator do esquema.

Dárcy -que governou a cidade entre 2009 e 2016-, Santos, Librandi e Rovani já estavam presos preventivamente. Dárcy foi condenada na ação que apontou o pagamento ilegal de honorários à advogada Librandi, a partir de documentos de delação premiada feita por Rodrigues.

O caso envolve um acordo judicial que resultou no parcelamento de R$ 800 milhões a serem pagos pela prefeitura a servidores devido a perdas decorrentes do Plano Collor. Já foram pagos mais de R$ 300 milhões, além de R$ 45,4 milhões em honorários -alvo da ilegalidade, conforme a Promotoria.

Dárcy, segundo disse ex-presidente do sindicato Wagner Rodrigues, seria beneficiária de cerca de R$ 7 milhões em propina.

Mais Notícias : Sucessão está pendurada em três indagações
Enviado por alexandre em 06/09/2018 07:50:56

Sucessão está pendurada em três indagações

Postado por Magno Martins

Nesta sexta-feira, Dia da Independência (7), o brasileiro estará a um mês de mais um encontro com as urnas. E ninguém tem idéia do que pode acontecer na corrida presidencial mais imprevisível da era democrática. Noutros tempos, a essa altura do calendário, as pesquisas forneciam pistas mais sólidas. Hoje, elas demoram a ajustar a bússula.

As pesquisas são feitas com rigor científico. Mas o eleitor brasileiro nunca votou tão leigo quanto agora. Um pedaço grande do eleitorado, irritado, cogita votar em ninguém. Há quem imagine que, a partir de certo patamar, os votos anulados provocam nova eleição. Ilusão. Numa democracia, grande nulidades são eleitas principalmente pelos eleitores que não votam.

Nos próximos dias, Datafolha e Ibope desovarão novos números na praça. Sem Lula, o jogo ficou mais claro apenas até certo ponto. O ponto de interrogação. É preciso encontrar não uma, mas pelo menos três respostas: 1) O eleitor de Bolsonaro é sólido ou gasoso? 2) O latifúndio eletrônico fará Alckmin levantar voo? 3) O eleitor de Lula ficará no cercadinho do PT ou se dissolverá entre Haddad, Marina, Ciro e ninguém? Essas são as perguntas de R$ 1 milhão. (Josias de Souza)

Mais Notícias : Alckmin também sofre com agenda eleitoral do MP
Enviado por alexandre em 06/09/2018 07:50:09

Alckmin também sofre com agenda eleitoral do MP

Postado por Magno Martins

Blog do Kennedy

Assim como o petista Fernando Haddad, o tucano Geraldo Alckmin sofre com uma agenda política do Ministério Público que interfere no processo eleitoral e é prejudicial ao país.

Alckmin foi denunciado por improbidade administrativa com base em conhecida delação da Odebrecht. O tucano nega que tenha sido beneficiado por caixa 2 nas campanhas de 2010 e 2014 ao governo paulista.

A denúncia poderia ou deveria ter sido feita antes ou depois das eleições. Neste momento, a cerca de um mês da eleição, a acusação causa dano político imediato ao candidato do PSDB à Presidência da República. Contribui para demonizar a política, o que beneficia Jair Bolsonaro (PSL).

Apesar de ser um político tradicional, Bolsonaro tira proveito nesta eleição da negação da política. Alckmin tem razão na queixa sobre a denúncia, especialmente no que se refere ao momento em que é apresentada.

*

Ódio eleitoral

“Fuzilar a petralhada toda aqui do Acre”, disse Bolsonaro. É uma frase que incita o ódio. Não é brincadeira, como afirmou, ao se defender, o candidato do PSL _alvo de pedido de explicação da Procuradoria Geral da República.

Uma pessoa que concorre à Presidência deve ter a responsabilidade de não fazer esse tipo de brincadeira. Também não deve estimular crianças a simular uma arma com os dedos.

Bolsonaro também reagiu a uma pergunta incômoda dizendo que o repórter deveria pintar as unhas quando criança. É uma manifestação homofóbica. Depois, ele se queixa quando são apontados seus comportamentos homofóbicos, racistas e misóginos.

Mais Notícias : No PT de Haddad, corruptos são os outros
Enviado por alexandre em 06/09/2018 07:49:17

No PT de Haddad, corruptos são os outros

Postado por Magno Martins

Itamar Garcez – Blog Os Divergentes

Adversário da Lava-Jato, a operação policial que pela primeira vez na história condenou a elite branca e rica, o PT de 2018 está anos luz da sigla fundada há 38 anos.

Naqueles tempos, bastava uma modesta suspeita de malversação para que um pedido de CPI fosse sacado.

O tempo passou e nada mais parece constranger a legenda.

Depois de ter sido apanhada roubando ou deixando roubar bilhões de reais, como comprovou a Lava-Jato e o Mensalão, a legenda que já representou a esperança de que era possível fazer política com ética parece ter adotado a corrupção seletiva.

Uma foto distribuída pelo PT no domingo, 2 de setembro, mostra Fernando Haddad, emulando a ideia Lula, em campanha nas Alagoas ao lado do senador aliado Renan Calheiros.

Denunciado por corrupção pela Lava-Jato, Renan responde a 17 inquéritos no STF. A legenda da foto poderia ser: corruptos são os outros.

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