Mais Notícias : "Governo Temer" já tem nome para a Fazenda: Armínio
Enviado por alexandre em 24/03/2016 09:48:50

"Governo Temer" já tem nome para a Fazenda: Armínio

Postado por Magno Martins

Há tanta certeza no PMDB de que haverá um governo Temer que já são discutidos nos bastidores nomes de ministros. Por exemplo: para a Fazenda, o nome mais forte hoje seria o do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.

A tendência do PMDB é mesmo de rompimento com o governo Dilma. Presidente do partido e vice-presidente da República, Michel Temer ainda tentou adiar ontem a reunião da próxima terça, 29 de março, para o dia 12 de abril.

Mas há maioria no PMDB para romper o mais rápido possível. O provável é que o anúncio seja feito no dia 29, dando prazo para os ministros saírem até 12 de abril. (Kennedy Alencar)

Mais Notícias : Nova eleição, única saída
Enviado por alexandre em 24/03/2016 09:48:05

Nova eleição, única saída

Postado por Magno Martins

Clovis Rossi - Folha de S.Paulo

Meu "amigo" de Facebook Lucas Verzola, funcionário do Tribunal de Justiça de São Paulo, comenta com fina ironia a lista dos mais de 200 políticos apanhados na planilha da Odebrecht:

"Se cair todo mundo que está na lista da Odebrecht, o segundo turno da eleição presidencial vai ser disputado entre Eymael [José Maria, O democrata-cristão] e Levy Fidelix [o do aerotrem]".

É um exagero, mas a situação está tão feia que encontra eco em uma análise acadêmica, ainda por cima saída de um grife como o Council on Foreign Relations:

"Há pouquíssimos políticos que não tenham suas reputações arruinadas por alegações e simultaneamente sejam capazes de montar uma coalizão necessária para aprovar qualquer reforma significativa para dar partida a uma economia moribunda", escreve Matthew Taylor.

É por isso que a única saída para a tremenda crise em que o país mergulhou é a realização de nova eleição presidencial, o que exige, antes, a cassação da chapa completa, Dilma Rousseff/Michel Temer.

Por partes:

1 - A decisão sobre o impeachment será rechaçada ou pelos que querem a saída de Dilma (aos quais se somou nesta quarta-feira, 23, a revista "The Economist"), se ela escapar do processo na Câmara ou no Senado, ou pelos que o consideram "golpe", se o Parlamento aprovar o afastamento da presidente.

Pode-se até considerar que o bando contrário ao impeachment é minoritário (68% a favor, 27% contra, segundo o mais recente Datafolha). Mas, ao contrário do outro bando, trata-se de uma tribo organizada e militante, capaz, portanto, de criar problemas para qualquer governo que surja do impeachment.

2 - Mas se Dilma ficar, a dificuldade não será menor, não só pela oposição majoritária na sociedade à sua permanência como pela manifestação explícita de rejeição por parte do empresariado.

Em qualquer hipótese, portanto, a governabilidade seria capenga mesmo em circunstâncias normais. Em uma situação de recessão inédita desde os tristes anos 1930, ficaria ainda mais difícil.

3 - Vale ainda notar que o sucessor natural de Dilma, o vice Michel Temer, pode ser colhido, amanhã ou depois, pela Lava Jato. Aí o que se faz? Novo processo de impeachment, alongando a agonia de uma "economia moribunda"?

Por falar em Lava Jato, ainda mais agora com a delação premiada da Odebrecht, qualquer análise política é temerária porque pode ser atropelada a cada momento por uma nova revelação, como, por exemplo, a lista dos 200 e tantos políticos que vazou nesta quarta.

Feita essa ressalva indispensável, fechemos o teorema:

4 - Uma nova eleição, obrigatória se a chapa completa for cassada, pode até ser disputada só por "nanicos", se os graúdos forem todos alvejados no que chamo de "delação do fim de mundo" (e a lista de quarta-feira sugere que tenho razão, embora ela ainda não prove nada).

Não importa. Eleições livres, gerais e limpas são a única maneira de dar legitimidade a um governo, pré-condição para começar a tirar da UTI um país que resvala para o IML.

Mais Notícias : Dilma e o grampo: se arrependimento matasse...
Enviado por alexandre em 24/03/2016 09:47:19

Dilma e o grampo: se arrependimento matasse...

Postado por Magno Martins

A presidente Dilma não seguiu a orientação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) após a revelada espionagem norte-americana aos telefones.

A agência havia criado à época dois softwares chamados C-Gov e Cripto-Gov, revelados pela Coluna em 2013. O C-Gov a blinda nas conversas no famoso telefone vermelho que, pelo visto, ela não utilizou para falar com o ex-presidente Lula grampeado.

Há três anos o Itamaraty utiliza os softwares para criptografar ligações e mensagens de e-mails (Cripto-Gov).

Dia 14 de agosto de 2013, o Gabinete de Segurança Institucional e a Abin fizeram um intensivão no Planalto para servidores e ministros sobre o sistema de blindagem. Dilma perdeu a aula. (Leandro Mazzini - Coluna Esplanda)

Mais Notícias : Lista da Odebrecht: drácula, atleta e nervosinho
Enviado por alexandre em 24/03/2016 09:45:46

Lista da Odebrecht: drácula, atleta e nervosinho

Postado por Magno Martins

Folha de S.Paulo - Natuza Nery

No Congresso só se falava nos apelidos da lista da Odebrecht. Renan Calheiros, o “atleta”, Humberto Costa, o “Drácula”, e Eduardo Paes, o “Nervosinho” eram alguns dos codinomes mais citados.

A lista da Odebrecht, que colocou Aécio Neves de novo no fogo, também trouxe embaraço ao Palácio dos Bandeirantes. Alckmin planeja apoiar a candidatura de Duarte Nogueira, citado na planilha, à Prefeitura de Ribeirão Preto.

Tanto na Odebrecht quanto na Lava Jato, a planilha é tratada como o ponto de partida — e não de chegada — da delação que os executivos querem fazer.

Mesmo num cartel, as construtoras, vez ou outra, tinham de contar com a sorte para lucrar. O acordo entre elas previa que, caso muitas se interessassem numa obra, haveria um sorteio.

As regras foram camufladas no estatuto do “Sport Club Unidos Venceremos”, segundo documento apreendido pela Lava jato. As empresas eram os “jogadores”. O “sorteio de camisas” definia os “titulares”.

Mais Notícias : A volta dos coronéis
Enviado por alexandre em 24/03/2016 09:45:07

A volta dos coronéis

Postado por Magno Martins

Denise Rothenburg – Correio Braziliense

Quem pensa que acabou o período dos coronéis é bom prestar bastante atenção à lista da Odebrecht, que embaralhou novamente as cartas da crise. Quem tem mais políticos de alta patente, com a “função” de “coronel”, segundo a empreiteira, é o PMDB. Lá estão José Sarney, Henrique Alves, Romero Jucá, Sério Cabral, Eduardo Cunha, Luiz Fernando Pezão, Jorge Picciani e Renan Calheiros.

O PT também tem os seus: Marco Maia, o ex-ministro Paulo Bernardo, a senadora Gleisi Hoffmann, o senador Lindbergh Farias e, Jaques Pena, do Distrito Federal. No PSDB, lá estão Teotônio Vilela e Bruno Araújo. No PP, o ex-ministro Aguinaldo Ribeiro e o ex-senador Francisco Dornelles. No DEM, José Agripino. No PV, Alfedo Sirkis. O PSB tem Beto Albuquerque, candidato a vice de Marina Silva em 2014, depois da morte de Eduardo Campos.

Estrelas da oposição, como Raul Jungman (PPS-PE) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), são citados como simples “sargentos’.

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