Regionais : Quase 40% dos docentes não têm formação adequada, aponta censo
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Enviado por alexandre em 28/03/2016 22:07:35 |
Quase 40% dos docentes não têm formação adequada, aponta censo
Do total de professores ativos nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio da rede pública, quase 40% não têm qualificação ideal, apontou censo divulgado nesta segunda-feira, 28, pelo Ministério da Educação (MEC). Considerando o fato de que um professor pode lecionar mais de uma disciplina, o índice de docentes em sala de aula com formação inadequada sobe para 53%, assinala o levantamento. Com o objetivo de diminuir essas taxas, a pasta vai lançar a Rede Universidade do Professor, para estimular os docentes a complementar a formação. Serão disponibilizadas 105 mil vagas já para este segundo semestre, informou o MEC.
As inscrições vão de 5 de abril a 5 de maio, por meio da Plataforma Freire (http://freire.capes.gov.br). Baseada em dados de 2015, a pesquisa conclui que a situação mais crítica é a da disciplina de Física, em que 64,7% dos professores se enquadram em um dos seguintes quadros: têm bacharelado, mas não licenciatura; têm licenciatura, mas em área diferente da que ensina; têm curso superior (engenheiro lecionando matemática, por exemplo); ou só têm diploma de ensino médio. "Se todos os físicos que formamos por ano fossem dar aula - o que não acontece -, levaríamos 11 anos para suprir essa demanda.
Esse é o tamanho do problema", disse o ministro, Aloizio Mercadante. Em Ciências e História, 60% dos professores têm qualificações inadequadas. Em Geografia, o índice é de 62%. "São docentes que podem ter experiência de sala de aula, mas acabam lecionando de forma improvisada, só para completar a grade horária", lamentou o ministro, citando pesquisa da Fundação Carlos Chagas que detectou que apenas 2% dos jovens que concluem o ensino médio desejam ser professores.
A Rede Universidade do Professor vai utilizar vagas que estavam ociosas em universidades e institutos federais para disponibilizá-las a esse grupo de docentes. Serão 24 mil presenciais e 81 mil a distância, por meio da Universidade Aberta do Brasil. "Eles (os docentes efetivos) são a prioridade da prioridade", destacou Mercadante. Se houver necessidade de mais vagas, o MEC vai pactuar com instituições privadas. Para 2017, a previsão é fortalecer o programa Parfor, de formação de professores, de forma que eles possam cursar as disciplinas exigidas durante as férias da rede pública da educação básica, em uma espécie de curso intensivo. O edital será publicado até o fim deste ano.
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Medicina : Associada a adultos, pedra nos rins também atinge crianças
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Enviado por alexandre em 28/03/2016 22:01:37 |
Associada a adultos, pedra nos rins também atinge crianças
Pedras nos rins causam não apenas um desconforto, mas uma dor quase insuportável. Muitos adultos que tiveram a doença comentam que essa é uma das piores dores que existem. Agora, imagina uma criança passar por isso?! Pois é, por isso precisamos estar atentos e saber a melhor forma de tratar. Assim como o adulto, a criança tem a cólica renal como sintoma da doença. Porém, por ser pequena, ela não sabe descrever bem o que sente. “Em geral, elas sentem muita dor abdominal, às vezes, reflete nas costas, e também pode haver sangue na urina. Em alguns casos, pode até ter sintomas que são confundidos com infecção urinaria”, afirma a pediatra especializada em nefrologia Flávia Nassif, mãe de Lara e Luisa. Dos casos de pedra nos rins na infância, 20% costumam estar relacionados a um problema genético.
Então se os pais já tiveram o problema, a atenção deve ser maior. “Normalmente, não é necessário fazer cirurgia para a retirada dos cálculos, apenas a implosão da pedra com o laser”, explica Alex Meller, urologista da UNIFESP e da Sociedade Brasileira de Nefrologia, pai de Alice. As crianças têm uma facilidade de eliminar a pedra, porque o canal por onde ela sai é mais maleável. As crises de dor, geralmente são acompanhadas de vômito, devido à intensidade do incômodo. “Quando o problema é genético, um monitoramento deve ser feito a cada seis meses, porque as pedras se formam rapidamente. Já quando este não é o caso, o monitoramento a princípio deve ser feito entre três e seis meses; podendo mudar para um ano se não houver o aparecimento de cálculos”, diz Alex Meller. Existem algumas coisas que você pode fazer para evitar o aparecimento de pedras nos rins, como diminuir a ingestão de sódio, beber muito líquido e praticar atividade física, conforme explica Flávia Nassif. |
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Regionais : Primeiro reitor indígena quer expandir ajuda estudantil
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Enviado por alexandre em 28/03/2016 21:59:20 |
Primeiro reitor indígena quer expandir ajuda estudantil
“Sou um sobrevivente”, diz o reitor da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Jefferson Fernandes do Nascimento. Ele é o primeiro indígena à frente de uma universidade federal no Brasil. No início de março, esteve em Brasília para ser empossado pelo Ministério da Educação (MEC) e conversou com a Agência Brasil. Calmo e com um sorriso amável, Nascimento conta: “Sempre estudei em escola pública, pública indígena, inclusive, e só cheguei à universidade como docente porque casualmente tive a oportunidade de fazer o ensino público". Doutor em agronomia, 51 anos, ele comandará a instituição até 2020.
Como prioridades, o reitor diz que terá a ampliação da assistência estudantil, a oferta de pós-graduação a indígenas e a internacionalização da universidade. A UFRR foi criada em 1989. Atualmente, oferece 29 cursos de bacharelado, 20 licenciaturas e um curso tecnológico em três diferentes campi em Boa Vista. Localizada na região Norte, a UFRR lida com uma realidade específica, atende majoritariamente estudantes oriundos de escolas públicas e indígenas. Na universidade, está o Instituto Insikiran de Formação Superior Indígena, que oferece cursos de gestão em saúde coletiva, gestão territorial e licenciatura intercultural. Os demais cursos reservam também vagas para esse público. Medicina foi o primeiro a aderir a esse sistema de cota. |
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Regionais : Oposição diz que Dilma não vai barrar impeachment
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Enviado por alexandre em 28/03/2016 21:46:43 |
Oposição diz que Dilma não vai barrar impeachment
Na véspera da debandada do PMDB do Governo, a oposição na Câmara dos Deputados prevê que o pedido de impeachment da presidente Dilma passa com folga pelo plenário da Casa. O deputado Fábio Ramalho, da bancada do PV de Minas, disse que Dilma só conta com oito votos na bancada mineira, formada por 53 parlamentares.
Segundo ele, com a decisão do PMDB, o Governo não tem 100 votos na Câmara. “Dilma terá, no máximo, 90 votos, mas para barrar o impeachment serão necessários 172”, disse Ramalho. Fábio Faria, da bancada do PSD do Rio Grande do Norte na Câmara, foi encontrado, ao lado do deputado pernambucano Kaio Maniçoba (PMDB), fazendo a contagem dos votos pró-impeachment.
“Imaginava que o Governo ainda teria 100 votos, mas não tem”, disse Fábio. Kaio vai na mesma direção. Voto certo pelo afastamento do PMDB do Governo, Maniçoba disse que cresceu muito o movimento pelo impeachment da presidente Dilma. No seu entender, não tem mais como o Governo reverter a derrota na Câmara.
Maniçoba seguiu, há pouco, com um grupo de deputados do PMDB, para a residência oficial do vice-presidente Michel Temer, para se inteirar da reunião que o partido fará amanhã em Brasília para anunciar a saída do Governo. Temer, presidente nacional do PMDB, não comparecerá amanhã à reunião do diretório nacional que decidirá pelo rompimento do partido com o Governo, para não influenciar no resultado da votação, segundo sua assessoria.
Mas, hoje à tarde, Temer se reuniu com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e acertou que a decisão sobre o rompimento será por aclamação, sem contagem dos votos dos integrantes do diretório, de acordo com informações de interlocutores de Temer, de Renan e de um senador peemedebista. Na noite de domingo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou com Temer em São Paulo, a fim de tentar convencê-lo a manter o PMDB no governo.
Segundo assessores de Temer, o vice-presidente disse a Lula que o desembarque é "irreversível", e que o clima no partido é de "animosidade". No início da noite desta segunda, um dos sete ministros do PMDB - Henrique Alves (Turismo) - pediu demissão.
Segundo Temer afirmou a Lula, de acordo com assessores, a decisão do partido de deixar o Governo foi acelerada pela nomeação do deputado Mauro Lopes para ministro da Secretaria de Aviação Civil mesmo após a convenção nacional do PMDB, no último dia 12, ter proibido integrantes do partido de assumir novos cargos no Executivo.
Costa a Temer: Vossa Excelência será o próximo a cair
Folha de S.Paulo –Débora Álvares
Em seu discurso mais duro desde que assumiu a liderança do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE) subiu na tarde desta segunda-feira (28) à tribuna do plenário da Casa e se dirigiu diretamente ao vice-presidente da República, Michel Temer, a quem pediu cautela na decisão do PMDB de deixar o governo e apoiar o impeachment de Dilma Rousseff.
Em tom duro, o senador apelou à biografia do peemedebista. O Costa disse que os que agora atacam a presidente se voltarão em breve contra Temer e que ele, caso Dilma seja afastada, "será o próximo a cair".
"Não pense que os que hoje saem organizados para pedir 'Fora, Dilma' vão às ruas para dizer 'Fica, Temer', para defendê-lo. Não! Depois de arrancarem, com um golpe constitucional, a presidenta da cadeira que ela conquistou pelo voto popular, essa gente vai para casa porque estará cumprida a sua vingança e porque não lhe tem apreço algum. E, seguramente, Vossa Excelência será o próximo a cair".
Temer avisa Lula que PMDB aprovará saída do governo
Da Folha de São Paulo
O vice-presidente da República Michel Temer avisou ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que o PMDB, legenda comandada por ele, aprovará o desembarque oficial do governo na reunião de seu diretório nacional amanhã.
Esta foi a primeira vez que Lula conseguiu se reunir com Temer desde que o partido decidiu pela saída oficial do governo. Na semana passada, o ex-presidente, que tem atuado como articulador informal do governo, tentou se encontrar com o vice-presidente em duas ocasiões, mas Temer não o recebeu.
Na conversa, o peemedebista também avisou a Lula que não havia possibilidade de a reunião ser adiada. Inicialmente, integrantes da legenda ainda aliados do governo tentavam pressionar o peemedebista pelo adiamento para que o processo de impeachment, em tramitação no Congresso, avançasse mais e a sigla não ficasse tanto sob os holofotes.
No encontro, Temer reclamou a Lula do isolamento que tem sofrido pelo Palácio do Planalto. Em conversas reservadas, ele tem dito que Dilma não o recebe nos últimos dois meses.
Ele se queixou ainda das intervenções da presidente em decisões do comando nacional do partido, como a nomeação do deputado federal Mauro Lopes (PMDB-MG) para a Secretaria de Aviação Civil.
Ela ocorreu após decisão do partido para que nenhum filiado aceitasse cargos até a decisão oficial da sigla de desembarque da Esplanada dos Ministérios.
REUNIÃO DO PMDB
Com a avaliação de que a saída do PMDB do governo federal tornou-se "irreversível", o Palácio do Planalto tenta agora esvaziar a reunião do diretório nacional do partido que definirá o desembarque oficial.
A estratégia, que foi discutida nesta segunda-feira entre a presidente Dilma Rousseff e ministros da sigla, tem como objetivo tentar deslegitimar o encontro com a ausência de caciques de peso, como o ex-presidente José Sarney e o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (AL).
Além disso, o propósito é tentar passar a mensagem pública que, apesar da decisão de saída, o governo federal ainda conta com respaldo de uma ala importante do partido.
Na reunião com a petista, os ministros reconheceram, contudo, que o grupo governista conta apenas com o apoio de cerca de 10 de um total de 127 membros do diretório nacional do partido, o que dificultaria um esvaziamento.
VOTAÇÃO SIMBÓLICA
Temer retornou a Brasília nesta segunda-feira com o objetivo de tentar chegar a um acordo sobre as condições para o desembarque.
Em reunião com a cúpula do partido no Senado, o vice-presidente tenta chegar a um acordo para que a votação seja simbólica e para que a decisão seja feita por aclamação. O objetivo é não mostrar a divisão interna no partido.
Os ministros peemedebistas estão ainda tentando convencer o vice-presidente a estender de abril para junho o prazo para a saída deles da Esplanada dos Ministérios.
Com o argumento de que ainda têm projetos e iniciativas para concluir nas pastas, a estratégia é ganhar tempo na tentativa de reverter a decisão de desembarque caso o plenário da Câmara dos Deputados arquive o processo de impeachment.
Com a avaliação de que a "batalha desta terça-feira está perdida", o foco do Palácio do Planalto é tentar agora segurar a maior parcela possível do partido no movimento contrário ao impeachment. Nas palavras de um assessor da presidente, "amanhã é uma batalha perdida dentro de uma guerra maior".
Novo pedido de impeachment provoca tumulto
Da Folha de São Paulo
Numa semana considerada decisiva, parlamentares e militantes contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff bateram boca com manifestantes e representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), que foram até o local para protocolar um novo pedido de impedimento.
A confusão aconteceu no Salão Verde da Câmara dos Deputados, onde os grupos a favor e contra o afastamento de Dilma trocaram insultos e gritos de guerra, impedindo que o documento fosse apresentado no horário previsto, às 14h30.
A Polícia Legislativa foi acionada e, após cerca de 30 minutos de conflito, começou a esvaziar o local. O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, ainda aguarda no salão o fim do tumulto.
DISCURSO CONTRA IMPEACHMENT
Deputados e senadores do PT, PCdoB e do PSOL estavam desde o começo da tarde reunidos em uma área de trânsito do prédio principal para o anexo II, onde discursaram na presença de militantes contrários ao impeachment e funcionários de alguns gabinetes. Participaram cerca de 70 pessoas.
Aos gritos de "não vai ter golpe, vai ter luta", rebateram o argumento das pedaladas fiscais utilizado para embasar o pedido de afastamento de Dilma. Distribuíram também rosas vermelhas.
Um grupo pró-impeachment que acompanhava o movimento respondia os gritos de guerra dos defensores da petista com "vai ter impeachment".
Também houve discursos contrários ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que deflagrou o processo de impeachment em dezembro e tem atuado pessoalmente nos bastidores para acelerar o processo.
Essa semana é considerada decisiva pelo Palácio do Planalto. Amanhã, a cúpula do PMDB, maior partido da base, se reúne para decidir o futuro no governo. A tendência é de desembarque, o que deve gerar um efeito cascata em outros partidos aliados, como PP, PSD e PR, que devem acompanhar o movimento.
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Regionais : Marido esfaqueia esposa de 15 anos, grávida de 8 meses, e facada atinge o feto. Ele foi preso. Mãe e bebê passam bem
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Enviado por alexandre em 28/03/2016 21:42:24 |
Um homem de 28 anos foi preso depois de esfaquear a esposa, grávida de oito meses, na manhã deste domingo (27) em Potim, no interior de São Paulo. O bebê, que teve o parto antecipado após ter sido atingido pelos golpes, foi transferido para um hospital em São José dos Campos (SP) e não corre risco de morrer. O quadro clínico da mãe é considerado estável.
De acordo com informações preliminares da Polícia Militar, o casal teve uma briga antes de a vítima, que tem 15 anos, ser agredida. O motivo da discussão teria sido a tentativa de término de relacionamento.
O suspeito esfaqueou a mulher pelo menos quatro vezes, sendo mais de uma vez na barriga, no braço direito e no rosto, na região do queixo.
Ela foi levada para Santa Casa de Aparecida e, após passar por um procedimento cirúrgico, não corre risco de morrer. O bebê foi transferido para o hospital da Vila Industrial, em São José. Por volta das 20h a Secretaria de Saúde de São José informou que a facada atingiu o bebê de raspão. O recém-nascido está internado na UTI neonatal e não corre risco de morte.
Investigação – A Polícia Civil fez perícia na manhã deste domingo no local do crime. O suspeito está preso na cadeia de Aparecida – G1.
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