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Coluna Internacional : Reino Unido passa a cobrar autorização para entrar no país
Enviado por alexandre em 07/01/2025 10:23:42

Documento será cobrado a partir de quarta-feira (8/1). Taxa para emissão é de £ 10, cerca de R$ 76,68

A partir desta quarta-feira (8/1), viajantes do Brasil e de outros países que atualmente podem entrar no Reino Unido sem visto precisarão solicitar uma Autorização Eletrônica de Viagem (ETA) para viajar para o país. O sistema ETA aplica-se apenas a passageiros em trânsito ou que viajam para uma estada curta.

 

O documento custa £ 10 (R$ 76,68 na cotação atual) e será obrigatório para cidadãos de diversos países, incluindo alguns da União Europeia, representando uma mudança significativa nas políticas de entrada no Reino Unido.

 

O processo de solicitação é on-line, com verificação automática e possibilidade de análise manual em casos suspeitos. A implementação completa está prevista para abril de 2025.

 

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A autorização de viagem eletrônica é destinada a passageiros em trânsito no Reino Unido ou a viajantes que estão no país para uma estada curta.

 

As pessoas que pretendem permanecer no Reino Unido por um período maior do que seis meses ou que pretendem trabalhar no país devem solicitar um visto.

 

Uma vez concedida, a ETA é vinculada digitalmente ao passaporte, não sendo necessária uma cópia impressa, apesar de o governo britânico aconselhar os viajantes a imprimirem o e-mail que comprova o recebimento da autorização. O documento tem validade de dois anos, desde que ele e o passaporte ao qual ele está vinculado estejam válidos.

 

Semelhante ao Sistema Eletrônico para Autorização de Viagem (ESTA) dos Estados Unidos, o novo sistema britânico tem como objetivo melhorar a segurança fronteiriça e obter dados mais precisos de migração.

 

A autorização eletrônica de viagem pode ser solicitada através de um aplicativo, disponível para Iphone e Android, ou pelo site do governo britânico.

 

O processo de solicitação dura cerca de 10 minutos e será necessário enviar uma foto do passaporte e do rosto do solicitante. Nesta etapa também terá um questionário.

 

Por fim, será preciso pagar a taxa de £10 (cerca de R$ 76,68). O pagamento pode ser efetuado por cartão de crédito, de débito, Apple Pay ou Google Pay.

 

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Caso o pedido seja aprovado, será enviado um e-mail confirmando a ETA e ela será vinculada ao passaporte inscrito em cerca de três dias úteis. Se uma viagem de urgência for necessária, é possível ir até o Reino Unido enquanto aguarda a autorização eletrônica, porém, a solicitação deve ser feita antes da viagem.

 

Fonte: Metrópoles

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Coluna Internacional : Saiba por que o príncipe William não irá ao funeral de Jimmy Carter
Enviado por alexandre em 06/01/2025 18:05:05

Apenas o príncipe Edward, duque de Edimburgo, irá ao funeral do ex-presidente dos Estados Unidos representando a família real britânica

Falecido em 29 de dezembro, aos 100 anos, o ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter terá seu funeral realizado na próxima quinta-feira (9/1). De início, havia sido noticiado que o rei Charles III e o príncipe William não compareceriam ao evento, que ocorrerá na Catedral Nacional de Washington. No entanto, o príncipe Edward, duque de Edimburgo, agora, está confirmado como representante da família real britânica.

 

Na última semana, o rei Charles manifestou sua “grande tristeza” ao saber da notícia da morte do ex-presidente americano, descrevendo Carter como “um servidor público comprometido”, cuja “dedicação e humildade serviram de inspiração para muitos”.

 

Para a imprensa britânica, um dos principais motivos pelos quais William não estará presente no funeral, mesmo na função de substituir o pai em grandes eventos, supostamente será uma importante celebração familiar: o aniversário de 43 anos de Kate Middleton. Esposa do príncipe, a princesa de Gales completa nova idade na mesma data em que ocorrerá o funeral nos Estados Unidos.

 

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Conforme a correspondente real Jennie Bond especulou à revista OK!, a família real provavelmente está planejando festividades íntimas e aconchegantes para Kate. “Para seu marido e filhos, isso será uma desculpa para mimá-la e, mesmo que seja em um dia de aula, tenho certeza de que é exatamente isso que eles farão”, disse.

 

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“Talvez William compre para ela um pijama de seda ou suéteres de cashmere — coisas que sejam macias para a pele machucada pela cirurgia e pelo tratamento”, continuou.

 

Fonte: Metrópoles

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Coluna Internacional : Desinformação ameaça atirar a Síria de volta à guerra civil
Enviado por alexandre em 05/01/2025 17:00:22

Uma avalanche de informações falsas ou enganosas tem tomado as redes sociais desde a queda do regime de Assad

De árvores de Natal derrubadas pelo governo de transição, passando pela venda de mulheres como escravas por terroristas “decapitadores” até relatos sobre o “judaísmo secreto” de um líder rebelde: a desinformação sobre a Síria que circula desde a queda do regime autoritário de Bashar al-Assad. variou do absurdo ao horrível, e só tem crescido.

 

O aumento “considerável” da desinformação é confirmado por Zouhir Al-Shimale, pesquisador e gerente de comunicação da Verify-Sy, uma organização síria de checagem de fatos.

 

“Anos de revolução e guerra civil deixaram mágoas profundamente enraizadas, e várias facções — tanto locais quanto internacionais — estão agora usando desinformação para fortalecer suas posições, deslegitimar rivais e promover suas próprias agendas”, relata à DW.

 

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No início de dezembro, uma ofensiva liderada pelo grupo rebelde sírio Organização pela Libertação do Levante (Hayat Tahrir al-Sham, também conhecida pela sigla HTS) pôs fim a uma brutal dinastia que durou 54 anos.

 

No passado, o HTS manteve elos com organizações extremistas como a Al-Qaeda e o “Estado Islâmico” (EI), mas tem tentado se afastar dessas conexões nos últimos anos.

 

Mesmo assim, muitos sírios se preocupam com a nova liderança síria por temerem retaliações ou a imposição de uma política islamista rígida aos que compartilham de outros valores e crenças. O medo da vingança assombra principalmente grupos associados ao antigo regime, como os alauitas, minoria religiosa da qual a família Assad faz parte.

 

Mas mesmo com a segurança sendo uma preocupação significativa para civis, até agora parece ter havido poucos casos de justiçamento ou perseguição religiosa por parte dos novos governantes.

 

Em contrapartida, pululam na internet relatos não verificados de supostos abusos – a maioria enganosos ou simplesmente falsos, segundo organizações de checagem de fatos.

 

Dois exemplos, segundo o site de checagem Misbar: a remoção em 2023 de árvores de Natal na cidade iraquiana de Karbala, que nada tem a ver com a Síria e seus novos governantes; e denúncias feitas em 2013 sobre mercados de escravas na Síria, mais de dez anos antes da queda de Assad.

 

Postagens falsas nas redes sociais provavelmente têm origens diversas. Há tantos interesses em jogo na Síria e uma quantidade tão grande de desinformação em circulação que atribuir qualquer coisa a um único ator seria extremamente difícil. Isso se deve também a interesses sobrepostos e a atores mal-intencionados que ajudam a amplificar essas informações.

 

É provável que cidadãos comuns na Síria estejam publicando informações falsas nas redes sociais sem ter consciência disso e por não saber como checar se a autenticidade de um conteúdo na rede. Outros podem fazer isso intencionalmente para promover suas agendas pessoais.

 

Al-Shimale, da Verify-Sy, afirma que o regime de Assad “implantou algo semelhante a um ‘iron dome’ informacional” – uma alusão ao domo de ferro que protege Israel de ataques aéreos e, nesta analogia, impedia o acesso de cidadãos a informações que contrariavam os interesses do ditador.

 

“[Esse iron dome] dominava o cenário informativo na Síria e alimentou os sírios com propaganda e notícias falsas sobre a oposição desde o início [da guerra civil], em 2011”, explica Al-Shimale.

 

Com o fim do regime de Assad, ele diz que os que estavam habituados a se informar pelos meios controlados pelo ditador de repente se viram num vácuo informacional.

 

Outro fator determinante é a incerteza e o medo existentes no país, escreveu a pesquisadora Rana Ali Adeeb, da Universidade Concordia em Montreal, Canadá, que estuda como as emoções moldam a percepção de notícias falsas. “O contágio emocional das notícias falsas é especialmente perigoso em tempos frágeis como este”, disse em um artigo de opinião publicado em dezembro no jornal The Gazette.

 

Tudo isso torna as pessoas comuns “muito mais vulneráveis à desinformação, algo que os apoiadores de Assad, o Irã e a Rússia sabem e estão explorando”, argumenta Al-Shimale.

 

Ao longo dos quase 14 anos de guerra civil na Síria, diversos países se posicionaram a favor ou contra o regime de Assad. Pesquisadores já dão como certo que os aliados mais fervorosos de Assad, Rússia e Irã, conduziram ou apoiaram campanhas de desinformação contra a oposição síria. Agora, a suspeita é que esses atores internacionais estejam novamente desempenhando um papel semelhante.

 

“O aparato de manipulação de informações da Rússia e do Irã tem operado a plena capacidade”, escreveu Marcos Sebares Jimenez-Blanco, pesquisador do German Marshall Fund, em meados de dezembro. “[Eles estão] buscando moldar a narrativa em torno dos acontecimentos na Síria para compensar suas derrotas militares, estratégicas e geopolíticas.”

 

Al-Shimale, do Verify-Sy, afirma que diversas páginas falsas foram criadas no Facebook em dezembro, com nomes que imitam grupos de monitoramento de direitos humanos, mas que focam principalmente na comunidade alauita. Usando desinformação e contas falsas ou automatizadas e robôs, essas páginas fakes espalham medo entre os alauitas e os incitam a aderir à resistência armada, segundo ele.

 

Grupos distintos com interesses convergentes também alimentam caldo de desinformação.

 

O que torna o atual fluxo de desinformação sobre a Síria ainda mais preocupante é a convergência de diferentes agendas e opiniões.

 

Aqueles que apoiam os grupos curdos sírios no norte do país e defendem sua independência tendem a ver o grupo rebelde HTS com desconfiança e medo. O mesmo vale para civis que apoiam o Estado laico ou pertencem a minorias.

 

Enquanto isso, grupos islamofóbicos, anti-imigração e de direita nos EUA e na Europa amplificam conteúdos na internet que se referem à Síria como “Jihadistão” e associam grosseiramente o HTS a “decapitadores”. Outros especulam — incorretamente — que o HTS seria um fantoche dos governos dos EUA ou de Israel.

 

Outros, como os nacionalistas turcos, investem contra os curdos sírios. Mas esses são minoria, já que o grosso das opiniões que acompanham notícias falsas nas redes sociais tendem a criticar os rebeldes sírios que atualmente lideram o governo de transição.

 

A desinformação já teve impacto dentro da Síria. Por exemplo, na semana passada, um vídeo mostrando um suposto ato de vingança — a profanação de um santuário alauita — levou milhares de pessoas em áreas de maioria alauita a protestarem. Posteriormente, checagens mostraram que o vídeo era enganoso.

 


 

A desinformação também pode influenciar a visão e o apoio da comunidade internacional à Síria, segundo Al-Shimale, sedimentando sua imagem no exterior como a de “uma nação incapaz de se estabilizar após o regime de Assad”.”Este é um momento frágil para a Síria e para todos nós que testemunhamos o desenrolar de sua história”, argumentou Ali Adeeb em seu artigo de opinião. “À medida que a situação na Síria evolui, cada informação tem o potencial de moldar opiniões, influenciar decisões e desencadear ações.”

 

Fonte: Metrópoles

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Coluna Internacional : Apagão generalizado deixa quase 90% de Porto Rico sem luz na véspera do Ano Novo
Enviado por alexandre em 02/01/2025 12:18:42

Um apagão generalizado atingiu Porto Rico na madrugada desta terça-feira, mergulhando a maior parte da ilha na escuridão na véspera de Ano Novo. Em toda a ilha, que há muito sofre com frequentes interrupções de energia, os moradores acordaram com uma familiar sensação de resignação e frustração profunda, enquanto autoridades alertavam que a falta de energia poderia se estender até as celebrações do Réveillon.

 

Apenas cerca de 13% dos 1,4 milhão de clientes de energia elétrica de Porto Rico tinham energia na manhã desta terça-feira, em um apagão descrito como "generalizado", segundo a Luma Energy, fornecedora de energia no território dos EUA. A empresa informou ter restaurado o serviço para cerca de 44.700 clientes — cerca de 3% dos afetados — até as 13h, mas não especificou quantos ainda estavam sem energia.

 

A Luma afirmou nas redes sociais que "os resultados preliminares apontam para uma falha em uma linha subterrânea". A empresa planejava restaurar a energia em fases, com previsão de conclusão entre 24 e 48 horas, dependendo das condições. Em outro comunicado, a Luma disse ter restaurado o serviço ao Centro Médico de San Juan e ao Hospital Municipal.

 

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Josué Colón, diretor da Autoridade de Energia Elétrica de Porto Rico, disse à rede Telemundo que a restauração levaria vários dias. Porto Rico enfrenta uma série de apagões desde 2017, quando o furacão Maria danificou severamente a ilha, incluindo sua rede elétrica.

 

O apagão parecia ser significativamente maior do que outros recentes. Em junho, cerca de 350 mil clientes ficaram sem energia. Em agosto, 700 mil perderam energia após o furacão Ernesto.

 

"Estamos exigindo respostas", disse o governador do território, Pedro Pierluisi, nas redes sociais. As empresas de energia, acrescentou, "devem agilizar o reinício das unidades de geração fora da área da falha e manter a população devidamente informada sobre as medidas que estão tomando para restaurar o serviço em toda a ilha".

 

A Luma cuida da distribuição de energia em Porto Rico, enquanto uma empresa chamada Genera fornece a energia. Ambas são privadas e têm enfrentado críticas nos últimos anos pela frequentemente falha rede elétrica da ilha.

 

Pedidos de comentários feitos por e-mail na manhã de terça-feira geraram respostas automáticas de representantes de ambas as empresas, informando que estariam indisponíveis até janeiro.

 

O Aeroporto Internacional Luis Muñoz Marín, o mais movimentado de Porto Rico, afirmou em comunicado que estava "operando normalmente graças a geradores elétricos". Uma pessoa do escritório administrativo do Hospital Caribbean Medical Center, em Fajardo, disse que a instalação também operava normalmente, com quatro geradores.

 

O apagão ameaçou atrapalhar as festas de Ano Novo, que os porto-riquenhos costumam celebrar reunindo-se em praças e casas de família para beber, comer pratos típicos das festas e soltar fogos de artifício.

 

Ilia Quiñones disse que sua consulta matinal em um salão de beleza foi cancelada porque o Plaza Las Américas, o maior shopping da ilha, estava amplamente fechado. Ela deveria arrumar o cabelo para a celebração anual de Ano Novo organizada por sua irmã para cerca de 50 parentes em um rancho em Gurabo, uma cidade montanhosa ao sul de San Juan.

 

Sua irmã havia planejado a festa por mais de um mês, mas as comemorações estavam agora em suspenso porque o rancho não tinha um gerador. A família considerava realizar a festa ao ar livre, com lanternas a bateria.

 

— Traga sua própria lanterna — brincou Quiñones. — As pessoas já estão tão acostumadas com isso que nos habituamos à mediocridade.

 

Fabián e Vanessa Rodríguez acordaram em Guaynabo, um subúrbio de San Juan, sem eletricidade e seguiram com seus planos, que felizmente não exigiam energia: uma corrida perto da cidade velha de San Juan, seguida de um mergulho na praia. Embora tivessem um gerador em casa, estavam acompanhando o grupo do WhatsApp do bairro para verificar se a energia havia voltado. Não havia.

 

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— Só esperamos que isso não dure muito tempo — disse Rodríguez, observando que, embora não culpasse totalmente a Luma, estava profundamente decepcionado. 

 

Fonte: O Globo

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Coluna Internacional : Peritos rejeitam tese de pássaros como causa única de acidente na Coreia do Sul
Enviado por alexandre em 31/12/2024 12:20:54

Apenas duas das 181 pessoas a bordo sobreviveram. A maioria dos mortos é de sul-coreanos que voltavam do feriado de Natal na Tailândia

Especialistas em aviação questionaram nesta segunda-feira, 30, a tese de que uma colisão de pássaros seja a única causa do desastre que matou 179 pessoas a bordo de um Boeing da Jeju Air, no aeroporto de Muan, na Coreia do Sul.

 

A possibilidade foi levantada nas primeiras horas após o acidente, após relatos de que a torre de controle havia alertado para a presença de aves na pista e o piloto ter relatado um choque pássaros, antes de declarar emergência.

 

"A colisão com pássaros é um evento que é possível superar", disse Sonya Brown, professora de design aeroespacial da Universidade de New South Wales. "Há mais causas para o acidente." Geoffrey Thomas, editor do portal de notícias Airline News, cita outras causas.

 

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"Por que os bombeiros não colocaram espuma na pista? Por que eles não estavam presentes quando o avião aterrissou? Por que havia um muro no final da pista?"

 

Doug Drury, da Central Queensland University, também acredita que o choque de pássaros não seja a única causa. "O impacto de uma ave em um motor não causaria a falha completa de todos os sistemas.

 

É possível pilotar um 737 com apenas um motor", disse. Para Geoffrey Dell, especialista australiano em segurança aérea, o choque com aves não explica a tragédia. "Nunca vi uma colisão com pássaros impedir que o trem de pouso fosse acionado", afirmou.

 

Apenas duas das 181 pessoas a bordo sobreviveram. A maioria dos mortos é de sul-coreanos que voltavam do feriado de Natal na Tailândia. O acidente foi o mais mortal em todo o mundo desde o do voo 610 da Lion Air, em 2018, quando todas as 189 pessoas a bordo morreram.

 

"Uma grande questão é por que o piloto estava com tanta pressa para aterrissar", disse Hwang Ho-won, presidente da Associação Coreana para Segurança da Aviação. "Quando os pilotos decidem realizar um pouso de barriga, tentam ganhar tempo, jogando combustível no ar, dando tempo para que a equipe de terra se prepare para a emergência." O piloto da Jeju Air, aparentemente, não teve esse tempo, segundo Hwang. "Será que ele perdeu os dois motores? A decisão de aterrissar com tanta pressa foi um erro humano?", questionou.

 

As autoridades recuperaram ontem a "caixa preta" do avião, que estava parcialmente danificada. "Deve levar algum tempo para recuperar os dados", disse Ju Jong-wan, diretor de política de aviação do Ministério da Terra, Infraestrutura e Transporte.

 

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Com a investigação ainda em estágio preliminar, as autoridades tiveram o cuidado de não fazer declarações apressadas sobre o acidente, inclusive se os dois motores do avião estavam desligados durante o pouso. Mas, de acordo com especialistas, o avião parece ter sofrido uma combinação fatal de fatores que tornaram o desastre muito mais grave. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

 

Fonte: Correio Braziliense

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