Brasil : CAFEICULTURA
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Enviado por alexandre em 24/08/2015 18:25:38 |
 Benedito Alves técnico da EMATER/RO ministra palestra na Câmara municipal A Câmara dos Vereadores de Ouro Preto do Oeste reservou para uma grande explanação sobre a qualidade e comercialização do café com o especialista Benedito Alves, técnico em cafeicultura da EMATER/RO (Associação de Assistência Técnica Extensão Rural do Estado de Rondônia).
Ouro Preto no passado já foi um dos municípios que mais produzia café no estado, como a oferta era muita os preços despencaram, uma grande parte dos produtores mudaram suas lavouras ou diversificaram, diminuindo drasticamente a produção.
A intenção dos técnicos da EMATER/OPO é reverter este quadro, fazer nossa cidade voltar a ser uma grande produtora, para isso, nada melhor que ter a classe política envolvida neste processo que pode ser lento, mas que trás divisas ao município.benedito3
Benedito Alves um dos grandes incentivadores dos cafeicultores de Rondônia quer ver Ouro Preto bem ranqueado no estado, voltar para o lugar que nunca deveria ter saído, pois sabe que isso pode movimentar o comércio local, além de fortalecer os agricultores de toda a região.
Benedito falou do plantio adequado das mudas, a melhor forma para o crescimento, das recomendações técnicas para uma boa colheita, a secagem recomendada e do armazenamento, falou também da comercialização, orientou que os produtores se agrupem em associações ou cooperativas a benedito4fim de facilitar as operações do beneficiamento e na comercialização solidária “que é a venda em grupo”, ampliando desta maneira à melhora dos lucros.
Os vereadores que permaneceram, elogiaram a iniciativa do perito e entusiasta Benedito Alves e toda a equipe da EMATER/RO, por este trabalho incrível e incansável que vem fazendo no estado, já que Rondônia aparece bem ranqueada na produção de café no âmbito nacional.
Benedito Alves é natural de São Manoel no estado de São Paulo, iniciou suas atividades profissionais como responsável pela formação de mudas de café em 1970, na empresa Irmão Rosalino LTDA em São Miguel – SP, trabalhou ainda em outras empresas como consultor ligado ao café.benedito5
Em 1978 foi convidado pelo Grupo Fischer a trabalhar em Rondônia na empresa ANINGA “filial do grupo”, no ano de 1992 recebeu do Secretário da EMATER/RO (Luiz Carlos Coelho de Menezes) o convite para se juntar a equipe, onde esta até os dias de hoje.
É válido salientar que através da EMATER/RO, Benedito Alves já esta com a segunda edição de sua revista direcionada totalmente na ajuda do cafeicultor, com técnicas e dicas importantes desde o plantio, qualidade e comercialização do café, melhores informações na extensão da EMATER em Ouro Preto ou com o próprio Benedito, a distribuição é gratuita.

Por: Wellington Gomes Esporteenoticia.com
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Brasil : VIOLÊNCIA
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Enviado por alexandre em 24/08/2015 09:23:10 |
 Chacina por policiais é a estatização do mal Josias de Souza
Naquela noite de 13 de agosto, a mais violenta do ano nos fundões da Grande São Paulo, o horror registrou alta produtividade. Noves fora seis feridos, contabilizaram-se 18 assassinatos em apenas três horas. Repetindo: em uma, duas, três horas, foram passados nas armas 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18brasileiros pobres. Decorridos dez dias, ficou-se sabendo neste sábado que a suspeita mais forte é a de que os crimes foram cometidos por policiais militares. A ser verdade, trata-se de mais uma erupção de um fenômeno já incorporado à anormal normalidade brasileira: a estatização do mal. O extermínio estatal é obra nacional —numa tarde, some um Amarildo no Rio de Janeiro. Num final de semana, vão à cova 34 pessoas em Manaus. Numa noite, faz-se até um massacre do Carandiru em São Paulo, que dirá 18 defuntos… Na chacina do dia 13, matou-se por sorteio lotérico: amigos que bebiam cerveja em bares, um ajudante de pedreiro que voltava para casa, um rapaz que saíra para comprar um lanche, um pai de família que jogava conversa fora na calçada… Os atiradores devem ter puxado o gatilho porque suas vítimas eram parecidas demais com eles. Moravam nos mesmos bairros pobres. Levavam as mesmas vidinhas miseráveis. Supondo-se que os asassinos são mesmo policiais, apenas um detalhe os diferencia dos assassinados: a autoridade estatal. Uma autoridade covarde, com o rosto encoberto, expedindo sentenças de morte como se tocasse um hipotético programa de autorregulação da pobreza baseado no genocídio em conta-gotas. Ao contemplar o extermínio em silêncio, o brasileiro bem-nascido torna-se criminoso por omissão. Cerca-se de câmeras de segurança. Não conversa com a polícia a não ser em legítima defesa. E finge planejar o futuro em meio ao insolúvel e sem levar em conta que, no Brasil, a besta coletiva ainda não mostrou do que é capaz. Já parou de abanar o rabo. Mas ainda não começou a morder. |
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Brasil : REALIDADE
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Enviado por alexandre em 21/08/2015 22:39:44 |
 Cerca de 6,2% da população do Brasil têm algum tipo de deficiência Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelaram que 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) considerou quatro tipos de deficiências: auditiva, visual, física e intelectual. O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (21) pelo IBGE e feito em parceria com o Ministério da Saúde. Dentre os tipos de deficiência pesquisados, a visual é a mais representativa e atinge 3,6% dos brasileiros, sendo mais comum entre as pessoas com mais de 60 anos (11,5%). O grau intenso ou muito intenso da limitação impossibilita 16% dos deficientes visuais de realizarem atividades habituais como ir à escola, trabalhar e brincar.
O Sul é a região do país com maior proporção de pessoas com deficiência visual (5,4%). A pesquisa mostra que 0,4% são deficientes visuais desde o nascimento e 6,6% usam algum recurso para auxiliar a locomoção, como bengala articulada ou cão guia. Menos de 5% do grupo frequentam serviços de reabilitação. O estudo mostra também que 1,3% da população tem algum tipo de deficiência física e quase a metade deste total (46,8%) tem grau intenso ou muito intenso de limitações. Somente 18,4% desse grupo frequentam serviço de reabilitação. Ainda segundo o IBGE, 0,8% da população brasileira tem algum tipo de deficiência intelectual e a maioria (0,5%) já nasceu com as limitações. Do total de pessoas com deficiência intelectual, mais da metade (54,8%) tem grau intenso ou muito intenso de limitação e cerca de 30% frequentam algum serviço de reabilitação em saúde.
(Agência Brasil)
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Brasil : VERGONHA
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Enviado por alexandre em 18/08/2015 17:30:13 |
 Deputados federais gastaram R$ 1,13 milhão em restaurantes em seis meses Foram necessários seis meses para a Câmara Federal torrar mais de um milhão de reais com alimentação. A crise financeira não afetou a farra dos 513 deputados federais, que, de janeiro a julho, gastaram R$ 1,13 milhão em restaurantes, segundo levantamento da Operação Política Supervisionada (OPS), coordenada pelo ativista Lúcio Batista.
O valor foi ressarcido por meio da Cota de Auxílio de Atividade Parlamentar (Ceap). Em comparação com igual período do ano passado, houve aumento de 21,5%, R$ 197,2 mil.
O valor gasto por suas excelências seria suficiente para comprar 2.856 cestas básicas, considerando o valor da cesta em São Paulo, a mais cara do Brasil, que custava, em julho, R$ 395,83.
Lúcio Big, como é conhecido o ativista, detalhou os gastos mensais. Em março, suas excelências bateram o recorde do ano até o momento, gastando R$ 234,1 mil. O menor valor foi em julho, no recesso: R$ 94,08 mil.
A principal surpresa acontece em janeiro, quando não há expediente no Congresso. No mês, os deputados federais gastaram R$ 95,6 mil em restaurantes. Tudo isso ressarcido com dinheiro do contribuinte. Em 2014, no primeiro mês do ano, R$ 71,6 mil voltaram para o bolso dos parlamentares.
Pelo desenrolar dos fatos, os parlamentares fecharão 2015 com o maior gasto com alimentação em cinco anos. Em média, neste ano, foram desembolsados R$ 161,5 mil por mês. Faltando cinco meses para encerrar 2015, os deputados torrarão algo em torno de R$ 2 milhões até dezembro, levando-se em consideração o ritmo atual.
Numa comparação com anos anteriores, em 2011, foram desembolsados R$ 1,76 milhão. Em 2012, 1,53 milhão. Em 2013, a Câmara pagou R$ 1,72 milhão com alimentação. O menor gasto aconteceu no ano passado: R$ 1,44 milhão.
Quem mais gastou com alimentação, no semestre passado, foram Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC). Sozinho, ele pediu o ressarcimento de R$ 19,92 mil com despesas com comida.
Na segunda posição, aparece o deputado Paulão (PT-AL), com R$ 16,11 mil. Roberto Freire (PPS-SP) solicitou a devolução de R$ 15,70 mil. Francisco Floriano (PR-RJ) e Zeca Dirceu (PT-PR) encerram a lista dos cinco mais gastões, com R$ 13,66 mil e R$ 12,67 mil, respectivamente.
A Câmara permite a utilização do Cotão para despesas alimentares. No entanto, elas precisam “custear gastos exclusivamente vinculados ao exercício da atividade parlamentar”, conforme determina o ato da Mesa Diretora que disciplina o uso de dinheiro público para tais despesas.
Diário do Poder
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Brasil : MEMÓRIA
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Enviado por alexandre em 16/08/2015 18:47:04 |
 Cuba a Olha de Fidel Castro vale a pena conhece-la Numa série de reportagens em 2001 mostrei as minhas impressões sobre Cuba, que conheci numa viagem acompanhando a delegação do então ainda pré-candidato à Presidência da República, Luis Inácio Lula da Silva. À primeira vista, Cuba parece parada no tempo. Havana, com dois milhões de habitantes, choca pela deterioração de grande parte da cidade. Mesmo áreas rurais de rara beleza e boa qualidade de vida, como Pinar del Rio e Vinhales, nos dão a impressão de viagem ao passado.
Havana é pobre, mas tem o charme de seu patrimônio histórico-arquitetônico, a mística do duelo de Cuba com o gigante americano, com quem fez as pazes recentemente e, sobretudo, com a simpatia de seu povo. Todos têm habitação, ainda que precária, alimentação básica, educação e assistência médica.
Isso, ainda hoje, dá uma visão do “paraíso”, mas não existe acesso aos direitos essenciais. Produtos básicos de limpeza, de higiene pessoal e comida são artigos de luxo em Cuba. Viajando de leste a oeste da ilha, o que vi foi uma nação em colapso. Mercado negro, sonegação, corrupção, prostituição, malandragem e jeitinho são moeda corrente no país.
A economia é tão complexa que até a mais brilhante inteligência teórica teria dificuldade de entender seu funcionamento. Longe do turismo requintado e das estatísticas oficiais do governo, as dificuldades da população se aprofundaram com o fim da Guerra Fria. Com a suspensão da ajuda da União Soviética, no início dos anos 90, foi imposto o período especial, marcado principalmente por um severo racionamento de energia.
A nação começou a se deteriorar. O salário que os cubanos recebem é o mesmo de sempre, mas antes pagava todas as contas do mês. Agora não paga. O Partido Comunista de Cuba teve de encarar o problema e, sem saída, abriu timidamente a economia para o capital estrangeiro. A abertura da economia gerou empregos e atraiu capital estrangeiro para a maior e mais charmosa ilha do Caribe. Mas não melhorou a vida da maioria do povo.
A cesta básica de alimentos distribuída pelo Governo dura apenas uma semana. Para garantir o sustento para o resto do mês, os cubanos precisam fazer bicos. Os pesos só podem ser gastos em poucas lojas e em mercados públicos que vendem o mínimo do básico: arroz, feijão, açúcar, sal, café, cigarro, palito de fósforo, alguns legumes e pouca coisa a mais. Mesmo assim, a quantidade é limitada por pessoa.
Outros artigos de primeira necessidade são destaque nas lojas - rolos de papel higiênico, panelas, recipientes plásticos, lamparinas, panos de chão são exibidos na vitrine. Produtos que no Brasil ficam escondidos no fundo da loja. Existe um comércio paralelo, movimentado por pequenos furtos feitos por operários das fábricas, funcionários de armazéns estatais ou empregados de lojas. A opção pela ilegalidade é involuntária. Não tem saída.
A prostituição, um dos temas da reportagem que fiz, é visível nas ruas e nos hotéis de luxo. Prostitutas e gigolôs se misturam com hóspedes e músicos cubanos. A polícia assiste a tudo sem interferir. Todos levam um bom dinheiro nessa história. As prostitutas "classe A", como dizem os cubanos, podem ganhar até 100 dólares por cliente.
A maior parte do dinheiro fica com o gigolô, que compra roupas e maquiagem para suas moças e paga um pedágio à polícia para poder tocar o negócio. A todo momento somos abordados nas ruas por algum cubano oferecendo tabaco muito em conta, uma "jinetera", como são chamadas as prostitutas, drogas e até balas e bombons.
O furto já é uma atividade institucionalizada em Cuba. O comércio ilegal de tabaco, um dos principais itens de exportação do País, é dos mais visíveis. Muitos cubanos obtêm o sustento da mesma forma. Como em qualquer lugar do mundo, a ilegalidade rende muito dinheiro. O charuto Cohiba, marca famosa criada pelos revolucionários, é vendido a 385 dólares a caixa de 25 unidades na loja da fábrica, em Havana.
Dez vezes mais caro do que é cobrado nas ruas, cuja procedência é duvidosa. Em Cuba, o turista é bem tratado porque representa o caminho mais curto para chegar ao dólar. Também não há arma de fogo. Esse é um aspecto positivo de Cuba. Não há assaltos, só pequenos furtos. Arma é proibida, nem no mercado negro se pode encontrar um revólver. O Código Penal é muito rígido.
Os cubanos preferem ficar longe da criminalidade mais pesada. É agradável, ainda, ver crianças calçadas e vestidas decentemente. Todas estão na escola, sem exceção. Mão-de-obra infantil também não se vê. As crianças têm tempo para se divertir jogando bolinha de gude e beisebol nas ruas.
O estudo é obrigatório, e os pais que desobedecem à lei são multados. Ao contrário do que se imagina, porém, a escola não é totalmente gratuita. Custa 40 pesos mensais para o ensino primário, cerca de 20% do salário médio cubano. Também surpreende o fato de que não há vagas suficientes nas universidades. Há um teste de seleção, como o vestibular no Brasil.
A saúde é para todos, mas o acesso é burocratizado. Tem gente que não consegue ser operada por falta de médico, equipamento cirúrgico, leito ou qualquer outro problema. Os cubanos reclamam, principalmente, da falta de medicamentos. Muitos pensam em deixar o País e já não é mais preciso recorrer a um bote improvisado para atravessar os 120 quilômetros que separam a ilha da Flórida, nos Estados Unidos, onde vivem mais de 1 milhão de cubanos, cerca de 10% da população.
O governo não proíbe a saída para maiores de 18 anos, mas é difícil um cubano conseguir um visto permanente fora de casa. O governo permite o matrimônio de cubanos com estrangeiros residentes em Cuba, mas cobra alto pela concessão, 800 dólares. A conta ainda inclui a tarjeta branca, autorização para um cubano sair do país (150 dólares), passaporte (50 dólares) e passagem aérea (400 dólares).
Isso sem considerar o preço que um estrangeiro pede para casar-se, cerca de 500 dólares. A soma total chega a quase 2.000 dólares. Quanto ao turismo, enfim, a parte final da minha série, vale a pena ir a Cuba. Logo de início, a impressão negativa é a de sujeira, com a falta de revitalização de edifícios e vias.
De qualquer forma, os prédios e carros antigos e os “bicitaxis” (bicicletas com lugares para o passageiro na parte de trás), somados à maresia, dão à capital cubana um ar único. Entre as paradas obrigatórias está o Museu da Revolução e o Malecón (avenida beira-mar). Na capital também é possível visitar tradicionais fábricas de charutos e comprar rum de ótima qualidade.
Um dos passeios que costumam ser procurados pelos viajantes é o que leva às montanhas de Sierra Maestra, onde Fidel Castro comandou guerrilhas no final dos anos 1950. Outra cidade bastante popular é Santiago de Cuba, mais ao oriente da ilha, conhecida por festivais de música e uma vida agitada.
MAGNO MARTINS
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