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Brasil : ZIKA VÍRUS
Enviado por alexandre em 30/01/2016 14:59:40


Aprenda a fazer uma armadilha para pegar o mosquito da dengue
Prevenir a dengue deve ser uma obrigação de cada cidadão. Não deixar pneus,
embalagens e recipientes acumulando água é a maneira mais importante para evitar a
proliferação de mosquitos, inclusive dos
Aedes aegypti
. Com uma simples garrafa pet
de um e meio a dois litros, é possível fazer uma armadilha que retira do ambiente as
futuras gerações de mosquitos.
Construir uma
Mosquitoeira
genérica – mosquitérica- é muito simples. O segredo é a
motivação para executar as etapas apresentadas a seguir. Depois de pronta, ela vai
atrair as fêmeas de mosquitos
para
depositarem seus ovos naquela maternidade. Os
ovos ficam fixados na borda interna da tampa da mosquitérica, pouco acima da lâmina
dágua
Como a água evapora muito rápido na mosquitérica, as fêmeas depositam os ovos
cada vez mais abaixo e quando você completar o nível da água, os ovos serão
encharcados. As larvas de A
edes aegypti
que eclodirem desses ovos ficarão presas
dentro da mosquitoeira e assim permanecem durante todas as suas formas de vida:
larva, pupa e adulto alado.
1. Materiais: uma garrafa pet de 1,5 a dois
litros; uma tesoura; uma lixa de madeira nº
180; um rolo de fita isolante preta; um pedaço (5 x 5 cm) de tecido chamado micro
tule,; quatro grãos de alpiste ou uma pelota de
ração felina;

2. Tire a tampa da garrafa e, com um jeitinho especial, remova o anel do lacre da
tampa, sem danificá-lo. Reserve este lacre; ele será usado como componente da sua
mosquitérica;

3. A próxima etapa é cortar a garrafa em duas partes. Antes de iniciar o corte, amasse
a garrafa até obter uma dobra. Com o plástico dobrado fica mais fácil cortá-lo. Agora,
use esse corte como furo para posicionar a tesoura e cortar o restante da garrafa;
Uma das partes vai servir de copo e a outra, como um funil, será a tampa;

4. Agora você vai lixar toda a superfície da tampa, que corresponde à face interna da
boca do funil, até torná-la completamente áspera e fosca (lixe sempre no sentido
único, da boca do gargalo, para o funil, no fundo). Essa peça constituirá a tampa da
mosquitoeira;

5. Corte o micro tule (5cm X 5cm) e cubra a boca da garrafa. Use o anel do lacre que
você guardou como presilha. Esta fase exige o jeitinho especial, pois é necessário
forçar a presilha para alcançar, pelo menos, a segunda volta da rosca.

6. Para estabelecer a altura ideal do nível da água na mosquitérica é preciso encaixar
a tampa, com o bico para baixo, dentro do copo. Identifique, de cima para baixo, o
intervalo de altura que vai da boca do copo até o fundo fosco da tampa. O ponto
médio desse intervalo deve ser considerado como a altura do nível da água na sua
mosquitoeira. Marque esse nível com um pedaço de fita isolante, bem fino, como se
fosse uma linha, colada pelo lado de fora
do copo Essa marca também delimitará o
espaço de ar que ficará acima da água, entre as duas peças da mosquitérica.

7. Chegou a hora de começar a montagem da mosquitérica: acrescente água no copo,
de forma que fique uma camada aérea de 3 a 4 cm (da boca do copo para baixo)l;
coloque o alimento (quatro sementes de alpiste ou uma pelota de ração felina
triturados dentro d’água; posicionar a tampa, de maneira simétrica, com o bico para
baixo e então vede as duas partes da mosquitérica, usando fita isolante. Use a fita
isolante para fixar as duas peças da mosquitérica e, ao mesmo tempo, vedar o espaço
entre a borda do copo e a face externa da tampa.

Pronto!
Complete com água até o nível marcado com a tirinha de fita isolante.

8. Coloque a armadilha em local fresco e sombreado. Após uma semana, verifique a
altura da coluna de água. Se estiver abaixo do nível, complete-a. Com o nível da água
mais alto, os ovos que foram depositados na superfície áspera da tampa ficarão dentro
d’água e, em poucos dias, será possível visualizar larvas de mosquitos nadando na
parte inferior da mosquitérica
De agora em diante, observe-a todos os dias, acrescentando água à medida que esta
for evaporando. As larvas se alimentarão
dos micróbios presentes na água, que são
alimentados pelos grãos ou sementes adicionadas. Os ovos eclodem, no estágio 1, e
crescerão passando pelos estágios 2, 3 e 4, até se transformarem em pupas. Estas,
por metamorfose, se transformarão na forma alada de mosquito (no caso da
mosquitérica, os mosquitos que chegarem a esta fase, morrerão afogados dentro da
armadilha).

9. Você pode saber se as larvas que apareceram são da espécie
Aedes aegypti
da
seguinte
maneira: usando o foco de luz de uma lanterna, ilumine as larvas presas
dentro da mosquitérica. Se as larvas, lá presentes, fugirem da luminosidade, elas são
Aedes aegypti
. Então, você pode ter a seguinte certeza: têm alguém na redondeza
criando esses “bichinhos”, como animais de estimação (mascote).
Como a armadilha funciona...
O mosquito vai ser atraído para a armadilha (que deve ser colocada em um lugar não
iluminado já que o mosquito foge da luz). A superfície áspera faz aumentar a
evaporação, atraindo os insetos. A fêmea deposita os ovos na parte seca. Logo acima
da linha da água. Quando chove ou quando você adiciona mais água à armadilha, a
água hidrata os ovos e deles eclodem as larvas. As larvas então descem para comer
no fundo. Como as larvas recém eclodidas são muito pequenas, elas conseguem
passar pela grade do micro-tule que está no bico do funil. Ao passarem para a área
interna da armadilha, onde está o alimento, essas larvas crescem neste ambiente, e
não conseguirão retornar ao exterior do funil, já que o único caminho está bloqueado
pelas malhas do micro tule. Continuando as fases de desenvolvimento, elas já estão
grandes demais para poder, mais uma vez, passar pela trama do tule. A mosquitérica
associada com atitude de civilidade constituem uma solução simples, econômica e
ecológica para acabar tanto com os mosquitos da dengue como com todos os
incômodos decorrentes da presença de mosquitos, no ambiente urbano. Aqueles que
têm alergia à picada de mosquitos que digam da importância dessa situação para o
bem-estar da população.
Você sabia...
A invenção da Mosquitoeira® foi idealizada e patenteada pelo Sr. Antônio C.
Gonçalves Pereira, funcionário contratado da COPPE-UFRJ junto com o Engenheiro
Hermano César M. Jambo. Como o produto não teve sucesso comercial, mas a
população estava à mercê da dengue, a equipe do Professor Maulori Cabral, da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criou, usando garrafas PET, a versão
genérica da Mosquitoeira®, chamada Mosquitérica, uma armadilha de eficiência
equivalente porém de custo quase Zero;
Você sabia:
Que só as fêmeas do Aedes aegypti picam as pessoas; e que elas têm capacidade
para voar até 200 metros na sombra, e produzir uma média de 300 ovos durante sua
vida?;
Que os ovos de
Aedes aegypti,
depois de secos, podem continuar viáveis por até dois
anos numa superfície seca, esperando a presença de água para eclodir?
Que existe um componente genético na dengue hemorrágica. Ou seja, há pessoas
que, mesmo sendo contaminadas pelos mosquitos nunca apresentam os sintomas da
dengue - mesmo sendo picada pelo aedes aegypti -, enquanto tem outras que, se
contaminadas, vão expressar a virose de
forma branda, intermediária ou grave,
podendo até manifestar a forma hemorrágica?
Que as estatísticas indicam que 57% de todos os casos de dengue hemorrágica
registrados no mundo acontecem em crianças com oito anos, apesar de não se saber,
exatamente, o porquê disto?
Informações Adicionais:
Não é necessário esvaziar a mosquitérica para continuar a usá-la. Para esvaziá-la,
agite o líquido de maneira a molhar todos os espécimes voadores que estejam.presos.
Depois é só tirar a tampa e derramar o conteúdo líquido na terra de um jardim ou vaso
de planta. Caso queira jogar no vaso sanitário, adicione detergente líquido na água,
espere as larvas e pupas morrem e só então jogar.

Passo-a-passo de como implementar esta idéia no seu município:
1) Usando as escolas como centros de difusão e implementação:

Apresente este projeto ao secretário de educação do município.

Este secretário, em seqüência, irá convocar uma reunião dos diretores das
escolas municipais para repassar o que aprendeu. Nesta reunião, os
diretores também são apresentados ao projeto da mosquitérica e são
ensinados a construí-la.

Os diretores das escolas, por sua vez, irão repassar a informação às
professoras da sua escola.

Professoras repassam esta informação aos seus alunos, ajudando cada
uma delas a construir duas mosquitéricas.

Alunos instalam mosquitéricas: uma na sua casa e a outra ela usará para
ensinar outras pessoas do seu bairro a fazer a mosquitérica.

Professores acompanham processo do uso da mosquitérica usando um
cronograma preparado (ver exemplo).

Estudantes são encorajados a ensinar outros moradores da sua
comunidade a construir e usar a mosquitérica.
2) Usando as igrejas como centros de difusão e implementação:

Apresente este projeto ao padre ou pastor da sua igreja.

Este pastor/padre, em seqüência, irá convocar uma reunião da liderança
das suas igrejas para repassar o que aprendeu. Nesta reunião, esses
líderes também são apresentados ao projeto da mosquitérica e são
ensinados a construí-la.

Esses líderes, por sua vez, irão repassar a informação aos
membros/paroquianos da sua igreja, ajudando-os a construir duas
mosquitéricas.

Paroquianos/membros das igrejas instalam uma mosquitérica na sua casa
e a outra ela usa para ensinar outras pessoas do seu bairro a fazer a
mosquitoeira.

Líderes acompanham processo do uso da mosquitérica usando um
cronograma preparado (ver exemplo).
Nota
: Este texto foi elaborado a partir de uma compilação de textos e
entrevistas geradas pelo Prof. Maulori Cabral e pela Profa. Maria Isabel
Liberto, ambos do Departamento de Virologia do IMPPG-UFRJ e diversos
artigos encontrados na internet. Fotos realizadas pelo fotógrafo Philip Glass.

VEJA O VÍDEO ABAIXO
http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/03/11/aprenda-a-fazer-armadilha-para-pegar-o-mosquito-da-dengue.htm

Brasil : NA INTERNET
Enviado por alexandre em 28/01/2016 01:03:35


Registro profissional começa a ser feito pela internet


O Ministério do Trabalho e Previdência Social iniciou nesta quarta-feira (27) a expedição de registros profissionais pela internet. O cartão emitido pela internet substituirá o registro atual, que é anotado nas carteiras de trabalho. Segundo a assessoria do ministério, o objetivo da medida é oferecer um atendimento mais moderno e rápido aos profissionais que hoje têm de se dirigir às delegacias do Trabalho para solicitar o registro, além de aprimorar a segurança das informações. As mudanças no sistema de registro profissional para as 14 profissões que exigem o registro foram publicadas no Diário Oficial da União de hoje.

Quem que já solicitou o registro e teve o pedido aceito pelo Ministério do Trabalho poderá acessar o site do Sistema Informatizado de Registro Profissional (Sirpweb) ou o portal do ministério para imprimir o cartão de registro. Com isso, o profissional não precisará mais voltar ao posto de atendimento para que o registro seja anotado na carteira de trabalho. De acordo com o ministério, o Sirpweb, criado para armazenar os dados de novos registros dos profissionais, tem o objetivo de dar transparência e agilidade aos processos de registro, adequando-se ao que dispõe a Lei de Acesso à Informação.

A partir de agora, o profissional que busca o registro poderá fazê-lo por meio do sistema informatizado, apresentando a documentação exigida para cada caso, e acompanhar o andamento do processo até a impressão do cartão com o registro. Segundo a assessoria do ministério, das 86 categorias profissionais reconhecidas, o registro a ser concedido pelo Ministério do Trabalho destina-se a 14 que são regulamentadas por leis federais: agenciador de propaganda, arquivista, artista, atuário, guardador e lavador de veículos, jornalista, publicitário, radialista, secretário, sociólogo, técnico em arquivo, técnico em espetáculos de diversão, técnico de segurança do trabalho e técnico em secretariado.

AGÊNCIA ESTADO

Brasil : LADEIRA ABAIXO
Enviado por alexandre em 27/01/2016 10:52:52


Jornal impresso desaba até no digital

Postado por Magno Martins às 17:45

Do 247 - Os principais jornais brasileiros experimentaram quedas expressivas de circulação ao longo de 2015, segundo dados do IVC, o Instituto Verificador de Circulação. O dado mais surpreendente é que a circulação caiu não apenas nas edições impressas, mas também nas digitais - o que revela que as publicações não estariam sabendo como se adaptar à era da internet.

Entre janeiro e dezembro, a Folha caiu 14,1% no impresso e 16,3% no digital, o que gerou uma queda média de 15,1%, superior à do Estado de S. Paulo (8,9%) e à do Globo (5,5%). Na lista do IVC, que contempla ainda publicações como Correio Braziliense, Zero Hora, A Tarde, O Povo, Valor Econômico, Gazeta do Povo e Super Notícia, todos – sem exceção – caíram. Alguns cresceram no digital, mas partindo de bases pequenas.

Os dados revelam vários fatores. Os jornais, naturalmente, foram afetados pela crise econômica que ajudaram a amplificar. Mas hoje enfrentam uma concorrência crescente de veículos puramente digitais. Além disso, o modelo de cobrança por conteúdo, dos chamados paywalls (muros de cobrança para quem assina determinada quantidade de artigos), tem tido pouca receptividade no Brasil.

Um outro fator, que pode vir a ser considerado na análise, é o grau de engajamento político dos jornais da imprensa familiar, que passaram a substituir o jornalismo pelo proselitismo político, afugentando uma parcela de seus leitores.

Confira, abaixo, a tabela do IVC:

Brasil : CAIXA PRETA
Enviado por alexandre em 24/01/2016 01:18:23


Imprensa é chamada para investigar o Judiciário

Com custo anual de R$ 68,4 bilhões, Judiciário tem 70,8 milhões de processos pendentes

Em 2014, os custos do Poder Judiciário foram de um total de R$ 68,4 bilhões, o equivalente a R$ 337 por brasileiro. Mesmo assim, começou o ano de 2014 com 70,8 milhões de processos pendentes, número que cresce todos os anos desde 2009, segundo o relatório Justiça em Números 2015, do Conselho Nacional de Justiça. E a morosidade é apenas um dos problemas recorrentes.

Entre os três poderes, o Judiciário é o que conta com menos coberturas investigativas e aprofundadas feitas pela imprensa brasileira. É nesse contexto que a Agência Pública de Jornalismo Investigativo lança seu sexto concurso de microbolsas para reportagens e convoca jornalistas independentes de todo o Brasil a pensarem em pautas sobre o sistema Judiciário.

Com apoio do Instituto Betty e Jacob Lafer, o concurso vai distribuir bolsas no valor de R$ 5 mil para as cinco melhores propostas de pauta sobre o Poder Judiciário. As inscrições vão até o dia 29 de fevereiro e devem ser feitas pelo formulário disponibilizado junto com oregulamento do concurso no site da Pública. As pautas vencedoras serão selecionadas e receberão orientação e mentoria das diretoras da Agência Pública, Marina Amaral e Natalia Viana.

“Como nos outros poderes, o Judiciário precisa ser monitorado e cobrado pelos cidadãos para ter um bom funcionamento. É também esse o papel do jornalismo de interesse público: expor os problemas que acossam o nosso Judiciário, como por exemplo a parcialidade, a corrupção e a morosidade que contribuem para a ausência de uma Justiça efetiva e igualitária”, dia Natalia Viana. Serão aceitas pautas que tenham como objetivo investigar o sistema judiciário brasileiro em qualquer de suas esferas. A Agência Pública incentiva jornalistas de todo o Brasil a participar.

Para fazer a inscrição, o repórter deve apresentar uma pré-apuração da pauta, plano de trabalho e plano de orçamento. Os critérios para a escolha dos vencedores são consistência na pré-apuração, experiência e capacidade do repórter de realizar matérias de forma independente, segurança e viabilidade da investigação e ineditismo e relevância da pauta.

Microbolsas

Desde 2011 a Agência Pública promove concursos de microbolsas para repórteres independentes. O projeto tem como objetivo fomentar o jornalismo independente e investigativo no país, apoiando repórteres que nem sempre encontram espaço nas redações para reportagens aprofundadas. Ao todo, as cinco edições anteriores distribuíram 89 mil reais em microbolsas e financiaram 20 reportagens.

Três investigações realizadas através do projeto foram premiadas: “Severinas”, minidocumentário de Eliza Capai foi finalista do Prêmio Gabriel Garcia Marques 2014; “Cadeias Indígenas na Ditadura”, reportagem de André Campos, foi finalista do Prêmio Iberoamericano de Periodismo 2014; e “Jovens negros na mira de grupos de Extermínio na Bahia”, de Lena Azevedo) recebeu uma menção honrosa no Prêmio Abdias do Nascimento 2013. Em 2015, reportagens ganhadoras de microbolsas foram publicadas pelos jornais Zero Hora (RS) e O Povo (CE).

Brasil : SÃO TOMÉ
Enviado por alexandre em 20/01/2016 11:40:33


Cientista adverte que humanidade pode destruir-se nos próximos 100 anos


Foto: Reprodução / Winter TCA

Não é a primeira vez que o cientista Hawking faz alerta sobre desastres causados pelo homem

Em entrevista à BBC, Stephen Hawking alertou que a humanidade está em perigo de se destruir nos próximos 100 anos, à medida que progredimos rapidamente nos domínios da ciência e tecnologia. Segundo o cientista, embora o progresso seja bom, ele cria “novos modos como as coisas podem dar errado”. Ele destacou guerra nuclear, aquecimento global e vírus geneticamente modificados como possíveis causadores da desgraça criados por nós mesmos.



Esta não é a primeira vez que Hawking nos alerta a respeito de um desastre de nossa própria autoria. Em 2014, ele disse que a inteligência artificial pode “significar o fim da raça humana“.



Como relata o portal I Fucking Love Science, Hawking apontou que ele é, em última instância, um otimista, e acredita que podemos superar os problemas que a humanidade poderia enfrentar. Mas se o pior vier a acontecer, uma forma que poderíamos garantir a sobrevivência da raça humana é ter uma colônia em outro planeta, como Marte.



Nada de colônia extraterrestre



No entanto, é improvável que esta seja uma realidade, pelo menos no próximo século. Portanto, ao sugerir que um desastre global seria uma “quase certeza” nos próximos mil a 10 mil anos, Hawking disse que os próximos 100 anos são a nossa época mais perigosa, já que nós nos tornaremos muito mais avançados, mas sem um refúgio seguro fora deste planeta.



“Embora a chance de um desastre no planeta Terra em um determinado ano seja bastante baixa, ela aumenta ao longo do tempo e torna-se quase uma certeza nos próximos mil ou dez mil anos”, afirmou o físico à BBC. “No entanto, não vamos estabelecer colônias autossuficientes no espaço por pelo menos os próximos cem anos, por isso temos que ter muito cuidado neste período”.



No entanto, Hawking disse que este é um “momento glorioso estar vivo” para os cientistas, especificamente físicos teóricos como ele, com inúmeras novas descobertas esperando para serem feitas.



A entrevista de Hawking faz parte da divulgação que antecede a sua Reith Lecture "uma série de palestras anuais dadas no rádio por pessoas relevantes em suas áreas de trabalho e estudo" sobre buracos negros, que irá ao ar na BBC Radio 4, no Reino Unido, em 26 de janeiro e 2 de fevereiro, a partir das 13h.



A teoria mais recente de Hawking sobre os buracos negros, publicada em uma revista no início deste mês, é que eles poderiam conter “cabelos” no seu horizonte de eventos – a fronteira para além da qual nada, nem mesmo a luz, pode escapar. Estes cabelos podem conter informações sobre o buraco negro, e ajudar a resolver o paradoxo da “perda de informações”.



Fonte: BBC

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