Ciência & Tecnologia : Cientistas criam bactéria capaz de 'comer' plástico e gerar produtos químicos úteis
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Enviado por alexandre em 03/10/2023 00:39:55 |
Foto: Reprodução Modificando uma bactéria comum no solo, pesquisadores a fizeram “digerir” o plástico das garrafas PET de forma eficaz Em estudo publicado na última terça (26/9), na revista científica Nature Communications, pesquisadores apresentam bactérias geneticamente modificadas que podem transformar resíduos plásticos em produtos químicos úteis. Esses micro-organismos poderiam ajudar a resolver o problema crescente da poluição por plásticos e, ao mesmo tempo, fornecer substâncias valiosas, usadas na produção de adesivos, isolantes e nylon, por exemplo. Os pesquisadores Ting Lu, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, e James Collins, da Universidade de Harvard, ambas instituições dos EUA, lideraram a equipe que projetou duas cepas geneticamente modificadas da bactéria Pseudomonas putida, muito comum no solo. Veja também  Outubro terá um eclipse solar; veja data, horário e como assistir ao vivo Poluição visual está reduzindo o tamanho dos olhos dos pássaros, diz estudo Como mostra o site de notícias científicas Phys.org, o micro-organismo sintético foi capaz de reciclar um dos plásticos mais usados na indústria, o polietileno tereftalato, ou PET. As bactérias consumiram duas substâncias resultantes da quebra do PET, o ácido tereftálico e o etilenoglicol. Ao final, os cientistas obtiveram o polímero biodegradável PHA e muconato, que pode ser usado para sintetizar poliuretano, usado em isolamento, espumas, revestimentos e adesivos, e ácido adípico, usado na produção de nylon. As descobertas sugerem que a engenharia genética de certos micróbios pode ser promissora e eficaz para facilitar a reciclagem de polímeros, de forma sustentável. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram Além disso, o conceito e as estratégias subjacentes são potencialmente aplicáveis ao tratamento de outros tipos de plásticos, sugerem os autores. Fonte:Trendsbr LEIA MAIS |
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Ciência & Tecnologia : WhatsApp: sabia que o aplicativo permite proteger conversas com senha? Veja como fazer
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Enviado por alexandre em 30/09/2023 09:05:34 |
Foto: Reprodução Com o recurso, tanto as conversas únicas com outras pessoas quanto chats em grupo podem ser bloqueadas Desde o mês de maio, os usuários do WhatsApp contam com recurso de segurança que permite proteger conversas específicas com senhas ou biometria. Com isso, o chat é "transferido para uma pasta chamada "conversas protegidas". Segundo a empresa, a funcionalidade é boa para quem precisa compartilhar o celular com um familiar ou para "aqueles momentos em que outra pessoa está segurando seu telefone no momento exato em que chega uma mensagem especial". Por enquanto, o novo recurso do WhatsApp permite que os usuários utilizem somente a senha que já é utilizada pelo próprio celular, além de recursos de biometria. No entanto, a empresa garante que, no futuro, será possível habilitar uma senha individual para cada chat. Veja também  iPhone 15 começa a ser vendido no Brasil; veja preços e o que muda Governo do Amazonas lança edital do Prêmio Fapeam de Ciência, Tecnologia e Inovação A funcionalidade permite ainda tanto as conversas únicas com outras pessoas quanto chats em grupo sejam bloqueadas com senha. Para utilizar a ferramenta, é preciso, inicialmente, checar se o seu aplicativo está atualizado para a última versão. Para isso, basta acessar a App Store (iOS) ou Google Play Store (Android) e confirmar se há alguma nova versão disponível. AGORA, BASTA SEGUIR O PASSO A PASSO: Abra o WhatsApp e toque no nome do contato ou de um grupo Depois, toque em "proteger conversa" (Chat lock) Ative a forma de bloqueio do chat: "bloquear este chat com impressão digital/senha" Habilite a ferramenta clicando na "chavinha" e confirme a escolha, utilizando também o método de autenticação exigido Agora, para visualizar a conversa ocultada, arraste lentamente a caixa de entrada para baixo e insira a senha ou a biometria A partir disso, sua conversa individual ou em grupo passará a exigir a senha de autenticação ou alguma forma de biometria para desbloquear o chat. As conversas bloqueadas também ficam separadas da caixa de entrada, em uma pasta acima das "arquivadas". Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp e Telegram Para acessá-las, basta rolar a página para baixo e clicar em "Conversas bloqueadas", e então usar o método do seu celular para desbloquear a pasta e conferir as conversas protegidas. Segundo a empresa, quando ativada, a função também esconde automaticamente o conteúdo da conversa protegida nas notificações. Fonte: Extra LEIA MAIS
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Ciência & Tecnologia : 'Selva': aplicativo monitora queimadas e índice de qualidade do ar na região amazônica
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Enviado por alexandre em 29/09/2023 10:15:03 |
De acordo com a UEA, a plataforma fornece informações precisas sobre a localização e a intensidade das queimadas, permitindo uma resposta mais eficaz das autoridades. COM INFORMAÇÕES DE UEA Em resposta aos desafios ambientais enfrentados na região amazônica e com o objetivo de fornecer dados para gestores públicos, a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) lançou o aplicativo do sistema de monitoramento ' Selva', uma plataforma on-line que mede, em tempo real, queimadas e a qualidade do ar. O sistema já está disponível para download em dispositivos Android, por meio da Play Store.
O 'Selva' é uma ferramenta abrangente que monitora diversas variáveis ambientais, incluindo, também, chuvas e descargas elétricas em tempo real. O sistema é desenvolvido pela UEA, por meio do Programa de Educação Ambiental sobre Poluição do Ar (EducAIR), com o apoio do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM), Fundação Universitas de Estudos Amazônicos (Fuea) e da Fundação Cuomo. Uma das principais funcionalidades é o monitoramento de queimadas, que se tornaram uma preocupação constante na Amazônia. A plataforma fornece informações precisas sobre a localização e a intensidade das queimadas, permitindo uma resposta mais eficaz das autoridades e ajudando a proteger a saúde da população. Ao monitorar a qualidade do ar, o 'Selva' oferece aos cidadãos informações vitais sobre a poluição atmosférica em suas áreas. A plataforma utiliza um sistema de cores intuitivo para indicar os níveis de qualidade do ar, tornando as informações acessíveis a todos. O sistema conta com sensores de baixo custo. Os cidadãos podem se cadastrar no aplicativo, selecionar seu município e começar a receber notificações sobre a qualidade do ar em sua região. Combate a crimes ambientais Para o reitor da UEA, André Zogahib, é de grande importância a colaboração entre a universidade, o governo e o Ministério Público para o sucesso do projeto. O professor Rodrigo Souza, responsável pelo desenvolvimento da plataforma, explicou sobre os benefícios do aplicativo. "A nossa intenção é proporcionar informações tanto para a população quanto para o governo. O Selva não apenas oferece dados em tempo real, mas também ajuda a combater crimes ambientais, fornecendo evidências técnicas para responsabilização", declarou. O promotor de justiça Francisco de Assis, representante do Ministério Público do Estado do Amazonas, destacou a participação do MP nessa iniciativa da UEA: "Temos realizado a destinação de algumas sanções e acordos judiciais e extrajudiciais para poder fornecer contribuições a serem utilizadas no projeto. A intenção é expandir essa rede, inclusive nas comarcas do interior, onde o Ministério Público possui sedes próprias e condições de instalação". Comentários: |
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Ciência & Tecnologia : Povos tradicionais buscam visibilidade por meio da utilização de um aplicativo que mapeia seus territórios
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Enviado por alexandre em 26/09/2023 10:17:10 |
A maioria dos povos que "entraram no mapa" são do Maranhão, que registrou 127 povos tradicionais Portal Amazônia com informações da Agência Brasil O avanço do agronegócio, da mineração e de outros empreendimentos sobre terras originalmente ocupadas por povos e comunidades tradicionais têm levado esses grupos a procurarem visibilidade para evitar a desintegração dos seus territórios.
Nesse contexto, 255 povos e comunidades tradicionais que somam mais de 24 mil famílias ingressaram no projeto Tô no Mapa criado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) e o Instituto Sociedade População e Natureza (ISPN) em parceria com a Rede Cerrado e o Instituto Cerrados.
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil A maioria dos povos que "entraram no mapa" são do Maranhão, que registrou 127 povos tradicionais, seguido por Minas Gerais (47), Mato Grosso do Sul (22), Bahia (22), Goiás (14) e Tocantins (12).
A iniciativa permite às comunidades tradicionais, por decisão coletiva registrada em ata por meio de assembleia, ingressarem em um aplicativo, que os localiza no mapa. Por questão de segurança, algumas comunidades decidiram não divulgar todos os dados. O projeto ainda firmou parceria com o Ministério Público Federal (MPF), que desenvolve uma plataforma digital semelhante. Pressionadas pelo avanço da soja no município de Formosa de Rio Preto (BA), as comunidades de geraizeiros de Mato Grosso e de São Marcelo também se cadastraram na plataforma. Os geraizeiros são povos tradicionais que associam agricultura, criação de animais e coleta de frutos nativos. "Estamos invisibilizados no mapa. A gente se reconheceu e fez o mapeamento por conta própria, mas pelo Poder Público nada ainda. Com essa iniciativa pode ser que venham políticas públicas para os geraizeiros" afirmou Pádila Ferreira Lemos, de 26 anos, moradora da comunidade de Mato Grosso Ela conta que estão perdendo territórios para a soja e vivem em atrito com fazendeiros da região. "O pessoal vem sendo atacado e encurralado. As benfeitorias feitas pela comunidade são derrubadas pelo invasor. Além disso, construíram uma guarita na entrada do território impedindo o direito de ir e vir das pessoas", denunciou. Os povos e comunidades tradicionais são grupos com organização própria que fazem um uso coletivo da terra por meio de conhecimentos e técnicas transmitidas pela tradição, segundo definiu o Decreto 6.040, de 2007, que criou a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais.
Invisíveis Inicialmente, os pesquisadores do Tô no Mapa identificaram 667 povos e comunidades tradicionais registrados em órgãos oficiais do Estado. Porém, após consultarem movimentos sociais locais, sindicatos e realizarem oficinais em diversos estados, o número de povos saltou para 2.398 espalhados pelo país. Pábila Ferreira é moradora da comunidade de Mato Grosso - Foto: Tobias/Acervo Pessoal/Divulgação "Nessas atividades do Tô no Mapa conseguimos identificar muito mais comunidades, mostrando que os dados do governo são defasados" afirmou Abner Mares Costa, da organização não governamental (ONG) A coordenadora do Tô no Mapa e pesquisadora do Ipam Isabel Castro explicou que o objetivo principal é tirar esses povos "da invisibilidade e da vulnerabilidade que estão vivendo diante da expansão de empreendimentos e do agronegócio. Além disso, serve para ajudar eles a buscarem a garantia do território em que já vivem e que agora estão ameaçados". Meio ambiente A iniciativa também pretende fortalecer a proteção ao Meio Ambiente, em especial, do bioma Cerrado, que tem registrado altos índices de desmatamento. Origem de oito das 12 principais bacias hidrográficas do país, o Cerrado é considerado o "berço das águas" com o desmatamento ameaçando a segurança hídrica do Brasil. O agricultor Elder Moreira Barreto, da comunidade de Fecho de Clemente, do município de Correntina, na Bahia - Foto:Tobias/Acervo Pessoal/Divulgação Insegurança jurídica Diferentemente dos povos indígenas e dos quilombolas, os povos e comunidades tradicionais não contam com uma legislação estruturada para regular a posse dos seus territórios. Além do Decreto 6.040/07, que garante "aos povos e comunidades tradicionais seus territórios, e o acesso aos recursos naturais que tradicionalmente utilizam para sua reprodução física, cultural e econômica", há também a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), assinada pelo Brasil, que reconhece o direito desses povos ao território, além de exigir que eles sejam consultados antes de qualquer empreendimento que afetem suas áreas. Apesar desse respaldo legal, o defensor público federal Célio Alexandre John, coordenador do grupo de trabalho de comunidades tradicionais da Defensoria Pública da União (DPU), considera que faltam normas mais detalhadas para fazer valer esses direitos. "Não existe meio jurídico para delimitação do território desses povos. Há uma insegurança jurídica. Além do Decreto (6.040/07), não tem sequer uma portaria que diga os procedimentos para essa delimitação do território. Para os indígenas e quilombolas, que há esse procedimento legal, já é bem difícil regularizar o território" afirmou Célio * Com informações da Agência Brasil |
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Ciência & Tecnologia : Humanos já ultrapassaram 6 dos 9 limites que mantêm a terra habitável, diz estudo
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Enviado por alexandre em 23/09/2023 11:10:22 |
Foto: Reprodução Os humanos estão ameaçando a saúde do mundo mais do que nunca. Segundo novo estudo, publicado na revista Science Advances, as atividades humanas fizeram com que a Terra ultrapassasse seis dos nove limites necessários para manter o planeta saudável — o que está empurrando o meio ambiente "para fora do espaço operacional seguro para a humanidade". Conforme o artigo, a capacidade do nosso mundo em sustentar a sociedade humana depende absolutamente de nove "fronteiras planetárias" primárias, que são indicadores-chave da sua saúde. Veja também  Redes sociais é a estratégia de Marketing mais explorada pelas marcas Avanços impulsionados pela tecnologia 5G SINAL DE ALERTA LIGADO  Conforme os pesquisadores explicam, os seis limites ultrapassados pelos humanos até agora foram: alterações climáticas, integridade da biosfera, disponibilidade de água doce, utilização do solo, poluição de nutrientes e novas entidades — a poluição provocada pelo homem, como microplásticos e resíduos radioativos. Apenas as categorias de acidificação dos oceanos, poluição atmosférica e destruição da camada de ozônio permanecem dentro das restrições impostas. Esses limites não são "pontos de quebra" dos quais é impossível retornar, mas oferecem uma nova visão sobre como estamos lidando com o ambiente e sinalizam o impacto dos seres humanos no mundo. "Cruzar seis dos nove limites não é garantia de desastre. É um alerta; é como sua pressão arterial. Se a sua pressão arterial estiver [elevada], isso não significa necessariamente que você terá um ataque cardíaco. Mas isso indica que o risco é muito alto", destacou Katherine Richardson, principal autora do estudo e cientista de sistemas terrestres na Universidade de Copenhague, na Dinamarca. PREVISÕES PARA FUTURO  Fotos:Reprodução A investigação foi baseada em outros 2 mil estudos que falam sobre a saúde da Terra. Na visão dos pesquisadores, o mais preocupante até agora é que todas as quatro fronteiras biológicas, que abrangem os seres vivos, já estão nos níveis mais perigosos já vistos ou perto deles. O estudo também enfatiza que esses nove fatores estão profundamente interligados. Nas simulações feitas em laboratório, minar um fator como o clima também colaborou para prejudicar todos os outros, como a biodiversidade. No entanto, o fortalecimento de apenas um dos tópicos também ajudou todos os outros. Por exemplo, limpar a terra e devolver as florestas aos níveis do final do século XX já armazenaria mais dióxido de carbono, que provoca o aquecimento do planeta, ajudando a enfrentar as alterações climáticas. Os cientistas definiram pela primeira vez os limites planetários em 2009, época em que três deles já tinham sido ultrapassados. A última atualização, feita neste ano, é a primeira a definir limites numéricos para todos os fatores, uma vez que certas métricas eram anteriormente indefinidas. Por fim, os pesquisadores concluem que os dados atuais mostram um cenário bastante crítico para o futuro — resultado de anos de descuido com a Terra. Porém, a única solução em busca do sucesso e de nossa sobrevivência é se todos coordenarem ações que visam salvar o meio ambiente. Fonte:MegaCurioso LEIA MAIS DEIXE SEU COMENTÁRIO |
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