Brasil : SARAMPO
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Enviado por alexandre em 15/02/2019 20:20:37 |
Brasil corre o risco de perder selo de erradicação do sarampo
O Brasil corre o risco de perder o certificado de erradicação do sarampo, obtido há três anos. Sem conseguir controlar a transmissão da doença e com baixa cobertura vacinal, o País tem no momento três Estados com surto: Amazonas, Roraima e, mais recentemente, o Pará. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, admitiu nesta quinta-feira (14) haver ainda risco de casos na Bahia, por causa do fluxo de transporte nesse período do ano. Apesar do número expressivo de registros no País, é ainda baixo o porcentual da população imunizada. Dados preliminares do ministério indicam que metade das cidades não atingiu a meta de cobertura vacinal – igual ou superior a 95%. No Pará, por exemplo, 83,3% dos municípios não atingiram a meta. Em Roraima, foram 73,3%; no Amazonas, 50%. “Estamos no precipício”, disse o ministro, ao se referir à cobertura de vacinas em geral no País. Numa reunião com secretários estaduais e municipais de saúde, observou que a situação é reflexo de uma sucessão de fatores. O certificado de erradicação é retirado quando se registra a transmissão da doença durante um ano. A data-limite é a próxima segunda-feira, dia 18. A definição do status brasileiro, contudo, será conhecida só dias depois, com a confirmação da doença. Isso geralmente ocorre em um intervalo de até dez dias. Dentro do ministério, porém, o desfecho é dado como certo. Primeiro caso O primeiro caso de sarampo entre brasileiros ocorreu no dia 19 de fevereiro de 2018. Antes dessa data, o País já identificava alguns pacientes doentes – eram imigrantes da Venezuela. Mandetta observou que, se a cobertura vacinal fosse adequada, os casos seriam isolados. Houve, no entanto, surto da doença. Ele ressaltou que a baixa cobertura vacinal não se resume ao sarampo – e lembrou de difteria e pólio. O ministério planeja uma grande campanha nacional pela vacinação. A ideia é aproveitar a mobilização contra a gripe e atualizar cadernetas. A ideia é de que esse anúncio seja feito para marcar cem dias do governo Jair Bolsonaro. |
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Brasil : PARCERIA
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Enviado por alexandre em 14/02/2019 10:05:10 |
Aprovada a união entre Correios e Azul Linhas Aéreas para transporte
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou, nesta quarta-feira, a parceria entre a Azul Linhas Aéreas e os Correios. As duas companhias podem criar uma empresa de transporte de carga e malas postais. A Azul deterá 50,01% do negócio e os Correios ficarão com 49,99%. Segundo o conselho, a união dará maior eficiência no serviço dos Correios, que poderá usar os porões dos aviões da Azul e também se aproveitará das rotas da companhia aérea. Com isso, a empresa também terá um lucro maior em voos que já seriam feitos de qualquer maneira. A parceria já havia sido aprovada em dezembro, sem restrições, pela Superintendência-Geral do Cade. No entanto, foi contestada pelas concorrentes da Azul. Na época, a superintendência já tinha concluído que a operação não levantava preocupações concorrenciais ou econômicas. Como as concorrentes apresentaram recursos, o tema foi para o plenário do Cade. Ontem (13), o negócio recebeu o aval final. “Foram afastadas quaisquer preocupações concorrenciais, porque a receita advinda do transporte de cargas não é expressiva o suficiente para afetar o mercado de transporte aéreo de passageiros”, afirmou o relator do processo, Maurício Oscar Bandeira Maia. O Cade informou, ainda, que encaminhou uma cópia do voto e da certidão de julgamento para o Tribunal de Contas da União (TCU). Explicou que é competência da corte de contas analisar a necessidade de os Correios terem de fazer uma licitação para contratar a Azul para prestar esse tipo de serviço. O TCU já tem um processo que analisa possíveis irregularidades na criação da empresa. Ele foi levado ao plenário na sessão de ontem, mas houve pedido de vista e a discussão foi adiada. |
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Brasil : EMPREGOS
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Enviado por alexandre em 13/02/2019 09:38:20 |
 Atingido em cheio pelas investigações da Lava Jato e pela recessão econômica, o setor de construção civil quer virar o jogo e protagonizar a retomada do crescimento do País. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) apresenta nesta quarta-feira (13), aos parlamentares um plano que promete criar 1 milhão de empregos sem nenhum centavo de subsídios do governo. A articulação do setor com o governo também tem sido intensa. “Da mesma forma que as privatizações puxaram a economia nos anos 90, agora é a hora da construção civil”, avalia o presidente da CBIC, José Carlos Martins. A retomada das 4.738 obras que se encontram paradas é um ponto prioritário. “Isso é emprego na veia”, afirmou. “E não é em uma cidade A, B, ou C, é em todo o País.” Segundo o presidente da CBIC, há muitos casos de obras que são tocadas entre o governo federal e as prefeituras que, por alguma razão, não começaram. Estima-se que haja entre R$ 2 bilhões e R$ 8 bilhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) depositados em contas de prefeituras e sem uso por causa de dificuldades burocráticas e jurídicas. “Tem de achar uma solução técnica para isso.” A reforma da Previdência, prioridade do governo federal em sua relação com o Congresso, é o item número um da lista de 18 pontos elaborada pela entidade que será entregue aos parlamentares. “Mas não é só ela”, diz Martins. Ele explica que, sem eliminar pontos inibidores do investimento, a melhora no ambiente macroeconômico com a aprovação da reforma da Previdência trará resultados menores do que poderia. As propostas passam por um novo marco legal para a concessão de licenças ambientais para a realização de obras, que são uma etapa muito demorada do processo. A CBIC defende que as análises pelos órgãos federais envolvidos, como Ibama, Funai e Instituto de Patrimônio Histórico, por exemplo, corram em paralelo. “E queremos regras claras, porque hoje elas não são.” FGTS Outro ponto que preocupa o setor é a possibilidade do uso de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para outras finalidades que não sejam aposentadoria ou aquisição da casa própria. O FGTS é a principal fonte de financiamento do mercado imobiliário, respondendo por dois terços do total. O recado aos parlamentares é que, por mais bem intencionadas que sejam eventuais novas liberações, o impacto é negativo para o setor de habitação. Martins defende também a reversão de um veto do ex-presidente Michel Temer a um projeto de lei de autoria do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) que buscava reduzir a insegurança jurídica para a atuação de empresas do setor. Hoje, explica Martins, o risco de ter o patrimônio pessoal comprometido faz com que os funcionários públicos prefiram não decidir nada. Isso provoca uma paralisia na relação do Estado com as empresas e afeta, por exemplo, as concessões em infraestrutura. Num quadro onde nem prefeituras nem governo federal têm recursos, a aposta é nas concessões e Parcerias Público-Privadas. A proposta da CBIC é usar técnicos da Caixa para ajudar a estruturar concessões nos municípios. E, no caso federal, reformar o modelo que, avalia Martins, foi construído para beneficiar grandes empreiteiras. |
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Brasil : AGRONEGÓCIO
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Enviado por alexandre em 13/02/2019 09:36:21 |
Agronegócio tenta manter subsídio em conta de luz O agronegócio também se movimenta para reverter o fim do subsídio de R$ 3,4 bilhões ao ano dado ao setor em descontos nas contas de luz. O fim do benefício, cujo impacto é rateado nas contas de eletricidade de todos os consumidores do País, foi um dos últimos atos do governo passado. Mas o setor tem atuado no Executivo e no Congresso para retomar o subsídio, que garante um desconto nas tarifas que varia de 10% a 30%. Um decreto presidencial publicado no dia 28 de dezembro pelo ex-presidente Michel Temer determinou a redução dos descontos para os produtores rurais em 20% ao ano, até chegar à zero daqui a cinco anos. Além disso, a medida impediu que agricultores que usam serviços de irrigação, que têm descontos assegurados por lei, continuassem acumulando os dois benefícios durante essa transição. Apenas o benefício aos agricultores foi retirado, pois havia sido concedido via decreto. O desconto aos irrigantes, dado por lei, foi mantido – ele varia de 60% a 90%, dependendo da classe e do horário do consumo. Os descontos para agricultores representam quase 17% do total de subsídios embutidos nas tarifas de energia, que totalizam R$ 20,2 bilhões. Neste ano, começariam a ser reduzidos em R$ 684,9 milhões. Cada consumidor rural paga, em média, R$ 47,88 a menos do que deveria, e esse valor é repassado na conta de luz dos demais consumidores, que têm que pagar a mais para compensar esse benefício. Mal havia assumido a Presidência, o presidente Jair Bolsonaro foi procurado por representantes do setor agrícola que pediram a revisão do decreto. O vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja) e deputado estadual eleito pelo PSL paulista, Frederico D’Avila, disse ter conversado pessoalmente com o presidente, que teria garantido que iria analisar o pedido dos produtores. ‘Revogaço’ A expectativa do setor era de que a medida entrasse no “revogaço” prometido pelo Planalto de medidas tomadas nas últimas semanas do governo anterior. “Se esse valor não for bancado pelas contas de luz, o repasse vai acabar chegando à cesta básica. Isso é pior, porque os brasileiros mais pobres é que serão penalizados”, argumenta D’Ávila. O agronegócio também procurou os ministérios na tentativa de reaver os subsídios. Na segunda-feira, o decreto foi tema de reunião no Palácio do Planalto. Técnicos dos ministérios da Economia e de Minas e Energia defenderam o decreto. Eles alegaram que a revisão do orçamento dos subsídios foi determinada por lei, depois que o Tesouro Nacional deixou de bancar os benefícios. Além disso, lembraram que o Tribunal de Contas da União (TCU) cobrou ações efetivas do governo nesse sentido. O pedido do setor para retomar os descontos, porém, conta com o apoio dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Regional. Com poucas esperanças de reverter o decreto no Executivo, o setor também se movimentou no Legislativo. O deputado Heitor Schuch (PSB-RS) apresentou projeto de decreto legislativo para suspender os efeitos o decreto de Temer. A Câmara pode votar o pedido de urgência para apreciar a proposição do deputado. “A agricultura familiar precisa ser incentivada sob pena de desaparecer, comprometendo a segurança alimentar no País”, justifica o deputado. O assessor técnico da Comissão Nacional de Irrigação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) Gustavo Goretti reconhece que os subsídios no setor elétrico atingiram patamares muito elevados e geraram preocupações no governo. Na avaliação de Goretti, porém, a energia fornecida aos agricultores tem qualidade inferior e exige investimentos dos próprios produtores para que seja entregue. |
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Brasil : TARADON
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Enviado por alexandre em 08/02/2019 21:50:00 |

Nobel da Paz Óscar Arias é acusado de assédio sexual por 5 mulheresAs denúncias das mulheres ameaçam a reputação do ex-presidente, que é um dos estadistas latino-americanos mais respeitados e ganhador do Nobel da Paz em 1987 O vencedor do prêmio Nobel da Paz e ex-presidente costarriquenho Óscar Arias foi acusado por cinco mulheres de assédio ou agressão, aumentando as alegações contra ele e servindo como exemplo de grande repercussão do movimento #MeToo na América Latina. As denúncias das mulheres ameaçam a reputação do ex-presidente, que é um dos estadistas latino-americanos mais respeitados e ganhador do Nobel da Paz em 1987 por seu papel na negociação do final de guerras civis na região. A ativista antinuclear Alexandra Arce foi a primeira mulher a se pronunciar no que logo se tornou um dos exemplos mais destacados do movimento #MeToo na América Latina, onde até agora o ativismo vem se concentrando mais na repressão à violência contra as mulheres e ao feminicídio. Veja também Uganda usa 'mulheres com curvas' como atração turística Arias negou as alegações de Alexandra por meio de seu advogado, Erick Ramos, que na quinta-feira disse à Reuters que seu cliente não quer comentar as alegações subsequentes. A decisão de Alexandra inspirou mais mulheres a se manifestarem, entre elas Emma Daly, diretora de Comunicação do grupo internacional de direitos humanos Human Rights Watch. Emma disse que trabalhava como jornalista na América Central em 1990 quando Arias a abordou junto a um grupo de repórteres no saguão de um hotel de Manágua, capital da Nicarágua. Foi quando ela lhe fez uma pergunta. "Ele parou, me olhou e, ao invés de responder minha pergunta, esticou a mão, tocou meu peito e depois colocou a mão entre meus seios e disse 'você não está usando sutiã', ou palavras semelhantes, e depois seguiu em frente", contou Emma à Reuters na quinta-feira. "Fiquei completamente chocada, e a única coisa que consegui dizer foi 'sim, estou'". À época ela trabalhava como freelancer para a Reuters e o Tico Times, um jornal da Costa Rica, disse. "O fato de que ele tem um currículo profissional incrivelmente impressionante não lhe dá o direito de tratar as pessoas deste jeito". Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook e no Twitter. Ramos disse que a Procuradoria-Geral da Costa Rica lhe informou que só um caso foi relatado. A Procuradoria-Geral confirmou ter recebido uma queixa contra Arias. "Respeitamos as declarações destas pessoas na mídia e nas redes sociais", afirmou Ramos. Extra |
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