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Coluna Internacional : Israel faz a maior ofensiva na Cisjordânia em anos
Enviado por alexandre em 04/07/2023 09:59:13

Ao menos oito pessoas foram mortas como resultado dos ataques na cidade de Jenin e pelo menos 50 ficaram feridas, 10 delas, gravemente.

 Israel lançou nesta segunda-feira (03/07) uma grande ofensiva aérea e terrestre na cidade de Jenin, na Cisjordânia, na sua maior operação militar no território palestino em anos. As autoridades israelenses descreveram a ação como “extenso esforço de contraterrorismo”.

 

A operação foi direcionada principalmente a um centro de comando que os militares israelenses disseram estar sendo usado por combatentes militantes dentro de um campo de refugiados ao lado da cidade.

 

Ao menos oito pessoas foram mortas como resultado dos ataques e pelo menos 50 ficaram feridas, 10 delas, gravemente.

 

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O diário israelense Haaretz citou o Exército israelense, dizendo que um soldado israelense foi levemente ferido por estilhaços de granada e levado a um hospital.

 

O porta-voz do Exército israelense Richard Hecht disse a repórteres que acredita-se que até sete militantes tenham sido mortos. Hecht disse que cerca de 2 mil soldados participaram da operação e que drones militares realizaram uma série de ataques.

 

BLOQUEIO DE VIAS, OCUPAÇÃO DE PRÉDIOS

 

De acordo com a agência oficial de notícias palestina Wafa, os militares israelenses bloquearam vias no campo e ocuparam casas e edifícios, enquanto colocavam atiradores nos telhados.

 

O Exército disse ter como alvo uma instalação de armazenamento de armas, com o Haaretz dizendo que um laboratório de fabricação de explosivos e peças de um lançador de foguetes foram confiscados, junto com outras armas.

 

O Haaretz também citou fontes do Exército dizendo que soldados israelenses estavam realizando buscas de armas, com ao menos 20 palestinos presos.

 

Autoridades indicaram que as forças israelenses podem permanecer no campo por dias. “Uma operação não termina em um dia”, disse o ministro da Energia, Israel Katz, membro do gabinete de segurança, à rádio do Exército.

 

TENSÕES CRESCENTES

 

Jenin e seu campo de refugiados adjacente têm sido palco de vários confrontos entre forças israelenses e militantes palestinos nas últimas semanas, e observadores internacionais expressaram preocupação com o aumento da violência na área.

 

No mês passado, Israel matou três homens armados perto de Jenin, no primeiro ataque de drones na Cisjordânia desde 2006.

 

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De acordo com o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, 147 palestinos foram mortos este ano, com 23 israelenses mortos no mesmo período.

 

Fonte:Isto É

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Coluna Internacional : Escritora ucraniana Victoria Amelina morre em ataque russo a restaurante
Enviado por alexandre em 03/07/2023 10:55:05

A escritora ucraniana Victoria Amelina morreu neste sábado (1º) depois de passar quatro dias internada devido a um ataque atribuído à Rússia contra um restaurante popular de Kramatorsk, uma das últimas grandes cidades sob domínio da Ucrânia no leste do país.

 

Autora de "The Fall Syndrome: About Homo Compatiens" e "Dom's Dream Kingdom", romances sem tradução no Brasil que recuperaram suas raízes na antiga União Soviética, Amelina tinha 37 anos.

 

Ela também escreveu um livro infantil. Apesar da obra enxuta, recebeu e foi finalista de importantes prêmios europeus. Nos últimos meses, ela vinha se dedicando a pesquisar crimes de guerra e, por isso, havia se mudado para Kiev durante a Guerra da Ucrânia.

 

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No último dia 27, ela estava no Ria Pizza, restaurante popular entre jornalistas, soldados e trabalhadores de ONGs em Kramatorsk, quando mísseis atingiram o local.

 

Ao menos 11 pessoas morreram na hora, incluindo três crianças, e mais de 60 ficaram feridas. A ofensiva, que transformou a construção em uma pilha de vigas retorcidas, ocorreu após um motim de mercenários em território russo, na mais grave crise da era Vladimir Putin, iniciada em 1999.

 

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O coordenador do ataque, atribuído ao governo russo por Volodimir Zelenski, foi preso na sequência. Amelina escrevia um livro, "War & Justice Diary: Looking at Women Looking at War", que iria retratar a experiência de mulheres durante o conflito.

 

Fonte:ÚltimaHora
 

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Foto: Reprodução

A escritora ucraniana Victoria Amelina morreu neste sábado (1º) depois de passar quatro dias internada devido a um ataque atribuído à Rússia contra um restaurante popular de Kramatorsk, uma das últimas grandes cidades sob domínio da Ucrânia no leste do país.

 

Autora de "The Fall Syndrome: About Homo Compatiens" e "Dom's Dream Kingdom", romances sem tradução no Brasil que recuperaram suas raízes na antiga União Soviética, Amelina tinha 37 anos.

 

Ela também escreveu um livro infantil. Apesar da obra enxuta, recebeu e foi finalista de importantes prêmios europeus. Nos últimos meses, ela vinha se dedicando a pesquisar crimes de guerra e, por isso, havia se mudado para Kiev durante a Guerra da Ucrânia.

 

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Ao menos 11 pessoas morreram na hora, incluindo três crianças, e mais de 60 ficaram feridas. A ofensiva, que transformou a construção em uma pilha de vigas retorcidas, ocorreu após um motim de mercenários em território russo, na mais grave crise da era Vladimir Putin, iniciada em 1999.

 

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O coordenador do ataque, atribuído ao governo russo por Volodimir Zelenski, foi preso na sequência. Amelina escrevia um livro, "War & Justice Diary: Looking at Women Looking at War", que iria retratar a experiência de mulheres durante o conflito.

 

Fonte:ÚltimaHora
 

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Coluna Internacional : França tem terceira noite de protestos, após polícia matar adolescente
Enviado por alexandre em 30/06/2023 10:00:20

Grandes cidades francesas passaram por uma terceira noite de protestos nesta quinta-feira, enquanto o presidente Emmanuel Macron luta para conter a crescente inquietação motivada pelo assassinato a tiros de um adolescente descendente de argelinos e marroquinos por um policial durante uma parada de trânsito.

 

Quarenta mil policiais foram colocados a postos em toda a França -- quase quatro vezes o total mobilizado na quarta-feira --, mas houve poucos sinais de que o apelo do governo por uma redução na violência conseguiria conter a raiva generalizada.

 

Em Nanterre, cidade operária nos subúrbios ao oeste de Paris onde Nahel M., de 17 anos, foi morto a tiros na terça-feira, manifestantes atearam fogo em carros, bloquearam ruas e atiraram projéteis contra a polícia após uma vigília pacífica.

 

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Manifestantes rabiscaram "Vingança por Nahel" em prédios e pontos de ônibus e, ao cair da noite, um banco foi incendiado antes dos bombeiros apagarem o fogo.Autoridades locais em Clamart, a 8 quilômetros do centro de Paris, impuseram um toque de recolher noturno até a segunda-feira.

 

Valerie Pecresse, que chefia a região da Grande Paris, disse que todos os serviços de ônibus e bondes seriam paralisados após às 21h, depois de alguns serem incendiados na noite anterior.

 

A polícia nacional disse na noite desta quinta-feira que policiais encararam alguns incidentes em Marselha, Lyon, Pau, Toulouse e Lille, incluindo incêndios e fogos de artifício.

 

Em Marselha, segunda maior cidade francesa, a polícia atirou bombas de gás lacrimogêneo durante conflitos com jovens no polo turístico de Le Vieux Port, segundo o principal jornal da cidade, o La Provence.

 

"A resposta do Estado precisa ser extremamente firme", disse o ministro do Interior, Gerald Darmanin mais cedo, referindo-se à cidade de Mons-en-Baroeul, no norte, onde vários prédios municipais foram incendiados.

 

O incidente alimentou reclamações de longa data sobre violência policial e racismo sistêmico das instituições da lei feitas por grupos de direitos humanos e entre moradores de subúrbios racialmente mistos e de baixa renda que cercam as maiores cidades da França.A promotoria local disse que o policial envolvido está sob investigação formal por homicídio doloso e seria colocado em prisão preventiva.

 

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O adolescente foi baleado durante a hora do rush da manhã de terça-feira. Ele não conseguiu parar em um primeiro momento, após a Mercedes AMG que estava dirigindo ser vista em uma faixa de ônibus. Dois policiais alcançaram o carro no engarrafamento. 

 

Fonte:Terra

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Coluna Internacional : Destino de ministro da Defesa russo é desafio para Putin após rebelião
Enviado por alexandre em 29/06/2023 09:43:56

Sergei Shoigu foi alvo do levante do Grupo Wagner. O motim acabou, mas o futuro do político permanece incerto. Pela lógica, Putin deveria demiti-lo. Mas isso seria sinal de fraqueza, e os laços entre ambos são fortes.

O ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, voltou a aparecer na televisão. Em 24 de junho, durante a insurreição armada do exército privado Grupo Wagner, direcionada contra ele, e no dia seguinte, ele se manteve longe da esfera pública. Só na segunda-feira a mídia nacional mostrou imagens suas: de manhã supostamente na zona de combate na Ucrânia, e pela noite num encontro das autoridades de segurança com o presidente Vladimir Putin. Até hoje Shoigu não se pronunciou sobre o motim.

 

"Ele está seguindo o próprio instinto", analisa Brian Taylor, especialista em Rússia da Syracuse University de Nova York. "Quando era ministro da Defesa Civil, ele gostava de aparecer nos locais dos desastres. Ele frisava que lá era quem mandava, e ganhava um bônus de confiança. Agora, que se trata de uma catástrofe pela qual ele próprio é responsável, não quer ser visto em público. Mas nos bastidores está trabalhando junto a Putin e outros para garantir sua posição."


O conflito entre o fundador e líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, e a chefia do Ministério da Defesa se agravou nos últimos meses. Primeiro Prigozhin responsabilizou Shoigu e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Valery Gerasimov, pela falta de munição nos combates em Bakhmut. O departamento de imprensa do ministério rebateu e Shoigu não embarcou no conflito.

 

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BONS MOTIVOS PARA DESPEDIR SHOIGU

 
No entanto, o líder mercenário acirrou suas críticas não só à forma como a guerra está sendo travada e a que preço, mas também a como o Kremlin justifica a invasão da Ucrânia. Na opinião de Taylor, as imputações contra Shoigu e Gerasimov são "justificadas até certo ponto, e a guerra está correndo muito mal para a Rússia", contudo muitas acusações de Prigozhin "atingem expressamente Putin", que teria invadido o país vizinho sob falsos pretextos.

 

O chefe do Kremlin precisa decidir se mantém Shoigu no cargo. Taylor constata que muito do que o ministro da Defesa contou a seu superior sobre o novo exército "provou não ser verdade, e assim seria lógico se Shoigu fosse mandado embora". Porém essas inverdades já eram óbvias um ano atrás, logo em seguida à invasão da Ucrânia.

 

O analista recorda que Shoigu é um ministro civil da Defesa, enquanto os militares são responsáveis por fiascos em diversos níveis. Por outro lado, quem responde é o presidente por maus cálculos e metas não alcançadas, como uma troca de poder na Ucrânia. Entretanto Putin demitir Shoigu imediatamente isso seria um sinal de fraqueza, seria ceder a Prigozhin, que ele acusou de traição, argumenta Taylor.


Também para Fabian Burkhardt, especialista em Rússia da Universidade de Regensburg, uma demissão logo após a insurreição seria "um sinal inequívoco de fraqueza": "Mesmo tendo ficado claro que a impopularidade de Shoigu é extrema, também no Exército, pode haver bons argumentos para se aguardar e anunciar o afastamento num momento mais tardio."

 

ALIADO ÍNTIMO DE PUTIN

 
Sabe-se que Putin não despede aqueles que considera como gente sua. Até porque Sergey Shoigu é um caso especial, como mostra sua biografia. Hoje com 68 anos de idade, ele provém dos meios abastados da nomenklatura soviética: seu pai era secretário do Partido Comunista em Tuva, atualmente república autônoma.

 

Após formar-se como engenheiro civil, Sergey fez carreira rápido, dirigindo ainda jovem projetos de construção importantes. Nos últimos anos da União Soviética, mudou-se para Moscou, onde fundou e dirigiu o Serviço de Salvamento estatal. Este se transformaria no Ministério da Defesa Civil, que Shoigu liderou por quase 20 anos.

 

No fim dos anos 90, contava como ministro russo mais apreciado, e liderou o recém-formado partido do Kremlin, o Unidade, precursor do atual Rússia Unida. Em 2012, assim que Putin voltou a trocar o cargo de primeiro-ministro pelo de presidente, Shoigu foi nomeado governador da região de Moscou.


Poucos meses mais tarde, assumiu a pasta da Defesa e começou com reformas. Logo retomou-se no exército russo a prática soviética de controles de prontidão de combate não anunciados. Nas eleições de 2021, Shoigu ocupou mais uma vez a primeira posição na lista de seu partido.

 

No segundo e quarto semestres de 2021, pouco antes de a Rússia mobilizar tropas para as fronteiras com a Ucrânia, o presidente e o ministro da Defesa se recolheram para as florestas boreais de taiga. Fotos da época evidenciam a relação especial entre os dois. 

 

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Fonte: G1

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Coluna Internacional : Trump tem acusação de fraude restringida por tribunal de Nova York
Enviado por alexandre em 28/06/2023 00:31:58

Corte também rejeitou todas as acusações contra Ivanka Trump, filha mais velha do ex-presidente dos Estados Unidos.

Um tribunal de recursos de Nova York restringiu, nesta terça-feira (27), o processo civil da procuradora-geral do Estado, Letitia James, que acusa Donald Trump e os negócios de sua família de fraude “impressionante”. Também foram rejeitadas todas as acusações contra a filha mais velha do ex-presidente dos Estados Unidos, Ivanka Trump.

 

Ao rejeitar pedido de Trump para arquivar o caso, a Divisão de Recursos em Manhattan disse que os estatutos de limitações impediam James de processar transações ocorridas antes de 13 de julho de 2014 ou de 6 de fevereiro de 2016, dependendo do réu.

 

O tribunal também explicou que todas as acusações contra Ivanka Trump devem ser rejeitadas porque são muito antigas. A corte devolveu o caso a um juiz de primeira instância para determinar quais reivindicações deveriam ser rejeitadas.

 

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James acusou Donald Trump de mentir para credores e seguradoras de 2011 a 2021 sobre os valores dos ativos da Organização Trump, assim como sobre seu próprio patrimônio líquido, a fim de obter melhores condições dos credores e seguradoras.

 

Aberto em setembro passado após uma investigação de três anos, o processo de James busca pelo menos 250 milhões de dólares em indenizações e impedir que os Trump administrem negócios em Nova York. Os filhos do ex-presidente, Donald Trump Jr. e Eric Trump, também são réus.

 

Uma porta-voz de James não fez comentários imediatos. Os advogados dos Trumps não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

 

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Trump, o favorito republicano para a eleição presidencial de 2024, chamou o caso civil de James e duas acusações criminais não relacionadas que ele enfrenta, nas quais se declarou inocente, de parte de uma “caça às bruxas” dos democratas.

 

Fonte:CNN

 

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