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Coluna Internacional : Israel anuncia saída de tropas terrestres ao sul de Gaza
Enviado por alexandre em 07/04/2024 12:45:27

A decisão acontece no dia em que a guerra entre o país contra o Hamas completa seis meses

As Forças de Defesa de Israel anunciaram, neste domingo (7/4), a retirada de suas tropas terrestres no sul de Gaza. A brigada militar ainda permanecerá no local.

 

A decisão acontece no dia em que a guerra entre o país contra o Hamas completa seis meses.

 

Neste domingo, o Egito deve mediar uma nova rodada de negociações para um cessar-fogo.

 

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De outro lado, caças israelenses atacaram neste domingo locais do Hezbollah no leste do Líbano, onde o grupo apoiado pelo Irã tem uma forte presença, em retaliação ao abate de um de seus drones.

 

MEMÓRIA

 

Há exatos seis meses, em 7 de outubro de 2023, Israel declarou guerra contra o Hamas após uma ação surpresa. Na ocasião, membros do grupo extremista invadiram o território israelense em uma ação que resultou em 1,2 mil mortes — entre as vítimas, três brasileiros — e mais de 200 foram levados reféns.

 

Em resposta, Israel passou a bombardear a Faixa de Gaza. A Organização das Nações Unidas (ONU), com base em informações do Ministério da Saúde local, que é dominado pelo Hamas, divulgou que mais de 33 mil palestinos morreram, sendo que pouco mais de um terço do montante seria formado por crianças.

 

Além dos bombardeios, as Forças de Defesa de Israel passaram a realizar incursões terrestres na região, começando pelo norte da Faiza de Gaza. De acordo com a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente, cerca de 1,7 milhão de pessoas se deslocaram internamente.

 

A ação foi aliada a um cerco à região, o que expôs os mais de 2 milhões de habitantes do enclave palestino à escassez de recursos básicos, como água, alimentos e remédios. Foi com a pressão internacional que Israel liberou a entrada dos primeiros caminhões com ajuda humanitária, após mais de duas semanas de guerra.

 

No fim do mês de novembro de 2023, ambos os lados da guerra firmaram um acordo. Por sete dias de trégua, tanto Israel quanto o Hamas interromperam as ofensivas, de forma a permitir a libertação de reféns, pelo lado dos extremistas, em troca da libertação de prisioneiros palestinos, do lado de Israel.

 

Durante a vigência do acordo, o Hamas libertou 105 reféns que haviam sido capturados no ataque de 7 de outubro a Israel. Desse grupo, 81 são israelenses, e 24, estrangeiros, sendo estes negociados fora do acordo.

 

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A guerra, porém, foi retomada e segue sem interrupção, apesar das pressões internacionais. O Conselho de Segurança da ONU aprovou, no fim de março, uma resolução que pedia um cessar-fogo, mas o texto não foi acatado por Israel.

 

Fonte: Metropóles

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Coluna Internacional : Israel aprova reabertura de mais duas portas humanitárias em Gaza
Enviado por alexandre em 05/04/2024 11:49:46

Porta de Erez e Porto de Ashdod estão fechados desde 7 de outubro

O governo israelense aprovou medidas que poderão garantir mais ajuda humanitária à população em Gaza. O gabinete de Benjamin Netanyahu anunciou a reabertura da passagem de Erez para o Norte do território e o acesso temporário do porto de Ashdod, no Sul de Israel, seguindo as exigências dos Estados Unidos.

 

“Israel vai permitir a entrega temporária de ajuda humanitária através de Ashdod e do posto de controle de Erez”, foi anunciado em comunicado. A Porta de Erez, no Norte de Gaza, será reaberta temporariamente pela primeira vez desde o início da guerra e o Porto de Ashdod, parcialmente destruído pelo Hamas no ataque de 7 de outubro, também será aberto para entregas humanitárias.

 

Foi ainda decidido que poderá entrar mais ajuda no território vindo da Jordânia através da passagem Kerem Shalom.O gabinete de guerra autorizou o governo a “tomar medidas imediatas para aumentar a ajuda humanitária” com a finalidade de “evitar uma crise humanitária” e “assegurar a continuidade dos combates”, informou ainda o gabinete do primeiro-ministro.

 

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A decisão foi anunciada horas depois de Joe Biden ter advertido de que o apoio norte-americano a Israel podia vir a depender da aplicação, ou não, de medidas concretas para proteger civis e trabalhadores humanitários.

 

Na quinta-feira (4), a Casa Branca instou Israel a implementar “rapidamente e completamente” a entrega de ajuda humanitária a Gaza, prometida pelo primeiro-ministro israelense.

 

"Estas medidas, que incluem o compromisso de abrir o Porto de Ashdod, a abertura do ponto de passagem de Erez e o aumento significativo nas entregas de ajuda da Jordânia diretamente para Gaza devem agora ser implementadas rapidamente e completamente”, frisou a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson, também em comunicado.

 

O presidente norte-americano, lê-se ainda no documento, “deixou claro que a política dos EUA em relação a Gaza será determinada pela nossa avaliação da ação imediata de Israel nestas etapas”.

 

Depois de sete trabalhadores humanitários terem sido mortos em um ataque israelense, que o governo assumiu como um “erro grave”, e da consternação internacional, os EUA mudaram a abordagem política ao conflito israel-palestino, pondo em risco o apoio norte-americano a Israel para pressionar o governo de Netanyahu a tomar medidas.

 

Já esta semana, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, admitiu que haveria uma mudança na política dos EUA se não houvesse mudanças por parte de Israel.

 

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“Neste momento, não há maior prioridade em Gaza do que proteger os civis, aumentar a ajuda humanitária e garantir a segurança daqueles que a prestam. Israel deve enfrentar este momento”, frisou Blinken. 

 

Fonte:Agência Brasil

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Coluna Internacional : Organizações humanitárias exigem que Israel melhore procedimentos
Enviado por alexandre em 04/04/2024 12:27:02

Sete funcionários de ONG morrerem em ataques israelenses

Várias organizações humanitárias que trabalham em Gaza exigiram que Israel siga os procedimentos de resolução de conflitos e melhore os procedimentos de segurança de forma a manter os seus trabalhadores seguros.

 

O apelo surge na sequência da morte de sete funcionários da ONG World Central Kitchen em ataques israelenses na Faixa de Gaza. Indignados com a morte de sete funcionários humanitários em ataques na Faixa de Gaza, vários funcionários de organizações humanitárias pedem que Israel respeite as “leis da guerra” e melhore o sistema de resolução de conflitos.

 

Em declarações ao jornal britânico The Guardian, um alto funcionário de uma organização humanitária afirmou que os ataques aos trabalhadores humanitários se deviam a “uma lacuna na cadeia de comando dentro do exército israelense”.

 

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“Fazemos isto em todo o mundo: sempre que nos deslocamos para uma área perigosa, nos coordenamos para resolver o conflito com o exército responsável. Estamos fazendo nosso trabalho. O que o exército israelense precisa fazer é o deles – o que significa respeitar as leis da guerra”, disse o funcionário, que pediu para não ser identificado.

 

“O que aconteceu é, acima de tudo, uma tragédia, mas ficaria surpreso se a coordenação [com as forças israelitas] continuasse da mesma forma que no passado”, disse outro trabalhador humanitário de uma organização diferente ao jornal britânico.

 

Ambos os funcionários afirmaram que as suas organizações estão constantemente pressionando Israel por melhorias no sistema de resolução de conflitos, incluindo melhores linhas de comunicação e “comando e controle” dentro das forças armadas israelenses.

 

Em um comunicado após o incidente, a World Central Kitchen (WCK) disse que tinha coordenado os seus movimentos com o Exército israelense, mas mesmo assim os três veículos foram atingidos em uma estrada costeira ao sair de um armazém em Deir al-Balah, a sul da cidade de Gaza, na noite de segunda-feira.

 

A morte dos sete membros da WCK eleva o número total de trabalhadores humanitários mortos neste conflito para 196, entre os quais mais de 175 são funcionários da ONU.

 

“O sistema de resolução de conflitos funciona se Israel quiser. Queremos que Israel cumpra o sistema existente, em que os notificamos e eles não nos atingem”, disse Bushra Khalid, conselheiro político da ONG Oxfam para os territórios palestinos ocupados.

 

“Não creio que seja um problema do sistema. Acho que há uma relutância em respeitar o sistema e os locais fornecidos”, acrescentou. As autoridades israelenses, incluindo o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, classificaram o ocorrido como “não intencional” e prometeram investigar.

 

O Exército israelense admitiu ter cometido um “erro grave” e o presidente, Isaac Herzog, apresentou as suas "sinceras desculpas" e "profunda tristeza" pelo ataque, que Benjamin Netanyahu descreveu como "não intencional" e "trágico".

 

SUSPENSÃO DE ATIVIDADE

 

Os pedidos de desculpa e as justificações por parte das autoridades israelenses não foram suficientes para acalmar os receios das várias organizações humanitárias, que decidiram suspender as operações na Faixa de Gaza.

 

A primeira a suspender suas operações foi a própria WCK, que era uma das poucas organizações humanitárias que ainda operava na região. Desde o início da guerra, a organização entregou 35 milhões de refeições no enclave.

 

Outra ONG dos EUA com quem trabalha, a Anera (American Near East Refugee Aid), também suspendeu o trabalho devido aos riscos crescentes enfrentados pelos seus funcionários locais e as suas famílias.

 

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Juntas, a WCK e a Anera serviam dois milhões de refeições por semana em todo o território palestino.A interrupção das operações agrava a situação da população na Faixa de Gaza, onde 1,1 milhão de pessoas (metade da população) estão em situação de fome catastrófica, segundo alertou a ONU. 

 

Fonte:Agência Brasil

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Coluna Internacional : Candidata a prefeita do México é morta durante comício
Enviado por alexandre em 03/04/2024 10:57:58

Dados mostram aumento de 236% de violência política no país

Uma candidata a prefeita do partido governista foi morta a tiros na segunda-feira (3) na região central do México durante um evento no primeiro dia de sua campanha, apesar de ter solicitado proteção às autoridades, sem receber resposta.

 

Em um primeiro momento, um candidato à Câmara dos Vereadores foi tido como morto no mesmo incidente a tiros, mas o Ministério da Segurança posteriormente disse que ele estava desaparecido.

 

Na noite de segunda-feira, Gisela Gaytán havia acabado de apresentar seu plano estratégico de segurança em um comício em Celaya, Guanajuato, quando homens armados abriram fogo, matando-a instantaneamente.

 

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A procuradoria-geral de Guanajuato disse que está investigando o assassinato. Nenhuma prisão foi realizada. O motivo para que Gaytán se tornasse um alvo não está claro, mas o Estado de Guanajuato registrou alguns dos maiores números de homicídios no México nos últimos anos e foi palco de guerras por disputa de territórios entre grupos criminosos.

 

As eleições mexicanas têm sido manchadas por violência política há anos, mas os números sugerem que a situação está piorando. Dezenas de políticos e candidatos foram mortos antes das eleições de meio de mandato, em 2021.

 

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Segundo a organização de pesquisa Civic Data, sediada na Cidade do México, houve um aumento de 236% em violência política eleitoral no país entre 2018 e 2023. 

 

Fonte: Agência Brasil

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Coluna Internacional : Refinaria russa é atacada por drones ucranianos
Enviado por alexandre em 02/04/2024 10:26:27

Pelo menos seis pessoas ficaram feridas

Pelo menos seis pessoas ficaram feridas após um ataque ucraniano com drones a instalações industriais na república russa do Tartaristão, a cerca de 900 quilômetros de Moscou.

 

"Um ataque aéreo com drones foi realizado na manhã desta terça-feira (2) contra fábricas no Tartaristão localizadas em Yelabuga e Nizhnekamsk", escreveu o serviço de imprensa do líder tártaro, Rustem Minnikhanov, em uma mensagem divulgada na plataforma Telegram.

 

A mesma fonte adiantou que “há danos graves” mas que “o processo tecnológico das empresas não foi interrompido”. "Em Yelabuga, registaram-se infelizmente alguns feridos", sublinhou.

 

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A Zona Econômica Especial de Yelabuga, criada em 2006 e que abriga dezenas de fábricas e empresas especializadas na produção de produtos químicos, mecânica e transformação de metais, situa-se a cerca de dez quilômetros da cidade com o mesmo nome.

 

Dois drones atacaram também uma casa em Yelabuga durante a madrugada, ferindo duas pessoas, indicou o serviço de imprensa da região econômica especial, em comunicado. Já Nizhnekamsk é a sede de uma importante refinaria de petróleo.

 

A Ucrânia, que enfrenta uma ofensiva russa há dois anos, intensificou os ataques contra a Rússia nas últimas semanas, visando sobretudo instalações energéticas.

 

Nas últimas horas, as forças russas indicaram ainda que abateram dois drones ucranianos na região de Belgorod. Pouco antes, o Ministério da Defesa russo já havia relatado a destruição de seis drones ucranianos sobre o Mar Negro.

 

Na segunda-feira (1°), o presidente ucraniano se reuniu com militares e alguns ministros para debater a necessidade de aumentar a produção própria de drones para defesa.

 

“A nossa indústria de Defesa deve produzir o que a guerra exige, na quantidade necessária e no tempo necessário”, afirmou Volodymyr Zelensky em discurso diário, divulgado nas redes sociais.

 

Para o chefe de Estado da Ucrânia, “os drones serão um dos fatores decisivos para a vitória nesta guerra” com a Rússia e, por isso, acredita que as forças ucranianas precisam de drones “cada vez mais eficientes”.

 

ATAQUE RUSSO

 

A Rússia também lançou um ataque com aeronaves não tripuladas na Ucrânia, tendo como alvo centrais de energia nas regiões de Dnipropetrovsk e Kirovohrad. As forças ucranianas afirmam ter abatido, na madrugada desta terça-feira, nove drones russos, cujos destroços provocaram incêndios na capital regional de Dnipro.

 

Um dos drones atingiu uma estação de alta tensão na região de Kirovohrad, causando um incêndio, porém sem vítimas. Os drones teriam sido lançados do Cabo Chauda, na Crimeia ocupada.

 

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As autoridades locais asseguraram, entretanto, que os dois incêndios registrados já foram extintos. A Rússia destruiu várias instalações energéticas da Ucrânia nas últimas semanas, causando danos significativos ao sistema energético ucraniano, além de apagões em muitas regiões. 

 

Fonte:Agência Brasil

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