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Brasil : LENÇÓIS/ DUNAS
Enviado por alexandre em 08/08/2021 13:39:39

Lençóis Maranhenses um paraíso em meio às dunas

Além das lagoas cristalinas e grandes montes de areia, região guarda maravilhas gastronômicas, culturais, passeios radicais e um povoado acolhedor

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Daniela Filomeno nas dunas e lagoas da região de Atins, vilarejo charmoso e encantador de Barreirinhas (Foto: CNN Viagem & Gastronomia)

O maior campo de dunas da América do Sul é espetacular nos mínimos detalhes. Os morros de areia desenhados pelo vento formam um deslumbrante mosaico da natureza, assim como as águas das lagoas entre as dunas, de cores turquesa e esmeralda, emocionam e refrescam quem se aventura por ali, criando uma paisagem única no mundo.

Mas visitar os Lençóis Maranhenses vai muito além disso: para as filmagens do CNN Viagem & Gastronomia: Paraíso Exclusivo*, atravessei rios, me banhei no mar, mergulhei de cabeça na cultura local e de quebra experimentei os sabores peculiares desta região, atividades quase que obrigatórias para além dos limites do Parque Nacional. E uma das principais portas de entrada para desfrutar os Lençóis, talvez a mais conhecida entre elas, é a cidade de Barreirinhas, a cerca de 260 km de São Luís e a 100 km de Santo Amaro.

Dá para notar que o município é o que tem mais estrutura e reúne o maior burburinho ao redor dos Lençóis, afinal entrou para o circuito turístico há cerca de 30 anos. São aproximadamente 60 mil habitantes, mais de 70 pousadas, 50 restaurantes e várias agências de excursões, o que faz dele uma base importante para se curtir os Lençóis. Não é a cidade mais perto do acesso à área de preservação ambiental, nem a mais charmosa, mas é a que concentra a melhor estrutura turística. É um lugar simples, mas muito acolhedor.

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Lençóis Maranhenses: desbravando a tímida e fascinante Santo Amaro do Maranhão

Em seus limites, Barreirinhas ainda abriga várias comunidades tradicionais maranhenses que transpiram uma rica cultura regional. São locais onde artesãos desenvolvem lindos trabalhos com a fibra do buriti, como na comunidade do Marcelino, ou onde fazem farinhas de mandioca, como o povoado de Tapuio.

Há também, no caminho do rio Preguiças, o vilarejo de Mandacaru, vila de pescadores entre a praia de Caburé e a praia de Atins. É o mais antigo povoado ribeirinho da região, em que as famílias utilizam a pesca e a agricultura como sustento. Por fim, Atins, que fica entre o curso d’água e o mar, é a mais badalada e que concentra pousadas e restaurantes que merecem a visita. Entre minhas andanças, percebi que Lençóis é feito de somas e não de escolhas: quanto mais lugares puder visitar, mais feliz você será.

A charmosa Atins

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Daniela Filomeno em Atins, encantadora vila com ruas de areia e próxima ao Oceano Atlântico (Foto: CNN Viagem & Gastronomia)

A vila de Atins é um capítulo à parte, imperdível de se conhecer, podendo ser definida como um lugar “mágico”. A vida simples do interior do Maranhão dá as caras e carrega todo o charme do vilarejo: pequenas ruas de areia e de terra batida, casas rústicas e vegetação rasteira junto de coqueiros ditam o tom por ali. Localizado em uma das extremidades do Parque Nacional, uma das melhores maneiras de se chegar a Atins é via voadeira, lancha baixa e rápida que percorre o rio Preguiças.

É também endereço do encontro entre a foz do rio Preguiças e o Oceano Atlântico, que formam uma paisagem única e espetacular. Seu entorno é rodeado por dunas, praias e lagoas de águas cristalinas. No centro, anda-se de quadriciclo pelas ruas e o programa mais recomendado é explorar as lojinhas e restaurantes.

Antiga base de pescadores, Atins é um dos lugares mais descolados dos Lençóis. A comida é boa, o lugar é alegre, o povo é gentil e as paisagens são exuberantes, tudo na maior simplicidade de um vilarejo. Os ventos fortes colocam essa porção de terra e mar como um dos locais mais indicados para a prática de kitesurf, esporte aquático feito com uma prancha e uma pipa. Pela praia e na foz do rio, não é difícil encontrar também a prática de stand up paddle e caiaque.

Para amantes da boa gastronomia, da natureza e ainda para aqueles que não abrem mão de uma boa estrutura de pousadas, Atins é o lugar certo.

Pequenos Lençóis

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Daniela Filomeno em passeio de quadriciclo em Vassouras, nos Pequenos Lençóis (Foto: CNN Viagem & Gastronomia)

Nem só de enormes dunas são feitos os Lençóis. Próximo a área de proteção ambiental do Parque Nacional e do rio Preguiças fica o que é chamado de Pequenos Lençóis, grupo de dunas e lagoas em escala reduzida. Eles estão entre os municípios de Tutóia e Paulino Neves e uma das maneiras de chegar por ali é por meio de voadeira pelo rio Preguiças, que leva a povoados da região.

Um desses povoados é Vassouras, vilarejo de pescadores conhecido como a terra dos macacos-prego devido a abundância deles em suas árvores. Os montes de areia dali são propícios para passeios de quadriciclo, em que aventura é feita por dunas íngremes e regiões alagadas. É emocionante!

A praia de Caburé, próxima à foz do rio Preguiças, também fica na região dos Pequenos Lençóis. Caracteriza-se por uma estreita faixa de areia entre o rio do mar, um cenário excepcional. A praia é lar de alguns pescadores, mas tem ficado cada vez mais deserta, abrindo espaço para os turistas desbravarem o local.

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O que fazer pela região

Circuito da Lagoa Bonita

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Daniela Filomeno ao entardecer no Circuito da Lagoa Bonita (Foto: CNN Viagem & Gastronomia)

O nome já diz tudo e não decepciona: o Circuito da Lagoa Bonita é imperdível de se visitar. A lagoa principal é a estrela de um passeio pelas dunas que dura até três horas a partir da locomoção em carros 4×4, onde uma das paradas é um mirante em uma duna de mais de 60 metros. A dica é subir o banco de areia, com a ajuda de uma escada, em que todo o esforço é recompensado pelo visual incrível que se tem dos Lençóis lá do alto. Na volta, os visitantes podem andar pelo areal e se refrescar nas águas das lagoas, como a da Bonita. O dia termina com um pôr do sol, espetáculo da natureza, com o sol brilhando fortemente e beijando a imensidão das dunas ao fundo.

Circuito da Lagoa Azul

lagoa esmeralda barreirinhas lencois
Daniela Filomeno se refresca na Lagoa Esmeralda, uma das mais bonitas dos Lençóis e parte do circuito (Foto: CNN Viagem & Gastronomia)

Outro clássico de Barreirinhas, o Circuito da Lagoa Azul parece nome de filme da Sessão da Tarde, e, de fato, é cinematográfico. Também é uma excursão de meio-dia, que pode ser feita logo cedo ou à tarde, para aproveitar o pôr do sol. Há até quem combine esse passeio com o da Lagoa Bonita – vai do fôlego de cada um. O primeiro ponto de parada é a Lagoa Azul, que é majestosa e de uma linda coloração, em que vários peixinhos ficam a sua volta dentro da lagoa. Vários deles ficaram perto de mim, deixando a água até mais escura por conta da grande quantidade deles. Vale lembrar que as águas dali não são geladas nem quentes, mas sim refrescantes!

Há paradas também em outras lagoas bem conhecidas, como da Preguiça, da Paz, do Carcará, dos Toyoteiros e da Esmeralda. Esta última é uma das mais especiais para mim: rasa e sem vegetação, ela possui uma cor esmeralda que hipnotiza, misturando o azul da borda com o verde esmeralda no centro.

Rio Preguiças e povoados

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Lanchas às margens do rio Preguiças, curso d’água super importante para a cidade de Barreirinhas (Foto: CNN Viagem & Gastronomia)

Barreirinhas é intimamente ligada ao Preguiças. É em suas margens que ficam os principais restaurantes, por exemplo. E sempre que se vai visitar o Parque Nacional a partir da cidade, é preciso atravessá-lo em balsas. Assim como eu, quem quiser conhecer bem a região deve separar ao menos um dia para explorar o rio, cujo nome vem do bicho-preguiça, abundante por ali, e que foi, por muitos anos, a única via de acesso à cidade.

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Macaco-prego em Vassouras, que domina as árvores do vilarejo (Foto: CNN Viagem & Gastronomia)

Uma das maneiras mais populares de se conhecer o rio é através do passeio de voadeira, lancha baixa e bem rápida, que serpenteia em alta velocidade as águas e te leva a povoados da região. No de Vassouras, por exemplo, a graça é ver a interação com os macaquinhos, que se sentem os donos do lugar. Ali ficam os Pequenos Lençóis, um grupo de dunas e lagoas em escala reduzida.

A parada seguinte é no povoado Mandacaru, o mais antigo vilarejo ribeirinho da região e onde há um farol. Quando ele está aberto à visitação, é possível subir 160 degraus e chegar no topo, de onde se tem uma vista espetacular para o curso do rio a mais de 54 metros de altura. Mais adiante, chega-se ao vilarejo de Caburé, onde, como uma poesia, o Preguiças finalmente encontra o mar. Esta é a parada mais longa, com tempo suficiente para aproveitar as praias (fluvial e oceânica), almoçar nos restaurantes da antiga vila de pescadores e até mesmo fazer um passeio de quadriciclo. Caburé é também o ponto de conexão para quem quer seguir viagem para Atins.

Revoada dos Guarás

É um dos espetáculos mais bonitos dos Lençóis, que acontece em Atins. De cor avermelhada, o guará é uma ave típica do litoral atlântico da América do Sul, em que se reproduz principalmente em áreas de mangue. É no final da tarde que, em bando, eles colorem o céu do vilarejo com seu voo. O melhor ponto para observar as aves é na foz do rio Preguiças.

Flutuação Rio Formiga

A excursão pelo rio Preguiças é marcada pela velocidade da voadeira, pelos povoados às suas margens e pela adrenalina do quadriciclo. Mas o rio Formiga guarda uma experiência diferente. Em suas águas é feita a flutuação, em que se fica em cima de boias para relaxar enquanto a leve correnteza te carrega. O passeio, também chamado de Boia Cross, é feito no povoado da Cardosa, afastado do centro de Barreirinhas, e dura aproximadamente quatro horas, incluindo ida e volta e o tempo de descida pela correnteza do rio, de cerca de uma hora.

Povoados de Marcelino e Tapuio

Em meio ao rio Preguiças, dois povoados bastante autênticos são ideais para passeios culturais pela região. Em Marcelino, a atração é o artesanato feito com a fibra do buriti, palmeira típica dali aproveitada por inteira – seu fruto também é muito consumido pelos locais. Em Tapuio, os visitantes aprendem tudo sobre a fabricação de farinha de mandioca artesanal.

A primeira parada costuma ser em Tapuio, mais perto do centro de Barreirinhas. Lá, a grande atração é a Casa da Farinha, onde se processa esse produto da mandioca. Os moradores explicam todo o processo, desde o plantio e colheita da raiz até os cuidados no preparo.

Após mais 40 minutos de navegação rio acima, a lancha chega a Marcelino, conhecida pelos artesãos que trabalham com a fibra de buriti. Durante a visita, aprendemos como é retirado o linho da fibra do buriti, como o material é tingido com ajuda de corantes naturais como urucum e açafrão e como os fios são trançados para virarem bolsas, chapéus, colares, brincos, objetos decorativos, tapetes e mais uma porção de objetos.

*O programa CNN Viagem & Gastronomia vai ao ar todo sábado, às 21h, na CNN Brasil. A CNN está no canal 577 nas operadoras Claro/Net, Sky e Vivo. Para outras operadoras, veja aqui como assistir. Horários alternativos: domingo, às 03h50, 13h10 e 20h40; Segunda-feira, às 01h10. Ou veja a íntegra no nosso canal no YouTube.


Brasil : CARRÕES
Enviado por alexandre em 08/08/2021 01:18:55

Os carrões que as grandes personalidades ostentam

Chegou o 500e, o ícone (agora elétrico) carrinho da Fiat

A marca italiana Fiat, agora controlada pela Stellantis, finalmente entrou no universo dos carros elétricos no Brasil. E chega logo com o icônico 500, ou Cinquecento, nascido em 1957 e que sempre manteve um visual vintage, digamos assim. O modelo tem autonomia de 320 km, mas vale ressaltar: como a ansiedade do pé do motorista sempre varia, o pequenino pode ir a até 460 km. E gastando, por carga completa, uns R$ 35 a R$ 40. Sabem o que significa? Que o consumo seria, combustíveis tradicionais como a gasolina, um gasto de fenomenais 62 km/l.O preço de tudo isso? R$ 240 mil pela versão única.
 
Bem, o simpático carrinho está maior, mais conectado e ganhou até sistemas de assistência à condução. O 500 elétrico será vendido no Brasil na versão Icon em dez concessionárias de nove cidades: Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Campinas (SP) e São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e Recife (PE).

Mesmo totalmente renovado, o 500 elétrico se mantém ligado às origens clássicas - principalmente no visual, claro. Ganhou logotipo especial, no centro do emblema frontal, e da parte traseira mantém seu vínculo com o passado. 

O conjunto de faróis rodondos agora é full LED - e destacando o DRL no capô como se fossem “sobrancelhas” e os faróis com o efeito espelho infinito e luzes de direção no para-choque. O modelo cresceu em 61mm no comprimento, 22mm no entre-eixos, 57mm na largura e 29mm na altura

Vida interior - A parte interna do 500 elétrico foi também bem projetada. É o que os profissionais da Fiat chamam de interpretação contemporânea do estilo atemporal do modelo. E é verdade: o painel, o volante de dois raios e o cluster arredondado fazem uma conexão clara com o veículo original de 1957.

Entretenimento - O sistema vem numa grande tela sensível ao toque de 10,25” no formato wide, combinado com um cluster digital de 7”.

Porta-tudo e mais - Entre os dois bancos dianteiros, onde o câmbio estava originalmente localizado, um novo console central oferece armazenamento de 5,7 litros, um porta-copos atrás e um adicional retrátil na frente. Sem falar no novo apoio de braço para maior conforto de condução. A capacidade do porta-malas, mesmo com o piso plano que abriga a bateria, não mudou: são apenas 185 litros. Mas, para um carro exclusivamente urbano...

Modos de condução - São três (o normal, o range e o sherpa). O primeiro, oferece um estilo de direção mais próximo à experiência tradicional, quando toda a potência e torque ficam disponível e.carro desacelera com efeito de freio motor, como em um veículo convencional, carregando parcialmente a bateria. A segunda melhora a recuperação da energia e a terceira  ajusta vários parâmetros, como velocidade máxima (limitada a 80 km/h), resposta do acelerador (reduzir o consumo de energia) e desativação do ar-condicionado para reduzir ao mínimo o consumo - e, assim, garantir que o condutor alcance a estação de carregamento mais próxima.

O motor - Entrega 87 kW, o que equivale a 118cv de potência. O que mais impressiona, entretanto, é o torque, que atinge surpreendentes 22kgfm, garantindo em apenas 9 segundos para que atinja 100 km/h, e com uma retomada de 60km/h a 100 km/h em 4,8 segundos.

Som de alerta - O 500e vem com um sistema que avisa da sua presença para pedestres e ciclistas em velocidades de até 20 km/h. A partir de 25 km/h, o som escolhido não é um sinal acústico comum, mas sim Amarcord, de Nino Rota.

Carregamento - O modelo vem com um cabo padrão de 6 metros para carregamento doméstico, que se conecta a uma tomada de três pinos em casa. A tomada inteligente Type 2, na lateral direita do veículo, carrega tanto em AC (corrente alternada) como em DC (corrente contínua). Sobre carregadores rápidos, a Fiat indica parceira para venda e instalação dos WallBox, no qual a carga completa pode se dar em até 4 horas. E a Fiat fez parceria com a Estapar para oferecer 250 pontos de recarga em 23 cidades de 10 estados brasileiros. Claro que as concessionárias da marca terão estações para carregamento. E para otimizar o tempo de recarga, o 500 inclui sistema de carga ultra-rápida em corrente contínua de até 85 kW, para recarregar a bateria muito rapidamente. Dessa maneira, são necessários apenas 5 minutos para gerar uma reserva de energia suficiente para viajar 50 quilômetros dentro da cidade, mais do que o necessário para o uso diário médio. E a carga ultra-rápida também pode carregar a bateria até 80% em apenas 35 minutos.

Adas - Assim como em outros modelos mais premiuns da Fiat e da Jeep, o 500e tem o Sistema Avançado de Condução Assistida (o Adas) - que, entre outras coisas, junta uma câmera atrás do espelho retrovisor interno com outra frontal, escondida no logotipo do modelo, para garantir o controle longitudinal e lateral do veículo em todas as velocidades. Tem também outros recursos bem interessantes:

Controle de cruzeiro adaptativo 
Reconhecimento de sinais de trânsito 
assistente de frenagem autônoma com detecção de pedestre;
detector de placas de limite de velocidade;
detector de fadiga;
monitoramento de ponto cego;
sensores de estacionamento 360°;
assistente de estacionamento 
seis airbags
sensor de chuva e monitoramento de pressão dos pneus

Sempre conectado - Basta usar seu smartphone ou até mesmo smartwatch e assistente virtual Alexa para controlar o veículo e verificar o nível de carga, agendar o funcionamento do ar-condicionado e o carregamento do veículo.

Chamada de emergência (SOS) - Por meio do botão SOS localizado no console do teto, o dono pede assistência na estrada e, com outro assistente, ajda na recuperação se o carro for roubado ou furtado. 

Conexão WI-FI - O modelo tem sistema embarcado de Wi-Fi capaz de conectar até 8 dispositivos ao mesmo tempo. Na plataforma, outros serviços: 
Informações do veículo: informa sobre nível da bateria, pressão dos pneus, odômetro, vida útil do óleo, tanto por meio de aplicativo móvel, portal da Web e sistema de entretenimento informativo no veículo;
Alertas de manutenção: quando uma falha é detectada, um indicador de aviso / alerta de mensagem específico é enviado por meio de “notificação push” no aplicativo móvel e portal da web. Os alertas de veículos são baseados nas seguintes categorias: bateria, freios e suspensão, segurança e luzes;
Atualização remota de software: o dono não precisa ir à concessionária para baixar novos dados do software da central multimídia, por exemplo.

Toyota por milho e soja - E os produtores rurais de dois estados nordestinos (Piauí e Bahia) agora podem comprar carros 0km da Toyota usando como moeda os grãos que cultivam. O Toyota Barter oferece a picape Hilux, além dos SUVs SW4 e Corolla Cross. Só podem fazer contratos os agricultores que respeitam as certificações e leis de impactos ambientais. O agronegócio já representa 16% das vendas diretas da marca. 

Venda de carros - O comércio de veículos usados em julho se manteve aquecido - e, para o desespero dos negacionistas da vacina, é o aumento da imunização que está permitindo isso, segundo especialistas. Relatório da Fenauto, a entidade que representa o setor de lojistas de veículos multimarcas, julho teve um resultado positivo de 6,5% em relação a junho. Em Pernambuco, essa elevação foi de 13,4%. No Rio Grande do Norte, de impressionantes 35,2%. No Piauí, houve queda - e das grandes: os lojistas de lá venderam 45,1% a menos. Em compensação, os revendedores do estado têm um excelente desempenho no acumulado do ano e já venderam 134,7%% a mais em relação ao mesmo período do ano passado.

Busca na internet - Levantamento do iCarros mostra que a marca Chevrolet foi a mais buscada pelos mais de 10 milhões de usuários únicos mensais da plataforma nos primeiros seis meses de 2021: no período, foram realizadas mais de 11,8  milhões de buscas por veículos da marca em todas as regiões do país. A Fiat vem na sequência, com 11,1 milhões de buscas. O carro mais buscado pelos usuários foi o Volkswagen Gol. Apenas no iCarros, aproximadamente 3,2 milhões de usuários buscaram on-line pelo mesmo veículo desde o início deste ano. A pesquisa também mostrou um aumento de buscas por veículos usados de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre os usados, o Fiat Strada apontou um crescimento de 20% no número de buscas referente ao modelo desde o começo do ano, reforçando a tendência da mostra divulgada em julho passado, com o salto de 62% na procura por picapes.

Novo Equinox - Já falamos aqui dos quatro lançamentos que a Chevrolet fará de setembro até o fim do ano. As novidades estão sendo anunciadas uma a uma desde a semana passada. Depois de confirmar a chegada do Novo Bolt EV, agora é a vez do Novo Equinox - o modelo mais vendido da Chevrolet no mundo.

Mustang Mach-E - O SUV elétrico da Ford entrou para o Livro Guinness com um recorde mundial de eficiência em carros elétricos, registrando o consumo médio de 10,525 km por kWh num percurso 1.350 km. Ele percorreu a famosa rota que cruza a Grã-Bretanha de norte a sul, de John o’Groats a Land’s End, em 27 horas - e com velocidade média de cerca de 50 km/h. O Mustang Mach-E foi dirigido por três pilotos no dia 3 de julho, e durante a noite para evitar congestionamentos, fazendo apenas duas paradas para recarga, que somaram 45 minutos. 

Tiggo 8 - O mais sofisticado e luxuoso modelo da Caoa Chery acaba de ultrapassar a marca de 7 mil carros produzidos em menos de um ano após seu lançamento. Fabricado em Anápolis (GO), o utilitário esportivo tem capacidade para sete passageiros e com muito refinamento. Ele tem motor 1.6 Turbo GDi e câmbio de sete velocidades.
 

Mundo das motos - A BMW do Brasil começou a vender por aqui (com quase um ano de atraso em relação à Europa) a nova G 310 GS. As alterações no motor - que continua sendo um monocilíndrico de 313cm³ - são os destaques: agora, ele tem acelerador eletrônico (sem cabos) e embreagem do tipo assistida e deslizante. Os manetes de freio e da embreagem também ganharam regulagem em 4 níveis. O conjunto de iluminação (faróis, lanternas, piscas e luz de freio) ganha lâmpadas de LED. O preço: R$ 35.900.
 
Carrões de jogadores - E o argentino Sergio Agüero, novo atacante do Barcelona, já é famoso por gostar de carrões. Agora, ele acaba de comprar uma Ferrari SF90 Stradale de 1.000 cv. Ele teria pago pelo superesportivo cor vermelha Corsa, segundo apurou o Auto Esporte,  500 mil euros – algo em torno dos R$ 3 milhões. Já Cristiano Ronaldo resolveu começar a semana se gabando no Instagram de seu Mercedes Classe G que custa cerca  de R$ 2,2 milhões. O Brabus 800 Widestar tem motor 4.0 V8 de 585 cv e 86,6 kgfm e faz de zero a 100 km/h em apenas 4,1 segundos. 

Do ‘pretinho' à cristalização - Para manter o carro com aspecto de novo e protegê-lo da deterioração causada pelo tempo, o setor de serviços automotivos está sempre inovando e aperfeiçoando as técnicas de conservação. Em relação à estética, a lavagem, a higienização interna e o famoso “pretinho” dos pneus são maneiras rápidas e baratas de manter o veículo sempre agradável de se olhar e dirigir. Mas a estética automotiva vai muito além disso. Veja abaixo quatro aplicações estéticas mais benéficas para a conservação dos veículos:
Polimento: a mais comum. Consiste em passar uma camada de massa abrasiva sobre a pintura do veículo, tirando e prevenindo riscos superficiais e manchas da pintura.
 
Cristalização (ou espelhamento): segundo nível de proteção à pintura, que tem se popularizado no mercado. Neste procedimento se aplica uma camada de resina que protege a pintura do veículo por muito mais tempo que o polimento. Ela não corrige riscos e manchas existentes, por isso o polimento e a cristalização normalmente andam lado a lado.
 
Vitrificação: esse é o terceiro nível de proteção à pintura automotiva. Mais eficiente do que o polimento e a cristalização, protege o automóvel contra raios solares, dejetos de flores e pássaros, maresia e até impactos leves. Deixa a pintura com aspecto renovado e basta uma lavagem simples para parecer que o carro está em estado de novo.
 
Polimento de faróis: antes negligenciado pelas oficinas e funileiros, os faróis agora têm recebido a atenção que merecem. O polimento específico para as superfícies acrílicas dos faróis dá uma ótima revitalizada na aparência dos veículos.

Fonte: Carupi, startup de tecnologia que facilita o trâmite de compra e venda de automóveis.

*Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.


Brasil : AÇAÍ A FONTE
Enviado por alexandre em 07/08/2021 01:05:49

Pesquisadores da UFPA indicam que o açaí pode proteger a retina de diabéticos

A Organização Mundial da Saúde (OMS), afirma que a retinopatia diabética é a terceira principal causa da perda total da visão no Brasil.


 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada 11 pessoas tem diabetes no mundo. O diabetes é uma doença metabólica, ou seja, os portadores não conseguem “quebrar” moléculas de glicose de forma correta ou na velocidade satisfatória. O acúmulo de glicose no sangue pode trazer diversas consequências negativas para o indivíduo.


A retinopatia diabética é causada por danos aos vasos sanguíneos no tecido da retina, o que pode resultar em perda de nitidez da visão, em dificuldade de distinguir cores e até mesmo em cegueira. A OMS afirma que a retinopatia diabética é a terceira principal causa da perda total da visão no Brasil.
Foto:Divulgação
O Projeto de Pesquisa Utilização de produtos naturais da Amazônia na prevenção de disfunções visuais: investigação do efeito antioxidante do açaí (Euterpe oleracea) durante o desenvolvimento de retinopatia diabética em modelos animais acometidos por diabetes induzida teve início em 2014. “O diabetes provoca estresse oxidativo, e isso causa lesões nos neurônios da retina. Então nosso objetivo foi saber se o açaí, com o seu efeito anti-inflamatório e antioxidante, também poderia proteger a retina no quadro do diabetes”, afirma o neurocientista Fernando Allan de Farias Rocha, coordenador do projeto.


O estudo é realizado no Laboratório de Neurofisiologia Eduardo Oswaldo Cruz, do ICB, em parceria com os Programas de Pós-Graduação em Neurociências e Comportamento (PPGNC/NTPC) e em Neurociência e Biologia Celular (PPNBC/ICB). Os animais escolhidos para a pesquisa foram ratos Wistar, pois são considerados ótimos modelos experimentais. Todo o processo foi aprovado pela Comissão de Ética no Uso de Animais da UFPA.


“Primeiro, foi necessário induzir um quadro diabético em alguns animais. Em seguida, dividimos a população em três grupos: os ratos saudáveis, ou ‘controle’; os ratos com diabetes, que receberam apenas ração padrão; e os que receberam a ração padrão misturada com o açaí”, explica o professor.


Para medir o funcionamento da visão dos animais, foi usado um eletrorretinograma. Nesse procedimento, os animais são sedados e os eletrodos são posicionados na região do globo ocular. Estímulos são realizados na forma de feixes de luz liberados por uma fonte luminosa. Ao receberem a iluminação, há uma reação natural da retina, a qual gera uma corrente elétrica que pode ser lida pelo aparelho. “Assim foi possível conferir se o padrão de resposta gerado pelo indivíduo ‘controle’ se assemelha ao padrão gerado pelo indivíduo com diabetes alimentado com açaí”, explica Fernando Rocha.

Foto:Alexandre de Moraes/UFPA

Estudo será ampliado antes de teste em humanos


A retina é uma membrana ocular que possui milhões de células fotorreceptoras. Sua função é transformar as ondas luminosas em impulso neural. Por meio das variações elétricas geradas pela membrana neural foi possível medir a amplitude dessas ondas em cada indivíduo estudado. “Em um paciente com diabetes, ocorre uma diminuição da amplitude da onda. Nós observamos que a amplitude de indivíduos com diabetes alimentados com açaí foi similar à do animal ‘controle’, ou seja, fisiologicamente a resposta foi semelhante. Já nos animais doentes, que não receberam alimentação com açaí, a resposta foi significativamente menor”, revela Fernando Rocha.


Em uma pessoa com diabetes, a quantidade maior de radicais livres pode oxidar e danificar células sadias do organismo. “Os resultados mostram que o açaí agiu como neuroprotetor na retina do animal tratado, por causa da sua propriedade antioxidante”, revela Fernando. “Houve, no entanto, um aumento no nível de glicemia dos indivíduos, por isso pretendemos aprofundar a pesquisa”, afirma o neurocientista.


Fernando Rocha conta que o estudo deve realizar mais testes das funções morfológicas e fisiológicas dos animais no futuro, além de analisar como a dieta afeta o comportamento dos roedores. “Há algumas questões que devem ser estudadas com cuidado antes de realizar qualquer tipo de teste em humanos. Acreditamos que essa pesquisa é um dos primeiros passos para encontrar um elemento natural que possa proteger a retina frente às injúrias do diabetes, o que pode ajudar diversas pessoas”, conclui Fernando Allan de Farias Rocha.

Brasil : AMAZÔNIA EM ALERTA
Enviado por alexandre em 06/08/2021 22:22:47

Em 2021, Amazônia Legal registra pior acumulado de desmatamento em 5 anos

De janeiro até o final de julho deste ano, a Amazônia Legal acumulou a maior área desmatada neste período na história do monitoramento feito pela plataforma Terra Brasilis. A ferramenta, desenvolvida pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), reúne alertas e monitora o desmatamento na região da Amazônia desde 2015 – sendo que os dados do primeiro semestre começaram a ser computados apenas a partir de 2016.

Os dados compilaram informações de desmatamento de 1º de janeiro até 30 de julho. Apesar de não contabilizar o dia 31 do mês, o acumulado mensal já registrou recordes no registrado no ano.

De janeiro a julho deste ano, a Amazônia Legal sofreu desmatamento de 5.026,52 km². Em 2020, o registrado foi de 4.739,92 km² – apresentando, portanto, crescimento de 6% em um ano. Com os 5.026,52 km² desmatados apenas até julho deste ano, 2021 já superou o total registrado ao longo do ano completo de 2017 (3.551,3 km²).

Apenas em julho deste ano, a plataforma detectou 1.416,78 km² desmatados – terceiro maior índice já registrado para o mês. Em 2020, o acumulado durante julho foi de 1.658,97 km², enquanto o recorde de 2.255,33 km² foi contabilizado em julho de 2019.

Em junho de 2021, a Amazônia Legal registrou 1.061,88 km². De junho para julho, o crescimento na área degradada foi de 33,4%.

Até então, o mês em 2021 com o maior desmatamento registrado foi maio. Do território afetado neste ano, 1.391 km² – ou seja, 27,6% – foram contabilizados em maio.

Área de garimpo ilegal na Amazônia, no Alto Tapajós (PA)
Área de garimpo ilegal na Amazônia, no Alto Tapajós (PA)
Foto: CNN (5.ago.2020)

Em janeiro e fevereiro, 2021 registrou taxas de desmatamento menores do que no ano anterior. Em janeiro, por exemplo, caiu de 284,28 km² em 2020 para 85,74 km² em 2021 – queda de 69,8%. Em fevereiro de 2021, foi registrada a área de 122,8 km² – 33,8% menos do que os 185,73 km².

No entanto, em março deste ano, o desmatamento na Amazônia Legal voltou a crescer. Com 367,61 km² devastados, março de 2021 teve o pior índice para o mês desde 2016. O recorde de agregado mensal também foi repetido em abril (que registrou 580,55 km²) e maio. Os dados analisados englobam as áreas dentro da região da Amazônia Legal atingidas com desmatamento com solo exposto, desmatamento com vegetação e mineração.

Desmatamento por estados da Amazônia Legal

Segundo a plataforma a situação mais preocupante de desmatamento é no Pará. Em 2021, o maior desmatamento na região da Amazônia Legal foi registrado no estado: 1.886,59 km².

Já em relação às outras unidades federativas do país que compõem a região da Amazônia Legal, o Amazonas é o segundo estado com o maior desmatamento registrado em 2021: 1.237 km².

Em seguida, está o Mato Grosso, com 841 km², seguido por Rondônia, que contabilizou 689 km².

Brasil : PEIXE-OVELHA
Enviado por alexandre em 06/08/2021 22:20:00

Peixe com dentes "humanos" é fisgado em pescaria

Acredita-se que criatura, capturada na Carolina do Norte, seja peixe-ovelha

Um raro peixe com dentes semelhantes aos humanos foi pescado nos Estados Unidos.

Uma foto compartilhada no Facebook esta semana mostra um peixe com dentes que se assemelham aos de seres humanos. O peixe foi capturado em Jennette's Piern, um destino de pesca em Nag's Head, no Estado americano da Carolina do Norte.

A espécie foi identificada como sendo um peixe-ovelha, que possui várias fileiras de molares para esmagar as presas. O peixe parece ter recebido este nome devido à sua boca assemelhar-se à boca de uma ovelha.

Ele teria sido fisgado por Nathan Martin, um frequentador assíduo do cais. Martin disse que achava ter pegado um peixe-ovelha quando ficou cara a cara com a "boca cheia de dentes".

Os peixes que estão se viciando em drogas ilegais

  • Matt Parker e Alex Ford
  • BBC Future (The Conversation)*
Truta-marrom nadando

Crédito, Alamy

Legenda da foto,

Drogas transportadas pelos sistemas urbanos de esgoto estariam contaminando peixes como a truta-marrom

Cerca de 269 milhões de pessoas em todo o mundo usam drogas a cada ano. E uma questão básica de biologia acaba, muitas vezes, sendo esquecida nesta história: tudo o que entra precisa sair.

Os esgotos estão inundados com drogas que são excretadas do corpo, junto aos componentes químicos fragmentados que têm efeitos semelhantes aos das próprias drogas.

As estações de tratamento não filtram essas coisas — elas nunca foram projetadas para isso.

Uma grande quantidade de esgoto também chega aos rios e águas costeiras sem tratamento. Uma vez no meio ambiente, as drogas e seus subprodutos podem afetar a vida selvagem.

Em um estudo recente publicado no Journal of Experimental Biology, pesquisadores da República Tcheca investigaram como a metanfetamina — um estimulante com cada vez mais usuários em todo o mundo — pode estar afetando a truta-marrom selvagem.

Eles examinaram se as concentrações de metanfetamina e um de seus subprodutos, a anfetamina, que foram estimadas a partir de outros estudos que mediram as concentrações de drogas ilícitas nos cursos de água, poderiam ser detectadas no cérebro da truta-marrom.

Eles também analisaram se essas concentrações eram suficientes para causar dependência nos animais.

As trutas foram expostas à droga em grandes tanques durante oito semanas e, em seguida, colocadas em abstinência, ficando por 10 dias em tanques que não continham a droga.

Durante esse tempo, os pesquisadores testaram a preferência dos peixes por água limpa ou contendo metanfetamina — e compararam com as respostas de peixes que nunca haviam sido expostos à droga.

As descobertas foram intrigantes. Os peixes expostos à metanfetamina preferiram a água contendo a droga, enquanto tal preferência não foi demonstrada pelos peixes do grupo de controle.

Os pesquisadores também descobriram que, durante o período de abstinência, as trutas expostas à metanfetamina se moviam menos.

Eles interpretaram isso como um sinal de ansiedade ou estresse — típicos de abstinência de drogas em humanos.

A química cerebral dos peixes expostos também diferia dos não expostos — foram detectadas várias mudanças nas substâncias químicas do cérebro que correspondem ao que é visto em casos de dependência em humanos.

Mesmo depois que os efeitos comportamentais diminuíram após 10 dias de abstinência, esses marcadores no cérebro ainda estavam presentes.

Isso sugere que a exposição à metanfetamina pode ter efeitos duradouros, semelhantes aos que são observados nas pessoas.

Por que devemos nos importar se as trutas estão ficando viciadas em drogas? Há vários motivos.

Se as trutas estão "curtindo" as drogas, como parecem estar no estudo recente, podem ficar inclinadas a rondar tubulações por onde o efluente é descarregado.

Os peixes podem se comportar de forma parecida com a que observamos em humanos que sofrem de dependência, não apenas a partir deste experimento, mas de vários estudos com diferentes espécies de peixes.

Uma das características do vício em drogas é a perda de interesse por outras atividades — mesmo aquelas que geralmente são altamente motivadas, como comer ou se reproduzir.

É possível que os peixes comecem a mudar seu comportamento natural, causando problemas na sua alimentação, reprodução e, em última instância, na sua sobrevivência.

Eles podem, por exemplo, ser menos propensos a escapar de predadores.

Truta-marrom nadando

Crédito, Alamy

Legenda da foto,

A truta-marrom é nativa de rios, lagos e riachos de toda a Europa

A exposição às drogas não afeta apenas os peixes em si, mas também seus descendentes. Nos peixes, o vício pode ser herdado ao longo de várias gerações.

Isso poderia ter implicações duradouras para os ecossistemas, mesmo se o problema fosse resolvido agora.

Este não é o primeiro estudo a descobrir drogas ilícitas na vida selvagem. Em 2019, cientistas do Reino Unido encontraram cocaína em camarões de água doce em todos os 15 rios em que coletaram amostras.

Curiosamente, eles detectaram drogas ilícitas com mais frequência do que alguns produtos farmacêuticos comuns.

Mas os efeitos mais amplos dessas drogas permanecem em grande parte desconhecidos.

Há, no entanto, estudos abrangentes sobre os efeitos dos produtos farmacêuticos nos rios.

Os medicamentos também não se fragmentam totalmente em nossos corpos e chegam às estações de tratamento de esgoto pelas fezes e a urina.

A maior parte é eliminada com efluentes residuais, mas outra parte entra nos rios ao escoar de aterros sanitários ou campos agrícolas em que o esgoto humano é usado como fertilizante.

A vida selvagem presente em rios e águas costeiras, onde o efluente é despejado, está exposta a coquetéis de medicamentos — de analgésicos a antidepressivos.

Peixes que viviam rio abaixo de algumas estações de tratamento de esgoto "mudaram" do sexo masculino para feminino em poucas semanas devido à exposição a produtos químicos desreguladores de hormônios encontrados em pílulas anticoncepcionais.

Estudos recentes mostram que os antidepressivos podem causar uma ampla variedade de mudanças comportamentais em organismos aquáticos, desde agressão, atração pela luz e ousadia crescente.

O vício em drogas é um problema de saúde global que pode devastar comunidades, e lidar com suas consequências ambientais vai sair caro.

Um estudo estimou que custaria mais de US$ 50 bilhões para modernizar as estações de tratamento de esgoto da Inglaterra e do País de Gales para que sejam capazes de remover essas substâncias químicas.

Pode parecer óbvio que drogas receitadas e ilegais destinadas a mudar o comportamento humano também mudem o comportamento da vida selvagem.

Mas esse problema é potencialmente muito mais difundido e complexo.

Nem sequer sabemos se substâncias químicas sintéticas presentes em artigos domésticos de uso diário, como cosméticos, roupas e produtos de limpeza, podem afetar o comportamento das pessoas e de outras espécies.

Um grupo internacional de cientistas fez um apelo às empresas e órgãos reguladores para verificar seus efeitos tóxicos no comportamento, como parte das avaliações de risco de novos produtos químicos.

Se quisermos controlar a quantidade de produtos farmacêuticos em nossos cursos de água, é preciso fazer mais para melhorar a filtragem nas estações de tratamento de esgoto, e forçar as empresas de água a assumir mais responsabilidade para garantir que o efluente não afete a vida selvagem.

* Matt Parker é professor de neurociência e psicofarmacologia na Universidade de Portsmouth, no Reino Unido. Alex Ford é professor de biologia na mesma instituição.

Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado aqui sob uma licença Creative Commons. Leia aqui a versão original (em inglês).

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Future.

"Foi uma briga muito boa, foi uma boa pesca e fiquei muito contente", disse ele ao site de notícias local McClatchy News.

O post — com a hashtag #bigteethbigtimes — causou um grande rebuliço.

"É daqui que vêm as dentaduras?" escreveu um usuário.

"Esse peixe tem dentes melhores do que eu", escreveu outro.

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