« 1 ... 42 43 44 (45) 46 47 48 ... 112 »
Coluna Internacional : Israel toma posto de fronteira em Rafah e intensifica ataques em Gaza
Enviado por alexandre em 07/05/2024 10:18:31

As Forças Armadas israelenses assumiram o controle da passagem de fronteira de Rafah, entre a Faixa de Gaza e o Egito, nesta terça-feira (7), e seus tanques entraram na cidade de Rafah, no sul de Gaza, após uma noite de ataques aéreos ao enclave palestino.

 

A ofensiva israelense ocorreu no momento em que os mediadores se esforçavam para garantir um acordo de cessar-fogo entre Israel e seus inimigos do Hamas e enquanto o conflito entra em seu oitavo mês.

 

O grupo militante palestino disse no final da segunda-feira (6) que havia concordado com uma proposta de cessar-fogo, mas Israel afirmou que os termos não atendiam às suas exigências.

 

Veja também

 

Xi Jinping começa pela França viagem à Europa pela 1ª vez em 5 anos

 

Edifício cai na África do Sul e deixa pelo menos 70 pessoas soterradas

 

Em meio à preocupação internacional com a situação dos civis amontoados em Rafah, tanques e aviões israelenses atacaram várias áreas e casas durante a noite.

 

Na manhã de terça-feira, as pessoas procuravam por corpos sob os escombros de edifícios destruídos. Um cadáver foi levado para o enterro, envolto em uma mortalha branca.

 

Raed al-Derby disse que sua esposa e seus filhos foram mortos. De pé na rua, com a angústia estampada em seu rosto, ele declarou à Reuters. "Somos pacientes e continuaremos firmes nesta terra. Estamos esperando pela libertação e esta batalha será pela libertação, se Deus quiser."

 

Mais de um milhão de pessoas buscaram refúgio em Rafah, vivendo em acampamentos de barracas e abrigos improvisados. Muitos estão tentando sair, atendendo às ordens israelenses de retirada, mas com grandes áreas do enclave costeiro já destruídas, eles dizem que não têm nenhum lugar seguro para ir.

 

Os militares israelenses disseram que uma operação limitada em Rafah tinha o objetivo de matar combatentes e desmantelar a infraestrutura usada pelo Hamas, que governa o território palestino sitiado.

 

O Egito disse que a operação israelense em Rafah ameaça os esforços de cessar-fogo, e o chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, afirmou que o ataque seria mortal para os civis. "Temo que isso vá causar novamente muitas baixas, baixas civis", disse ele aos repórteres. "Não há zonas seguras em Gaza."

 

Há semanas, Israel vem ameaçando realizar uma grande incursão em Rafah, que, segundo o país, abriga milhares de combatentes do Hamas e onde dezenas de reféns estão sendo mantidos. A vitória sobre o Hamas é impossível sem a tomada de Rafah, segundo Israel. Um total de 34.789 palestinos, a maioria civis, já foram mortos no conflito, segundo o Ministério da Saúde de Gaza.

 

A guerra começou quando militantes do Hamas atacaram Israel em 7 de outubro, matando cerca de 1,2 mil pessoas e sequestrando cerca de 250 outras, das quais acredita-se que 133 permaneçam em cativeiro em Gaza, de acordo com os registros israelenses.

 

Um porta-voz da autoridade da fronteira de Gaza disse à Reuters que a passagem de Rafah, uma rota vital para a ajuda ao enclave devastado, foi fechada devido à presença de tanques israelenses.

 

A Rádio do Exército de Israel havia anunciado anteriormente que suas forças estavam no local e imagens do Exército mostraram tanques passando pelo ponto de fronteira e a bandeira israelense hasteada no lado de Gaza.

 

Fontes do Crescente Vermelho no Egito disseram que a ajuda a Gaza havia sido completamente interrompida em Rafah e na passagem Kerem Shalom, controlada por Israel.

 

Os Estados Unidos e outros governos estrangeiros têm pressionado Israel a não iniciar uma campanha em Rafah até que tenha elaborado um plano humanitário para os palestinos que se abrigam lá.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram

 

"A ocupação israelense condenou os residentes da Faixa de Gaza à morte após o fechamento da passagem de fronteira de Rafah", disse Hisham Edwan, porta-voz da autoridade da passagem de fronteira de Gaza.

 

Fonte:Agência Brasil
 

LEIA MAIS

Coluna Internacional : Milei admite que Malvinas estão 'nas mãos do Reino Unido' e que não há 'solução instantânea' para recuperá-las
Enviado por alexandre em 06/05/2024 10:12:27

Presidente argentino comentou sobre as ilhas em entrevista à rede britânica BBC

O presidente da Argentina, Javier Milei, admitiu que as Ilhas Malvinas estão atualmente "nas mãos do Reino Unido" e que "não existe solução instantânea" para recuperá-las. O presidente argentino discutiu a situação do arquipélago, contestado por Buenos Aires há décadas, em uma entrevista à rede britânica BBC.

 

O chefe de Estado ultraliberal reconheceu também que podem ser necessárias "décadas" para tentar recuperar a soberania das Malvinas, mas deixou claro que a Argentina "não busca um conflito" com o Reino Unido.

 

O arquipélago, localizado a 400 quilômetros da costa argentina e a quase 13 mil quilômetros do Reino Unido, foi palco de uma guerra de 74 dias entre Argentina e Reino Unido em 1982, que terminou com a rendição do país sul-americano e o balanço de 649 argentinos e 255 britânicos mortos.

 

Veja também

 

Conservador José Raul Mulino vence eleições presidenciais no Panamá

 

Noivo de professora que abusou sexualmente de menino de 11 anos adia o casamento: 'Ela me traiu com um garoto'

O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, visitou as ilhas em fevereiro e afirmou esperar que este território deseje permanecer sob a administração do Reino Unido "por muito tempo, possivelmente para sempre".

 

"Se este território está agora nas mãos do Reino Unido, tem o direito de fazê-lo. Não vejo isto como uma provocação", disse Milei ao ser questionado sobre o tema na entrevista publicada em inglês nesta segunda-feira no site do grupo de comunicação estatal britânico.

 

A posição de Milei diverge da postura de seu antecessor de esquerda, Alberto Fernández (2019-2023), que em 2022 afirmou que as "Malvinas foram, são e serão argentinas".

 

A Argentina afirma que as ilhas, herdadas da coroa espanhola depois de sua independência, foram ocupadas em 1833 por tropas do Reino Unido, que expulsaram o governador e os moradores argentinos para o continente.

 

Londres destaca que quase 100% dos 2 mil residentes do arquipélago concordaram em prosseguir sob controle britânico em um referendo organizado em 2013.

 

"Não vamos renunciar à nossa soberania, nem vamos buscar um conflito com o Reino Unido", declarou Milei, antes de acrescentar que isto "levará tempo" e envolverá uma "negociação de longo prazo".

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram

 

"Podem não querer negociar hoje. Podem querer negociar mais adiante. Muitas posições mudaram com o tempo", disse. 

 

Fonte: O Globo 

LEIA MAIS

Coluna Internacional : Guerra em Gaza agrava crise existencial da Autoridade Nacional Palestina
Enviado por alexandre em 04/05/2024 10:34:57

Guerra em Gaza agrava crise existencial da Autoridade Nacional Palestina

Foto: Reprodução/Internet

Aos 30 anos, ANP hoje oscila entre espectador impotente e braço da ocupação israelense, segundo especialista

 A Autoridade Nacional Palestina (ANP) completa 30 anos neste sábado (4) em uma crise existencial. Criada para governar a Cisjordânia por um período curto, nunca concretizou a expectativa de virar um Estado independente.

 

Suas agruras ficaram ainda mais evidentes nos últimos meses, em que assistiu —de longe e de mãos atadas— ao atentado do grupo terrorista Hamas e à subsequente campanha militar israelense na Faixa de Gaza.

 

"A Autoridade Palestina foi reduzida a um espectador impotente", afirma Mouin Rabbani, especialista em política palestina e no conflito com Israel. Esta guerra é, assim, mais um teste para a sua sobrevivência.

 

Veja também

 

Em tratamento contra câncer, Rei Charles segue regime rigoroso de treinos com abdominais, flexões, posição de ioga e mais exercícios

 

Protesto pró-Palestina: Polícia de Paris desocupa prédio de universidade de elite francesa

 

Suas origens estão nos Acordos de Oslo, assinados por palestinos e israelenses em 1993. A ideia era, naquele momento, criar uma espécie de governo para o território da Cisjordânia —e negociar a paz com Israel.

 

No papel, o plano era que a Autoridade Palestina existisse por cinco anos, enquanto as conversas avançavam. A realidade, porém, frustrou aqueles sonhos. "Tornou-se uma instituição permanente", diz Rabbani.

 

Um dos problemas é que, apesar de ter sido visto desde o início como um Estado, o governo palestino nunca teve poderes plenos. Acordos subsequentes limitam sua jurisdição a trechos isolados da Cisjordânia.

 

Em 1995, acordos dividiram a Cisjordânia em três tipos de territórios. A Autoridade Palestina tem controle da chamada Área A. Já na Área B, divide o poder com Israel. A Área C está sob comando total israelense.

 

Na prática, portanto, os palestinos governam o que especialistas descrevem como um arquipélago. São territórios isolados entre si. Israel gerencia todo o movimento com uma série de postos de controle militar.

 

Rabbani é bastante crítico a este arranjo. "Os Acordos de Oslo não foram desenhados para haver uma transição entre a ocupação israelense e um Estado palestino", diz. Não era factível que encerrasse os conflitos.

 

Em seguida, as negociações degringolaram. Um extremista judeu assassinou o então premiê israelense Yitzhak Rabin em 1995 e, entre ciclos de violência, os seus sucessores foram se afastando das conversas pela paz.

 

Na prática, diz Rabbani, a Autoridade Palestina passou a atuar como uma espécie de força auxiliar de Israel na Cisjordânia. Isso no sentido de que esse órgão arca com a administração dos territórios sem ter poder.

 

A crise institucional se agravou nos anos 2000. Em 2005, Israel se retirou da Faixa de Gaza, que tinha ocupado em 1967. O comando foi repassado para a Autoridade Palestina, ampliando pois o escopo de Oslo.

 

Veio em seguida uma disputa entre facções. A Autoridade Palestina é comandada pelo partido Fatah. Em 2006, a facção rival, o Hamas, venceu as eleições legislativas. Desavenças levaram a uma guerra civil.

 

Em 2007, o Hamas tomou o poder em Gaza, o que levou a uma cisão dentro do governo palestino. Existem, desde então, dois centros de poder —um deles na Faixa de Gaza e o outro em Ramallah, na Cisjordânia.

 

Isso afeta a governabilidade e a própria perspectiva de criar um Estado, diz Rabbani. Uma facção quer uma solução política, e a outra, uma militar. "Seria importante encontrar uma fórmula que integre Fatah e Hamas."

 

Como resultado de todos esses fatores, a Autoridade Palestina com o tempo perdeu legitimidade entre a própria população. "É mais popular em Washington e em Bruxelas do que na Palestina", afirma Rabbani.

 

Isso sem contar o fato de que o governo palestino não realiza eleições presidenciais há quase 20 anos. O atual presidente, Mahmoud Abbas, foi eleito em 2005 para um mandato de quatro anos e segue ainda no poder.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram

 

A guerra atual em Gaza veio, nesse sentido, como mais um teste de estresse para a manutenção da Autoridade Palestina. Rabbani descreve sua eventual continuidade nos próximos anos como algo problemático. "Foi reduzida, nos últimos anos, a um braço da ocupação israelense, quase como uma força policial nativa", diz.

 

Fonte: Folha de São Paulo

LEIA MAIS

Coluna Internacional : Protesto pró-Palestina: Polícia de Paris desocupa prédio de universidade de elite francesa
Enviado por alexandre em 03/05/2024 09:01:04

 

Vários campi da SciencesPo foram fechados nesta sexta-feira, diante de protestos contra a ação israelense em Gaza

A polícia começou a desocupar, nesta sexta-feira, a sede da universidade Sciences Po em Paris, onde estudantes protestavam contra a ofensiva israelense na Faixa de Gaza. Forças policiais entraram no local, quando dezenas de estudantes ainda ocupavam o prédio.

 

A Sciences Po Paris, alma mater do presidente Emmanuel Macron e considerada o melhor centro de ciências políticas da França, tem sido palco de vários protestos desde o início da guerra entre Israel e Hamas. Porém, ao contrário dos EUA, onde manifestações em cerca de 40 universidades resultaram em confrontos com a polícia e detenções em massa, os protestos na França têm sido pacíficos e pontuais.

 

Diante da escalada nos EUA, o governo francês tem tomado medidas para controlar os atos antes que elas se tornem mobilizações maiores e generalizadas.

 

Veja também

 

Estudantes pró-Palestina acampam na maior universidade do México

 

Mulher é condenada a 11 anos de prisão na Arábia Saudita por postagens feministas nas redes sociais

— Ao contrário do que vimos em outros países, especialmente do outro lado do Atlântico, nenhum acampamento foi estabelecido permanentemente — afirmou o Gabinete do primeiro-ministro Gabriel Attal, nesta sexta-feira, reiterando que as autoridades permanecerão "firmes".

 

Polícia desocupa universidade em Paris, palco de protestos pró-Palestina — Foto: Miguel Medina/AFP

Polícia desocupa universidade em Paris, palco de protestos

pró-Palestina (Foto: Miguel Medina/AFP)
 

A ação policial na Sciences Po Paris, após uma semana passada mais tensa, obrigou as autoridades educacionais a fechar a universidade nesta sexta-feira, que abriga cerca de 5 mil estudantes na capital.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram

 

Fora de Paris, os campi da universidade de elite em Le Havre, Poitiers e Dijon também foram bloqueados nesta sexta-feira, assim como a biblioteca de sua sede em Reims. Outros dois centros de ensino superior em Lille e Lyon também foram bloqueados.

 

Fonte: O Globo 

LEIA MAIS

Coluna Internacional : Princesa Kate posta foto de Charlotte para celebrar aniversário de 9 anos de sua filha
Enviado por alexandre em 02/05/2024 09:41:21


Foto: Reprodução

Esta é a segunda imagem creditada a Kate após seu diagnóstico de câncer, bem como da polêmica divulgação de uma foto de família com sinais de manipulação.

O Palácio de Kensington divulgou nesta quinta-feira (2) uma imagem da princesa Charlotte, filha de William e de Kate Middleton. Segundo a postagem nas redes sociais, o clique foi feito por Kate.

 

Esta é a segunda foto creditada à Princesa de Gales desde que ela anunciou ter recebido um diagnóstico de câncer. Ela não deu mais detalhes sobre sua condição e afirmou já estar em tratamento.

 

Catherine tirou a foto no Palácio de Windsor alguns dias atrás, de acordo com a BBC.

 

Veja também

 

Papa Francisco recebe ex-presidente Dilma Rousseff no Vaticano

 

Após 7 dias presa na França, turista de MT é liberada e embarca de volta ao Brasil

Na semana passada, a família também divulgou uma imagem semelhante do filho mais novo, Louis, no dia em que ele completou seis anos de idade.

 

Imagem da princesa Charlotte, filha do príncipe William e de Kate Middleton, divulgada no dia de seu aniversário de 9 anos — Foto: Príncipe e Princesa de Gales/Palácio de Kensington/Divulgação

Foto: Reprodução

 

Em março, durante uma ausência prolongada de eventos públicos, uma foto de família creditada a Kate foi postada pelas redes de Kensington, com sinais de manipulação digital, o que alimentou boatos sobre a condição da princesa.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram

 

Assim que foi constatada a manipulação, as agências de notícias retiraram a imagem de seu banco de fotos. Uma nota assinada por Kate foi divulgada pedindo desculpas pela confusão causada. 

 

Fonte: G1

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Nome:

Mensagem:

« 1 ... 42 43 44 (45) 46 47 48 ... 112 »
Publicidade Notícia