Coluna Internacional : ONU diz que magnitude do desastre continua incerta em Myanmar
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Enviado por alexandre em 31/03/2025 12:23:26 |
Organização estima que 20 milhões de pessoas foram afetadas A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou nesta segunda-feira (31) que a "magnitude do desastre" provocado pelo sismo de magnitude 7,7 em Myanmar "continua incerta", mais de 72 horas após o devastador terremoto. Em comunicado, a equipe da organização multilateral em Myanmar (antiga Birmânia) relatou "destruição generalizada" e comunidades inteiras devastadas pelo sismo, que atingiu o país na sexta-feira (28), com epicentro na região de Sagaing, no centro-norte de Myanmar. "Os hospitais das regiões afetadas estão sobrecarregados e as rotas de comunicação e transporte foram severamente interrompidas. Milhares de pessoas dormem ao relento, temendo tremores secundários e incapazes de regressar às suas casas danificadas", diz o comunicado. Veja também  Justiça condena Marine Le Pen por fraude e a torna inelegível França: Marine Le Pen fica inelegível após condenação por corrupção O chefe da Junta Militar, Min Aung Hlaing, que está no poder desde o golpe de 2021, afirmou nesse domingo que o tremor deixou 1.700 mortos, além de 3.400 feridos. Entretanto, a agência de notícias local independente Mizzima aumentou hoje o número de mortos para cerca de 3.000, enquanto as organizações não governamentais (ONG) e fontes locais afirmaram que a destruição nas cidades de Mandalay – a segunda maior - e Sagaing, as mais próximas do epicentro, é extensa. A Junta Militar decretou hoje sete dias de luto nacional, até 6 de abril, como “reconhecimento da perda de vida e pelos danos causados” pelo sismo, que destruiu milhares de edifícios, estradas e pontes. As Nações Unidas exigiram "acesso irrestrito" para o envio de pessoal humanitário ao país, que vive um conflito armado que se agravou desde o golpe militar em 2021.O relator especial da agência para a Birmânia, Tom Andrews, avisou no sábado que a Junta Militar birmanesa usa a ajuda militar como "arma". O coordenador humanitário da ONU no país do Sudeste Asiático, Marcoluigi Corsi, disse que a agência está mobilizando equipes de emergência médica, materiais de abrigo, alimentos, água, saneamento e ajuda de higiene, "apesar dos graves desafios logísticos". "Esaa última tragédia agrava uma crise já terrível e ameaça minar ainda mais a resiliência das comunidades já afetadas por conflitos, deslocamentos e desastres anteriores", disse.A ONU estima que cerca de 20 milhões de pessoas, um terço da população, foram afetadas de formas distintas pelo terremoto. As Nações Unidas apelaram urgentemente aos doadores para que "forneçam rapidamente o financiamento necessário e flexível" para ampliar a resposta no local, onde foram mobilizadas equipes de ajuda de vários países. Equipes de resgate prosseguem hoje as buscas de sobreviventes, enfrentando dificuldades para chegar às zonas mais afetadas. As autoridades birmanesas e grupos humanitários antecipam que o número de mortos deve aumentar nas próximas horas e os dados oficiais sejam compilados. Por outro lado, a Junta Militar nega a entrada da imprensa estrangeira para cobrir o tremor, o que justifica a dificuldade de encontrar habitação, além dos cortes de energia e água. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram A junta impõe controle rígido sobre a imprensa, com vários meios de comunicação independentes e jornalistas forçados ao exílio ou a operar no estrangeiro após o golpe.A organização não governamental (ONG) Freedom House declara a Birmânia como país "não livre". Fonte:Agência Brasil LEIA MAIS |
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Coluna Internacional : Em Paris, autoridades pedem investimentos globais no combate à fome
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Enviado por alexandre em 27/03/2025 11:01:29 |
Em Paris, autoridades pedem investimentos globais no combate à fome Foto: Reprodução Janja da Silva pediu mundo com menos armas e mais alimentos Reunidos em Paris, para a cúpula Nutrition for Growth (N4G), autoridades internacionais defenderam um esforço global urgente, com investimentos financeiros massivos, para combater a fome e promover uma nutrição saudável. O primeiro-ministro francês, François Bayrou, disse que é preciso uma ação coletiva de longo prazo. "Estamos longe de atender ao objetivo de fome zero fixado pela ONU para 2030. E esse atraso é uma razão convincente para que a gente reaja", afirmou Bayrou. O rei de Lesoto, pequeno país no sul da África, Letsie III, ressaltou que o combate à fome é uma questão política e moral. "A desnutrição não é inevitável. Como líderes, devemos nos perguntar: vamos investir no futuro de milhões de crianças ou vamos virar as costas, mesmo sabendo o custo da inação?". Veja também  Universitário morre após barra com 65kg cair sobre ele durante exercício para panturrilhas em academia Naufrágio de submarino mata 6 turistas na costa do Egito Por meio de vídeo exibido na abertura da N4G, o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, destacou que o mundo está longe da meta de erradicar a fome em 2030. "A luta contra a fome é um desafio global, que exige o compromisso de todos em que cada nível. É preciso uma mobilização política e financeira inédita, para transformar, de forma duradoura, nossos sistemas alimentares. O mundo sem fome não é uma utopia, é uma opção", afirmou Guterres. A primeira-dama brasileira, Janja Lula da Silva, falou sobre a necessidade de continuar atuando coletivamente para a erradicação da desnutrição. "A fome e malnutrição não impactam igualmente nossas regiões e populações. Mulheres e crianças, indígenas, moradores de periferia, zonas rurais e locais em conflito armado carregam o peso maior desse fardo. Essas pessoas também enfrentam maiores desafios para acessarem projetos, programas e políticas públicas de promoção da segurança alimentar e nutricional". Ela destacou a importância de instrumentos como a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, lançada em 2024, durante a cúpula do G20, no Rio de Janeiro, por iniciativa do governo brasileiro. A iniciativa conta com 170 adesões e, segundo Janja, terá um encontro em maio, no Brasil. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram "Ainda temos muito a fazer e com urgência. Todos nós temos responsabilidade e capacidade de contribuir para que milhões de crianças e adultos tenham seu direito humano à alimentação adequada assegurado e condições dignas de vida. Apenas juntos e juntas seremos capazes de construir um mundo mais justo, solidário e sustentável, que não deixe ninguém para trás, um mundo com menos armas e mais alimentos", afirmou Janja. Fonte:Agência Brasil LEIA MAIS |
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Coluna Internacional : Cineasta palestino sequestrado por Israel diz: ''Pensei que ia morrer''
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Enviado por alexandre em 26/03/2025 13:44:32 |
Hamdan Ballal foi libertado nessa terça-feira (25/3) por forças israelenses em uma delegacia de polícia na Cisjordânia O cineasta Hamdan Ballal, espancado por soldados israelenses e sequestrado na segunda-feira (24/3), contou em uma entrevista que foi agredido por colonos israelenses e dois soldados do exército com rifles, do lado de fora de sua casa, além de ter sido ameaçado de morte. Em entrevista ao jornal The Guardian, Ballal, codiretor da produção de Sem Chão (No Other Land, nome original), filme vencedor do Oscar de Melhor Documentário de 2025, contou que dois soldados israelenses o cercaram enquanto um colono israelense o atacava, antes de golpeá-lo na cabeça e ameaçar atirar nele. Ballal é um fotógrafo da cidade de Susiya, na Cisjordânia. Veja também  Centenas participam de protesto contra o Hamas em Gaza Milei comemora goleada argentina em português: ''Alegria não tem fim'' Ele participou da direção do documentário Sem Chão sobre a destruição de um assentamento palestino pelas Forças de Defesa de Israel junto com Basel Adra, Rachel Szor e Yuval Abraham, em sua estreia na direção. O filme estreou no Festival Internacional de Cinema de Berlim, em 2024. Ballal já recebeu mais de 40 prêmios, incluindo o BAFTA e o Oscar de Melhor Documentário. Ballal foi libertado nessa terça-feira (25/3) por forças israelenses em uma delegacia de polícia na Cisjordânia. “Nós tínhamos terminado nosso jejum diário do Ramadã em Susya, na área de Masafer Yatta, ao sul de Hebron, quando alguém me ligou para dizer que colonos tinham entrado em nossa aldeia”, relatou Ballal. O diretor contou que colonos armados com cacetetes, facas e um rifle M16 entraram na vila onde mora, acompanhados por soldados israelenses que os escoltavam. “Como trabalho para uma organização de direitos humanos chamada Haqel: Em Defesa dos Direitos Humanos, e como também sou fotógrafo, fui lá para documentar o que estava acontecendo”, conta Ballal. Segundo ele, enquanto tirava quatro fotos da situação, havia dezenas de israelenses agressivos no local.”Naquele exato momento, pensei na minha família, que estava em casa. Corri até eles e disse à minha esposa: ‘Tranque a casa e mantenha as crianças dentro'”. Ballal começou a ser espancado por um colono, escoltado por dois soldados israelenses, que foram até sua casa. Os soldados dispararam para o alto para impedir que alguém ajudasse o cineasta, que gritava: “Pensei que ia morrer”. “Os soldados apontaram seus rifles para mim enquanto o colono por trás começou a me bater”, relatou o cineasta. Ballal contou que o jogaram no chão, e o colono começou a bater em sua cabeça, acompanhado por um soldado. Eles então dispararam para o alto. Ballal foi algemado ao lado de dois palestinos e vendado. Eles foram levados por soldados até um veículo militar e, em seguida, para uma delegacia de polícia em Kiryat Arba, na Cisjordânia, onde passaram a noite no chão, sendo forçados a dormir sob o frio de um ar-condicionado. “Nós ganhamos o Oscar há apenas três semanas, e a violência aumentou”, conta o cineasta. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Israel mantém ofensivas na Cisjordânia, destruindo casas, tendas e fontes de água. Cerca de mil pessoas ainda permanecem na região. Fonte: Metrópoles LEIA MAIS
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Coluna Internacional : Papa Francisco: entenda o motivo por trás da voz debilitada do Pontífice
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Enviado por alexandre em 24/03/2025 11:25:09 |
Papa Francisco: entenda o motivo por trás da voz debilitada do Pontífice Foto: Reprodução Após a alta hospitalar, ele falou ao público pela primeira vez neste domingo (23) Depois de 37 dias internado, o Papa Francisco, de 88 anos, recebeu alta médica neste domingo (23). Logo em seguida ao ser liberado do Hospital Gemelli, em Roma, ele falou com o público pela primeira vez desde a internação. Ao agradecer a presença dos fiéis, muitos notaram que sua voz estava fraca. "Ele está melhorando, e esperamos que muito em breve ele possa retornar às atividades normais", afirmou Sergio Alfieri, chefe da equipe médica, em coletiva de imprensa. Veja também  Papa faz primeira aparição pública e dá benção a fiéis em Roma Ministra da Islândia renuncia após revelação de caso com adolescente POR QUE A VOZ DO PAPA ESTÁ DEBILITADA? De acordo com a equipe médica que acompanhou o tratamento do Pontífice, o motivo para a voz debilitada está no uso prolongado de oxigênio de alto fluxo para respirar, devido à pneumonia que afetou os dois pulmões do Papa. Portanto, a voz será recuperada de pouco em pouco, com repouso, mas sem prazo definido para voltar ao normal, segundo Alfieri. O QUE É O OXIGÊNIO DE ALTO FLUXO? A terapia com oxigênio de alto fluxo é utilizada para proporcionar ar a pacientes com dificuldade de respiração (mas que ainda conseguem respirar espontaneamente). O ar aquecido e umidificado chega através da cânula nasal (não invasiva), proporcionando oxigênio em uma quantidade adequada. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram CUIDADOS CONTINUAM Ainda, de acordo com os médicos, o Pontífice precisará repousar por mais dois meses antes de retomar a rotina e deverá evitar locais com muitas pessoas, para evitar que seja infectado por um vírus novamente. Fonte: O Globo LEIA MAIS |
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Coluna Internacional : Contrabando de ovos supera o de drogas em fronteira entre Tijuana, no México, e San Diego, nos EUA
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Enviado por alexandre em 22/03/2025 19:20:57 |
Contrabando de ovos supera o de drogas em fronteira entre Tijuana, no México, e San Diego, nos EUA Foto: Reprodução Apreensões de ovos, cujo preço disparou nos EUA, aumentou 158% na comparação com o fim do ano passado O contrabando de ovos, produto em escassez nos Estados Unidos e com preço disparado, já é maior que o de drogas em uma das fronteiras entre o México e os EUA. Segundo dados das autoridades norte-americanas, as apreensões de ovos contrabandeados da cidade de Tijuana, no México, para a de San Diego, na Califórnia, aumentaram 158% este mês, na comparação com outubro do ano passado. O aumento fez a quantidade de ovos apreendidos superar em dez vezes as apreensões de fentanil, um opioide que mata milhares de pessoas todos os anos nos EUA que chega ao país através do México, onde é produzido. Veja também  Holandês é assassinado a tiros em Campos; polícia diz ele tinha envolvimento com o tráfico na região Israel volta a atacar o sul do Líbano após interceptar tentativa de ataque na fronteira Desde outubro de 2025, policiais dessa fronteira específica fizeram 350 apreensões da droga e mais de 3.700 de produtos relacionados a aves. O motivo é a alta nos preços e a escassez de ovos nos Estados Unidos devido à gripe aviária. O vírus H5N1 dizimou quase 123 milhões de galinhas, perus e outras aves em 49 estados dos EUA desde o início dos surtos, em 2022. As aves são abatidas para impedir o aumento da contaminação, o que resulta na diminuição da produção de ovos e no aumento dos preços para supermercados e consumidores. Só em dezembro do ano passado, cerca de 13 milhões de aves morreram devido à doença, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). Só para se ter uma ideia, o preço do ovo no mercado americano mais do que dobrou em um ano. Mas, no caso do contrabando, as autoridades americanas alertam que o barato pode sair caro: em primeiro lugar, porque a multa por entrar ilegalmente com ovos ou aves no país pode chegar a US$ 10 mil. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Outra questão é o risco de contaminação, uma vez que esses produtos não passam por inspeções sanitárias. Fonte: G1 LEIA MAIS
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