O fundador da Microsoft, Bill Gates, chocou ao revelar que deixará “menos de 1%” da heranças para os três filhos — Jennifer, de 28 anos, Rory, de 25, e Phoebe, de 22. A declaração ocorreu durante entrevista com o podcaster indiano Raj Shamani.

De acordo com a Forbes, o patrimônio líquido atual de Gates é estimado em US$ 101,2 bilhões, e 1% desse valor ainda representa mais de US$ 1 bilhão.

O assunto surgiu quando Shamani afirmou que, na cultura indiana, é costume de muitos pais “guardarem tudo para seus filhos” em vez de doar seu dinheiro aos menos afortunados por meio de ações de caridade. Ao responder, Gates — que estabeleceu nos anos 2000 a Fundação Gates, a maior organização privada de caridade do mundo —, explicou qual é a visão dele sobre que legado econômico deixar para os herdeiros.

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“Acho que todos podem decidir sobre isso”, respondeu.

“No meu caso, meus filhos tiveram uma ótima criação e educação, mas [receberão] menos de 1% do patrimônio total porque decidi que não seria um favor a eles. Não é uma dinastia. Não estou pedindo que administrem a Microsoft. Quero dar a eles a chance de terem seus próprios rendimentos e sucesso, de serem importantes e não ofuscados pela incrível sorte e fortuna que eu tive”, argumentou.

Shamani, então, perguntou a Bill se algum dos filhos mostrou descontentamento por não ficar com a totalidade da riqueza acumulada por ele.

“Você não quer que seus filhos fiquem confusos sobre o seu apoio e o seu amor por eles”, apontou.

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“Então, eu acho que (é preciso) explicar logo no início a sua filosofia de que você vai tratá-los todos igualmente e que vai dar a eles oportunidades incríveis, mas que a maior vocação para esses recursos é retribuir aos mais necessitados por meio da fundação”, pontuou Gates, mencionando que espera que os filhos estejam orgulhosos das ações filantrópicas.

Fonte: Metrópoles

Um detento que cumpre 16 penas de prisão perpétua no Arizona (EUA) está sendo acusado de ter assassinado três outros presidiários em prisão estadual em Tucson.

De acordo com a emissora KOLD, Ricky Wassenaar teria matado Saul Alvarez, Thorne Harnage e Donald Lashley durante um tumulto na última sexta-feira (4/4). Ricky é o único suspeito no incidente.

O acusado cumpre penas por assassinato, estupro de menor de idade e por liderar um motim com reféns no Complexo Prisional Lewis, em Buckeye (Arizona). Ricky e outro detento fizeram dois carcereiros reféns por 15 dias. Foi uma das mais longas situações com reféns na história penitenciária dos EUA.

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Ricky usou o uniforme de um guarda, dominado com o uso de uma arma artesanal, para enganar outro carcereiro e deixá-lo entrar na torre de vigia da prisão.

Foto: Reprodução

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O assassinato dos três presidiários continua sendo investigado.

Fonte: Extra

O deserto do Saara já foi uma savana cheia de vida, com corpos hídricos e uma variedade de vegetação durante o Período Úmido Africano (AHP), entre 14.500 e 5.000 anos atrás. Em uma nova pesquisa, cientistas encontraram os restos mortais dos habitantes desse “Saara Verde” e descobriram como provavelmente viviam e o que aconteceu com eles.

Uma equipe de pesquisa do Instituto Max Planck sequenciou o DNA de “dois indivíduos femininos do Neolítico Pastoral com aproximadamente 7.000 anos”. Os fósseis estavam no abrigo rochoso Takarkori, um sítio arqueológico no que hoje é o sudoeste da Líbia.

Após a análise, o grupo descobriu que as representantes desse povo do antigo Saara compartilhavam a maioria dos genes com uma população coletora de forragens de 15 mil anos atrás, que tem seus vestígios na caverna Taforalt, no Marrocos. Isso sugere que essa foi uma civilização duradoura e estável que viveu no Norte da África antes da desertificação.

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“Nossa pesquisa desafia suposições anteriores sobre a história da população do Norte da África e destaca a existência de uma linhagem genética profundamente enraizada e há muito isolada”, disse Nada Salem, pesquisadora do Instituto Max Planck, em um comunicado.

HABITANTES DO SAARA VERDE SE ISOLARAM

A linhagem genética de habitantes do Saara abordada no estudo seguiu por um caminho diferente dos povos subsaarianos. Ao invés de se espalhar, ela ficou isolada por milhares de anos. Pesquisadores encontraram apenas alguns traços genéticos na região do Levante, incluindo alguns vindos de neandertais.

No entanto, os indivíduos analisados em Takarkori tinham menos DNA neanderthal do que as antigas populações encontradas no Marrocos, mas mais do que os povos do sul da África. Essa constatação sugere que algo impediu que a chegada de genes da Europa se espalhasse para além da região do Saara.

“Os sujeitos de Takarkori mostram dez vezes menos ancestralidade neandertal do que os agricultores levantinos. Mas, significativamente mais do que os genomas subsaarianos contemporâneos”, escreveram os pesquisadores.

PESQUISA REVELA MODO DE VIDA DO POVO ANTIGO

O estudo mostrou que os moradores da região eram criadores de gado, assim como as linhagens marroquinas. O fato de terem adquirido essa prática sem muita troca genética também revela muito sobre sua história.

“Esta descoberta revela como o pastoreio se espalhou pelo Saara Verde, provavelmente por meio de intercâmbio cultural e não de migração em larga escala”, explicou Salem.

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A equipe acredita que a diversidade de ecossistemas do “Saara Verde”, que vai desde pântanos até montanhas, pode ter sido uma barreira ao sul que evitou o deslocamento desses povos, os mantendo isolados.

Fonte: Olhar Digital

O porta-voz de relações exteriores da China, Lin Jian (foto em destaque), disse aos repórteres nesta segunda-feira (7/4) que colocar os EUA em primeiro lugar sobre as regras internacionais é um ato típico de “unilateralismo, protecionismo e bullying econômico.”

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas abrangentes na semana passada, levando a China e outros governos a retaliar rapidamente.

Trump colocou uma tarifa adicional de 34% sobre produtos chineses como parte do “Dia da Libertação”, chegando além de duas rodadas de tarifas de 10% já declaradas em fevereiro e março, que o líder dos EUA disse que se deviam ao papel de Pequim na crise do fentanil.

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Em resposta, a China suspendeu as importações de sorgo, aves e farinha de ossos de algumas empresas americanas.

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As últimas medidas retaliatórias de Pequim incluem mais controles de exportação de minerais de terras raras, que são essenciais para várias tecnologias, e a abertura de um processo na Organização Mundial do Comércio.

Fonte: Metrópoles