Fabrício Rosa é policial há 20 anos, professor e doutorando em direitos humanos. Nasceu em Goiânia, para onde voltou aos 18 anos, após ter crescido em Anápolis. Cursou o Ensino Fundamental na Escola Municipal Deputado José de Assis, no Bairro de Lourdes. Já o Ensino Médio, fez no período noturno do Colégio São Francisco de Assis. Após se mudar para Goiânia, se graduou em Segurança Pública, no Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar. Em seguida, se graduou em Direito na Universidade Federal de Goiás.
Na Polícia Militar e na Polícia Rodoviária Federal atuou no combate à corrupção “interna corporis”. Trabalhou compondo diversas comissões disciplinares, de sindicâncias ou inquéritos para responsabilizar e demitir policiais corruptos, que se utilizaram das prerrogativas do cargo público para receber vantagens ilícitas e antiéticas. Na PRF, foi Corregedor Regional, além de ter presidido a Comissão Nacional de Ética, que atua no enfrentamento ao assédio moral, sexual e outras violações. Na PRF, atua especialmente no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes, no combate ao trabalho infantil, ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo. Desenvolve vários projetos e ações sociais com crianças e adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, população em situação de rua, adolescentes em conflito com a lei.
Atualmente participa do #SolidarizaGoiania, projeto que visa auxiliar as famílias mais gravemente afetadas pelos efeitos socioeconômicos da pandemia de COVID-19. É do Conselho Nacional dos Policiais Antifascismo e militante antiproibicionista, desejoso de uma outra política de drogas, que não fomente a morte, o encarceramento e a violência. É um dos diretores da RENOSP-LGBT (Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBTQI+), formada por policiais gays, lésbicas, bissexuais, travesti e transexuais que combatem a LGBTfobia institucional e que colaboram para que pessoas da sociedade civil vítimas desse crime de ódio procurem seus direitos.
É um dos organizadores da Parada do Orgulho LGBT de Goiânia. Faz doutorado em Direitos Humanos na UFG (currículo lattes) e tem pesquisado sobre a atuação de policiais no campo progressista que se organizam em movimentos sociais no século XXI. No mestrado, pesquisou os desafios e as angústias de mães que estão em luto por terem perdido os filhos, ainda adolescentes, para a violência da guerra às drogas e a violência institucional (acesse a dissertação). Compõe diversos fóruns e conselhos da sociedade civil que discutem e buscam implementar políticas públicas no campo dos direitos humanos, como o Comitê de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno, o Comitê Estadual sobre Migração e Refúgio, o Fórum Goiano de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, o Fórum de Promoção da Aprendizagem e Enfrentamento ao Trabalho Infantil do Estado de Goiás, dentre outros.