Política : CASSETE
Enviado por alexandre em 04/11/2011 18:36:13



Falando para 28 emissoras de rádio, Cassol ataca violentamente Governo Confúcio

“A arrecadação do Estado está batendo recorde, em janeiro e fevereiro foram mais de R$ 223 milhões – pra quê pegar empréstimos de R$ 550 milhões para reformar delegacias e colocar educação integral?”

“O contrato de vigilância das escolas estaduais passou de R4 1,7 milhão no meu governo para R$ 5 milhões - por quê, governador?

“Bote pra fora metade desses secretários ladrões, desses assessores fantasmas, faça uma faxina, Dr. Confúcio!”
Ressalvando que nunca vai permitir que “alguém torça pela desgraça alheia”, o senador Ivo Cassol (PP) formou um “pool” de 28 emissoras de rádio (incluindo a Planalto AM, de Vilhena, e que lhe pertence) na tarde de hoje para “conceder uma entrevista” na qual ficou à vontade para atacar a atual administração.

O ponto principal foi questionar a razão pela qual o Governo do Estado anunciou, segundo ele, que vai contratar empréstimos de mais de meio bilhão de reais para obras de infra-estrutrura e programas de trabalho, “se o superávit financeiro ultrapassa R$ 223 milhões?”

Ao final do programa, Cassol citou a cifra de R$ 800 milhões, deixando no ar dúvidas sobre o real montante do excesso de arrecadação.

Cassol criticou acidamente o secretário de Educação, Julio Olivar e denunciou que a diretora financeira da Seduc recebe até “15 diárias por mês, de R$ 250, e continua dando expediente”.

Acusou a Emater de ter ficado refém do Governo, depois que o marido da diretora do Sintero, Claudir Mata, foi nomeado para a chefia da empresa de assistência técnica e extensão rural: “Por que o Sintero, que tanto me infernizou, se cala diante deste descalabro na Educação?“

Acusou nominalmente o cunhado do governador, Francisco de Assis Ramos, de negociar pessoalmente, sem ser autorizado para tanto, a manutenção da lei que concede isenção de ICMS às empresas do Complexo do Madeira, numa renúncia fiscal que, segundo ele, causará R$ 1 bilhão de prejuízo ao Estado nos próximos anos.

Nenhuma das afirmações pode ser rebatida no ar. Todas as intervenções de ouvintes, mediadas pelo ”jornalista” Moacir Rodrigues, porta-voz de Cassol desde 2004, resumiram-se a elogios e congratulações.


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