Testoni diz que servidor público é prioridade na sua administração

A proposta de paralisação de 24 horas dos servidores públicos municipais de Ouro Preto do Oeste incutida pelo sindicato da categoria nesta quinta-feira, 03, não ocorreu conforme o esperado. Apenas 5% do funcionalismo aderiu ao movimento, os demais servidores continuaram a cumprir com suas atribuições normalmente. “A paralisação não teve sucesso, porque o sindicato se distanciou do foco das reivindicações dos servidores caminhando para ataques ofensivos e pessoais”, afirmou Alex Testoni (PSD).
Para o prefeito, a mobilização foi um movimento inteiramente de cunho político, já que ele sempre se mostrou ao lado dos servidores e aberto ao diálogo, propondo inclusive a organização de novas comissões para discussão do plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) da categoria. “Temos uma comissão que está elaborando o plano, que se encontra em fase final, mas abro espaço aos servidores de todas as categorias, que queiram fazer uma nova comissão, para que juntos possamos discutir o que pode ser melhorado”, sugeriu.
Quanto às informações veiculadas de que chefes e diretores estariam coagindo os funcionários a não participar da paralisação, Testoni foi categórico. “Todo servidor pode e deve fazer greve quando assim achar necessário, é um processo democrático e acima de tudo um direito constitucional conferido à eles. Mas no caso de nossa administração o servidor está ao nosso lado, por isso não precisamos forçar ninguém, e prova disso é que a maioria segue trabalhando normalmente”.
Segundo o prefeito, com o apoio dos funcionários, sua responsabilidade aumentou ainda mais. “O fato dos servidores não terem aderido ao movimento demonstra claramente a confiança depositada em nossa administração, por isso trabalharei dobrado para que todos tenham o mínimo de dignidade salarial e condições de trabalho”, assegurou.
Testoni informou também que dos 1.369 servidores públicos do município, apenas 22 recebem R$ 545,00 e 1044 ganham acima de mil reais, desmentindo rumores de que a maioria recebe na faixa de um salário mínimo, como noticiado. Mas mesmo diante a estes dados, ele reconhece que a remuneração é baixa, firmando, portanto, o compromisso com a Central única dos Trabalhadores (CUT), de concluir até o final deste ano o PCCS e a aprovação do piso mínimo de R$ 750,00 para todos os servidores públicos municipais, estendendo o reajuste aos agentes comunitários de saúde.

Assessoria