Ministro do STF entrou com ação contra o ex-senador após declarações durante uma conferência
Em manifestação enviada ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o também ministro Luís Roberto Barroso afirmou que não pretende realizar uma audiência de conciliação com o ex-senador Magno Malta. A proposta pela audiência de conciliação partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Ao propor a audiência, a vice-procuradora Lindôra Araújo informou que, caso as partes não entrassem em acordo, iria aceitar a queixa-crime por calúnia, injúria e difamação.
Barroso decidiu ir à Justiça após o ex-senador afirmar que o ministro batia em mulher e que poderia provar suas afirmações. A fala ocorreu durante participação no CPAC Brasil, realizado em junho em Campinas, em São Paulo.
No posicionamento assinado pelo advogado Ademar Borges, Barroso afirma ser contra a “realização da audiência de conciliação (art. 520 do Código de Processo Penal), uma vez que o querelante não tem interesse em formular proposta de transação penal ou suspensão condicional do processo, institutos despenalizadores inaplicáveis ao presente caso, ademais, por força de expressa vedação legal”.