Apadrinhamento
A filha de um graduado policial militar está lotada na Secretaria de Justiça onde recebe CDS 11 e para dar uma “reforçada” no orçamento, vem ganhando diárias e o pior, não viaja. De acordo com denúncia encaminhada a PAINEL POLÍTICO, o MEMO 904-11/GAB/CAA/SEJUS, de 8 de setembro desde ano, solicita a autorização de pagamento de 3 diárias para cumprimento de atividades em Cerejeiras, Ji-Paraná, Jaru, Rolim de Moura e Vilhena.
Voando baixo
No dia 14 de outubro a coluna revelou que um empresário do ramo da aviação havia denunciado, junto ao Tribunal de Contas, o cunhado do governador, Francisco de Assis, a respeito de uma licitação que ocorreria dias depois para o fornecimento de aeronaves ao governo. A licitação aconteceu e o empresário perdeu o certame.
Agora
Vêm a tona informações sobre a referida empresa denunciante. Ela teria ligações sólidas com o grupo político do senador Ivo Cassol e o objetivo da “denúncia” seria desestabilizar o processo licitatório, algo do tipo, “se não levo, também ninguém leva”. E ainda mais grave é a informação que vem correndo o estado, de que o senador Cassol teria dito que “se seu apadrinhado não ganhou a licitação, a coisa seria barrada no Tribunal de Contas”, onde segundo o mesmo denunciante, “o senador manda e desmanda”.
Claro
Que todo esse “converseiro” é igual rastilho de pólvora, e rapidamente chega a todos os cantos. Cassol não costuma economizar em suas falas e normalmente assume o que diz. Este caso específico envolve uma empresa de um conhecido seu e o Tribunal de Contas, órgão que até onde se sabe, vem brigando muito para tentar ser o mais independente possível.
Corrigindo
Em contato com a coluna, Ivan Mendes, também conhecido como “Ivan da Saga” informou que não é casado e nem trabalha na empresa há mais de uma década. As demais informações publicadas na última coluna estão corretas.
A ponte que caiu
Uma notícia policial chocou a população de Porto Velho nesta terça-feira. Um jovem de 13 anos foi assassinado com um tiro na nuca na ponte que fica situada entre as ruas Tatuí e Salinas, no bairro Nova Floresta. Seria apenas mais uma notícia policial, não fosse por um fato, o site O Combatente havia denunciado, em agosto deste ano, que para atravessar a ponte estava sendo cobrado pedágio por marginais e que a perigosa travessia era feita em uma ponte precária, em péssimas condições. A denúncia foi feita na ouvidoria do Ministério Público Estadual, segundo o editor do site, Tadeu Itajubá.
Resposta
O Ministério Público retornou a seguinte mensagem, “Ao tempo que cumprimentamos Vossa Senhoria, informamos que sua mensagem foi encaminhada à 6ª Promotoria de Justiça e ao Prefeito deste Município, por meio do Ofício nº 00672; e, nº 00673/2011-OUVIDORIA/MP/RO, de 05/09/2011, para fins de conhecimento e providências pertinentes”.
Resumindo
O MPE pediu providências, que não foram tomadas e um crime aconteceu no local. De quem é a culpa?
Mais violência
Um assalto registrado nesta terça-feira em Monte Negro, distante cerca de 200 quilômetros de Porto Velho, terminou com um policial da Força Nacional baleado. Ao mesmo tempo, em Ministro Andreazza, município situado na região de Cacoal, dois bandidos levaram cerca de R$ 100 mil de uma cooperativa de crédito. Nos dois casos os marginais conseguiram escapar. Os dois municípios tem carência de efetivo policial.
Grande Ariquemes
A região da chamada Grande Ariquemes, que engloba diversos municípios, entre eles Monte Negro e Buritis, vem registrando nos últimos anos um enorme crescimento nos índices de violência exatamente pelo pequeno efetivo policial. A região sempre foi complicada e é cortada por inúmeras estradas vicinais, abertas por madeireiros em anos anteriores. É necessidade urgente que o Estado reforce o efetivo nessas regiões o quanto antes, para evitar mais ataques.
Vale lembrar
Que com a proximidade do fim do ano, a criminalidade tende a aumentar de forma assustadora.
Ficha limpa
E o Supremo Tribunal Federal deve votar em novembro o mérito da lei do Ficha Limpa e colocar um ponto final na questão. A informação foi veiculada nesta terça-feira pelo jornalista Claudio Humberto e ele afirma que “Fux é a favor da aplicabilidade da lei para as eleições municipais”. A votação está prevista para a primeira quinzena de novembro.
Grudado
Ao que tudo indica o reitor Januário Amaral deve ficar exatamente onde está. Pela força os estudantes não vão conseguir derruba-lo. A confusão envolvendo estudantes da Universidade Federal de Rondônia e o reitor já fez três vítimas, e nenhuma delas é o reitor. O deputado federal Mauro Nazif levou uma “sapecada” de um policial federal, um professo foi preso e o jornalista Everaldo Fogaça indiciado porque publicou uma nota enviada pelo comando de greve, que acusava a Polícia Federal de ter plantado “uma bomba” no estacionamento.
Panfleto
Os estudantes distribuíram um panfleto que está rodando a cidade com a uma foto do casal Raupp, que segundo eles seriam os padrinhos do reitor Januário Amaral. Claro que isso não PE novidade para ninguém, mas vai aí uma notícia que talvez os acadêmicos da Unir não saibam, Raupp é presidente nacional do PMDB e se ele quiser, o reitor fica.
Errado
Por mais frustrante que seja, acusar alguém de corrupção no Brasil não é uma coisa fácil. No judiciário o sujeito tem mais de 80 recursos e, vamos supor, que ele fosse afastado amanhã. No mais tardar na segunda-feira ele estaria de volta ao cargo por força de liminar. O erro maior foi ter elegido Januário e depois reelegido. A culpa é também de parte dos estudantes, afinal, Januário teve quase mil votos entre os alunos, 956, para ser mais preciso. E as denúncias contra ele não são novas.
Portanto
Mesmo assim, a forma mais correta de tirar Januário do cargo é a judicial. Pela força pode acontecer de alguém sair ferido. Melhor usar o bom senso e adotar medidas legais, da forma como está os maiores prejudicados são os estudantes. Januário continua despachando em um gabinete improvisado e correndo, por vias legais, para se manter no cargo. Vale a paixão do comando de greve, vale o barulho que está sendo feito, mas também vale ter bom senso para evitar o pior.
No Congresso
E Mauro Nazif promete fazer um discurso inflamado contra a atual situação da UNIR no Congresso. E vai ainda falar sobre a agressão que sofreu pelos agentes da Polícia Federal.
Antidepressivos atrapalham mais que ajudam
Recentemente, a médica Marcia Angell publicou um artigo no "The New York Review of Books" sobre a crise da psiquiatria e a ineficácia dos antidepressivos que fez muitos pacientes pararem imediatamente de tomar medicamentos deste tipo. O artigo pôs em dúvida a eficácia dos antidepressivos nos tratamentos convencionais. Segundo a médica o índice de resposta dos pacientes a antidepressivos é pouquíssimo superior ao de placebos. E, além de poucos benefícios terapêuticos, há graves efeitos colaterais. Cerca de 70% das pessoas que tomam antidepressivos, por exemplo, têm disfunção sexual. E, em alguns casos, mesmo quando param de tomar as pílulas, a disfunção continua. Leia a reportagem completa CLICANDO AQUI.
Contatos
Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.com – painelpolitico@hotmail.com – www.painelpolitico.com - Twitter/painelpolitico Facebook.com/painel.politico– telefone 9248-8911.



Apadrinhamento
A filha de um graduado policial militar está lotada na Secretaria de Justiça onde recebe CDS 11 e para dar uma “reforçada” no orçamento, vem ganhando diárias e o pior, não viaja. De acordo com denúncia encaminhada a PAINEL POLÍTICO, o MEMO 904-11/GAB/CAA/SEJUS, de 8 de setembro desde ano, solicita a autorização de pagamento de 3 diárias para cumprimento de atividades em Cerejeiras, Ji-Paraná, Jaru, Rolim de Moura e Vilhena.
Voando baixo
No dia 14 de outubro a coluna revelou que um empresário do ramo da aviação havia denunciado, junto ao Tribunal de Contas, o cunhado do governador, Francisco de Assis, a respeito de uma licitação que ocorreria dias depois para o fornecimento de aeronaves ao governo. A licitação aconteceu e o empresário perdeu o certame.
Agora
Vêm a tona informações sobre a referida empresa denunciante. Ela teria ligações sólidas com o grupo político do senador Ivo Cassol e o objetivo da “denúncia” seria desestabilizar o processo licitatório, algo do tipo, “se não levo, também ninguém leva”. E ainda mais grave é a informação que vem correndo o estado, de que o senador Cassol teria dito que “se seu apadrinhado não ganhou a licitação, a coisa seria barrada no Tribunal de Contas”, onde segundo o mesmo denunciante, “o senador manda e desmanda”.
Claro
Que todo esse “converseiro” é igual rastilho de pólvora, e rapidamente chega a todos os cantos. Cassol não costuma economizar em suas falas e normalmente assume o que diz. Este caso específico envolve uma empresa de um conhecido seu e o Tribunal de Contas, órgão que até onde se sabe, vem brigando muito para tentar ser o mais independente possível.
Corrigindo
Em contato com a coluna, Ivan Mendes, também conhecido como “Ivan da Saga” informou que não é casado e nem trabalha na empresa há mais de uma década. As demais informações publicadas na última coluna estão corretas.
A ponte que caiu
Uma notícia policial chocou a população de Porto Velho nesta terça-feira. Um jovem de 13 anos foi assassinado com um tiro na nuca na ponte que fica situada entre as ruas Tatuí e Salinas, no bairro Nova Floresta. Seria apenas mais uma notícia policial, não fosse por um fato, o site O Combatente havia denunciado, em agosto deste ano, que para atravessar a ponte estava sendo cobrado pedágio por marginais e que a perigosa travessia era feita em uma ponte precária, em péssimas condições. A denúncia foi feita na ouvidoria do Ministério Público Estadual, segundo o editor do site, Tadeu Itajubá.
Resposta
O Ministério Público retornou a seguinte mensagem, “Ao tempo que cumprimentamos Vossa Senhoria, informamos que sua mensagem foi encaminhada à 6ª Promotoria de Justiça e ao Prefeito deste Município, por meio do Ofício nº 00672; e, nº 00673/2011-OUVIDORIA/MP/RO, de 05/09/2011, para fins de conhecimento e providências pertinentes”.
Resumindo
O MPE pediu providências, que não foram tomadas e um crime aconteceu no local. De quem é a culpa?
Mais violência
Um assalto registrado nesta terça-feira em Monte Negro, distante cerca de 200 quilômetros de Porto Velho, terminou com um policial da Força Nacional baleado. Ao mesmo tempo, em Ministro Andreazza, município situado na região de Cacoal, dois bandidos levaram cerca de R$ 100 mil de uma cooperativa de crédito. Nos dois casos os marginais conseguiram escapar. Os dois municípios tem carência de efetivo policial.
Grande Ariquemes
A região da chamada Grande Ariquemes, que engloba diversos municípios, entre eles Monte Negro e Buritis, vem registrando nos últimos anos um enorme crescimento nos índices de violência exatamente pelo pequeno efetivo policial. A região sempre foi complicada e é cortada por inúmeras estradas vicinais, abertas por madeireiros em anos anteriores. É necessidade urgente que o Estado reforce o efetivo nessas regiões o quanto antes, para evitar mais ataques.
Vale lembrar
Que com a proximidade do fim do ano, a criminalidade tende a aumentar de forma assustadora.
Ficha limpa
E o Supremo Tribunal Federal deve votar em novembro o mérito da lei do Ficha Limpa e colocar um ponto final na questão. A informação foi veiculada nesta terça-feira pelo jornalista Claudio Humberto e ele afirma que “Fux é a favor da aplicabilidade da lei para as eleições municipais”. A votação está prevista para a primeira quinzena de novembro.
Grudado
Ao que tudo indica o reitor Januário Amaral deve ficar exatamente onde está. Pela força os estudantes não vão conseguir derruba-lo. A confusão envolvendo estudantes da Universidade Federal de Rondônia e o reitor já fez três vítimas, e nenhuma delas é o reitor. O deputado federal Mauro Nazif levou uma “sapecada” de um policial federal, um professo foi preso e o jornalista Everaldo Fogaça indiciado porque publicou uma nota enviada pelo comando de greve, que acusava a Polícia Federal de ter plantado “uma bomba” no estacionamento.
Panfleto
Os estudantes distribuíram um panfleto que está rodando a cidade com a uma foto do casal Raupp, que segundo eles seriam os padrinhos do reitor Januário Amaral. Claro que isso não PE novidade para ninguém, mas vai aí uma notícia que talvez os acadêmicos da Unir não saibam, Raupp é presidente nacional do PMDB e se ele quiser, o reitor fica.
Errado
Por mais frustrante que seja, acusar alguém de corrupção no Brasil não é uma coisa fácil. No judiciário o sujeito tem mais de 80 recursos e, vamos supor, que ele fosse afastado amanhã. No mais tardar na segunda-feira ele estaria de volta ao cargo por força de liminar. O erro maior foi ter elegido Januário e depois reelegido. A culpa é também de parte dos estudantes, afinal, Januário teve quase mil votos entre os alunos, 956, para ser mais preciso. E as denúncias contra ele não são novas.
Portanto
Mesmo assim, a forma mais correta de tirar Januário do cargo é a judicial. Pela força pode acontecer de alguém sair ferido. Melhor usar o bom senso e adotar medidas legais, da forma como está os maiores prejudicados são os estudantes. Januário continua despachando em um gabinete improvisado e correndo, por vias legais, para se manter no cargo. Vale a paixão do comando de greve, vale o barulho que está sendo feito, mas também vale ter bom senso para evitar o pior.
No Congresso
E Mauro Nazif promete fazer um discurso inflamado contra a atual situação da UNIR no Congresso. E vai ainda falar sobre a agressão que sofreu pelos agentes da Polícia Federal.
Antidepressivos atrapalham mais que ajudam
Recentemente, a médica Marcia Angell publicou um artigo no "The New York Review of Books" sobre a crise da psiquiatria e a ineficácia dos antidepressivos que fez muitos pacientes pararem imediatamente de tomar medicamentos deste tipo. O artigo pôs em dúvida a eficácia dos antidepressivos nos tratamentos convencionais. Segundo a médica o índice de resposta dos pacientes a antidepressivos é pouquíssimo superior ao de placebos. E, além de poucos benefícios terapêuticos, há graves efeitos colaterais. Cerca de 70% das pessoas que tomam antidepressivos, por exemplo, têm disfunção sexual. E, em alguns casos, mesmo quando param de tomar as pílulas, a disfunção continua. Leia a reportagem completa CLICANDO AQUI.
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