Audiência Pública discute implantação do Aterro Sanitário em Ouro Preto

Prefeitos da região central do Estado se reuniram no início desta semana, 17, em Ouro Preto do Oeste para discutir em conjunto com a população a respeito da construção e funcionamento do aterro sanitário que deve ser implantado no município. A audiência pública aconteceu nas dependências da Câmara Municipal de Vereadores e foi promovida pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental – SEDAM e pela empresa Nova Era, responsável pela implantação do aterro sanitário em Ouro Preto.

Durante o encontro, foi feita a explanação sobre como se dará o funcionamento e manutenção do aterro pelo engenheiro da empresa, que aproveitou a ocasião para mostrar imagens de um modelo que já está em funcionamento no Rio Grande do Sul, similar ao que pretendem implantar na cidade. O projeto apresentado visa abrigar os resíduos sólidos coletados nos lixos domésticos de maneira correta e segura, atendendo a normas e critérios ambientais, resolvendo um problema de saúde pública dos municípios, que são os “lixões” a céu aberto. Também foram apresentados na audiência os estudos de impacto ambiental já realizados pela SEDAM.

A nova área escolhida e autorizada pela Secretaria para tal finalidade localiza-se na linha 31, sentido Teixeirópolis, antigo curtume. E se aprovada, além de contemplar o município de Ouro Preto do Oeste, beneficiará outros dez municípios: Presidente Médici, Vale do Paraíso, Mirante da Serra, Nova União, Teixeirópolis, Urupá, Jarú, Theobroma, Governador Jorge Teixeira e Alvorada do Oeste, os quais fazem parte do Consórcio Intermunicipal do Centro Leste do Estado de Rondônia –CIMCERO, presidido por Charles Pinheiro (PDT), também prefeito do Vale do Paraíso.

Mas o prefeito Alex Testoni (PSD) afirmou que a decisão final, quanto a instalação no local, será de comum acordo entre SEDAM, Ministério Público e comunidade. “Não vamos atropelar a lei e nem prejudicar ninguém, somente após o posicionamento final da SEDAM, Ministério Público e comunidade é que saberemos se o local definido é realmente viável”, ponderou.

Assessoria