Mesmo não sendo candidato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será um dos principais personagens das próximas eleições, em outubro, servindo de cabo eleitoral dos mais cobiçados, até mesmo por políticos de oposição. Para evitar problemas, Lula poderá ser enquadrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que estabelecerá nesta quinta-feira (24) regras para a participação de aliados na propaganda eleitoral dos candidatos, que começará a ser veiculada no mês de agosto. Uma decisão restritiva, às vésperas do registro das candidaturas, poderá dificultar e confundir o processo de formalização de alianças. Em contato com o jornal O Estado de S. Paulo, ministros e ex-ministros disseram que a decisão representa, na prática, o retorno da verticalização das coligações, que obrigava os partidos a seguir nos Estados as mesmas alianças acertadas em nível federal. Segundo o corregedor do TSE, Aldir Passarinho Junior, a imposição destes limites tem como objetivo não confundir o eleitor.