Painel Político : Paienl Político
Enviado por alexandre em 11/10/2011 18:20:24

Abrindo
O Brasil é um Estado paternalista, isso sem dúvida nenhuma. É um dos poucos países do mundo onde o sistema de saúde público custeia totalmente qualquer tipo de tratamento. Para se ter uma idéia, até mesmo remédios para disfunção erétil, através de decisão judicial. Também somos um país que sempre distribuiu cestas-básicas, óculos, dentaduras, enfim, todo tipo de produtos ou serviços. Como recompensa por essa “bondade governista” o povo brasileiro sempre fez vistas grossas à corrupção. Prova viva disso é o lema “rouba, mas faz”, associado à figura de Paulo Maluf.
Coronelismo
Esse paternalismo também gerou os chamados “currais eleitorais” que no Nordeste eram comandados pelos coronéis do sertão, que determinavam quem venceria as eleições em suas regiões. Com o avanço da educação e aperfeiçoamentos dos programas sociais, esses coronéis foram perdendo força, mas agora temos uma máquina de compra de votos institucionalizada chamada “bolsa-família”. Até certo ponto, e se tornou assim porque o governo não investe o suficiente em educação, que é a porta e a janela para qualquer um sair da miséria e exemplos não faltam por esse Brasil.
Complementos
Antes o governo federal centralizava as distribuições de cestas-básicas aos mais necessitados, mas isso gerava um grande desvio e normalmente as “lideranças” locais usavam os benefícios para controlar as populações. O governo então decidiu criar uma série de ajudas, tinha o vale-leite, vale-gás, vale-educação, etc. Com a chegada do PT ao poder, todos os benefícios foram unificados e foi criada a Bolsa-Família, que além de ajudar na renda dos mais pobres, ajuda a circular dinheiro na economia. Isso é indiscutível. Essa ajuda atende milhares de famílias que certamente estariam pedindo esmolas ou em situação de miséria total, não fosse por essa ajuda, que aparentemente é pouca, mas acredite, faz uma diferença enorme.
Social
Claro que o programa apresenta algumas falhas e sofre críticas constantes. Muitos dizem que o governo dessa forma incentiva a vagabundagem, a preguiça e serve como muletas para quem não quer trabalhar. Mas essa idéia é equivocada. O Bolsa-Família paga em média R$ 32, podendo chegar ao máximo de R$ 242 por família. E para receber isso é necessário que se preencha alguns requisitos, como apresentar o boletim de freqüência dos filhos nas escolas, entre outros. Como se vê, com essa quantia, é praticamente impossível o sujeito viver na vadiagem.
Até por que
O cartão é entregue para a mulher. Ela é a responsável pela gestão dos recursos e são poucas as mães que preferem encher a cara de pinga a comprar comida para seus filhos.
Bolsa-votos
Mas, como não poderia deixar de ser, o programa passou a funcionar como uma verdadeira máquina de votos para o PT. Isso também é indiscutível. Tanto é verdade que durante as campanhas eleitorais, os marqueteiros petistas trataram de espalhar que, caso o PSDB vencesse as eleições, o benefício seria extinto. Funcionou. Atualmente, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social, cerca de 12 milhões de famílias são atendidas pelo programa, a isso some pelo menos o dobro de amigos dessas famílias, e mais a metade de pequenos comércios que faturam com o dinheiro que circula graças ao programa. Só aí teremos 30 milhões, e isso é uma força política tremenda.
Esperteza
O programa quando foi implantado, ficava a cargo das prefeituras. Os prefeitos mais, digamos, antenados trataram de capitalizar os resultados do programa, mas outros achavam que a coisa não iria “vingar”. Foi o caso do ex-prefeito de Porto Velho Carlinhos Camurça. Ao ser procurado pelo até então filiado do PT Roberto Sobrinho, Camurça entregou a responsabilidade do programa para ele, desde que “não tivesse ônus para a prefeitura”. Roberto começou a percorrer os bairros mais pobres fazendo cadastramento das famílias. Foi por isso que ele foi eleito pela primeira vez, quando aparecia em qualquer pesquisa com 1% de intenção de votos. Carlinhos nunca se perdoou por isso.
Aprimorando
Confúcio Moura, que sempre foi um parlamentar competente, observava toda essa movimentação. Agora governador, resolveu aprimorar alguns programas, até porque, por mais que tentemos fechar os olhos, tem muita gente passando necessidades básicas em Rondônia. Cadastradas no Bolsa-Família são 110,7 mil, sendo que 35 mil vivem em extrema pobreza, ou seja, com uma renda familiar de até R$ 70. Em Porto Velho são 22.811 miseráveis. Por isso o governo do Estado anunciou nesta terça-feira o programa FutuRO, que visa ampliar diversos programas sociais e criar outros. Entre os ampliados está o Bolsa-Família.
Claro
Que essas ações são de extrema importância para aqueles que serão atendidos. Quem conhece Rondônia sabe que as comunidades que vivem em regiões isoladas carecem de serviços básicos. Aliás, nem precisa ser tão isolado assim, aqui mesmo, em Porto Velho, a prefeitura não consegue atender os mais necessitados. E é preciso que se criem mecanismos de acompanhamento dessas famílias e acredite, esses programas são necessários. É através deles que menores deixam situações de risco, a violência diminui e a economia gira. Ponto para Confúcio Moura na questão social. Resta saber se ele conseguirá manter esses programas.
Inaugurou
Em Cacoal o hospital São Daniel Comboni. O hospital é administrado pela Associação São Daniel Comboni (Asdaco) e foi construído com doações e também com recursos públicos. Em abril último, durante a sessão Itinerante em Cacoal, os deputados estaduais aprovaram a destinação de R$ 5 milhões para a conclusão da obra. Os recursos foram provenientes das emendas parlamentares descontingenciadas e foram autorizados pelo governador Confúcio Moura. O hospital vai atender pacientes com câncer e atendendo a um pedido do presidente da Assembleia, Valter Araújo, o ministro da Saúde Alexandre Padilha afirmou, durante a solenidade de inauguração, que vai cadastrar o hospital no Sistema único de Saúde.
Crise
Mas nem tudo são rosas no setor de saúde de Rondônia. Aliás, das rosas só sobraram os espinhos pelo jeito. A crise dos anestesistas, ao que tudo indica ainda não chegou ao fim. na tarde desta terça-feira, o Cremero divulgou nota criticando a forma como o governo vem conduzindo as negociações com os profissionais. A presidente do Cremero, Maria do Carmo, disse que “é muito triste e desestimulante para um médico participar de uma reunião em que se trata friamente sobre números, remuneração, datas e prazos sem levar em consideração os seres humanos que padecem em macas e no chão dos hospitais públicos a espera de um tratamento digno”.
Curioso
É que não se fala em outra coisa quando se trata desse tipo de negociação. Realmente é triste ver que vidas são negociadas de forma fria, mas a discussão não deveria tomar esse rumo. Se o Cremero está tão preocupado com a saúde das pessoas que são atendidas nos hospitais públicos, poderia começar a questionar a estrutura dessas unidades, que são precárias. Atender naquelas condições é ruim para médicos e péssimo para pacientes. Quando alguém fala em hospital, vem á mente um local limpo, branco, com corredores largos. Aqui em Rondônia a primeira imagem que surge é de alguém deitado em um papelão no corredor, comendo marmitex e rezando para não pegar uma infecção hospitalar.
Suplementos podem fazer mal
Um estudo realizado por pesquisadores da Finlândia com mulheres nas faixas etárias de 50 e 60 anos sugere que o consumo de suplementos alimentares com vitaminas, entre outros, pode aumentar o risco de mortalidade. Segundo a pesquisa, suplementos de vitaminas, ácido fólico, vitamina B6, magnésio, zinco, cobre e ferro parecem estar ligados ao risco de aumento na mortalidade. Os cientistas da Universidade do Leste da Finlândia afirmam que o estudo contou com 38 mil mulheres americanas, todas geralmente sem problemas de nutrição e nas faixas etárias de 50 e 60 anos. As participantes relataram quais as vitaminas e minerais tomaram nas duas décadas anteriores. No estudo, os cientistas descobriram que os comprimidos de suplementos de ferro teriam uma ligação forte com um pequeno aumento do risco de morte (2,4%), assim como muitos outros suplementos. A ligação no caso do ferro dependia da dose ingerida, o que significa que quanto maior fosse a dose ingerida, maior era o risco. Helen Bond, da Associação Britânica de Dieta, afirmou que, em alguns casos específicos como entre as pessoas com mais de 65 anos, alguns suplementos são necessários. Mas, em geral, as pessoas deveriam conseguir todas as vitaminas e minerais necessários a partir de uma dieta equilibrada e saudável. Para ela, algumas pessoas tomam suplementos como se estes suplementos não fizessem mal à saúde. O estudo foi publicado na revista especializada Archives of Internal Medicine.
Contatos
Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.compainelpolitico@hotmail.comwww.painelpolitico.com - @painelpolitico – telefone 9248-8911.


Abrindo
O Brasil é um Estado paternalista, isso sem dúvida nenhuma. É um dos poucos países do mundo onde o sistema de saúde público custeia totalmente qualquer tipo de tratamento. Para se ter uma idéia, até mesmo remédios para disfunção erétil, através de decisão judicial. Também somos um país que sempre distribuiu cestas-básicas, óculos, dentaduras, enfim, todo tipo de produtos ou serviços. Como recompensa por essa “bondade governista” o povo brasileiro sempre fez vistas grossas à corrupção. Prova viva disso é o lema “rouba, mas faz”, associado à figura de Paulo Maluf.
Coronelismo
Esse paternalismo também gerou os chamados “currais eleitorais” que no Nordeste eram comandados pelos coronéis do sertão, que determinavam quem venceria as eleições em suas regiões. Com o avanço da educação e aperfeiçoamentos dos programas sociais, esses coronéis foram perdendo força, mas agora temos uma máquina de compra de votos institucionalizada chamada “bolsa-família”. Até certo ponto, e se tornou assim porque o governo não investe o suficiente em educação, que é a porta e a janela para qualquer um sair da miséria e exemplos não faltam por esse Brasil.
Complementos
Antes o governo federal centralizava as distribuições de cestas-básicas aos mais necessitados, mas isso gerava um grande desvio e normalmente as “lideranças” locais usavam os benefícios para controlar as populações. O governo então decidiu criar uma série de ajudas, tinha o vale-leite, vale-gás, vale-educação, etc. Com a chegada do PT ao poder, todos os benefícios foram unificados e foi criada a Bolsa-Família, que além de ajudar na renda dos mais pobres, ajuda a circular dinheiro na economia. Isso é indiscutível. Essa ajuda atende milhares de famílias que certamente estariam pedindo esmolas ou em situação de miséria total, não fosse por essa ajuda, que aparentemente é pouca, mas acredite, faz uma diferença enorme.
Social
Claro que o programa apresenta algumas falhas e sofre críticas constantes. Muitos dizem que o governo dessa forma incentiva a vagabundagem, a preguiça e serve como muletas para quem não quer trabalhar. Mas essa idéia é equivocada. O Bolsa-Família paga em média R$ 32, podendo chegar ao máximo de R$ 242 por família. E para receber isso é necessário que se preencha alguns requisitos, como apresentar o boletim de freqüência dos filhos nas escolas, entre outros. Como se vê, com essa quantia, é praticamente impossível o sujeito viver na vadiagem.
Até por que
O cartão é entregue para a mulher. Ela é a responsável pela gestão dos recursos e são poucas as mães que preferem encher a cara de pinga a comprar comida para seus filhos.
Bolsa-votos
Mas, como não poderia deixar de ser, o programa passou a funcionar como uma verdadeira máquina de votos para o PT. Isso também é indiscutível. Tanto é verdade que durante as campanhas eleitorais, os marqueteiros petistas trataram de espalhar que, caso o PSDB vencesse as eleições, o benefício seria extinto. Funcionou. Atualmente, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Social, cerca de 12 milhões de famílias são atendidas pelo programa, a isso some pelo menos o dobro de amigos dessas famílias, e mais a metade de pequenos comércios que faturam com o dinheiro que circula graças ao programa. Só aí teremos 30 milhões, e isso é uma força política tremenda.
Esperteza
O programa quando foi implantado, ficava a cargo das prefeituras. Os prefeitos mais, digamos, antenados trataram de capitalizar os resultados do programa, mas outros achavam que a coisa não iria “vingar”. Foi o caso do ex-prefeito de Porto Velho Carlinhos Camurça. Ao ser procurado pelo até então filiado do PT Roberto Sobrinho, Camurça entregou a responsabilidade do programa para ele, desde que “não tivesse ônus para a prefeitura”. Roberto começou a percorrer os bairros mais pobres fazendo cadastramento das famílias. Foi por isso que ele foi eleito pela primeira vez, quando aparecia em qualquer pesquisa com 1% de intenção de votos. Carlinhos nunca se perdoou por isso.
Aprimorando
Confúcio Moura, que sempre foi um parlamentar competente, observava toda essa movimentação. Agora governador, resolveu aprimorar alguns programas, até porque, por mais que tentemos fechar os olhos, tem muita gente passando necessidades básicas em Rondônia. Cadastradas no Bolsa-Família são 110,7 mil, sendo que 35 mil vivem em extrema pobreza, ou seja, com uma renda familiar de até R$ 70. Em Porto Velho são 22.811 miseráveis. Por isso o governo do Estado anunciou nesta terça-feira o programa FutuRO, que visa ampliar diversos programas sociais e criar outros. Entre os ampliados está o Bolsa-Família.
Claro
Que essas ações são de extrema importância para aqueles que serão atendidos. Quem conhece Rondônia sabe que as comunidades que vivem em regiões isoladas carecem de serviços básicos. Aliás, nem precisa ser tão isolado assim, aqui mesmo, em Porto Velho, a prefeitura não consegue atender os mais necessitados. E é preciso que se criem mecanismos de acompanhamento dessas famílias e acredite, esses programas são necessários. É através deles que menores deixam situações de risco, a violência diminui e a economia gira. Ponto para Confúcio Moura na questão social. Resta saber se ele conseguirá manter esses programas.
Inaugurou
Em Cacoal o hospital São Daniel Comboni. O hospital é administrado pela Associação São Daniel Comboni (Asdaco) e foi construído com doações e também com recursos públicos. Em abril último, durante a sessão Itinerante em Cacoal, os deputados estaduais aprovaram a destinação de R$ 5 milhões para a conclusão da obra. Os recursos foram provenientes das emendas parlamentares descontingenciadas e foram autorizados pelo governador Confúcio Moura. O hospital vai atender pacientes com câncer e atendendo a um pedido do presidente da Assembleia, Valter Araújo, o ministro da Saúde Alexandre Padilha afirmou, durante a solenidade de inauguração, que vai cadastrar o hospital no Sistema único de Saúde.
Crise
Mas nem tudo são rosas no setor de saúde de Rondônia. Aliás, das rosas só sobraram os espinhos pelo jeito. A crise dos anestesistas, ao que tudo indica ainda não chegou ao fim. na tarde desta terça-feira, o Cremero divulgou nota criticando a forma como o governo vem conduzindo as negociações com os profissionais. A presidente do Cremero, Maria do Carmo, disse que “é muito triste e desestimulante para um médico participar de uma reunião em que se trata friamente sobre números, remuneração, datas e prazos sem levar em consideração os seres humanos que padecem em macas e no chão dos hospitais públicos a espera de um tratamento digno”.
Curioso
É que não se fala em outra coisa quando se trata desse tipo de negociação. Realmente é triste ver que vidas são negociadas de forma fria, mas a discussão não deveria tomar esse rumo. Se o Cremero está tão preocupado com a saúde das pessoas que são atendidas nos hospitais públicos, poderia começar a questionar a estrutura dessas unidades, que são precárias. Atender naquelas condições é ruim para médicos e péssimo para pacientes. Quando alguém fala em hospital, vem á mente um local limpo, branco, com corredores largos. Aqui em Rondônia a primeira imagem que surge é de alguém deitado em um papelão no corredor, comendo marmitex e rezando para não pegar uma infecção hospitalar.
Suplementos podem fazer mal
Um estudo realizado por pesquisadores da Finlândia com mulheres nas faixas etárias de 50 e 60 anos sugere que o consumo de suplementos alimentares com vitaminas, entre outros, pode aumentar o risco de mortalidade. Segundo a pesquisa, suplementos de vitaminas, ácido fólico, vitamina B6, magnésio, zinco, cobre e ferro parecem estar ligados ao risco de aumento na mortalidade. Os cientistas da Universidade do Leste da Finlândia afirmam que o estudo contou com 38 mil mulheres americanas, todas geralmente sem problemas de nutrição e nas faixas etárias de 50 e 60 anos. As participantes relataram quais as vitaminas e minerais tomaram nas duas décadas anteriores. No estudo, os cientistas descobriram que os comprimidos de suplementos de ferro teriam uma ligação forte com um pequeno aumento do risco de morte (2,4%), assim como muitos outros suplementos. A ligação no caso do ferro dependia da dose ingerida, o que significa que quanto maior fosse a dose ingerida, maior era o risco. Helen Bond, da Associação Britânica de Dieta, afirmou que, em alguns casos específicos como entre as pessoas com mais de 65 anos, alguns suplementos são necessários. Mas, em geral, as pessoas deveriam conseguir todas as vitaminas e minerais necessários a partir de uma dieta equilibrada e saudável. Para ela, algumas pessoas tomam suplementos como se estes suplementos não fizessem mal à saúde. O estudo foi publicado na revista especializada Archives of Internal Medicine.
Contatos
Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.compainelpolitico@hotmail.comwww.painelpolitico.com - @painelpolitico – telefone 9248-8911.

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