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Enviado por alexandre em 07/10/2011 18:43:51


Presos se sentem “fortalecidos” e “amparados” pela juíza da VEP, avisa o Sindicato

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Socioeducadores, Técnicos Penitenciários e Agentes Administrativos Penitenciários do Estado de Rondônia (Singeperon), Anderson Pereira, alertou o Ministério Público estadual nesta sexta-feira (07) de uma nova crise na maior unidade prisional do estado, a Casa de Detenção Dr. José Mário Alves da Silva (Urso Branco).

No documento apresentado à Promotoria de Justiça da Execução Penal, o Sindicato diz que a juíza titular da Vara de Execuções Penais de Porto Velho, Sandra Silvestre, vem adotando medidas energéticas com base no relato de apenados e sem a apuração devida dos fatos geradores do motim na unidade ocorrido na terça-feira (04).

O afastamento do diretor de segurança e a imediata suspensão do “castigo” (suspensão do banho de sol) foram as principais decisões tomadas pela magistrada após o sinistro. “Isso tem gerado uma série de problemas para a administração do presídio que já apresenta sinais de que está perdendo o controle, pois as medidas fortaleceram diretamente os apenados”, afirmou Anderson.

Por conta disso, o Singeperon pede no documento a intervenção do MP para que sejam apurados de forma imparcial os fatos que geraram o motim, bem como o retorno do diretor afastado.

Na quinta-feira (06), o apenado Ubiratan Rodrigues, 25, sofreu várias perfurações de “chunchos”, arma artesanal usada por presos, em uma das celas da Casa de Detenção. “Esse fato mostra que as coisas não estão caminhando para o lado bom no Urso Branco, e que barbáries como as que aconteceram no passado podem voltar a acontecer”, preocupa-se Pereira.

Ainda no documento, o dirigente sindical explica que se os agentes não podem conduzir os trabalhos, conforme preconiza a Lei de Execuções Penais, as consequências podem ser desastrosas, considerando que os apenados sentem-se “amparados” e “defendidos” pela própria justiça, mesmo quando transgridem a disciplina e rebelam-se.
“Os detentos já afirmaram que se os agentes tentarem restabelecer a ordem, os mesmos irão recorrer à juíza, mesmo com argumentos que não sejam verdadeiros”, revelou o presidente.

Autor: Singeperon




Presos se sentem “fortalecidos” e “amparados” pela juíza da VEP, avisa o Sindicato

O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Socioeducadores, Técnicos Penitenciários e Agentes Administrativos Penitenciários do Estado de Rondônia (Singeperon), Anderson Pereira, alertou o Ministério Público estadual nesta sexta-feira (07) de uma nova crise na maior unidade prisional do estado, a Casa de Detenção Dr. José Mário Alves da Silva (Urso Branco).

No documento apresentado à Promotoria de Justiça da Execução Penal, o Sindicato diz que a juíza titular da Vara de Execuções Penais de Porto Velho, Sandra Silvestre, vem adotando medidas energéticas com base no relato de apenados e sem a apuração devida dos fatos geradores do motim na unidade ocorrido na terça-feira (04).

O afastamento do diretor de segurança e a imediata suspensão do “castigo” (suspensão do banho de sol) foram as principais decisões tomadas pela magistrada após o sinistro. “Isso tem gerado uma série de problemas para a administração do presídio que já apresenta sinais de que está perdendo o controle, pois as medidas fortaleceram diretamente os apenados”, afirmou Anderson.

Por conta disso, o Singeperon pede no documento a intervenção do MP para que sejam apurados de forma imparcial os fatos que geraram o motim, bem como o retorno do diretor afastado.

Na quinta-feira (06), o apenado Ubiratan Rodrigues, 25, sofreu várias perfurações de “chunchos”, arma artesanal usada por presos, em uma das celas da Casa de Detenção. “Esse fato mostra que as coisas não estão caminhando para o lado bom no Urso Branco, e que barbáries como as que aconteceram no passado podem voltar a acontecer”, preocupa-se Pereira.

Ainda no documento, o dirigente sindical explica que se os agentes não podem conduzir os trabalhos, conforme preconiza a Lei de Execuções Penais, as consequências podem ser desastrosas, considerando que os apenados sentem-se “amparados” e “defendidos” pela própria justiça, mesmo quando transgridem a disciplina e rebelam-se.
“Os detentos já afirmaram que se os agentes tentarem restabelecer a ordem, os mesmos irão recorrer à juíza, mesmo com argumentos que não sejam verdadeiros”, revelou o presidente.

Autor: Singeperon

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