Brasil : A DEPRESSÃO MATA
Enviado por alexandre em 04/02/2022 10:16:44

Por que a depressão mata? Porque a pessoa perde o apetite e pode comprometer a saúde
Vamos tentar entender a Depressão como uma reação a si mesmo. Ou seja, inconscientemente há inúmeras fantasias concomitante as situações reais da vida que te fazem ter uma visão "X" da sua vida. Muitas vezes, quando nós investigamos a fundo a depressão, percebemos em muitos pacientes, sentimentos de culpa e de desvalia, além de outros. Como consequência o corpo e a mente responde como forma de punição. Ou seja, o deprimido se pune. Você deve procurar um psicólogo para que juntos possam compreender a origem desse vazio. À partir desse entendimento, esse vazio poderá ser preenchido, aos poucos,dando lugar as novas percepções.

A mente depressiva foca nos aspectos negativos e não consegue ver nada de positivo levando à completa Desesperança. A depressão quando descartada causa orgânica está associada a distorções de pensamentos como culpa exacerbada, visão extremamente negativa de si, falta de perspectivas quanto ao futuro entre outros. É necessário avaliação psiquiátrica para verificar se a causa é orgânica e se houver necessidade aderir ao tratamento medicamentoso, aliar à psicoterapia para resignificar tais distorções. Procurar ajuda o quanto antes evita que isso prolongue e avance. Cuide-se.

Ambas as situações podem implicar em morte, mas a mais conhecida é o suicídio, pois deprimida a pessoa é afetada em seu propósito de viver e com isso, levantar da cama perde o sentido, como tudo o mais em sua volta. Implicando num afastamento do cotidiano.
Olá, é exatamente isso que os colegas relataram, de uma maneira mais simples de dizer é um desespero que toma conta do seu corpo, uma tristeza tão profunda que realmente é difícil enxergar além daquele momento, e na esperança de alívio daquela sensação a pessoa tenta de tudo, inclusive se suicidar, porque naquele momento ela já se sente morta.
Se esta desconfiado(a) que possa ter alguma dessas sensações, ou mesmo conhece alguém que tenha, encoraje-o a pedir ajuda, existe tratamento e há como reverter esse quadro, um psicologo e um psiquiatra podem avaliar.
Boa sorte!
A depressão traz vários sintomas, desde cognitivos, físicos, emocionais e comportamentais. Nem todas as pessoas que têm depressão irão suicidar-se porém é necessário tomar cuidados especiais com quem sofre, pois há um risco.
Dependendo do grau de depressão a pessoa não sente forças para fazer atividades básicas como tomar banho ou alimentar-se, e algumas até mesmo para se matar, necessitando estar em um nível mais enérgico para isso.
Cada pessoa vai manifestar sua depressão de modo particular, mas em geral os sintomas são parecidos e sempre há o desejo de sumir (morrer) com pensamentos depreciativos. Melhor forma é aliar tratamentos medicamentoso com psicoterapia. Além do mais o apoio familiar é muito importante para o paciente, pois ainda há um grande preconceito quando o assunto é depressão.
A pessoa com Depressão não tem interesse pela vida, não consegue ver seus encantos, normalmente não tem projetos de vida, não consegue se entusiasmar. Nem sempre quer cometer suicidio, mas a maioria gostaria de deixar de existir, como num estalar de dedos. Não seria o morrer propriamente mas o deixar de existir. Muitos se sentem cansados de viver. A falta de apetite é um dos sintomas da Depressão.
Na depressão a pessoa, em geral, apresenta diminuição da disposição para a vida, sentimentos de tristeza, desesperança, culpa e/ou ruína, baixa auto-estima, alteração da capacidade de sentir prazer, diminuição da capacidade da atenção e concentração e alteração no sono e apetite. Por que a pessoa comete suicídio? Porque os sentimentos descritos podem estar tão intensos que a pessoa não consegue enxergar meios de como encará-los e o suicídio, então, passa ser cogitado como a única forma de controle sobre esses problemas.
Espero ter esclarecido seus questionamentos.
A Depressão afeta todo o funcionamento corporal da pessoa, afetando todos as áreas da sua vida, física , mental , emocional, energética,e social. A pessoa começa a querer se isolar, sente uma baixa energia corporal e muito cansaço, o que dificulta sua alimentação, e vontade de se nutrir e todos os aspectos , pois passa a não sentir o sabor dos alimentos e nem prazer em atividades simples que antes ela sentia, e assim gradativamente vai potencializando os sintomas e a pessoa passa a deixar de fazer atividade simples e rotineiras e se isolar, e fica apenas com pensamentos de baixa auto-estima e problemas, e assim surge a infeliz idéia de que a morte através do suicídio acabaria com esse sofrimento físico, mental e emocional e assim em ato de ignorância ( falta de conhecimento ) e confusão mental alguns pessoas cometem suicido. é importante sempre consultar um especialista e respeitar o sofrimento emocional das pessoas em volta,... Atenciosamente


Depressão é uma das principais causas de suicídio, aponta entidade internacional

Crianças, mulheres e idosos não estão livres dos riscos dessa doença, que é tratada na Rede Ebserh

24092019-setembro-amarelo-1.jpg

Quebrar as barreiras que impedem de falar abertamente sobre o tema é um passo importante para a prevenção do suicídio

Brasília (DF) – Tristeza profunda, falta de apetite, desânimo, pessimismo e baixa autoestima são sintomas que devem ser observados com cuidado, pois podem indicar um quadro de depressão, doença atualmente considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Mal do Século. Ainda de acordo com a entidade, essa é uma das principais causas de suicídio, ato combatido durante todos os anos, mas cuja intensificação se percebe com a campanha Setembro Amarelo, uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV) que busca discutir a temática.

Conhecido como o mês mundial de prevenção ao suicídio, setembro é marcado por campanhas e mobilizações que têm como objetivo conscientizar a população a respeito do tema. A Rede Ebserh atua o ano todo na assistência e em estudos sobre o caso, mas intensifica ainda mais suas ações nesse mês para combater esse mal que tira a vida de aproximadamente 800 mil pessoas todos os anos, segundo dados da OMS, sendo a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. A entidade também aponta que a depressão é o principal motivo de incapacidade de realização das tarefas cotidianas entre jovens de 10 a 19 anos.

Nas crianças, a falta de prazer em atividades habituais pode ascender o sinal de alerta, enquanto nos adolescentes a automutilação e o isolamento podem indicar traços de depressão. E é exatamente nesta faixa etária que a depressão tem se alastrado, colocando em xeque o papel de pais e professores na ajuda do diagnóstico.

A médica Aline Sampaio, psiquiatra do Hospital Universitário Professor Edgard Santos (Hupes-UFBA), vinculado à Rede Ebserh, alerta que as crianças e adolescentes nem sempre dão sinais tão característicos da doença. “É mais comum que eles apresentem irritabilidade, agitação, explosões de raiva e agressividade, tristeza, sensação de culpa e de melancolia. O que nós aconselhamos é tentar entender o contexto do filho, principalmente, observar a duração desses sentimentos (mais de um mês já é preocupante), a intensidade e de que maneira eles estão afetando a vida”, descreve.

Causas e riscos

As causas para a doença são múltiplas, como explica o médico psiquiatra Antônio Aragão, do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), também vinculado à Rede Ebserh. “Não existe uma causa única. O que a gente percebe é que é mais difícil apresentar depressão se a pessoa tem uma qualidade de vida melhor, tem resiliência para enfrentar certas situações, está bem na questão clínica, faz atividade física, se alimenta de um jeito saudável, não faz uso de drogas, dorme bem e tem atividades de lazer”, pontua Aragão.

Quebrar as barreiras que impedem de falar abertamente sobre o tema é um passo importante para a prevenção do suicídio. Mas, além disso, também é necessário saber reconhecer os sinais de alerta em si ou em pessoas ao redor. A OMS aponta que nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas, e buscar esclarecimentos sobre a questão é uma das formas de combater os preconceitos que podem impedir a pessoa de procurar ajuda. “É fundamental falar sobre suicídio. Não tenha receio de perguntar a seu colega de trabalho, a seu familiar se ele está bem, se quer ajuda, se tem pensado em morte, se anda triste. Chame a pessoa para procurar uma ajuda. Não tenha medo de perguntar, de se aproximar. É preciso conversar sobre isso”, declara Aragão.


Segundo Alexandre de Rezende Pinto, médico psiquiatra do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF), que faz parte da Rede Ebserh, qualquer tentativa de suicídio é um pedido de socorro. “É importante sempre pensar que, se a grande maioria das pessoas que tenta suicídio tem um transtorno psiquiátrico, elas já estão passando por um momento de sofrimento. A população em geral e nós, profissionais de saúde, precisamos ficar muito atentos a isso”, afirma.

Aline Alves, chefe da Unidade de Atenção Psicossocial do Hospital Universitário de Lagarto (HUL-UFS), também da Rede Ebserh, reforça a tese de que suicídio é uma das formas radicais de lidar com o sofrimento. “É a expressão da dor, desespero e desesperança. A pessoa que decide colocar fim à vida está na realidade tentando cessar o sofrimento”, diz.

Mulheres e idosos

Antônio Aragão afirma que os casos mais comuns de depressão são em mulheres, principalmente por fatores hormonais. Ciclo menstrual, gravidez e menopausa são momentos da vida que merecem cuidados, mas a pressão cultural também é um fator importante a considerar. “A mulher muitas vezes tem que assumir as tarefas de casa, o trabalho externo, os filhos, tem que buscar se colocar no mercado de trabalho, na sociedade, e em muitas dessas situações sofrendo consequências do preconceito, do machismo”, constata o médico do HU-UFS.

Já em relação aos casos de depressão por faixa etária, ele cita que existem idosos com quadro de depressão. “O mais comum é o adulto jovem. Mas a doença também acomete idosos. Muitas vezes, consideramos como algo normal um isolamento do idoso, acha que é coisa da idade. Mas isso pode ser uma depressão, que precisa de tratamento”, diz o médico.

Sobre a Rede Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.

Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas.

Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Hospitalar Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.

Com informações dos hospitais da Rede Ebserh

Página de impressão amigável Enviar esta história par aum amigo Criar um arquvo PDF do artigo
Publicidade Notícia