Abusivo
A população de Rondônia que é atendida pela Caerd, a companhia de águas e esgotos do Estado paga uma das tarifas mais altas do País. Para se ter uma idéia, nós ganhamos do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, isso falando de grandes estados da região sudeste. Se compararmos com o nordeste, onde a escassez de água é notória, a coisa fica ainda mais ridícula, nós pagamos mais caro que Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará e até Tocantins. Em Rondônia, o metro cúbico custa R$ 2,89. No Maranhão, estado reconhecidamente pobre, o preço do metro cúbico é menor que R$ 1. O Acre fica em 4º lugar no preço da água consumida. Tem alguma coisa muito errada por aqui.
Disparidade
Aqui mesmo em Rondônia, alguns municípios passaram a gerir sua própria rede água. Vilhena é um desses exemplos e por lá o consumidor paga R$ 1, pelo metro cúbico consumido. Exemplificando em números redondos, se o sujeito gastar 10 metros cúbicos, paga R$ 10. Em Porto Velho, essa mesma quantidade consumida vai custar R$ 28,90 no fim do mês. E tem mais, órgãos públicos como hospitais, escolas e postos de saúde pagam tarifas diferenciadas, em média, para cada unidade dessas, o custo do metro cúbico é de R$ 12. E essa conta, parceiro, quem paga é a população. Também.
Compartilhada
Há alguns anos no governo de Valdir Raupp a Caerd estava falida. À beira do caos e foi colocada à venda. Ninguém quis assumir as dívidas enormes da companhia e como havia a questão dos servidores, gastos com rescisões e credores, o governo optou pela chamada gestão compartilhada. Parte da diretoria é indicada pelo governo, como o presidente, parte pelos servidores. A primeira providência da turma foi reajustar o próprio salário e atualmente a média de remuneração do pessoal da diretoria é de R$ 6.500. O mesmo não podemos falar do salário dos demais colaboradores, tampouco investimentos feitos na empresa.
Dívidas
Para se ter uma idéia, a Caerd deve R$ 180 milhões à Eletronorte em Ji-Paraná. Esse é o motivo de uma bomba de captação novinha não ter sido ligada. Falta de energia. A Caerd também deve fortunas desse porte em outros municípios e em todas as cidades onde a Caerd atende, existem problemas no abastecimento. Em Porto Velho a empresa fez a alegria dos cavadores de poços artesianos. Por aqui no verão água chega dia sim, dia não e às vezes (quase sempre) é dia não de novo.
Caixa preta
Mas a Caerd também esconde seus gastos e suas contas. A Assembleia Legislativa vem requerendo há tempos um balancete da empresa, como folha de pagamentos, investimentos, despesas que foram feitas e contas a pagar. A empresa não entregou uma folha sequer. Por isso o deputado Jesualdo Pires prepara a CPI da Caerd, para levantar todos esses dados, ouvir os atuais e antigos diretores e encontrar os culpados por toda essa lambança. O parlamentar já tem 12 assinaturas, precisava apenas de 8 e poderá chegar a 15. Mas antes de apresentar o requerimento, ele quer estar preparado. Em suas próprias palavras, “quer fazer uma CPI séria, sem foguetórios”.
Com razão
Apesar de alguns segmentos acreditarem que Jesualdo anda querendo fazer politicagem com a situação da Caerd, é bom lembrar que essa companhia vem acumulando prejuízos ao longo de anos e prestando um péssimo serviço às populações. Passou da hora da Assembleia intervir nessa questão e colocar um basta na ingerência. E se for o caso dos municípios que tiverem condições assumirem a responsabilidade pela água fornecida a seus moradores, que assim seja. O que não dá é para ficar pagando uma fortuna para ser mal atendido. O mesmo vale para a Ceron.
Omitindo
E já que o assunto é Jesualdo Pires, o deputado esteve em Estrela de Rondônia no fim de semana para onde liberou uma emenda de R$ 200 mil. Mas matéria publicada no jornal Folha de Rondônia aparecia o deputado Edson Martins, líder do governo na Assembleia, como autor da emenda.
Maquiando
A empresa Eucatur de propriedade da família do senador Acir Gurgacz foi denunciada por um vereador de Manaus de “maquiar” ônibus velhos após anunciar uma “renovação da frota”. O vereador Wanderley José foi fazer uma fiscalização na garagem da empresa, que opera o transporte municipal em Manaus e flagrou funcionários pintando os ônibus e consertando as latarias de sucatas, que segundo o vereador estariam nas ruas como se fossem ônibus recém-comprados. O vereador alega que foi ameaçado por seguranças da empresa e registrou um boletim de ocorrências. Em Manaus o preço da passagem é R$ 2,75.
Licitação
O mesmo vereador denunciou no início deste ano um suposto esquema fraudulento montado pelo grupo Eucatur que seria a abertura de novas empresas para participarem da licitação. Na verdade as mesmas companhias que operavam, como a Eucatur, apenas trocaram de nome e com isso ainda deram um “tombo” de mais de R$ 150 milhões no INSS e outros impostos. O vereador tentou abrir uma CPI no mês passado, mas não conseguiu. Ele também andou lá pela Superintendência Regional do Trabalho do Amazonas tentando denunciar diversas irregularidades envolvendo a Eucatur no que diz respeito ao salário dos motoristas, mas só à título de informação, o superintendente de lá é indicação do PDT, ele é filiado ao PDT e foi candidato derrotado à deputado federal...pelo PDT.
Falando em PDT
O partido está fechadíssimo com a pré-candidatura da ex-senadora Fátima Cleide a prefeitura de Porto Velho. Conversas entre Fátima e Gurgacz já definiram a questão, resta saber se o PDT vai querer indicar o vice, o que não é difícil de acontecer.
Perfil
O PT tem que optar entre três nomes, Fátima, Epifânia e Cláudio Carvalho. Possivelmente Fátima vença a disputa, mas talvez não seja o perfil ideal. Fátima foi legisladora, é muito eloqüente em suas falas, mas falta firmeza em suas opiniões. Epifânia é mais executiva, já foi secretária de Educação e comandou a pasta com tranqüilidade, em meio a tempestade que é àquela secretaria. Carvalho não tem experiência administrativa e sua atuação como legislador está marcada pela confusão que ele arrumou ao paralisar as obras de saneamento da Capital. Até hoje ele não convenceu ninguém.
Equipe
Outro problema a ser levado em consideração em relação as candidaturas do PT é a falta de equipe de trabalho. Em uma eventual vitória de Fátima, por exemplo, quem seriam seus secretários? E Epifânia, manteria a fraca equipe de Roberto Sobrinho? É inegável que bolsas família e distribuições de títulos de posse dêem um gás na desgastada imagem do prefeito, mas cá entre nós, agüentar outra administração petista, ninguém merece. Seja lá quem for. E é essa a essência da democracia, a pluralidade. Por aqui o PT tenta associar o sucesso da eleição de Dilma a competência petista, mas resguardadas as proporções, e que proporções, a turma aqui está longe de conseguir paridade nesse tema. Portanto, está na hora de mudanças. Aliás, essa hora passou faz tempo.
Resposta
O policial Jesuíno Boabaid enviou à PAINEL POLÍTICO uma resposta à coluna publicada no dia 30 de setembro:
ASSFAPOM - Nota sobre as informações publicadas na coluna do dia 30 de Setembro de 2011
Sobre os fatos afirmados pelo nobre jornalista Alan Alex em sua coluna intitulada Painel Político publicada no dia 30 de Setembro de 2011, o Policial Militar e Presidente da ASSFAPOM, Jesuino Boabaid, gostaria de esclarecer os seguintes pontos.
Segundo os dados alegados, na coluna, Jesuino Boabaid, teria ficado 947 dias sem trabalhar, fato que não procede. Jesuino sofreu no ano de 2003 uma grave lesão no braço período em que realmente precisou de uma licença médica de 339 dias e logo depois precisou de mais 30 dias, porém trabalhou 180 dias na área administrativa da Polícia Militar enquanto se recuperava.
Tempos depois Jesuino usufruiu de seus direitos como trabalhador público estadual tirando suas devidas férias e licenças regidas por lei.
Já o outro pedido de licença médica, alegado na coluna é proveniente de uma hérnia de disco adquirida por Jesuino, oriundo de repetitivos esforços no cumprimento de suas funções e a ao fato de utilizar, no exercício da profissão, grande quantidade de peso, devido ao aparato de equipamentos (coletes, armas, entre outros) fato que expõe qualquer um da categoria a adquirir tal moléstia.
Sobre os relatos de que a ASSFAPOM teria nascido com pretensões políticas podemos considerar isso como uma suposição ou dedução do nobre jornalista, jamais um fato.
Policial Militar desde o ano de 2002, Jesuino Boabaid é um ativo combatente do que ele sempre considerou “ditadura dos quartéis”, ele foi o primeiro praça da Polícia Militar a participar de uma ação popular que solicitava a não inclusão dos oficiais R2 nas fileiras da Polícia Militar. Denunciou ao MPF a utilização de viaturas no canteiro de obras das usinas de Santo Antônio.
Antes da ASSFAPOM sequer ser uma idéia, Jesuino denunciou como cidadão ao MPE a indicação de Wilber Coimbra ao TCU por ele supostamente não atender aos predicados para o cargo. Jesuino Boabaid sempre foi muito ativo quanto à busca por melhorias para a sua categoria, denunciando as mazelas da ASTIR em relação ao tratamento com seus associados, como por exemplo.
Enquanto cidadão Jesuino impetrou Habeas Corpus para garantir a alimentação de policiais militares que estavam cerceados de sua liberdade em prisão disciplinar. Lembrando que todos esses atos foram antes da criação da ASSFAPOM, fato que comprova que se Jesuino Boabaid tivesse algum interesse político teria ingressado sem necessidade de qualquer subterfúgio, porém ele apenas se ateve em representar a categoria.
A ASSFAPOM surgiu como “uma voz” de representatividade de uma categoria que vinha ha bastante tempo sendo sucateada e esquecida pelos governantes, e mesmo assim trabalhava com bravura assumindo a grande responsabilidade de vestir uma farda da Polícia Militar de Rondônia.
A ASSFAPOM surgiu, como “uma mãe” dos praças e seus familiares, para proteger e melhorar a vida dos policiais e, jamais servirá como “massa de manobra” e/ou qualquer outro fim que não seja esse. O presidente da ASSFAPOM, Jesuino Boabaid, sabe dos riscos assumidos e críticas que pode vir a receber por alguns de seus posicionamentos, porém mantém a confiança no seu trabalho, tanto como policial como idealista de um dia ver a sua categoria respeitada.
Álcool evita asma
O consumo semanal de três taças de vinho ou pouco mais de três latas de cerveja é capaz de prevenir crises de asma. A conclusão foi apresentada na semana passada durante o Congresso Anual da Sociedade Respiratória Europeia (ERS, na sigla em inglês), em Amsterdã, na Holanda. Pela primeira vez, um estudo epidemiológico apontou benefícios do álcool na prevenção da doença.
Contatos
Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.com – painelpolitico@hotmail.com – www.painelpolitico.com - @painelpolitico – telefone 9248-8911.



Abusivo
A população de Rondônia que é atendida pela Caerd, a companhia de águas e esgotos do Estado paga uma das tarifas mais altas do País. Para se ter uma idéia, nós ganhamos do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, isso falando de grandes estados da região sudeste. Se compararmos com o nordeste, onde a escassez de água é notória, a coisa fica ainda mais ridícula, nós pagamos mais caro que Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará e até Tocantins. Em Rondônia, o metro cúbico custa R$ 2,89. No Maranhão, estado reconhecidamente pobre, o preço do metro cúbico é menor que R$ 1. O Acre fica em 4º lugar no preço da água consumida. Tem alguma coisa muito errada por aqui.
Disparidade
Aqui mesmo em Rondônia, alguns municípios passaram a gerir sua própria rede água. Vilhena é um desses exemplos e por lá o consumidor paga R$ 1, pelo metro cúbico consumido. Exemplificando em números redondos, se o sujeito gastar 10 metros cúbicos, paga R$ 10. Em Porto Velho, essa mesma quantidade consumida vai custar R$ 28,90 no fim do mês. E tem mais, órgãos públicos como hospitais, escolas e postos de saúde pagam tarifas diferenciadas, em média, para cada unidade dessas, o custo do metro cúbico é de R$ 12. E essa conta, parceiro, quem paga é a população. Também.
Compartilhada
Há alguns anos no governo de Valdir Raupp a Caerd estava falida. À beira do caos e foi colocada à venda. Ninguém quis assumir as dívidas enormes da companhia e como havia a questão dos servidores, gastos com rescisões e credores, o governo optou pela chamada gestão compartilhada. Parte da diretoria é indicada pelo governo, como o presidente, parte pelos servidores. A primeira providência da turma foi reajustar o próprio salário e atualmente a média de remuneração do pessoal da diretoria é de R$ 6.500. O mesmo não podemos falar do salário dos demais colaboradores, tampouco investimentos feitos na empresa.
Dívidas
Para se ter uma idéia, a Caerd deve R$ 180 milhões à Eletronorte em Ji-Paraná. Esse é o motivo de uma bomba de captação novinha não ter sido ligada. Falta de energia. A Caerd também deve fortunas desse porte em outros municípios e em todas as cidades onde a Caerd atende, existem problemas no abastecimento. Em Porto Velho a empresa fez a alegria dos cavadores de poços artesianos. Por aqui no verão água chega dia sim, dia não e às vezes (quase sempre) é dia não de novo.
Caixa preta
Mas a Caerd também esconde seus gastos e suas contas. A Assembleia Legislativa vem requerendo há tempos um balancete da empresa, como folha de pagamentos, investimentos, despesas que foram feitas e contas a pagar. A empresa não entregou uma folha sequer. Por isso o deputado Jesualdo Pires prepara a CPI da Caerd, para levantar todos esses dados, ouvir os atuais e antigos diretores e encontrar os culpados por toda essa lambança. O parlamentar já tem 12 assinaturas, precisava apenas de 8 e poderá chegar a 15. Mas antes de apresentar o requerimento, ele quer estar preparado. Em suas próprias palavras, “quer fazer uma CPI séria, sem foguetórios”.
Com razão
Apesar de alguns segmentos acreditarem que Jesualdo anda querendo fazer politicagem com a situação da Caerd, é bom lembrar que essa companhia vem acumulando prejuízos ao longo de anos e prestando um péssimo serviço às populações. Passou da hora da Assembleia intervir nessa questão e colocar um basta na ingerência. E se for o caso dos municípios que tiverem condições assumirem a responsabilidade pela água fornecida a seus moradores, que assim seja. O que não dá é para ficar pagando uma fortuna para ser mal atendido. O mesmo vale para a Ceron.
Omitindo
E já que o assunto é Jesualdo Pires, o deputado esteve em Estrela de Rondônia no fim de semana para onde liberou uma emenda de R$ 200 mil. Mas matéria publicada no jornal Folha de Rondônia aparecia o deputado Edson Martins, líder do governo na Assembleia, como autor da emenda.
Maquiando
A empresa Eucatur de propriedade da família do senador Acir Gurgacz foi denunciada por um vereador de Manaus de “maquiar” ônibus velhos após anunciar uma “renovação da frota”. O vereador Wanderley José foi fazer uma fiscalização na garagem da empresa, que opera o transporte municipal em Manaus e flagrou funcionários pintando os ônibus e consertando as latarias de sucatas, que segundo o vereador estariam nas ruas como se fossem ônibus recém-comprados. O vereador alega que foi ameaçado por seguranças da empresa e registrou um boletim de ocorrências. Em Manaus o preço da passagem é R$ 2,75.
Licitação
O mesmo vereador denunciou no início deste ano um suposto esquema fraudulento montado pelo grupo Eucatur que seria a abertura de novas empresas para participarem da licitação. Na verdade as mesmas companhias que operavam, como a Eucatur, apenas trocaram de nome e com isso ainda deram um “tombo” de mais de R$ 150 milhões no INSS e outros impostos. O vereador tentou abrir uma CPI no mês passado, mas não conseguiu. Ele também andou lá pela Superintendência Regional do Trabalho do Amazonas tentando denunciar diversas irregularidades envolvendo a Eucatur no que diz respeito ao salário dos motoristas, mas só à título de informação, o superintendente de lá é indicação do PDT, ele é filiado ao PDT e foi candidato derrotado à deputado federal...pelo PDT.
Falando em PDT
O partido está fechadíssimo com a pré-candidatura da ex-senadora Fátima Cleide a prefeitura de Porto Velho. Conversas entre Fátima e Gurgacz já definiram a questão, resta saber se o PDT vai querer indicar o vice, o que não é difícil de acontecer.
Perfil
O PT tem que optar entre três nomes, Fátima, Epifânia e Cláudio Carvalho. Possivelmente Fátima vença a disputa, mas talvez não seja o perfil ideal. Fátima foi legisladora, é muito eloqüente em suas falas, mas falta firmeza em suas opiniões. Epifânia é mais executiva, já foi secretária de Educação e comandou a pasta com tranqüilidade, em meio a tempestade que é àquela secretaria. Carvalho não tem experiência administrativa e sua atuação como legislador está marcada pela confusão que ele arrumou ao paralisar as obras de saneamento da Capital. Até hoje ele não convenceu ninguém.
Equipe
Outro problema a ser levado em consideração em relação as candidaturas do PT é a falta de equipe de trabalho. Em uma eventual vitória de Fátima, por exemplo, quem seriam seus secretários? E Epifânia, manteria a fraca equipe de Roberto Sobrinho? É inegável que bolsas família e distribuições de títulos de posse dêem um gás na desgastada imagem do prefeito, mas cá entre nós, agüentar outra administração petista, ninguém merece. Seja lá quem for. E é essa a essência da democracia, a pluralidade. Por aqui o PT tenta associar o sucesso da eleição de Dilma a competência petista, mas resguardadas as proporções, e que proporções, a turma aqui está longe de conseguir paridade nesse tema. Portanto, está na hora de mudanças. Aliás, essa hora passou faz tempo.
Resposta
O policial Jesuíno Boabaid enviou à PAINEL POLÍTICO uma resposta à coluna publicada no dia 30 de setembro:
ASSFAPOM - Nota sobre as informações publicadas na coluna do dia 30 de Setembro de 2011
Sobre os fatos afirmados pelo nobre jornalista Alan Alex em sua coluna intitulada Painel Político publicada no dia 30 de Setembro de 2011, o Policial Militar e Presidente da ASSFAPOM, Jesuino Boabaid, gostaria de esclarecer os seguintes pontos.
Segundo os dados alegados, na coluna, Jesuino Boabaid, teria ficado 947 dias sem trabalhar, fato que não procede. Jesuino sofreu no ano de 2003 uma grave lesão no braço período em que realmente precisou de uma licença médica de 339 dias e logo depois precisou de mais 30 dias, porém trabalhou 180 dias na área administrativa da Polícia Militar enquanto se recuperava.
Tempos depois Jesuino usufruiu de seus direitos como trabalhador público estadual tirando suas devidas férias e licenças regidas por lei.
Já o outro pedido de licença médica, alegado na coluna é proveniente de uma hérnia de disco adquirida por Jesuino, oriundo de repetitivos esforços no cumprimento de suas funções e a ao fato de utilizar, no exercício da profissão, grande quantidade de peso, devido ao aparato de equipamentos (coletes, armas, entre outros) fato que expõe qualquer um da categoria a adquirir tal moléstia.
Sobre os relatos de que a ASSFAPOM teria nascido com pretensões políticas podemos considerar isso como uma suposição ou dedução do nobre jornalista, jamais um fato.
Policial Militar desde o ano de 2002, Jesuino Boabaid é um ativo combatente do que ele sempre considerou “ditadura dos quartéis”, ele foi o primeiro praça da Polícia Militar a participar de uma ação popular que solicitava a não inclusão dos oficiais R2 nas fileiras da Polícia Militar. Denunciou ao MPF a utilização de viaturas no canteiro de obras das usinas de Santo Antônio.
Antes da ASSFAPOM sequer ser uma idéia, Jesuino denunciou como cidadão ao MPE a indicação de Wilber Coimbra ao TCU por ele supostamente não atender aos predicados para o cargo. Jesuino Boabaid sempre foi muito ativo quanto à busca por melhorias para a sua categoria, denunciando as mazelas da ASTIR em relação ao tratamento com seus associados, como por exemplo.
Enquanto cidadão Jesuino impetrou Habeas Corpus para garantir a alimentação de policiais militares que estavam cerceados de sua liberdade em prisão disciplinar. Lembrando que todos esses atos foram antes da criação da ASSFAPOM, fato que comprova que se Jesuino Boabaid tivesse algum interesse político teria ingressado sem necessidade de qualquer subterfúgio, porém ele apenas se ateve em representar a categoria.
A ASSFAPOM surgiu como “uma voz” de representatividade de uma categoria que vinha ha bastante tempo sendo sucateada e esquecida pelos governantes, e mesmo assim trabalhava com bravura assumindo a grande responsabilidade de vestir uma farda da Polícia Militar de Rondônia.
A ASSFAPOM surgiu, como “uma mãe” dos praças e seus familiares, para proteger e melhorar a vida dos policiais e, jamais servirá como “massa de manobra” e/ou qualquer outro fim que não seja esse. O presidente da ASSFAPOM, Jesuino Boabaid, sabe dos riscos assumidos e críticas que pode vir a receber por alguns de seus posicionamentos, porém mantém a confiança no seu trabalho, tanto como policial como idealista de um dia ver a sua categoria respeitada.
Álcool evita asma
O consumo semanal de três taças de vinho ou pouco mais de três latas de cerveja é capaz de prevenir crises de asma. A conclusão foi apresentada na semana passada durante o Congresso Anual da Sociedade Respiratória Europeia (ERS, na sigla em inglês), em Amsterdã, na Holanda. Pela primeira vez, um estudo epidemiológico apontou benefícios do álcool na prevenção da doença.
Contatos
Contatos com a coluna podem ser feitos pelo alan.alex@gmail.com – painelpolitico@hotmail.com – www.painelpolitico.com - @painelpolitico – telefone 9248-8911.