Petroleiros x Atem
O Sindicato dos Petroleiros do Amazonas (Sindipetro-AM) comprou a briga contra a distribuidora de combustíveis Atem – uma gigante da região Norte que está se expandindo para o Sul do país sob protesto das concorrentes – por conta da compra da Refinaria Isaac Sabbá (Reman). Os sindicalistas não aceitam a privatização e vão questionar na Justiça a negociação que, segundo eles, deu prejuízo de mais de R$ 300 milhões à Petrobras. “É um crime de lesa pátria”, afirma o presidente do Sindicato, Marcus Ribeiro.
Sindicato diz que Atem tem pendências na Justiça
O Sindipetro tem revelado em seu site várias atividades da Atem Combustíveis que estão sendo questionadas na Justiça, como o crime ambiental em Santarém, no Pará, onde foi construído um Porto de Combustíveis, potencialmente poluidor, em área de preservação ambiental, moradia de quilombolas e terra indígena. Esse porto foi suspenso pela Justiça no ano passado. Nesse processo, o Ministério Público do Pará denunciou a Atem por fraude na licença ambiental (disse que ia construir uma coisa e construiu outra).
Casos polêmicos envolvem a Atem
Os donos da Distribuidora Atem, os irmãos Dibo, Miquéias e Naidson Oliveira Atem colecionam polêmicas e processos. Em 2011 dois deles foram condenados por formação de cartel em postos de gasolina em Manaus e um deles chegou a ser preso. Uma reportagem da revista VEJA aponta que o grupo também é investigado em Roraima por repasse de dinheiro para a família do ex-senador Romero Jucá – conhecido como o “maior inimigo dos povos indígenas do Brasil”, segundo a revista.